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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Reunião nº 249 - Comemoração de 70 anos

Reunião nº 249

Dia: 21/07/2023

Tema: Comemoração de 70 anos


Vinhos:
  • Corton Clos du Roi, 13% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco, Grand Cru de Bourgogne AOC Corton. Domaine Comte Senard, Aloxe Corton França. Castas: 100% Pinot Noir com 18 meses de barris de carvalho sendo 40% novos. Guarda prevista de 5 a 20 anos. A coloração estava já bastante amarronzada e os aromas pouco perceptíveis, mas na boca macio e redondo, bom corpo e final agradável e persistente, sem prejuízo pela idade. A acidez estava no limite inferior (1025). Visitamos a vinícola em nossa viagem à Borgonha. Em 3 de maio 2012, quinta-feira com almoço e degustação. “Terrine de Jambon” com um Bourgogne Blanc 2007, 8 euros, Boeuf Bourguignon com Aloxe-Corton Village 2009 e Aloxe-Corton 1er Cru -Valozières 2007. Queijos com Corton- Clos de Meix Grand Cru Monopole 2009, 60 euros. Os comentários registrados não estão muito entusiasmados.
  • Clos Vougeot Musigni, 14% álcool, ano 2009 vinho tinto fino seco AOP Clos de Vougeot Grand Cru. Domaine Gros Frère et Soeur, Vosne – Romanée, França. Castas: 100% Pinot Noir. Guarda de 2019 a 2043. Aromas não muito exuberantes. Cor rubi intenso. Perfeitamente conservado, foi a estrela da noite. Corpo médio, taninos, acidez e álcool perfeitamente equilibrados, muita persistência. Ficou perfeito com o cordeiro servido (1026). Visitamos a Vinícola que é vizinha do Romanée – Conti, dia 2 de maio, 2012, quarta-feira. Eles normalmente não recebem visitas. Degustação memorável na adega conduzida pela esposa do proprietário Bernard Gros. Provamos muitas estrelas: Haut Côte de Nuit Rouge, Vosne-Romanèe, Echézeaux, Clos Vougeot Musigni, Grand Echézeaux, Richebourg e Haut Côte de Nuit Blanc.
  • Maria Maria “Erica” Gran Reserva Syrah, 14,5% álcool, ano 2018, vinho tinto fino, seco. Produzido e engarrafado por EPAMIG para Maria Maria Industria e Comercio de Produtos da Roça Ltda. Boa Esperança MG. Castas:100% Syrah que por manejo da cultura é colhido no inverno. Vermelho rubi muito fechado, reflexos violeta. Apesar de competir com os anteriores, estrelas internacionais, este vinho não fez feio. Agradável, encorpado, equilibrado. Também se comportou bem com o cordeiro (1027).
  • Primoduca Primitivo di Manduria, 14% álcool, ano 2020, vinho tinto fino, seco DOP. Vinicola Mediterranea Srl  SanPietro Vernotico, Itália. Castas:100% Primitivo. Rubi, aromas frutas secas, compotas. Macio, bom corpo com uma leve sensação de doçura. Também foi bem com o cordeiro (1028).

 Após a degustação foram servidos a salada e como prato principal arroz com lascas de amêndoa, cuscuz marroquino e cordeiro assado com molho de frutas vermelhas. De sobremesa tivemos panna cotta com molhe de frutas vermelhas.

 



sábado, 15 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

05/05/2012

Visitamos o "Hospices de Beaune", um hospital para pobres que funcionou desde 1456 até a década de 1970. É um lugar muito lindo, amplo e bem conservado.


Fomos apresentado a um Romaneé-Conti de 1980 que custava 9 mil euros. Foi uma confusão. Todos os presentes queriam tanto compra-lo que acabamos não comprando.

