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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Reunião nº 232 - - Encontro na Pandemia Covid 19 XI

Reunião nº 232

Dia: 24/06/2021

Tema: Chianti

Local: Virtual, cada um na sua casa


Vinho:

  • Mazzei Fonterutoli Chianti Classico 13,5 % álcool, ano 2018, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Produzido por Marchesi Mazzei S.P.A. Agricola, Fonterutoli, comune Castellina in Chianti, Toscana Italia. Castas: 90% Sangiovese, 5% Malvasia Nera, 5% Colorino, com passagem de 12 meses em toneis de 225 a 500 litros, de carvalho francês. Vinho límpido, brilhante, transparência mediana, rubi. Aromas bem típicos do Chianti. Álcool e madeira no início e frutas, (ameixa) e especiarias depois. Sentimos cheiro de ovo (sufitos talvez?). Na boca, corpo médio, com presença acentuada da acidez o que por um lado traz um certo desequilíbrio e por outro confirma a vocação gastronômica do Chianti. De acordo com os depoimentos dos participantes o vinho combinou com diversos pratos acompanhantes confirmando sua versatilidade. Na avaliação geral o vinho foi considerado bom mas perdeu na comparação para o último Chianti que provamos em novembro 2020: Rocca delle Macie Vernaiolo Chianti que inclusive apresentou uma relação benefício-custo mais favorável (969).




terça-feira, 15 de junho de 2021

Reunião nº 230 - Encontro na Pandemia Covid 19 X

Reunião nº 230

Dia: 29/05/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 X

Local: Virtual, cada um na sua casa


Vinhos:

  • Filipa Pato Dinamica Baga 12% álcool, ano 2019, vinho tinto fino seco. Produzido por F. Pato Vinhos Unipessoal Ltda., Anadia, Bairrada, Portugal, participantes do movimento “Vinhos autênticos sem Maquilhagem”. Castas: 100% Baga sem passagem por carvalho. Vinho límpido, brilhante, escuro, púrpura. O detalhe da ausência de capsula externa indica a produção de vinhos orgânicos. Aromas não muito marcantes. Álcool no início e alguma fruta depois. Alguns sentiram tostados e tabaco que é compatível com a literatura apesar da informação ser de que não tem passagem por carvalho. Na boca, intenso, encorpado, muito saboroso. Apesar do álcool ser 12% passa uma sensação de teor maior. Taninos macios. Muito equilibrado com persistência alta e agradável. O vinho agradou a todos. O vinho está pronto para beber e teria potencial de guarda, mas as rolhas, que tem a informação de serem feitas com “cortiça biológica”, apresentaram infiltração em todas as garrafas, o que impede uma guarda maior. Vinho gastronômico, combinou muito bem com uma grande gama de comidas: bacalhau, mignon, queijos, presuntos, costeletas de porco e leitão à Bairrada (963).



Vinhos de uva Baga

A uva Baga é originária da região do Dão onde é ainda hoje muito plantada, mas estranhamente não é permitida no DOC Dão. Na vizinha Bairrada é onde a uva tem sua maior representação sendo obrigatória sua participação em ao menos 50% nos vinhos DOC Bairrada.

É uma variedade de difícil cultivo pois tem uma maturação tardia, obrigando o produtor a ter que escolher entre esperar a maturação completa, quando produz vinhos excelentes, arriscando perder a safra para a podridão se chover em setembro, ou colher mais cedo e ter vinhos pálidos, verdes e adstringentes.

Tradicionalmente tem fama de ser um vinho duro que necessita de envelhecimento. Por isso é normalmente oferecida em blends com cepas nobres. De uns 20 anos para cá os cuidados dos enólogos com a remoção dos engaços e dosagem da permanência das cascas conseguem vinhos que podem ser bebidos mais jovens sem perda das boas qualidades da uva. Ainda assim produzir vinhos com 100% de Baga é para os craques.


Felipa Pato é filha e herdeira de Luís Pato enólogo emérito em Portugal e divulgador pioneiro de vinhos da uva Baga.

Do vinho pode-se esperar inicialmente aromas de frutas do bosque, quando jovem, e com mais complexidade ameixas pretas, ervas, olivas, fumaça, tabaco.

