sexta-feira, 15 de junho de 2012

Espaguete com camarão


Ingredientes:
  • 500 g de camarão limpo e descascado
  • 4 dentes de alho
  • 1 cabeça de cebola pequena picada
  • 1 pacote de espaguete
  • 1 copo (150 ml) de vinho branco
  • 1/2 pimenta dedo-de-moça sem as sementes
  • sal a gosto e manteiga

Modo de preparo:

Frite os camarões na manteiga para da uma selada; durante a fritura, caso o camarão solte água, retire-a e reserve; ponha o sal por cima e também pode ser posto pimenta do reino e/ou Fondor Maggi. Reserve.


Frite o alho picado bem miudinho junto com a cebola; acrescente o vinho branco e a pimenta dedo-de-moça; adicione a água que por ventura tenha sobrado do camarão.
Depois de evaporar o álcool, adicione o camarão. Reserve.

Coloque o espaguete para cozinhar em água, sal e um fio de óleo. Espere ficar "al dente". 

Agora é só misturar o molho com o espaguete, mexendo cuidadosamente com um garfo.

Serve 4 pessoas.

sábado, 9 de junho de 2012

Nova Zelândia


Em 02 de abril de 2011, nosso grupo – Solerafloripa, viajou para a Nova Zelândia. Mais uma vez com o espírito de degustar novos vinhos e, também, conhecer o país, seu povo, sua cultura, culinária e tudo que for possível durante nossa visita. Nossa viagem à longínqua Nova Zelândia foi especial, pois representamos o clube do Frienship Force de Florianópolis e fomos recebidos pelo clube do Friendship Force de Blenheim (capital da região de Marlborough, NZ).



O Friendship Force International (FFI) é uma rede mundial de clubes de pessoas com a missão de promover a compreensão mundial, cruzando as barreiras que separam as pessoas e conectando pessoas de diferentes países a nível pessoal. Quando os anfitriões locais abrem suas casas para visitantes de outros países e culturas, a verdadeira compreensão desenvolve-se através da partilha de refeições, conversas e a vivência das rotinas da vida diária (http://www.friendshipforce.org). As viagens pelo Friendship Force International combinam a estadia nas casas dos associados do clube local com um programa para conhecer a cidade, aprendendo sobre a cultura através do estabelecimento de um relacionamento pessoal com os anfitriões.

Nossa viagem para a Nova Zelândia, através do Friendship Force teve um diferencial, pois foi uma viagem temática, cujo tema era conhecer a região vinícola de Blenheim, além de promover o intercâmbio entre as pessoas.


Nosso programa:
04/04/2011 - chegada em Blenheim e descanso da viagem;
05/04/2011 - visita ao prefeito, plantio da árvore, degustação na Wither Hills Winery com almoço. Visita ao Marlborough Wine Museum;
06/04/2011 - observação de baleias em Kaikoura (como tinha muito vento, o passeio de barco foi desmarcado e fomos conhecer a cidade de Nelson, onde visitamos World of  Wearableart & Collectable Car);
07/04/2011 – degustação na Montana Winery, Degustação na Alan Scott Winery seguida de almoço e degustação na Drylands Winery;
08/04/2011- degustação na Joanneshof Winery, visita ao museu Edwin Fox. Piquenique em frente a costa de Picton e, após, passeio na baia de Picton. No passeio de barco tivemos uma grata surpresa com degustação dos vinhos da Saint Clair.
09/04/2011 - degustação na vinícola Yealands; degustação e almoço na Hunter's winery, visita ao museu da aviação Omaka Aviation Heritage Centre;
10/04/2011 (domingo) - dia livre;
11/04/2011 - fim do intercâmbio e início do passeio pelo sul da ilha sul da Nova Zelândia. Parada na vinícola Oyster Bay; conhecemos o Nelson Lake e as Pancake rocks.

Em resumo, nosso programa incluiu as seguintes visitas:
11/04/2011 – Greymounth, Lake Lanthe;
12/04/2011 - Visita aos Glaciares Franz Joseph e Fox. Haast;
13/04/2011 - Visitamos a Puzzle World, Thunder Creek Falls, Fantail Falls e a cidade de Alexandra;
14/04/2011 - Queenstown;
15/04/2011 - Queenstown  → teleférico, cruzeiro no Earnslaw à Walter Peak. Cidade de Te Anau. Visita às cavernas dos vermes luminosos.
16/04/2011 - Visita ao Milford Sound.
17/04/2011 – Dunedin → Christchurch.

Plantio da árvore FriendShip Force
Máquina colhendo uva
Subimos de helicóptero no Glaciar
Milford sound



Veja também:
Viagem para a Nova à Zelândia (Intercâmbio, parte 1)
Viagem à Nova Zelândia (Intercâmbio, Parte 2)
Viagem a Nova Zelândia (Sul da Ilha sul, parte 3)
Viagem a Nova Zelândia (Sul da Ilha sul, parte 4)

sábado, 2 de junho de 2012

Vinhos eslovenos e americanos


Reunião nº 144


Dia: 26/05/2012

Tema: vinhos eslovenos e americanos


Vinhos:

  • Simcic Sivi Pinot  13,5% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. Marjan Simcic, Goriska Brda, Dobrovo Eslovênia. Castas: 100% Sivi Pinot (Pinot Grigio).  Cor acobreada de média intensidade, aromas agradáveis de flores. Fresco com bom corpo e um final de boca com um certo amargor mineral. Permanência média. 8 meses sobre as lias em tanque de inox. Foi o que melhor acompanhou o camarão servido  (nº594);
  • Simcic Rebula.12,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. Marjan Simcic, Goriska Brda, Dobrovo Eslovênia. Castas: 100% Rebula. Amarelo palha dourado com menos intensidade olfativa que o anterior. Tem um toque salgado que para nosso paladar é estranho. Boa acidez (nº595);
  • Painter Bridge Chardonnay  13 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. J. Lohr Winery, San Jose, California USA. Castas: 91,3% Chardonnay, 7,6% Moscato Canelli, 1,1% Gewurztraminer. Amarelo palha aromas intensos mel e baunilha. Na boca pouca acidez e meio enjoado. Muita madeira (nº596);
  • Painter Bridge Zinfandel 13 % álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. J. Lohr Winery, San Jose, California USA. Castas: 88% Zinfandel, 7% Petite Syrah, 4% Syrah, 1% Granache. Rubi, aromas de frutas e especiarias. Tomado após os brancos ficou com gosto estranho (nº597).