Fomos para,o piquenique em Savigni  Les Beaunes, onde estava ocorrendo o festival do vinho. A cidade é uma festa. O nome do evento é Savigny Portes  Ouvertes. A gente compra uma taça e sai pela cidade degustando. Não há rua que não tenha uma adega.  Em geral, são varias adegas em cada rua.


Saímos do piquenique e fomos visitar a vinícola Maison  Parigot & Richard.


Visitamos outras adegas e por final fizemos um passeio de trenzinho pra disfarçar a bebedeira.


Jantamos na Cousinerie de Bourgogne. Trata-se de umas das mais antigas confrarias da Borgonha. Todo o jantar é com muita música e cantoria pelos próprios confrades. O Eduardo foi nomeado membro da confraria  e condecorado com faixa e tudo. Foi uma overdose de vinho bom.


06/05/2012

Fomos a Cluny, onde almoçamos e visitamos a abadia de Cluny. Consta que em 910 havia nesta região mais de mil monasterios e Cluny era o mais importante. O edifício do Vaticano é uma copia desta abadia, com 4 metros a mais.


Depois paramos em Julienas e provamos o primeiro beaujolais da viagem em uma cantina regional onde foi uma igreja. A maioria não gostou do vinho, porém ficou acertado entre nos que temos que aceitar o vinho como ele é.

Chegamos ao hotel Chateau Pizay.

07/05/2012

Saímos para Hameau Duboeuf, um enopark com museu e cinema com  vários pequenos filmes sobre o tema. O ultimo deles é excepcional, 3D e interativo, a gente viaja com duas abelhinhas pela região de beujolais o nome e "vive lê bujoulais e vive lê maconais".


Degustamos quatro vinhos: Brouilly, Chiroubles, Saint Amour e Moulin à Vent.

Atravessamos o rio Ausone e chegamos a Lyon, onde o Ausone encontra o Rhone.

Pegamos o funicular e visitar a basílica de Lyon, um lugar bastante lindo, visitamos também o museu Les Enfant Terribles. Trata-se de um anfiteatro em ruínas.

Na volta para o hotel bebemos um chop belga, maravilhoso.

08/05/2012

Fomos para Avignon, no caminho paramos em Tain de Hermitage para uma rápida degustação na Maison Chapoutier. Experimentamos 3 vinhos brancos e 3 vinhos tintos os brancos são da uva Marsault e os tintos são da uva Shiraz.
Sant-Peray 2010 Anne Sophie e PIC, 13° GL, Les Meysonniers, 2011, Crozes-Hermitage, 12,5° GL (Este vinho tem braille no rotulo em homenagem ao antigo dono da parcela de onde vem o vinho, que desenvolveu o braille simplificado), Saint-Joseph Deschanps, 2011, 13,5° GL (solo da lavoura é granítico e o vinho é mais amanteigado e mineral), Les Arènes Cornas, 12 meses em barrica velha, pode guardar 10 a 15 anos, Les Becasses Côte Rôtie, 2009, 13°GL e Sizerane Hermitage, 2009, 14° GL.


Almoçamos em Chateauneuf-du-Pape, restaurante panorâmico.

Depois fomos para uma degustação no Chateau Mont-Redon, fomos atendidos pelo Phelipe, bastante simpático.


Chegamos em Avignon, deixamos as malas e fomos ao centro antigo amuralhado, visitar o palácio dos papas. No período  compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avignon. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registrou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade. Este episódio é conhecido como a "Crise de Avinhão". O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avignon.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado_de_Avinh%C3%A3o

09/05/2012

Saímos para Saint Rémy, passamos pelas ruínas de uma cidade romana que fica defronte ao "hospice" onde ficou internado o pintor holandês Van Gohg.


Após, chegamos a Saint-Rémy  onde degustamos azeite de oliva e aceto balsâmico. Passamos pela casa onde nasceu Nostradamus (1503-1566).