A harmonização clássica da região é: leitão à moda da Bairrada com vinhos de uva Baga.

Fontes: Jancis Robinson – Wine Grapes ; Saul Galvão – Tintos e Brancos

sábado, 29 de maio de 2021

Reunião nº 229 - Encontro na Pandemia Covid 19 IX

Reunião nº 229

Dia: 24/04/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 IX

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:
  • Pireneus Terroir Tempranillo, 15,5% álcool, ano 2019, vinho tinto fino seco. Produzido por Vinhos Finos do Planalto para Pireneus Vinhos e Vinhedos. A empresa elabora vinhos no Cerrado Brasileiro de Altitude em Goiás, Brasil. Buscando vinhos de classe internacional usa tecnologia vitivinícola de ponta. Mediante o uso de podas e irrigação controladas deslocam a colheita para setembro, época seca de muito calor durante o dia e frio à noite, otimizando a maturação e propiciando uvas de alta qualidade para a produção dos vinhos.  Castas: 100% Tempranillo com 6 meses de carvalho de segundo uso. Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, muito escuro com reflexos púrpura. Aromas de tostados e alguma fruta. Apesar do teor alcoólico ser muito alto não sobressai no nariz. Na boca muito intenso, encorpado, muito saboroso. Muito equilibrado na trinca álcool–acidez–taninos e com persistência alta e agradável. O vinho agradou a todos. O vinho está pronto para beber, mas acho que suas características permitem alguns anos de guarda melhorando ainda mais. Torcemos que o produtor consiga manter esta qualidade nas próximas safras.



A Tempranillo é a uva ícone da Espanha. Tem este nome pela precocidade no amadurecimento (temprano = cedo). É mencionada desde o século 13 na região de Ribeira del Duero. O local de origem mais provável é La Rioja e Navarra com ampla distribuição em toda Espanha. O estudo genético indica uma uniformidade que seria proveniente de uma rápida multiplicação a partir de poucos clones originais. Na Espanha é conhecida também por outros nome como Tinta del Pais e Tinta de Toro. Em Portugal á a Tinta de Roriz (Douro) e Aragonez (Alentejo). A maior distribuição é na Espanha, mas é encontrada em diversos outros países. O vinho da Tempranillo é em geral de médio teor alcoólico, taninos marcados, e acidez média para baixa. Tem toques de especiarias, couro, tabaco e algumas vezes morango. Um Tempranillo puro, sem carvalho pode ser atraentemente frutado. A vantagem do Tempranillo com ou sem madeira, é casar bem com grande variedade de comidas desde as de sabor leve até a bem marcados.

terça-feira, 30 de março de 2021

Reunião nº 228 - Encontro na Pandemia Covid 19 VIII

Reunião nº 228

Dia: 27/03/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VIII

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:


  • De Martino, Gallardia 12,5 % álcool, ano 2017, vinho branco fino seco. De Martino Manoel Rodrigues, Isla de Maipo Chile. Castas: 70% Moscatel de Alexandria, 30% Corinto (Chasselas).  Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, cor amarelo palha, forte. Ao contrário do esperado para um vinho de Moscatel não foram identificados aromas florais. Na boca corpo médio. Predominância de forte mineralidade com toques de trufas no retrogosto o que foi desagradável para alguns. Acidez média. Boa persistência. Vinho austero com muita personalidade, talvez conferida pela Corinto (Chasselas), bem gastronômico, agradou a todos (961).  