Após a degustação foi servido um espaguete com camarão e de sobremesa brigadeiro gourmet, brigadeiros de chocolate amargo, de vinho, de macadâmia, limão siciliano e de café.
    Spaghetti com camarões

    sexta-feira, 25 de maio de 2012

    Vinhos Fortificados

    Os vinhos “fortificados” são assim chamados por terem o seu teor alcoólico elevado pela adição de aguardente vínica.

    Vinho do porto LBV

    Alguns vinhos fortificados são:

    • Vinho do Porto. Talvez o mais conhecido dos vinhos fortificados, começou a surgir a partir de 1820, quando uma safra excepcional produziu vinhos muito apreciados pelos clientes ingleses, nos quais o açúcar não foi todo transformado em álcool. Os produtores procurando imitar a safra de 1820, adicionavam aguardente vínica em quantidades variáveis,  para interromper a transformação. A partir de 1900, o processo foi padronizado para a produção dos diferentes tipos de vinho do Porto. Os vinhos do Porto são divididos em duas famílias: os envelhecidos na garrafa (Vintage) e os envelhecidos nos tonéis de madeira. Os vinhos do Porto, apesar dos franceses os usarem como aperitivo, combinam maravilhosamente com sobremesas, com frutas secas, nozes, castanhas, e por contraste com queijos salgados e de gosto forte como o Roquefort ou Stilton ou até mesmo numa refeição como um filé ao molho de pimenta. Os envelhecidos em barrica são:
      • Ruby é o mais novo,  frutado com a cor que lhe dá o nome;
      • Tawny um produto mais velho com 5 ou 6 anos nos tonéis. O vinho do Porto nasce bem escuro e vai clareando, “aloirando” tornando-se tawny;
      • Porto com indicação de idade: são Tawny com indicação aproximada da idade, podem ser 10, 20, 30, 40 anos sendo vinhos de mais classe;
      • Late Bottled Vintage: ficam entre os Tawny e os Vintage.
    • Jerez. Também chamado de xerès ou sherry. Vinho muito antigo é produzido na Andaluzia, no sul da Espanha. A região demarcada compreende nove municípios sendo o mais importante Jerez de la Frontera,  que deu o nome ao vinho. As condições de terra e clima dão ao vinho características únicas que não foram imitadas em nenhum lugar. As variedades de uva são a Palomino , a Pedro Ximenez e Moscatel que dão aos vinhos o seu nome. As uvas Pedro Ximenez e Moscatel são deixadas ao sol para aumentar o teor de açúcar. Após prensadas, é adicionada a aguardente vínica ao mosto sem fermentação. Colocado para envelhecer em barris de carvalho, permanece alguns anos dando origem a um vinho doce, extremamente aromático e saboroso. Terminada a fermentação tumultuosa, cria-se uma película de cor branca amarelada, chamada “flor”, um tipo de levedura. Outro detalhe interessante do processo do Jerez  é o uso do sistema de “solera”. Neste sistema os vinhos mais velhos e mais novos são misturados de maneira sistemática, de modo que os mais novos alimentam a “flor” dos mais velhos e são educados por eles. Os tipos de vinho resultantes de processo com “flor” não são oxidados e devem ser consumidos tão logo se abra a garrafa. Já os que se desenvolveram sem a “flor” poderão ser consumidos em um ou dois meses. Os tipos de Jerez são:
      • Fino : vinho seco cor de ouro palha, pálido. Aroma pronunciado mas ao mesmo tempo delicado, lembrando amêndoas. Ligeiro e pouco ácido. 
      • Montillado: cor âmbar, aroma mais atenuado de avelãs. Suave e pleno ao paladar, seco.
      • Oloroso: cor escura muito aromático. Corpo pronunciado, denso, aromas a nozes, variando do tipo seco até o doce.
      • Palo Cortado: intermediário entre os dois anteriores, com aroma de Amontillado e paladar de Oloroso. Raro de ser encontrado.
      • Moscatel: também doce, feito com a uva de mesmo nome. É raro, apresentando cor escura e aromas primários da uva que lhe dá o nome.
      • Manzanilla: é o mesmo tipo do Fino mas produzido na cidade de Sanlúcar de Barrameda, próximo ao mar. È um vinho pálido aromático, ligeiro, seco e pouco ácido.
      • Cream: sempre feito da combinação de um vinho oloroso com parte de Pedro Ximenez. Normalmente suave, aromático e ligeiramente doce. Serve como aperitivo mas também para depois da comida.
    • Madeira. Produzidos na ilha Madeira, tem também adição de aguardente vínica na sua fermentação. Os de mais classe são feitos com as uvas Sercial, Verdelho, Bual e Malvásia. Devem ter a indicação da cepa no rótulo. Se não houver indicação devem ter sido feitos com a variedade inferior Negra Mole. A principal característica do vinho Madeira é que o seu envelhecimento é feito durante muito tempo com o vinho sendo exposto a grandes variações de temperatura. Para acelerar o processo  o envelhecimento é feito em estufas a temperaturas de 30 a 50 º C. Os melhores no entanto não passam por processos artificiais. Podem ser seco, meio seco ou doce. De acordo com o envelhecimento são classificados como:
      •  Finest: vinho leve, de uvas não muito nobres, com perto de 3 anos, passando por estufagem artificial.
      • Reserva: Mistura de vinhos com perto de cinco anos. Pode passar por estufa.
      • Reserva Especial: o vinho mais novo tem pelo menos dez anos de idade. Envelhecido naturalmente.
      • Reserva excepcional: o vinhos mais novo no corte tem pelo menos 15 anos.
      • Vintage: feitos com uvas de uma só safra envelhecidos durante um mínimo de 20 anos nos tonéis e mais dois nas garrafas.
      •  De acordo com as uvas tem as características:
        • Sercial: vinho leve, seco. Precisa amadurecer. Jovem é adstringente demais.
        • Verdelho: de meio seco a meio doce é mais elegante que o anterior.
        • Bual: doce, escuro e de grande classe. Não é enjoativo pela alta acidez.
        • Malvásia: o mais doce. Não é enjoativo pela alta acidez. Escuro frutado encorpado. Pode durar 100 anos ou mais.