Fomos para a vinícola Mas de Tourelles. Esta vinícola, durante os trabalhos agrícolas descobriu que aquele local fora um sítio gallo-romano onde fabricavam ânforas, pelas descobertas arqueológicas. Na década de 90 o proprietário resolveu desenvolver dois tipos de vinificação: uma dentro dos métodos atuais e outra pelo método ancestral, através de pesquisa arqueológica. Elaboram o vinho utilizando uma prensa de madeira, um lagar de pedra e ânforas para a fermentação. O vinho tem a adição de ervas aromáticas, álcool e essências. Degustamos dois vinhos normais: Chateau dês Tourelles Cour dês  Gllycines 2007 e Chateau dês Tourelles Le Coin des Grenades. Os vinhos feito à moda romana: Mulsun, Turriculae e Carenum, este ultimo é para acompanhar sobremesa.

10/05/2012

Saimos para  Isle-Sur-la-Sorgues.

Partimos para região do Luberon, uma cadeia montanhosa.  Passamos Gordes, uma comunidade incrustada na montanha e depois pela abadia Notre Dame de Sémanque, onde cultivam lavanda.


Voltamos a Fordes para almoçar no restaurante Au Clos de Gustave.

Após o almoço fomos para Rousilon passando pelo Musée de la Lavande.

Rousillion é uma pequena comunidade sobre uma montanha de solo com alta concentração de ôcido de ferro que da uma tonalidade ocre. O extrato de ôcido, em maior ou menor concentração é usado no reboco das casas, o que da ao lugar o nome de cidade vermelha.

Após um pequeno descanso no hotel fomos jantar no Lá Mirande que fica no palácio dos papas, segundo subsolo. Visitamos a adega do restaurante e fomos apresentado a um Ramanee-Conti 1980. O jantar foi servido na cozinha do chef Jean Claude Haltmayer.

11/05/2012

Visitamos o aqueduto Pont De Gard é uma obra monumental dos romanos, do ano 50 d.c.. Transporta 40 mil metros cúbicos/dia e leva água de Uzès a Nîme, cruzando o rio Gardon. Visitamos também o museu da obra, onde explicam como foi a construção da ponte.

Em Uzès almoçamos pizzas.

Voltamos para Avignon e embarcarmos no TGV para Paris e então voltamos para casa.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)

domingo, 29 de abril de 2012

Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence

 Roteiro aproximado do enotour

O grupo Solerafloripa está partindo para mais um passeio enológico : França.
O destino percorrerá as regiões da Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence.

Segue o programa da viagem (e que viagem...):

30/04/12 -> Segunda-feira
CHEGADA EM PARIS (destino CHABLIS)
Almoço na cidade de Auxerre.
Degustação no Domaine Louis Moreau.
Pernoite e jantar no Hotel du Vieux Moulin (Chablis)

01/05 – Terça-feira
CHABLIS - VOSNE-ROMANEE
Visita e degustação de vinhos no Domaine Laroche.
Visita da região de Chablis passando por vilarejos como Noyers-sur-Serain seguido de almoço típico.
Saída para Vézelay e visita da Basílica.
Transfer a Vosne-Romanée com possível visita a Châteauneuf-en-Auxois.
Pernoite e jantar no Hotel Le Richebourg (Vosne-Romanée).
Jantar típico bourguignon.

L'ancien hospice Saint-Nicolas


02/05 - Quarta-feira
CÔTE DE NUITS

Pela manhã passeio pelo vinhedo da Romanée Conti.
Visita e degustação do mítico Domaine Gros Frère et Soeur em Vosne-Romanée.
Saída pela Route des Grands Crus e visita de uma fábrica de queijos locais seguido de degustação. Almoço típico. Após, saída para Dijon (tempo livre para conhecer a cidade). Retorno ao hotel e jantar tradicional. Pernoite e jantar no Hotel Le Richebourg (Vosne-Romanée).