A Moscatel de Alexandria é uma cepa muito antiga originária de entorno do Mar Mediterrâneo. Tem centenas de denominações a maioria começando com Muscat, Moscato, Moschato ou Moscatel. É uma uva de clima quente e seco e seus cachos e grãos grandes produzem frutos com alto teor de açúcar. É vendida também como uva de mesa. A maioria dos vinhos produzidos com a Moscatel é de vinhos doces naturais, alguns bastante simples outros bem sofisticados como o Passito de Panteleria (no caso chamam a uva de Zibibbo) ou fortificados como o conhecido Moscatel de Setubal. No Peru e Chile são destilados para a produção de Pisco. Os vinhos produzidos são bastante aromáticos: florais, rosas e lírios. Corinto: não consegui identificar qual seria a uva identificada como Corinto na ficha técnica da Decanter. A Jancis Robinson identifica uma uva grega chamada de Korinthiaki que é também conhecida como Corinto Negro. É uma uva de grãos pequenos sem semente usada quase na sua totalidade para a produção de uvas passa. Existe uma uva chamada Corinto Branca que não tem parentesco com a esta cepa. A Corinto Branca seria a nossa já conhecida Pedro Ximenes de Jerez. Na ficha técnica do fabricante ele identifica, entre parênteses, a Corinto como Chasselas que é uma terceira cepa, desta vez originária da Suiça onde é sinônimo de vinho branco. É uma varietal branca que produz vinhos leves, alguns que se distinguem, mas a maioria bastante ordinários. Como, de acordo com ficha técnica da Decanter, as videiras foram plantadas em 1911 é bastante provável que nem o fabricante saiba com certeza que cepa é na verdade.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Reunião nº 227 - Encontro na Pandemia Covid 19 VII

Reunião nº 227


Dia: 27/02/2021  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VII

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:

  • Tetramythos Roditis, 12% álcool, ano 2018, vinho branco fino seco DOP Patra. Tetramythos Ltda Achaia Peloponeso Grecia. Castas: 100% Roditis. Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, cor amarelo citrino bem acentuada. Diferentemente do informado nas descrições técnicas não foram identificadas notas cítricas e frutadas no aroma, mas basicamente minerais. Identificamos também camomila. Na boca corpo médio. Predominância de forte acidez e mineralidade. Retrogosto agradável com boa persistência. Em geral combinou bem com os diversos pratos preparados por cada participante:  pratos com camarão, comidas japonesa e thai, ceviche (960).

 



No livro da Jancis Robinson é identificada como uma variedade grega extensamente plantada, com muitas variações clonais, mas geralmente pouco ambiciosa. A origem do nome mais provável é que seria proveniente da ilha de Rodes. Uma outra possível explicação é pela cor rosada das uvas quando maduras (rodon = rosado). Existem referências muito antigas de uvas quase rosadas e chamadas com nomes parecidos, mas não existe evidência segura que sejam a moderna Roditis. Existem muitos clones da Roditis e em geral são plantados e vinificados juntos sendo na maioria os vinhos resultantes portanto um blend de campo. Destaque para o clone/variedade Roditis Alepou que produz vinho com mais qualidade com bom corpo, aromas de melão e maçã, acidez moderada e frescor agradável. Na ficha técnica do vinho não indica ser este o clone usado, mas como informa ser DOP Patra existe boa chance que seja, pois nesta região do norte do Peloponeso os produtores estão investindo neste clone. Com exceção desta variedade as demais produzem vinhos sem destaque e muitos são usados para a produção de Retsina.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Reunião nº 226 - Encontro na Pandemia Covid 19 VI Sauvignon Blanc

Reunião nº 226

Dia: 23/01/2021  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VI

Local: Virtual, cada um na sua casa


    Vinhos:

  • Villaggio Bassetti Sauvignon Blanc, 14% álcool, ano 2020, vinho branco fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios Ltda, São Joaquim SC Brasil. Castas: 100% Sauvignon Blanc sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor amarelo esverdeado claro. Aromas pouco intensos. Na boca corpo médio. Apesar do alto teor o álcool não sobressai, mas traz uma sensação de doce identificada por alguns do grupo. Além de fresco, ácido e herbáceo, característicos da cepa, foram identificados os sabores: lima da pérsia, abacaxi e minerais. Retrogosto agradável com boa persistência. Combinou muito bem com os diversos pratos preparados por cada participante: comidas japonesa e thai, paella, caranguejo, arroz de cogumelos, queijos etc (959).  

Esta reunião teve como tema o vinho da uva  Sauvignon Blanc, foi escolhido um vinho da serra catarinense feito a degustação e coletado a opnião de cada participante. Cada participante preparou uma refeição de forma que após a degustação ver se compatibilizou com o vinho.