    Vinho Madeira H&H
    • Marsala. Produzido na Sicília, foi “inventado” por um inglês, baseado nos métodos de produção do Porto e Jerez. São todos doces. O tipo Secco tem 40gr de açúcar por litro. O doce tem mais de 100gr por litro. Quanto à cor pode ser Oro, Ambra e Rubino. O Marsala é conhecido pelo seu uso na preparação do Zabaglione, sobremesa afrodisíaca. Quanto ao envelhecimento a classificação é: 
      • Fino ( um ano nos tonéis),
      •  Superiore (dois anos), 
      • Superiore Riserva (quatro), 
      • Vergine (cinco) e
      • Stravecchio (dez anos).

    • Málaga. Não consegui muitas informações, a não ser que é um vinho de sobremesa produzido na região demarcada ao redor da cidade de Málaga no sul da Espanha e que os melhores chegam a lembrar o Porto Ambar.
    • Moscatel de Setubal. Como no caso do Porto a vinificação é interrompida e faz com que ele fique doce e com teor alcoólico elevado. É feito na região de Setubal, Portugal, com a uva Moscatel e para o envelhecimento é “esquecido” nos tonéis de madeira. Assim o aroma, e o sabor se concentram, o que explica a excelência dos vinhos velhíssimos.
    • Vin Santo. Produzido na Toscana, Itália, é feito com uvas Trebbiano e Malvásia, colhidas super maduras e deixadas secar (ficando uma uva passa), o que concentra o açúcar e gera vinhos de altas graduações alcoólicas. As frutas são vinificadas e em pequenos tonéis onde permanecem de quatro a dez anos. Como no Jerez  às vezes se forma uma película de levedura na superfície. Podem ser seco, meio seco e doce. Os doces são mais comuns e gostosos e acompanham muito bem sobremesas.

    Fontes das informações: Saul Galvão – Tintos e Brancos; Hugh Johnson – Guia de Vinhos 99; ABS artigos – Jerez o vinho da maturidade; Pasquale Locca – Vinho do Porto.

    Nosso grupo fez uma reunião para degustação de vinhos fortificados, mas em diversas outras ocasiões provamos vinhos do porto e Jerez.
    O vinho madeira, não é tão fácil de se achar para comprar e são caros. Por esta razão não foi provado na reunião dos vinhos fortificados, mas provamos na reunião n° 135.


    Trajinero, Málaga seco

    Reunião nº 15

    Dia: 02/09/2000

    Tema: vinhos fortificados.

    Vinhos:
    • Tio Pepe, 15,5º G.L., Jerez Fino Muy Seco, sem indicação de ano de engarrafamento. Gonzalez Byass S.A. - M.M. Gonzales 12 , Jerez de la Frontera, Espanha. Uvas Palomino, criado em tonéis de carvalho no sistema de Soleras e Criaderas. Cor amarelo claro, lágrimas grossas, aromas de palha seca, mel, amêndoas, frutas secas. Sabor bem marcado, com bastante persistência, bem seco mas sem acidez e adstringência  (070);
    •  Coquinero, 17,5º G.L., Jerez Amontillado, sem indicação de ano. Osborne  El Puerto de Santa Maria, Espanha. Uvas Palomino, sistema de Soleras. Cor amarelo ouro, um pouco mais viscoso que o anterior, aroma mais pungente, lembrando algo torrado. Sabor muito seco, mais encorpado que o anterior (071);
    • Pellegrino Marsala Superiore DOC, secco, 18º G.L. sem indicação de ano. Carlo Pellegrino & C.S.p.A. Marsala- Italia. Uvas Grillo e Catarratto envelhecido dois anos em tonéis de carvalho. Cor amarelo amarronzado, lágrimas grossas. Aromas próximos do vinho do porto. Quase doce apesar da indicação de seco. Combinou muito bem com os queijos Roquefort e Gorgonzola e as frutas secas (072);
    • Pellegrino Marsala Fine DOC, 17º G.L., sem indicação de ano. Carlo Pellegrino & C.S.p.A. Marsala- Italia. Uvas Grillo e Catarratto envelhecido um ano em tonéis de carvalho. Cor marrom escuro. Aromas parecidos com o anterior mas menos intensos, lembrando vinhos oxidados. Vinho mais doce que os anteriores (073);
    • Trajinero, Málaga seco, 18º G.L., sem indicação de ano. Lopez Hermanos S.A. Málaga Espanha. Uvas Ximén e Moscatel, envelhecido em tonéis de carvalho. Cor amarelo ouro. Aroma parecido com o Jerez Amontillado lembrando óleo de amêndoas. Sabor com um toque metálico para alguns. (074);
    • Porto Adriano, Tawny, 19º G.L. , engarrafado em 1999. Adriano Ramos Pinto, Vila Nova de Gaia Portugal. Cor “vermelho Tizziano”. Aromas pronunciados de frutas secas, doce sem ser enjoativo, encorpado, combinou maravilhosamente com os queijos roquefort e gorgonzola, bem como frutas secas e doces. Foi a estrela da noite. Depois de provado o Porto, os Jerez ficaram meio sem graça. Só lamentamos que a garrafa era de 500 ml. (075)

    quinta-feira, 17 de maio de 2012

    Ata da reunião Vinho e música II


    Reunião nº 143

    Dia: 27/04/2012

    Tema: vinho e música II


    Vinhos:

    • Le Rosé du Prince de Danemark  12,5% álcool, ano 2010, vinho rosado seco. Chateau de Cayx, Luzech, Cahors França. Castas: 100% Malbec.  Bela cor rosada, agradável e fresco acompanhou a Salada Francesa (folhas nobres, queijo azul, pera, e molho especial) ao som de standards do Cole Porter (nº589);
    • Camp du Rouss Barbera D'Asti.13,5 % álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOCG Barbera D'Asti. Luigi Coppo S.r.l. Canelli Piemonte Itália. Castas: 100% Barbera. Estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês sendo 20% novas. Frutado com boa acidez e carvalho bem incorporado (nº590);
    • Lungarotti Sangiovese  13 % álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco IGT Umbria Sangiovesi. Cantine Lungarotti, Torgiano, Umbria, Itália. Castas: 100% Sangiovese. Sem passagem por madeira é fresco e agradável (nº591);
    • L'Avvocata 14 % álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOCG Barbera D'Asti. Luigi Coppo S.r.l. Canelli Piemonte Itália. Castas: 100% Barbera. Com menor contato com madeira pois é maturado 6 a 8 meses em grandes toneis de madeira, tem ressaltado sua fruta. Bom acompanhamento das massas servidas (nº592);
    • Graham's 10 anos Tawny Port  20 % álcool, ano diversos, vinho tinto licoroso. Syminton Family Estates Vinhos Ltda, Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: portuguesas. (nº593).

