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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O sétimo ano (2005)

Neste ano viajamos a Bento Gonçalves e ao Vale dos Vinhedos. Na Vinícola Casa Valduga fizemos um curso de degustação de vinhos e, inclusive, recebemos certificado.
Aprendemos a fazer a sabragem. A sabragem, do francês sabrage, é o ato de abrir uma garrafa de vinho espumante utilizando um sabre para degolar a parte superior da mesma. Esta técnica pode não ter sido inventada por Napoleão, mas foi por ele imortalizada.


A sabragem não é muito recomendada, nem bem vista pelos apreciadores de espumantes em geral. Ao decepar a garrafa, a pressão interna, elevada (cerca de 5 ATM), faz o vinho ser expelido violentamente e com ele vai embora parte do gás, que é a alma da bebida.
Pelo mesmo motivo, não se “estoura” a rolha, por perda efetiva de gás.
Entretanto, em momentos festivos, a brincadeira é aceitável por pura diversão.

As degustações e os vinhos provados no ano de 2005 foram:
Cervejas: Sol, Bohemia Weiss, Eisenbhan Weizenbier, Warsteiner Premium, Brahma Extra
Congraçamento com convidados italianos: Monte Velho 2002, Vinha da Defesa 2003
Vinhos da Herdade do Esporão: Monte Velho 2003, Vinha da Defesa 2002, Esporão Reserva 2001, Esporão Garrafeira 2001
Vinhos da Herdade do Esporão 2: Alandra, Alicante Bouschet 2002, Quinta do Crasto 2002, Quinta do Crasto Douro Reserva 2001
Viagem a Bento Gonçalves: Esporão 2001, Santa Helena 2002, del Poggio, Barbera D´Ast 1997, Courteiro-Mor 2002, Rio Sol 2003, Finca La Linda     2003, Valdivieso 2002, La consulta 2000.
OBS.: Reunião do tipo TSG (Traga Sua Garrafa). Segundo comentário de alguns do grupo, aproveitando a ausência do mestre vamos fazer uma misturança de vinhos. Os dados aqui listados foram retirados dos rótulos das garrafas. Os vinhos foram acompanhados com tábuas de frios (queijos, copa e salame), pasta de berinjela, homus e torradas e sopa de capelete (especialidade de Ida).

Compatibilidade com lasanha de camarão: Dal Pizzol Gamay Beaujolais 2005, Mumm Cuvée Speciale, Cave Geisse Nature 2002, Casal Garcia 2004, Elderton Sauvignon Blanc/ Verdelho 2003
Sopa de piranha e peixes de rio: Finca La Linda Viognier 2004, Finca La Linda Chardonnay 2004, Terra Noble Sauvignon Blanc 2004, Dal Pizzol Pinot Noir 2005, Finca La Linda Tempranillo 2003
Pasta, polenta e galinha com italianos: I Castei 2002/2003, Pervini 1999, Pietrafitta 2001, Santa Cristina 2003
Vinho e música: Gran Tarapacá Reserva Chardonnay 2003, Cave Geise Nature 2002, Don Román Rioja 2003, De Bortoli Shiraz 2001, Chateau Grillon Sauternes 2003
Jantar da Cida: Gran Tarapacá Chardonnay 2003, Tarapacá Espumante 2003, Lavaque Pinot noir 2001, Santa Helena Selección del Directorio 2002, Terrazas de los Andes 2004
Reunião extra: DON ROMAN 2003, ANNA DE CODORNIU 1999, DOURO VIDIGAL 1999, PORCA DE MURÇA 2003, OBIKWA 2004, TERRA NOBLE 2004
OBS.: os posts onde relato nossas reuniões, estas são as oficiais e baseadas nas atas das reuniões. Em diversas oportunidades nós fizemos reuniões extras pelos mais diversos motivos (preparação de viagens, viagens, casamentos, ofertas de fornecedores, …). Estas reuniões extras, não tem atas e os vinhos provados não são numerados, mas acho que por um lapso, esta reunião apesar de extra teve ata. Então resolvi pô-la no post.
Compatibilização de fim de ano: Undurraga Late Harvest 2002, Lillet    Lillet Freres, Miolo Brut 2004, Portal do Fidalgo Alvarinho 2003, Cheverny    Delaille Viticulteurs 2004, Domaine Conte Cabernet Merlot 2001





Nossa ata da reunião de compatibilização enogastronômica:

Reunião nº 72

Dia: 09/12/2005

Tema: Compatibilização de fim de ano.