Algumas informações adicionais

Safra 2020 - A safra das safras nas serras gaúcha e Catarinense

  • Não choveu, especialmente durante a vindima (causando problemas hídricos nas cidades);
  • o “clima perfeito” começou, segundo dados da Embrapa Uva e Vinho, em novembro/19
  • Nos tintos houve maturação fenólica plena;
  • os baixo índices de chuva foram determinantes para amadurecer as uvas de maneira uniforme, tanto os açúcares quanto os fenóis;
  • em janeiro, tivemos dias batendo 30ºC e noites indo a 18ºC - 22ºC.

Fonte:
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/safra-das-safras_12492.html

 

SAUVIGNON BLANC

https://winefolly.com/deep-dive/sauvignon-blanc-wine-taste-food-pairing/

A SAUVIGNON BLANC é uma cepa originária do Vale do Loire no interior da França.
Até hoje é a uva ícone da região que tem, entre outras, as denominações de origem
SANCERRE e POULLY FUMÉ com seus vinhos da cepa. Ela é descendente da
SAVAGNIN. Junto com a CABERNET FRANC, é pai (ou mãe), por cruzamento
espontâneo, da famosa CABERNET SAUVIGNON. É parente próxima da CHENIN
BLANC e SÉMILLON.

Por suas características um SAUVIGNON BLANC em geral pede comida. Peixes,
moluscos e frutos do mar são as combinações usuais. Queijo de cabra, pratos com
tomate, sashimi, ceviche e comida Thai também são indicações clássicas.
Fontes:
Wine Grapes – Jancis Robinson

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Reunião nº 225 - Encontro na Pandemia Covid 19 V

Reunião nº 225

Dia: 19/12/2020

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 V

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:

  • Tetramythos Mavro Kalavritino, 12,5% álcool, ano 2016, vinho tinto fino seco. Tetramythos Ltda Achaia Peloponeso Grecia. Castas: 100% Mavro Kalavritino com passagem em grandes barris de carvalho durante 4 meses. No livro da Jancis Robinson é identificada como uma variedade rara entre as 77 variedades autóctones gregas identificadas. É somente encontrada na região de Achaia no norte do Peloponeso. Límpido, brilhante, cor rubi / granado bem claro. Aromas pouco intensos. Na boca corpo médio/leve, muito saboroso. No retrogosto um sabor exótico que não conseguimos definir bem. Terroso talvez. Lembrou alguns vinhos da Borgonha: claro leve, mas com muita personalidade. Combinou muito bem com o arroz de pato servido (958). 

Obs.: Comemos arroz de pato nas reuniões 166, 173, 186, 206 e 219. Este é um prato muito apreciado por todos do grupo. A receita foi publicada aqui.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Reunião nº 224 - Encontro na Pandemia Covid 19 IV

Reunião nº 224

Dia: 28/11/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 IV

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:

  • Rocca delle Macie Vernaiolo Chianti, 12,5% álcool, ano 2018, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Rocca delle Macie S.p.A Castellina in Chianti, Siena Itália. Castas: Sangiovesi 90% e Canaiolo 10% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor rubi de intensidade media. Aromas frutados, com um toque de frutas secas no final Na boca corpo médio/leve, muito saboroso. Muito bom equilíbrio entre o álcool, taninos e acidez. Combinou muito bem com o prato servido: lasanha ao molho de tomate (709).  



sábado, 21 de novembro de 2020

Reunião nº 223 - Encontro na Pandemia Covid 19 III

Reunião nº 223

Dia: 26/09/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 III

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:
 

  • Casa Valduga Terroir Gewurztraminer, 14% álcool, ano 2020, vinho branco fino seco. Casa Valduga Vinhos Finos Ltda. Bento Gonçalves RS, Brasil . Castas: Gewurztraminer 100% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor amarelo palha claro. Aromas intensos frutados (lichia) e florais (jasmim) bem característicos do varietal. Na boca corpo médio, agradável, acidez presente e com um final doce apesar da pouca presença de açúcar (1,6 g/l). Apesar do alto teor, o álcool é bem equilibrado não se destacando. Combinou muito bem com o prato costeletas de porco defumadas e ao molho barbecue agridoce servido (957).  