    Os 3 vinhos italianos acima acompanharam a Foccacia Genovese, a Lasanha de camarão com molho branco e a Lasanha bolonhesa com molho de tomate ao som da bossa nova de Tom Jobim e clássicos italianos do Andrea Bocelli. O Vinho do porto acompanhou os profiteroles da sobremesa ao som da Banda Donna Maria cantando a cidade do Porto.


    Veja também:
    Vinho e música
    Jantar “Vinho & Música” 2

    sábado, 12 de maio de 2012

    Jantar “Vinho & Música” 2


    Solera Abril/2012
    Jantar “Vinho & Música”

    Vinho Rosé Francês com standards de Cole Porter
    Os standards desse compositor americano embalaram as grandes festas dos anos 20.
    Com este rosé ouvimos:
    • C´est Magnifique
    • I Love Paris
    • Let’s Do It (Let’s Fall in Love)

    Entrada:
    Salada francesa (folhas nobres, queijo azul, pêra e molho especial)
    • Le Rosé du Prince de Danemark 2010 (Château de Cayx), França, Cahors.


    Vinhos Tintos italianos com Bossa Nova de Tom Jobim.
    • Barbera d'Asti Camp du Rouss 2008 (Luigi Coppo), Itália, Piemonte;
    • Barbera d'Asti L'Avvocata 2009 (Luigi Coppo), Itália. Piemonte e
    • Sangiovese 2009 (Lungarotti), Itália, Umbria.

    Numa gravação de 1967 com Frank Sinatra, Tom Jobim nos apresenta:
    • Off Key (Desafinado) 
    • One Note Samba 
    • The Girl From Ipanema


    Os mesmos vinhos com canções interpretadas por Andrea Bocelli:
    • Con te partiro
    • Vivo per lei
    • Cuando me enamoro

    Prato principal:

    • Foccacia Genovese
    • Lasanha de camarão com molho branco
    • Lasanha bolonhesa com molho de tomate



    Vinho do Porto com canção interpretada pela banda portuguesa “Donna Maria”.
    Em 2008, no CD “Tributo a Carlos Paião” encontramos:
    • Vinho do Porto

    Sobremesa:

    Profiteroles (carolinas recheadas com sorvete e calda de chocolate quente)
    • Tawny Port, Graham’s, 10 anos.

    E, já que o assunto é música, o gran finale deste post é o Paul McCartney tocando em Florianópolis (SC) em 25.04.2012:
     


    Veja também:
    Vinho e música
    Ata da reunião Vinho e música II

    sábado, 5 de maio de 2012

    Frango Xadrez

    Frango Xadrez – 4 pessoas 
    (receita do Maurício de França)

    Foto de http://blog.cobramenos.com.br/curiosidades/origem-do-frango-xadrez/

    Ingredientes:
    • 600 gr de peito de frango  cortados em cubinhos
    • 1/2xícara de shoyo
    • 1colher de sopa de maisena
    • Pimenta da Jamaica
    • 1 colher de chá de açúcar
    • 1 colher de sopa de óleo de canola ou girassol
    • 2 cebolas cortadas em quadrado grande
    • 1 pimentão amarelo cortado em quadrado
    • 1 pimentão vermelho cortado em quadrado
    • 1 xícara de brócolis (branquear o brócolis)
    • ½  colher de chá de gengibre ralado
    • ½ xícara de amendoim torrado inteiro
    • ½ xícara de água
    • 1 colher de sopa de óleo de gergelim

    Modo de preparo:
    Temperar os cubinhos de peito de frango com shoyo, colher de sopa de maisena, pimenta da Jamaica, colher de chá de açúcar, 1 colher de sopa de óleo de canola ou girassol – reserve por 30 minutos
    Dourar a cebola, adicionar o pimentão amarelo e vermelho.  Branquear os brócolis – reservar tudo.
    Na mesma panela fritar ½ colher de chá de gengibre ralado, acrescentar mais um pouco de óleo e adicionar o frango. Após o frango estar cozido acrescentar a cebola e os pimentões, ½ xícara de água e ½ xícara de amendoim torrado inteiro (AGTAL).
    Mexer até engrossar. Corrigir o sal com até ½ xícara de shoyo e servir com arroz branco.
    Acrescentar 1 colher de sopa de óleo de gergelim (extraído a frio)

    Compatibilização com vinho:
    Nosso grupo apreciou o Frango Xadrez com vinhos portugueses tinto.
    http://solerafloripa.blogspot.com.br/2012/04/talha-x-garrafa_25.html

    Aproveitem o frango xadrez...

    domingo, 29 de abril de 2012

    Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence

     Roteiro aproximado do enotour

    O grupo Solerafloripa está partindo para mais um passeio enológico : França.
    O destino percorrerá as regiões da Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence.

    Segue o programa da viagem (e que viagem...):

    30/04/12 -> Segunda-feira
    CHEGADA EM PARIS (destino CHABLIS)
    Almoço na cidade de Auxerre.
    Degustação no Domaine Louis Moreau.
    Pernoite e jantar no Hotel du Vieux Moulin (Chablis)

    01/05 – Terça-feira
    CHABLIS - VOSNE-ROMANEE
    Visita e degustação de vinhos no Domaine Laroche.
    Visita da região de Chablis passando por vilarejos como Noyers-sur-Serain seguido de almoço típico.
    Saída para Vézelay e visita da Basílica.
    Transfer a Vosne-Romanée com possível visita a Châteauneuf-en-Auxois.
    Pernoite e jantar no Hotel Le Richebourg (Vosne-Romanée).
    Jantar típico bourguignon.