Vinhos:
  • Lillet, 17% álcool, ano n.d., aperitivo a base de vinho, oferta da Didi. Lillet Freres, Pondensac, Bordeaux, França. Castas: n.d. Aparência: bastante suspensão, cor granado. Aroma e sabor lembrando uma mistura entre um vermute e um vinho do porto. Servido gelado combinou muito bem com as frutas frescas e secas. (nº251)
  • Miolo Brut, 12% álcool, ano 2004, vinho branco espumante seco. Vinícola Miolo Ltda. Bento Gonçalves Brasil . Castas: chardonnay e pinot noir. Aparência: límpido, cor amarelo palha, borbulhas de tamanho médio/grande, intensas com boa permanência. Aroma agradável, de intensidade média, de fermento. Sabor agradável, sem ter uma presença de muito destaque. Não fez feio frente às ostras gratinadas e o creme frio de couve-flor e salada com molho de iogurte. (nº252)
  • Portal do Fidalgo Alvarinho, 12% álcool, ano 2003, vinho branco seco, DOC Vinho Verde. Produtores de vinhos Alvarinho de Monção Ltda Portugal. Casta: alvarinho. Aparência: límpido, cor amarelo palha claro. Aroma marcante de maçãs verdes e lembrando chardonnay chileno. Sabor agradável, com boa permanência. Acidez alta mas não agressiva. Não apresentou as agulhas frisantes tradicionais no vinho verde. Para a maioria combinou com as tortas de siri. Alguns acharam o sabor fraco em comparação com gosto do siri. (nº253)
  • Cheverny, 12,5% álcool, ano 2004, vinho branco seco AOC Cheverny. E.A.R.L. Delaille Viticulteurs, Fougères sur Bièvre, Loire France. Castas: chardonnay e sauvigon blanc. Aparência: límpido, cor branco esverdeado. Aroma agradável totalmente herbáceo, grama cortada. Sabor agradável, boa permanência, acidez alta mas equilibrada. Combinou com o salmão ao molho de manga. (nº254)
  • Domaine Conte Cabernet Merlot, 14,5% álcool, ano 2001, vinho tinto seco. Beringer Blass Wine Estates Chile. Castas: cabernet e merlot. Aparência: límpido, cor rubi bem fechado. Aroma dominado por carvalho. Sabor marcado, também dominado pelo carvalho, considerado excessivo por alguns. Boa potência, taninos presentes e ainda agressivos, permanência alta. Apesar das características, achamos que combinou com o salmão.  (nº255)
  • Undurraga Late Harvest, 12,5º G.L., ano 2002, vinho licoroso de sobremesa. Viña Undurraga, Valle del Maipo, Chile. Casta semillon. Aparência: límpido, cor dourada. Aroma intenso, doce, de frutas muito maduras e goiaba, muito persistente. Sabor forte lembrando goiabada e vinhos botrytizados. Combinou com as sobremesas: doce de coco e docinhos de chocolate e frutas. Trazido do Chile quando de nossa viagem. (nº190).

Neste ano provamos 5 cervejas, 8 vinhos TSG (traga sua garrafa), 8 vinhos repetidos e 43 rótulos novos.
Até dezembro de 2005 já havíamos provado 260 rótulos diferentes de vinhos.

Sábias palavras de Napoleão Bonaparte sobre o champanhe: Na vitória é merecido, na derrota, necessário.

sábado, 23 de julho de 2011

O quarto ano (2002)

Tainha defumada


No nosso quarto ano, em 2002, experimentamos vinhos com sushi /sashimi, com peixes defumados (tainha e anchova) e com ostras, alem de temas já tradicionais como vinhos de algum país, uva ou produtor. Foram estes: Vinhos italianos II, Vinhos pinot noir - Borgonha/Austrália/ Chile, Vinhos do produtor Giacomo Borgogno – Itália e Vinhos da Nova Zelândia.
Neste ano, fizemos nossa primeira degustação de uma bebida que não era baseada em vinho, fizemos uma degustação de cervejas e terminamos o ano com a compatibilização enogastronômica

As bebidas provadas neste ano foram:
Vinhos e sushi /sashimi: Champagne De Gréville Brut, Don Laurindo, Barbadillo Jerez Fino.
Cervejas: Erdinger Weibbier, Erdinger Weibbier Dunkel, Skol cerveja Pilsen, Xingu Cerveja Escura Premium.
Vinhos italianos II: Cornalé Barbera, Dollatintino, Bolla, Camigliano.
Vinhos e peixes defumados (tainha e anchova): Champagne De Gréville Brut, Viu Manent Semillon, Barbadillo Jerez Fino, Malvasia Delle Lipari.
Vinhos pinot noir - Borgonha/Austrália/ Chile: Chateau de Davenay, Bourgogne Haute Cotes de Beaune, Pinot Noir South Australia, Santa Helena Seleccion Del Directorio Pinot Noir.
Vinhos do produtor Giacomo Borgogno - Itália: Borgono Dolcetto d'Alba, Borgogno Barbera d'Alba, Borgono Nebbiolo Langhe, Borgogno Barolo Clássico, Riserva.
Vinhos da Nova Zelândia: Hunters's Sauvignon Blanc, Palliser Estate, Sauvignon Blanc, Hunter's Pinot Noir, Brookfields Cabernet Sauvignon.
Compatibilização enogastronômica: Porto Lágrima, Pousio, Viu Manent, Cristalino, Casa Rivas Sauvignon Blanc, Riscal Tempranillo, Aurora Moscatel.
Ostras e vinhos: Codorniu Clássico Brut, Cristalino, Casa Rivas Sauvignon Blanc.