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Reunião nº 222 - Encontro na Pandemia Covid 19 II

 

Reunião nº 222 

Dia: 26/09/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 II 

Local: Virtual, cada um na sua casa 


Vinhos
  • Rocim Mariana, 12% álcool, ano 2019, vinho branco fino seco Regional Alentejano. Herdade do Rocim, Beja, Portugal. Castas: Antão Vaz 60%, Arinto 30%, Alvarinho 10% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor branco com reflexos esverdeados. Aromas não muito marcantes lembrando pêssego e minerais. Na boca leve, agradável refrescante com marcada acidez. Mineralidade também presente. Combinou muito bem com o prato de bacalhau com batatas ao murro servido (956).

  



quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Reunião nº 221 - Encontro na Pandemia Covid 19

Reunião nº 221
 
Dia: 22/08/2020
 
Tema: Encontro na Pandemia Covid 19
 
 



Este foi o quinto encontro virtual durante a pandemia de 2020. Como nos encontros anteriores cada um tomou um vinho diferente e harmonizou com comidas diversas. Então nesta reunião foi comprado o mesmo vinho e comida para todos possibilitando assim a comparação das impressões.
 
Vinhos:
 

  • Apothic Dark, 14 % álcool, ano 2016, vinho tinto fino meio seco. Apothic Wines, Modesto, Califórnia, USA . Castas: Petite Sirah, Merlot, Teroldego, Cabernet Sauvignon, Zinfandel, Petit Verdot, Tannat com passagem de 3 a 6 meses em carvalho. Cor violeta/rubi bem escuro. Aromas chocolate, baunilha, especiarias em especial cravo. Na boca macio, redondo com traços de doce. A ausência de acidez e taninos mais presentes o torna fácil de gostar ao primeiro gole, no entanto fica um tanto cansativo ao longo da degustação. Contrariando as expectativas combinou muito bem com a untuosidade e cremosidade do escondidinho de carne seca servido. Foi a opinião geral que a grande variedade de castas utilizada torna o vinho diferente, mas sem uma personalidade mais marcante (955).

 


sábado, 8 de agosto de 2020

4ª Reunião virtual do Solerafloripa

Reunião pela Internet 4/2020 

Dia: 25/07/2020   

Tema: 4ª Reunião virtual do Solerafloripa

Vinhos Degustados
Vinhos degustados

    Vinhos:

  • Ser Gioveto, 2004 14,5% álcool, Rocca delle Macie. Castas:  10% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot e 80% Sangiovese, Siena, Itália. Rubi médio levemente esmaecido pela idade. Aromas muito agradáveis de ameixas secas com notas de defumação e couro. Acidez típica de vinhos italianos perfeitos para acompanhar a refeição. Taninos medianos e bem polidos, com bom fim de boca;
  • Covela Edição Nacional Arinto, 2016, 12,8% álcool, Quinta de Covela. Casta: Arinto, Vinho Verde, Baião, Portugal. Com aroma intenso e fresco com uma base mineral subtil. Notas de citrinos, casca de laranja e flores delicadas. No paladar seco e elegante. Fresco e vivo. A mineralidade convive bem com os aromas a frutos. Sente-se a força do sol da região “Douro Verde” ;
  • Dona Maria Amantis Reserva, 2015, 14,5% álcool, Dona Maria Julio Bastos. Castas: Syrah (25%), Petit Verdot (25%), Cabernet Sauvignon (25%) e Touriga Nacional (25%), Estremoz, Alentejo, Poturgal.  Rubi escuro com muito brilho.
    Muito complexo, misto de vários frutos silvestres maduros.  Rico e com sabor a menta, especiarias e frutos vermelhos. Muito elegante, com taninos suaves, um final persistente e Uma acidez que transmite frescura;
  • Gaia, 2018, 14,6 % álcool, Domaine Bousquet. Castas: 50% Malbec, 45% Syrah, 5% Cabernet Sauvignon, Mendoza, Argentina. Vinho orgânico, Cor violeta escura. Groselhas e ameixas escuras no nariz com notas de ervas secas e picantes Notas Corpo médio a cheio com acidez brilhante, corpo suculento e  tanino presentes;
  • Escorihuela Gascón, 2016, 12,4% álcool, Finca Escorihuela. Casta: 100% Syrah, Gascón,  Mendoza, Argentina. Vermelho rubi brilhante com tons roxos. Expressivo e complexo com aromas de cerejas pretas e ameixas maduras, especiarias, tomilho, azeitonas pretas, couro e terra úmida. O envelhecimento em barril adiciona tons esfumados e cedro. Paladar saboroso com bom corpo e caráter. Flui rico para um palato médio intenso, com bom equilíbrio de acidez com taninos suculentos. Apresenta um final de boca apimentado e frutado que se aprecia no seu final longo e complexo.