    L'ancien hospice Saint-Nicolas


    02/05 - Quarta-feira
    CÔTE DE NUITS

    Pela manhã passeio pelo vinhedo da Romanée Conti.
    Visita e degustação do mítico Domaine Gros Frère et Soeur em Vosne-Romanée.
    Saída pela Route des Grands Crus e visita de uma fábrica de queijos locais seguido de degustação. Almoço típico. Após, saída para Dijon (tempo livre para conhecer a cidade). Retorno ao hotel e jantar tradicional. Pernoite e jantar no Hotel Le Richebourg (Vosne-Romanée).

    03/05 - Quinta-feira
    CÔTE DE NUITS - BEAUNE

    Visita do Château de Clos de Vougeot, antiga vinícola dos monges cistercienses.
    Degustação de Grands Crus no Château la Tour.
    Almoço-degustação no Domaine du Comte Senard em Aloxe-Corton.
    Chegada a Beaune e visita dos “Hospices de Beaune” .
    Degustação no Maison Champy.
    Pernoite no Hotel de la Poste (Beaune)

    04/05 - Sexta-feira
    Visita à Côte de Beaune: Pommard, Volnay e Meursault.
    Visita do Château de Pommard seguido de degustação.
    Visita à fabricação das barricas de carvalho, seguida de análise sensorial dos possíveis aromas deixado pelo carvalho no vinho.
    Almoço em Puligny-Montrachet.
    Visita e degustação no Château de la Velle em Meursault.
    Hotel de la Poste (Beaune).

    05/05 - Sábado
    BEAUNE E REGIÃO

    Manhã livre em Beaune. Piquenique e degustação livre no evento "Savigny Portes Ouvertes". Jantar suntuoso na Cousinerie de Bourgogne – uma das mais antigas confrarias de vinhos da Borgonha.
    Hotel de la Poste (Beaune).

    06/05 - Domingo BEAUNE – BEAUJOLAIS
    Saída de Beaune no fim da manhã passando por outras regiões vinícolas do sul da Borgonha, Côte Chalonnaise e Macônais.
    Chegada a Cluny e almoço regional.
    Pela tarde visita da Abadia de Cluny, uma das mais fortes ordens eclesiásticas na idade média.
    Pernoite e jantar no Château de Pizay.

    07/05 - Segunda-feira
    BEAUJOLAIS - LYON

    Pela manhã visita do Hameau du Vin de Georges Duboef – o "inventor" do beaujolais nouveau. Almoço tradicional e saída para Lyon. Tempo livre para descoberta do centro histórico. Jantar livre. Noite em Lyon. Pernoite no Grand Hotel des Terreaux.



    08/05 - Terça-feira
    LYON – AVIGNON

    Degustação na Maison Chapoutier.
    Passeio até Châteauneuf-du-Pape, almoço em restaurante panorâmico.
    Visita-degustação do Château Mont-Redon.
    Visita livre à cidade de Avignon, Palais de Papes e Pont St. Benezet.
    Pernoite no Grand Hotel.

    09/05 - Quarta-feira
    Dia de Mercado em Saint-Rémy !!!
    REGIÃO DOS ALPILLES
    Visita do Cloître de St. Paul de Mausole (a casa de repouso onde Van Gogh se internou).
    Degustação de azeite de oliva e vinagres e visita a um dos melhores mestres chocolateiros da França! Pela tarde visita de "Les Baux de Provence" e seu castelo medieval. Visita e interessante degustação no Mas de Tourelles!
    Retorno a Avignon, jantar e noite em Avignon.
    Pernoite no Grand Hotel.

    10/05 - Quinta-feira
    REGIÃO DO LUBERON

    Pela manhã visita de Isle-sur-la-Sorgues, conhecida pelos seus inúmeros antiquários ao longo dos canais. Em Gordes, visita do Museu da Lavanda e dependendo do tempo possível visita de um moinho de azeite de oliva e degustação dos diferentes tipos de azeite. Almoço provençal e saída para a magnífica cidade de Roussillon «a cidade vermeha».
    Visita do museu do saca-rolhas seguido de degustação de vinhos.
    Jantar gastronômico de despedida. Retorno e noite em Avignon.
    Pernoite no Grand Hotel.

    11/05 – Sexta-feira
    14:15 Chegada à estação de trem TGV Avignon.
    14:48 Partida grupo para aeroporto CDG-Paris.

    O passeio foi organizado pela Carol (carol@vidaboaviagens.com.br). França, tel: 00 33 6 2141 6945 email: contato@vidaboaviagens.com.br www.vidaboaviagens.com.br

    Os enoamigos daqui desejam uma viagem maravilhosa a todos que puderam ir, muitos tintins e não esqueçam de nós...

    Veja também:
    Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)
    Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

    quarta-feira, 25 de abril de 2012

    Talha X Garrafa



    Tema: Talha X Garrafa
    Homenageando as mulheres foram servidos os vinhos Dona Maria e a Margarida.
    Também comparamos o mesmo vinho, Paulo Laureano Tradições Antigas, num primeiro momento o da talha e a seguir o da garrafa, a experiência foi muito interessante.

    Vinhos:

    • Paulo Laureano Tradições Antigas 13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto da talha seco DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Portugal. Castas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Tinta Grossa Trincadeira.  Granado, límpido, aromas agradáveis com alguma especiaria. Na boca elegante e fresco com boa acidez e permanência. Tomamos o vinhos em duas embalagens: em garrafa  e talha de barro (nº 584). Alguns acharam ligeiras diferenças no paladar outros acharam que os vinhos eram iguais;
    • Margarida Tinto 14,5 % álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Monte dos Cabaços Portugal Portugal. Castas: 96% Syrah, 4% Viognier. Estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês usadas. Rubi carregado, aroma floral intenso com notas de madeira bem integradas. A boca é cheia e intensa com taninos sedosos e final persistente (nº 587);
    • Dona Maria Reserva  14,5 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco DOC Alentejo. Dona Maria Portugal. Castas: 50% Alicante Bouschet, 50% Syrah e Petit Verdot. Coloração vermelho rubi concentrado. Austera expressão olfativa, com frutas negras, couro , menta e xisto. Luxuriante textura em boca, com taninos firmes, plenos de elegância perfeitamente ligados ao confidencial frescor mineral. No grupo, este foi o preferido da noite (nº 588).