03/05 - Quinta-feira
CÔTE DE NUITS - BEAUNE

Visita do Château de Clos de Vougeot, antiga vinícola dos monges cistercienses.
Degustação de Grands Crus no Château la Tour.
Almoço-degustação no Domaine du Comte Senard em Aloxe-Corton.
Chegada a Beaune e visita dos “Hospices de Beaune” .
Degustação no Maison Champy.
Pernoite no Hotel de la Poste (Beaune)

04/05 - Sexta-feira
Visita à Côte de Beaune: Pommard, Volnay e Meursault.
Visita do Château de Pommard seguido de degustação.
Visita à fabricação das barricas de carvalho, seguida de análise sensorial dos possíveis aromas deixado pelo carvalho no vinho.
Almoço em Puligny-Montrachet.
Visita e degustação no Château de la Velle em Meursault.
Hotel de la Poste (Beaune).

05/05 - Sábado
BEAUNE E REGIÃO

Manhã livre em Beaune. Piquenique e degustação livre no evento "Savigny Portes Ouvertes". Jantar suntuoso na Cousinerie de Bourgogne – uma das mais antigas confrarias de vinhos da Borgonha.
Hotel de la Poste (Beaune).

06/05 - Domingo BEAUNE – BEAUJOLAIS
Saída de Beaune no fim da manhã passando por outras regiões vinícolas do sul da Borgonha, Côte Chalonnaise e Macônais.
Chegada a Cluny e almoço regional.
Pela tarde visita da Abadia de Cluny, uma das mais fortes ordens eclesiásticas na idade média.
Pernoite e jantar no Château de Pizay.

07/05 - Segunda-feira
BEAUJOLAIS - LYON

Pela manhã visita do Hameau du Vin de Georges Duboef – o "inventor" do beaujolais nouveau. Almoço tradicional e saída para Lyon. Tempo livre para descoberta do centro histórico. Jantar livre. Noite em Lyon. Pernoite no Grand Hotel des Terreaux.



08/05 - Terça-feira
LYON – AVIGNON

Degustação na Maison Chapoutier.
Passeio até Châteauneuf-du-Pape, almoço em restaurante panorâmico.
Visita-degustação do Château Mont-Redon.
Visita livre à cidade de Avignon, Palais de Papes e Pont St. Benezet.
Pernoite no Grand Hotel.

09/05 - Quarta-feira
Dia de Mercado em Saint-Rémy !!!
REGIÃO DOS ALPILLES
Visita do Cloître de St. Paul de Mausole (a casa de repouso onde Van Gogh se internou).
Degustação de azeite de oliva e vinagres e visita a um dos melhores mestres chocolateiros da França! Pela tarde visita de "Les Baux de Provence" e seu castelo medieval. Visita e interessante degustação no Mas de Tourelles!
Retorno a Avignon, jantar e noite em Avignon.
Pernoite no Grand Hotel.

10/05 - Quinta-feira
REGIÃO DO LUBERON

Pela manhã visita de Isle-sur-la-Sorgues, conhecida pelos seus inúmeros antiquários ao longo dos canais. Em Gordes, visita do Museu da Lavanda e dependendo do tempo possível visita de um moinho de azeite de oliva e degustação dos diferentes tipos de azeite. Almoço provençal e saída para a magnífica cidade de Roussillon «a cidade vermeha».
Visita do museu do saca-rolhas seguido de degustação de vinhos.
Jantar gastronômico de despedida. Retorno e noite em Avignon.
Pernoite no Grand Hotel.

11/05 – Sexta-feira
14:15 Chegada à estação de trem TGV Avignon.
14:48 Partida grupo para aeroporto CDG-Paris.

O passeio foi organizado pela Carol (carol@vidaboaviagens.com.br). França, tel: 00 33 6 2141 6945 email: contato@vidaboaviagens.com.br www.vidaboaviagens.com.br

Os enoamigos daqui desejam uma viagem maravilhosa a todos que puderam ir, muitos tintins e não esqueçam de nós...

Veja também:
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)