O brinde

Nota: as impressões sobres os vinhos foram extraídas da Internet, preferencialmente no site do fabricante. Foi uma reunião não oficial, um encontro durante a pandemia (decorrente da Covid-19), para nos vermos e contarmos nossas experiências de isolamento. Não foram registradas nossas opiniões sobre os vinhos.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

3ª Reunião virtual do Solerafloripa

Reunião pela Internet 3/2020

Dia: 27/06/2020

Tema: 3ª Reunião virtual do Solerafloripa


Vinhos:

  • Santa Vitória Grande Reserva Tinto, 2015, 14,5% álcool, Quinta Santa Eufêmia. Castas: Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah, Alentejo, Portugal. Aroma marcadamente frutado, com notas de cascas de laranja, menta, chocolate preto e especiarias. Encorpado, vigoroso, equilibrado e frutado, taninos presentes, porém finos e elegantes. Um final de prova marcante e excelente persistência;
  • Tres Palacios Family Vintage Merlot, 2014, 14% álcool, Bodegas Tres Palacios. Casta: 100% Merlot, Vale do Maipo, Chile. Intensa cor violeta. Nariz de fruta madura, pimenta negra, ervas, flores e notas terrosas. Na boca é amplo e saboroso, leve, crocante acidez e taninos amáveis. Equilibrado e final longo;
  • Estate Selection, Cabernet Sauvignon, 2016, 14,5%, Puklavec Family. Puklavec Estate Selection. Casta: Cabernet Sauvignon, 2016, 14,5% àlcool, Puklavec & Friends. Casta: Cabernet Sauvignon, Disan, Negotino, Macedônia. Vinho de coloração vermelho rubi intenso. Frutado,predominando as frutas silvestres, enriquecidos com notas de pimenta, tabaco e pimenta preta. Encorpado com taninos macios e persistência harmoniosa. O sabor é agradavelmente longo, elegantemente redondo, com toques de violetas e alcaçuz;
  • Bressia Profundo, 2008, 14,5% álcool, Bodega Bressia. Castas: 50% Malbec, 30% Cab. Sauvignon, 10% Merlot e 10% Syrah, Mendoza, Argentina. Aromas associados com amoras, framboesas e uma presença elegante de madeira. Manifestam-se também o chocolate, tabaco, caramelo e baunilha. Vermelho escuro intenso com tons cardeais. Consistente, doce e harmonioso, com um final memorável. Na boca percebemos frutas vermelhas cristalizadas;
  • Tarapacá gran reserva cabernet sauvignon, 2016, 13,5% álcool, Bodegas Tarapacá. Casta: Cabernet Sauvignon, Vale do Maipo, Chile. Cor rubi e bordas violáceas. Apresenta aroma de frutas maduras, com notas de pimenta preta e carvalho. O paladar é encorpado, um vinho equilibrado, de taninos sedosos e acidez agradável;
  • Marques de Marialva, 2003, 14% álcool, Adega Cooperativa de Cantanhede C.R.L. Casta: 100% Baga, Bairrada, Portugal. Cor granada definido. Aroma predominante a frutos de polpa vermelha maduros e geleia dos mesmos. Apresenta uma cor rubi intensa, aroma a frutos vermelhos maduros, com ligeiras nuances de baunilha, bem como uma boca longa com finais a especiarias;
  • Quinta do Crasto LBV Vintage, 2011, 20% álcool, Quinta do Crasto. Castas: Vinhas Velhas, Vila Nova de Gaia, Portugal. Excelente concentração e intensidade aromática, onde se destacam vibrantes notas de frutos silvestres do Douro, integradas com suaves notas de chocolate e esteva. Na boca tem início cativante, evoluindo para um vinho de excelente volume, de estrutura compacta, composta por taninos firmes de textura fina, bem envolvidos com frescas sensações aromáticas de frutos silvestres do Douro. Termina equilibrado, fresco e persistente. Degustamos na Reunião nº 219.