Ata da reunião de compatibilização enogastronômica:
Entrada: bolinhos de aipim com camarão e bolinhos de aipim com siri, acompanhados por Cristalino 11,5º G.L., ano 2000, vinho espumante branco brut. Jaume Serra, Finca El Padruel, Vilanova i La Geltrú, Catalunha, Espanha. Castas xareu-lo, macabeo, parellada. Aparência: límpido, cor branco, borbulhas finas. Aroma, intenso, agradável, persistência média. Sabor fresco e agradável com bom equilíbrio na acidez. Acompanhou muito bem os bolinhos servidos.
Saladas: caprese (folhas verdes, tomates e queijo de búfala molho de aceto e azeite extra virgem), natività (frutas e nozes com molho de iogurte) acompanhadas de Casa Rivas Sauvignon Blanc, 13,5º GL, ano 2002, vinho branco seco. Viña Casa Rivas, Maipo Vale, Chile. Casta sauvignon blanc. Aparência límpida, cor branca com reflexos verdes; lágrimas médias. Aroma frutado intenso e persistente. Sabor muito agradável, macio, com acidez presente mas muito equilibrada. Corpo médio. Persistência elevada.
Primeiro prato: tucunaré assado, pescado por um integrante do grupo na Amazônia, com molhos de laranja, vinagrete de shoyu e iogurte com hortelã acompanhado de arroz e farofa do Pará. Os vinhos foram Casa Rivas Sauvignon Blanc, o mesmo das saladas e Viu Manent Chardonnay, 13,5º G.L., ano 2001, vinho branco seco. Viu Manent Y Cia. Ltda.,Colchagua, Chile. Casta Chardonnay. Aparência límpida, cor amarelo palha. Aroma frutado intenso, meio adocicado lembrando banana e com persistência média. Sabor marcante mas meio perfumado demais na opinião de alguns dos participantes. Acidez média. Na opinião da maioria o Sauvignon Blanc combinou melhor com o peixe.
Segundo prato: capivara assada com batatas, acompanhada dos vinhos: Pousio e Riscal. Pousio, vinho regional alentejano, 13º G.L., ano 1999. Vinho tinto seco. Companhia Agrícola de Desenvolvimento S.A. Herdade do Monte da Ribeira, Marmelar, Portugal. Castas periquita, trincadeira, aragonez, cabernet sauvignon (5%). Aparência límpida, cor granada, denso. Aroma intenso, muito agradável, animal, couro, com um fundo de baunilha e com bastante duração. Sabor macio com bom corpo e bastante personalidade. Combinou muito bem com a capivara. Riscal Tempranillo, 13º G.L., ano 1999. Vinho de mesa tinto seco. Viños Blancos de Castilla S.A. Valladolid, Espanha. Casta tempranillo. Aparência límpida, cor púrpura escura quase negra, impenetrável. Aroma intenso de carvalho com bastante duração. Sabor macio com bastante corpo e presença de bastante carvalho. Também combinou com a capivara.
Sobremesa: ambrosia da vovó com queijo tipo minas acompanhada dos vinhos Porto Lágrima e Aurora Moscatel. Real Companhia Velha Porto Lágrima, 19º G.L., ano nd. Vinho do Porto branco doce lágrima. Real Companhia Velha, Vila Nova de Gaia, Portugal. Casta não declarada. Aparência límpida, cor âmbar. Aroma intenso alcoólico, frutas secas e compotas com bastante duração. Sabor agradável bem doce, persistente, álcool potente, bastante corpo; acidez equilibrada. Combinou muito bem com a ambrosia. Aurora Moscatel 7,5º G.L., ano nd, vinho espumante branco suave. Cooperativa Vinícola Aurora Ltda, Bento Gonçalves RS. Aparência: límpido, cor branco, borbulhas médias não muito persistentes. Aroma, fraco, agradável. Sabor agradável mas sem personalidade. Falta acidez. Não conseguiu fazer frente à ambrosia.
Neste ano provamos 37 vinhos neste ano, voltamos a provar neste ano 11 rótulos já degustados. já tínhamos degustados 149 títulos diferentes