    Após a degustação foi servido um delicioso Frango Xadrez.
    Não poderia deixar de registrar: com a sobremesa foi servido Vinho do Porto Reserva Adriano Ramos Pinto, 19,5% álcool.

    domingo, 22 de abril de 2012

    Evento: Passeio enológico por Portugal


    Na última sexta-feira, dia 20/04/2012, o grupo solerafloripa participou do evento Passeio Enológico por Portugal, no qual estavam presentes 21 produtores portugueses, apresentando 97 rótulos de vinhos, 8 tipos de azeites e 6 cervejas.

    Produtores presentes:
    - Adega de Barcelos, Quinta do Ortigão, Vértice, Quinta da Terra, Quinta do Passadouro, Pintas, Quinta de Chocapalha, Quinta da Alorna, Adega Borba, Casa de Sabicos, Cortes de Cima, Fundação Eugénio de Almeida, Tapada do Fidalgo, Monte dos Cabaços, Tiago Cabaço, Monte do Pintor, Mouchão, Paulo Laureano Vinus, Roquevale, Burmester, Super Bock / Carlsberg. Ainda estavam presentes: arroz carolino, conservas de peixe La Gôndola e Louças portuguesas e Porcelanas Vista Alegre.

    Provamos excelentes vinhos espumantes, verdes, brancos, tinto e de sobremesa, assim como azeites maravilhosos.


    Destaques:
    - vinho verde Condes de Barcelos Branco, Joaquim Madeiras Branco 2010 (fermentado em barricas de carvalho francês), Pêra Manca Branco 2009, Don Rafael Branco 2010, Paulo Laureano Selectio Tinta Grossa 2009, Avó Sabica Tinto 2004, Burmester Jockey Club Reserva (vinho do porto), Azeite Extra Virgem Mouchão.

    Terezinha posando ao lado de Paulo Laureano.

    Agradecemos ao Sr. José Luis  da Silva, representante da 'Porto Vinhos' em Florianópolis, pelo convite para participarmos do evento.

    Contato do Sr. José Luis: (48) 9105-9014/ (48) 3033-1400
    joseluis@portovinhos.com.br

    segunda-feira, 16 de abril de 2012

    Ceviche

     

    Ingradientes:
    • 500 gr de linguado
    • 10 limões
    • 20 gr de pimentão amarelo 
    • 20 gr de pimentão vermelho 
    • 20 gr de pimentão verde
    • 1 pimenta dedo de moça
    • 1 unidade(s) de cebola roxa picada(s) 
    • Sal a gosto

      Modo de Preparo:
    Cortar os 3 tipos de pimentões  em cubos pequenos. Cortar a cebola em rodelas. Cortar a pimenta dedo de moça em quatro ao comprido e retirar as sementes. Espremer os limões para fazer o suco. Cortar o linguado em tiras pequenas.
    Em um pirex por o linguado e salgá-lo. Por a cebola, os pimentões, a pimenta dedo de moça e o suco de limão. Misturar bem.
    Guardar na geladeira por no mínimo 1 hora antes de servir.

    Pode ser acrescentado coentro ou milho a gosto.

    Serve 5 pessoas.

    Combina com vinhos brancos e rosés.

    No nosso grupo degustamos com vinhos peruanos.
    http://solerafloripa.blogspot.com.br/2012/02/o-ano-de-2008-do-grupo-solerafloripa.html

    domingo, 8 de abril de 2012

    Viagem à África do Sul (parte 5)


    14/10/2008 - Cape Town - Kapama Private Game Reserve

    Acordamos 5h para ir ao aeroporto, nosso voo ia de Cape Town para Johannesburg e em Johannesburg pegamos um avião  pequeno e voamos para Kapama Private Game Reserve. No check-in, a pessoa que nos atendeu, com a simpatia dos sul-africanos, conversou conosco e quis saber como se falava 'obrigado' em português.
    Tínhamos a intenção de pegar as malas em Johannesburg e despachá-las novamente para o Kapama, mas na esteira algumas das nossas malas chegaram e a outras não. Ficamos na torcida para que elas tivessem sido despachadas direto para lá...
    O avião era pequeno, era um De Havilland Dash 8-300. No avião serviram um sanduíche de frango com alface e bebi um vinho tinto Long Mountain/2006, Ruby cabernet, West point, 14%.

    O aeroporto era cercado com telas e cerca eletrificada, para não correr o rico de ter animais na pista.
    O receptivo informou que o avião era pequeno e que não foi possível embarcar toda a bagagem. As que não vieram, viriam no próximo voo, ou seja, no dia seguinte.
    Todos do grupo receberam suas malas. Como havíamos deixado algumas malas em Johannesburg e levado para o Kapama somente uma mala eu fiquei com a roupa do corpo por um dia.

    Embarcamos em jipes Land Rover abertos e fomos para o hotel (Kapama River Lodge).

    O caminho foi muito legal, vimos warthog (o Javalí africano), girafas, cerdos, red-billed hornbill (o Zazu do Rei Leão), outras aves entre outros bichos.

    As saídas para o safári fotográfico acontecem ao amanhecer e ao anoitecer, às 06:00 e às 16:30 h.
    Descansamos, tomamos um banho e às 16h nos encontramos, enquanto esperávamos a saída do safari tomamos um chá com alguns aperitivos. O safari foi muito bom, vimos impalas, gnus, búfalos e outros bichos. Às 18h paramos para um  piquenique, o motorista Juan e o rastreador (tracker) montaram uma mesa e ofereceram lanches (carne de sol, linguiça e salgadinhos), a bebida era vendida e pagamos pelo vinho.



    Anoiteceu, vimos o sol se por e a lua cheia nascer, e que lua...



    O safari continuou de noite com a ajuda de um holofote. Vimos bichos de hábitos noturnos.

    Na janta, cada motorista reuniu as pessoas que o acompanharam, numa mesmhttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVhPC6w7OivutLZzqVNFU9uA393ou2QCZjR5OsunZMTqhVcRlE-uxh1Rej0N7bHq8twK5kVbmjZlZaC_2USOPdV4KYVh9yLMrh8b1T6MxwHYqRoWqtDtCfm9yIjWfvTofXs-mVEMSip6ao/s1600/39_Kapama10.jpga mesa. Havia uma fogueira no meio do ambiente e ventava muito, saímos defumados.

    Tomamos  uma sopinha de feijão, carnes, purê, um arroz horrível.
    O lugar tinha iluminação a lampião, não dava para ver direito o que se estava comendo...