Nota: as impressões sobres os vinhos foram extraídas da Internet, preferencialmente no site do fabricante. Foi uma reunião não oficial, um encontro durante a pandemia (decorrente da Covid-19), para nos vermos e contarmos nossas experiências de isolamento. Não foram registradas nossas opiniões sobre os vinhos.

sábado, 13 de junho de 2020

2ª Reunião virtual do Solerafloripa

Reunião pela Internet 2/2020

Dia: 30/05/2020

Tema: 2ª Reunião virtual do Solerafloripa


Vinhos:

  • Perico Plume Chardonnay, ano 2017, 13% álcool, produzido e engarrafado por Vila Francione para Perico, vinho Branco fino seco. Casta:  Chardonnay, São Joaquim, Santa Catarina, Brasil. Visual límpido, de cor amarelo palha bem claro, com aromas delicados de frutas tropicais frescas (abacaxi, melão), um toque de ervas e final levemente abaunilhado. No paladar, mostrou todo o frescor esperado pela cuidadosa vinificação, com acidez vibrante e discreta mineralidade. Final de boca redondo, sem arestas e de boa intensidade;
  • Original Chardonnay, ano 2017, 13,5% álcool, Anne de Joyeuse, Langdoc Roussillon, França, vinho Branco fino seco. Casta: 100% Chardonnay. Amarelo palha brilhante. No nariz uma bela intensidade aromática onde as notas das bfores brancas se misturam. Na boca, um ataque franco e refrescante, oferecendo um bom equilíbrio;
  • Pulenta Grand Cabernet Franc, ano 2015, 14,4% álcool, Produtor Pulenta Estate, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Casta: 100% Cabernet Franc. O vinho matura durante 12 meses em barril de carvalho francês. No nariz é intenso em aromas. Traz pimentão grelhado, eucalipto e especiarias. Na boca remete a pimentão assado, mirtilo em compota, geleia de figo. Provado na reunião nº 181;
  • Quinta da Bacalhoa, Ano 2013, 14,5 % álcool, Bacalhôa Vinhos de Portugal, vinho Meio Seco, Península de Setúbal, Portugal, vinho tinto fino seco. Castas: Cabernet Sauvignon (90%), Merlot (10%). Frutas vermelhas e negras maduras, especiarias e notas amadeiradas são os aromas desse tinto de paladar frutado, fresco, com bom corpo e taninos presentes. Esse rótulo marcou a história da enologia portuguesa, por ser totalmente vinificado em barricas de carvalho e por ser o primeiro a trazer somente variedades francesas em sua composição, a Cabernet Sauvignon e a Merlot;
  • Norton Quorum IV, 14% álcool, Bodegas Norton, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Castas: Malbec (2010), Petit Verdot (2012) e Cabernet Franc (2013). 16 meses em barricas de carvalho. Bastante persistente no nariz, mostra notas de amora, ameixa madura, além de toques de baunilha, chocolate e café bem sutis. Em boca é complexo, intenso, encorpado e com um ótimo potencial de guarda. Final longo e muito saboroso;
  • Vinorum Reserva, ano 2016, 14% álcool, Bodegas Vinorum, Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Casta: 100% Malbec. Frutado e elegante. De cor rubi intenso e bordas violáceas. No nariz, é maduro com notas de geleias de grutas vermelhas, especiarias e madeira. O paladar encanta com taninos maciose e acidez sutil de final longo e marcante. Um vinho repleto de frutas silvestres, além de final agradável de café;
  • Vinho Tinto Casa Venturini Cabernet Franc, ano 2018, 12,7% álcool,  Vinicola Goes, Flores da Cunha/RS, Brasil, vinho tinto fino seco. Casta: Cabernet Franc. Com aroma floral, frutas vermelhas como amora e baunilha. Possui aspecto brilhante e de coloração intensa com tonalidade rubi. No paladar apresenta média estrutura de boca, leve adocicado, com taninos maduros e macios;
  • Vinho Tinto Licoroso Doce Cabernet Sauvignon, 18% álcool, Piccoli Ind. Com. Vinho, Pinheiro Preto, Santa Catarina, Brasil, vinho licoroso. Casta: Cabernet Sauvignon.
  • Manzanilla Pasada em Rama Pastora, engarrafado em 2016, 15% álcool, Bodegas Barbadillo, Sanlucar de Barrameda, Espanha, vinho fortificado DO manzanilla-Sanlucar de Barrameda. Casta: Palomino. No nariz intenso, com algumas notas de salmoura afiadas e penetrantes, notas de maçã verde quase acetáticas. Levedura gordurosa também, incluindo uma pitada de amargura, mas também notas suaves como feno e manteiga. Torna-se um pouco mais redondo com o tempo, com maçã amarela e camomila, além de um toque doce e sutil. Na boca uma entrada realmente suave, mas com muita complexidade, aumentando gradualmente, com notas salinas e salgadas mais intensas. Toques de amargura à base de plantas e notas minerais. Avelãs torradas. Muito levedura, mas ao mesmo tempo algumas notas de fruta antes de passar para um final longo, salgado e quente. Pastora é uma verdadeira Manzanilla Pasada, feito no sistema solera de envelhecimento. Pastora passa seis anos na Solera, até que uma seleção de barris é movida até a bodega La Pastora, onde o vinho passa mais três anos. Tem cerca de 9 anos na época do engarrafamento e traz de volta um estilo que estava em voga no século 19 e desapareceu lentamente nos últimos tempos.


Nota: as impressões sobres os vinhos foram extraídas da Internet, preferencialmente no site do fabricante. Foi uma reunião não oficial, um encontro durante a pandemia (decorrente da Covid-19), para nos vermos e contarmos nossas experiências de isolamento. Não foram registradas nossas opiniões sobre os vinhos.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Reunião pela Internet 1/2020

Reunião pela Internet 1/2020

Dia: 03/05/2020 às 20h

Tema: 1ª Reunião virtual do Solerafloripa


Vinhos:
  • Don Laurindo Nature, ano N/D, álcool 12%, vinho espumante método tradicional. Vinícola Don Laurindo, Serra Gaúcha, Brasil. Casta: Chardonnay. No visual coloração amarelo palha com tons esverdeados, perlage longa e de finas bolhas. No olfativo tem aroma frutado e evoluído. No gustativo apresenta na boca equilíbrio de acidez e corpo com final refrescante e agradável.
  • Finca Trapezio Grand Barrel Selection Malbec, ano 2017, álcool 13,6%, vinho tinto fino seco. Bodega Trapezio, Mendoza, Argentina. Casta: 100% Malbec, 6 meses em barricas de carvalho americano de 300 lts e mais 6 meses em garrafa. Roxo profundo, com olfativo de frutas vermelhas, ameixa e um leve tostado e no gustativo elegante, frutado e taninos aveludados.
  • Innominabile, ano 2008, álcool 12,56%, vinho tinto fino seco, lote IV. Villaggio Grando, Água Doce, Santa Catarina, Brasil.  Castas: cabernet franc, cabernet sauvignon, merlot, malbec, pinot noir, petit verdot e marselan, corte de barricas francesas. Na taça, é de um rubi intenso. No nariz, é complexo e intenso, uma mescla de aromas frutados e de especiarias, difícil de definir mas muito agradável. Fruta madura, em compota, com toque defumado e de baunilha (derivado provavelmente dos seis meses em barrica francesa). Aroma muito elegante que abre com o tempo. Em boca, é puro equilíbrio… tudo harmoniza. Persistente.
  • EA Cartuxa, Ano 2018, álcool 13,5%, vinho tinto fino seco. Fundação Eugénio de Almeida, Alentejo, Portugal. Castas: Alicante Bouschet, Aragonez, Castelão, Trincadeira, Syrah. Granada vivo, Fruto jovem e fresco, boa densidade, notas de vegetal seco. Na boca macio e com uma ligeira adstringência, característica da juventude. Bons taninos, pronto para beber.



Nota: as impressões sobres os vinhos foram extraídas da Internet, preferencialmente no site do fabricante. Foi uma reunião não oficial, um encontro durante a pandemia (decorrente da Covid-19), para nos vermos e contarmos nossas experiências de isolamento. Não foram registradas nossas opiniões sobre os vinhos. Presença virtual de sete integrantes do grupo.