    15/10/2008 - Kapama



    Fomos a procura do leão. Foi muito emocionante.
    O tracker e o driver seguiram as pegadas, achamos pegadas de uma fêmea com filhotes. O tracker se embrenhou na mata e depois de um tempo o driver nos avisou para não sair do carro e foi também. Ficamos no carro sozinhos uns 5 min.
    Saíram algumas perguntas: se os leões aparecerem e nos atacarem? E se eles (o driver e o tracker) fosse comidos pelo leão e não voltassem?

    Achamos duas leoas e seus filhotes. Estavam majestosamente deitadas...
    Depois fizemos uma parada para o coffee break: café, chá e chocolate (em pó) e água e leite quentes. Da mesma forma que no dia anterior, foi montado uma mesa em uma clareira e tinha alguns snacks e pão torrado.

    Continuamos procurando os leões, mas encontramos hipopótamos.
    Apesar de não encontrá-los, nossa 'caçada' foi muito legal...
    Voltamos para o hotel. Surpresa: as malas chegaram!
    O nosso quarto tinha um janelão onde podíamos ver os animais soltos na savana...


    Às 16h nos encontramos para o chá e saída para mais um safari.
    Desta  vez vimos elefantes, uma leoa, rinoceronte e até um leopardo. O rinoceronte ficou realmente muito perto do carro. Quanto a leoa, o outro carro foi quem localizou e nos chamou pelo rádio.

    Usamos todo o nosso tempo do safari procurando e vendo os bichos e não sobrou tempo para o café. Na janta foi servida uma sopinha deliciosa de carne de sol com gorgonzola e cebola, alcatra, carne de impala e outras comidas (era buffett).

    16/10/2008 - Kapama
    Novamente, acordamos as 05:00 e nos encontramos as 05:30 para um chá.

    Fomos procurar o leão macho. Mais uma vez não achamos, mas novamente o outro carro foi quem localizou e nos chamou pelo rádio. Eram duas leoas e os filhotes estavam por perto, então fomos procurar os filhotes.

    Quando achamos estávamos em três carros para ver os filhotes e o que estava mais perto era o dos japoneses. Quando eles saíram o nosso carro foi lá e deu a volta neles para vermos eles de outro ângulo. Foi um verdadeiro rali com o land rover pelo mato, o Juan (o motorista) era realmente destemido e um bom driver, passou por cima de arbustos. Ao sairmos dali, cantarolamos a música do Indiana Jones e aplaudimos, eu adorei a aventura.

    Conseguimos ver os Big 5: Leão, Leopardo, Elefante, Rinoceronte e Búfalo.
    Não vimos o leão, mas vimos a mulher dele com os filhotes.

    Às 12:30h saiu nosso voo para Johannesburg (nosso voo foi num avião a jato CRJ200BER). Dormimos uma noite em Johannesburg, pois nosso voo para o Brasil saía no dia seguinte às 07:20h.


    Ficamos hospedados no Hotel D'Oreale Grande.
    http://www.doreale.com/

    17/10/2008 - Johannesburg - São Paulo - Florianópolis




    Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

    Veja também:
    Viagem à África do Sul (Parte 1)
    Viagem à África do Sul (Parte 2)
    Viagem à África do Sul (Parte 3)
    Viagem à África do Sul (Parte 4)

    quinta-feira, 22 de março de 2012

    Viagem à África do Sul (Parte 4)

    11/10/2008 - Stellenbosch


    Após o café da manhã fomos para a vinícola Neethilngshof. Fizemos a visitação e fomos levados para a sala onde teve a degustação. Esta sala tinha pinturas em todas as paredes e as mesas estavam posicionadas lembrando uma escola de aula. Lá degustamos Vergelegen Sauvignon Blanc Reserve, Vergelegen Chardonnay Reserve, Vergelegen Semillon, Vergelegen Mill Race, Vergelegen Shiraz e Vergelegen Cabernet Sauvignon. http://www.neethlingshof.co.za


    Depois, no caminho para Zevenwacht visitamos um parque que trabalha com a recuperação de cheethas (ou guepardo). Alguns biólogos defendem a teoria de que, em resultado da procriação consanguínea, o futuro da espécie possa estar comprometido. É considerada uma espécie vulnerável. Existem aproximadamente 12.400 guepardos na África, distribuidos em 25 países, e vivendo em estado selvagem. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres. http://pt.wikipedia.org/wiki/Chita_(animal)
    Lá compramos tickets para entrar na área das cheethas e, se quiséssemos (pagando mais um pouco), poderíamos acariciá-las. Alguns foram no cercado da cheetha adulta e outros no dos filhotes.
    Vimos também avestruzes, impalas, zebras e gnus.
    No mesmo local vimos o restaurante indicado pelo John para a nossa janta, um lugar muito legal, bem informal, com tendas, mesas nas árvores (de noite quando voltamos ficamos em uma destas), comidas típicas e show. O show com músicas das tribos sul-africanas circulava por toda a área, passando desta forma por todas as mesas espalhadas no local.


    Seguindo o programa do dia, fomos para a vinícola Zevenwacht onde experimentamos bons vinhos, o melhor pinotage da viagem e um grande vinho syrah. Vimos uns estudantes vestidos de bobos da corte pagando o trote de entrada na universidade.
    Na degustação provamos Zevenwacht Sauvignon Blanc 2007, Zevenwacht The Tin Mine White 2006, Rosé 2007, Zevenwacht Pinotage 2005, Zevenwacht Syrah 2004 e Zevenwacht Primitivo 2005. http://zevenwacht.co.za/

    O almoço, servido a francesa, estava uma delícia...
    O John comprou um chip para o celular, pois segundo ele, é mais barato fazer ligações internacionais que para outro celular local. Nosso chip era da MTN
    (http://www.mtn.co.za/mtnq1/Pages/mtnq1.aspx)

    Depois voltamos para o hotel para preparar as malas (no dia seguinte voltaríamos para a Cidade do Cabo), descansar um pouco e nos arrumarmos para o jantar.
    Quando chegamos, na descida do carro, uma colega do nosso grupo não viu o degrau da van  caiu no chão (descobrimos só na volta para Florianópolis que ela tinha trincado um osso do cotovelo).


    O jantar foi especial: com apresentação de danças típicas da África, pinturas no rosto e comidas locais. Comemos carne de impala, avestruz, gnu, peixe, galinha D'angola, saladas, sobremesas, cuscus, papu (polenta de milho branco).

    12/10/2008 - Franschhoek - Cape Town


    Fomos a Hourt bay, lugarzinho simpático com porto de pesca. Lá pegamos um barco e fomos ver leões marinhos. O barco chegou muito perto da pedra onde eles estavam e havia muitos, foi muito legal, tinham alguns brincando na água, levantavam a cauda,  mães com o filhote.
    O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.

    Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão". São muito parecidos com a foca, dentre as diferenças entre eles as mais visíveis são mais ágeis em terra e possuem orelhas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o-marinho


    Depois visitamos uma colônia de pinguins africanos (é o nome da espécie).
    O pinguim africano (Spheniscus demersus) é a única espécie africana de pinguim, atualmente considerada vulnerável, dentre outros motivos pelos derramamentos de óleo na costa africana, apesar dos cuidados prestados pela Fundação Sul-Africana de Conservação de Aves Litorâneas.
    Vivem na costa sudoeste de África, contando com cerca de 60 centímetros de comprimento, e pesando entre 2,4 e 3,6 kg. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinguim-africano


    Fomos em uma colônia de pinguins permanente. Eles estavam nas dunas de areia e faziam seus ninhos com buracos na areia, tinham muitos trocando as penas.
    John explicou que onde tem pinguins e leões marinhos, não tem tem tubarões (vice e versa), pois são alimentos do tubarão.

    No caminho vimos um dayse (um tipo de ratão, uma marmota).


    Almoçamos num restaurante popular (comida boa e servido a francesa).
    Foi servido salada, o prato principal tinha lula, peixe, marisco, batata, arroz amarelo e algumas verduras e sobremesa.

    Após o almoço, fomos visitar o Cabo da Boa Esperança. Quando fizemos o passeio de barco, vimos uma estrada na encosta que achamos que era o caminho, mas o John disse que aquela estrada estava fechada e que e considerada a estrada mais bonita do mundo e que um filme do 007 teve cenas filmadas ali. Então fomos por outro caminho.


    O cabo da boa esperança hoje em dia é uma reserva e tem animais soltos como babuínos, zebras, gazelas, cruzamos com diversos deles e vimos também baleias.
    Subimos ao farol, ele esta a mais de 240 metros acima do nível do mar. Para subir fomos de funicular.


    La chegando tivemos uma vista, realmente muito bonito, estávamos a 34° de latitude sul, bem mais ao sul que a nossa Floripa que fica a 27° 35' 49" S. Só para ter uma ideia, Buenos Aires fia na latitude 34° sul.


    Voltamos para Cape Town e nos hospedamos no Fountains Hotel. http://www.fountainshotelcapetown.com/


    13/10/2008 - Cape Town

    Estava previsto a visita à Montanha da Mesa (Mount table), mas esta estava encoberta. O John sugeriu que fossemos antes no jardim botânico. O Company's Garden é um parque localizado no centro da cidade do cabo. O parque foi criado nos anos de 1650. Ficamos cerca de uma hora. Muito bonito, vimos muitas variedade de flores entre elas muitas Proteas. No verão são oferecidos concertos de musica e as pessoas de Cidade do cabo fazem piquenique.
    http://www.capetown.gov.za/en/parks/facilities/Pages/CapeTownGardens.aspx


    Após fizemos um city-tour, eu diria um mini city-tour, visitamos o Castelo da Boa esperança, a primeira rua (avenida) e o jardim. O Castelo da Boa esperança foi contruido pela Companhia Holandesa das Índias Orientais entre 1666 e 1679. O castelo é a contrução colonial mais antiga da África do sul. http://en.wikipedia.org/wiki/Castle_of_Good_Hope


    Telefonamos para o seguro de saúde, pois nossa colega estava literalmente com dor de cotovelo, a que caiu na noite anterior pois o braço dela estava doendo.

    Depois fomos visitar a Moutain Table, o John não botava fé, pois quando o tempo não está bom o passeio de bondinho é fechado. Mas apesar de encoberto, o passeio estava aberto e o bondinho funcionando. Era um bondinho grande, redondo. Quando começou a subir achei que estava mau posicionado para ver a vista, mas o chão do bondinho era rotativo e todos podiam apreciar a vista. http://tablemountain.net/
    Lá em cima, estava encoberto literalmente estávamos nas nuvens, estava muito frio e úmido, para não dizer molhado. Recebemos o telefonema de retorno do seguro. Alguns foram tomar um café e outros fizeram a trilha na montanha da mesa. Nas poucas vezes que a nuvem abriu vimos a Robin island. Após um café, descemos.


    Almoçamos no porto em um restaurante cujo o nome era “Tasca”, servia comidas típiacas portuguesas. Eu almocei uma prato chamado Trinchado (carne picada ensopada com batatas em rodela ao redor) e a Ida espetado (um chicho em espeto).

    De tarde tivemos tempo livre e visitamos o oceanário de Cape Town
    http://www.aquarium.co.za/


    De noite o John nos levou para jantar no restaurante Brio 1893. Um restaurante sofisticado, que era um banco, o ABC Building e o prédio foi restaurado  antigamente. Um prédio bonito com o pé direito bem alto. No local do cofre foi feito a adega. Primeiro foi servido um espumante Villiela Tradition 12,5%, em seguida um vinho branco Fairview Viognier 2007 14,5%, então veio o primeiro prato, um prato com dois sashimis, dois niguiris e duas ostras. Então foi servido vinho tinto Ken forrester Shiraz/Grenache 2004 14,5 e a carne que era filet mignon e por fim a sobremesa de creme brulee, sorvete e fios de açúcar queimado, servido com vinho late harvest Nazendal 2001.
    http://www.brio1893.com


    Demos umas lembranças para o John e agradecemos o bom atendimento que ele nos prestou. Aqui terminava nossa viagem na região de Cape Town e no dia seguinte iríamos para o parque do Kapama onde fizemos dois dias de safári fotográfico.


    Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

    Veja também:
    Viagem à África do Sul (Parte 1)
    Viagem à África do Sul (Parte 2)
    Viagem à África do Sul (Parte 3)
    Viagem à África do Sul (parte 5)