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domingo, 13 de julho de 2014

Reunião nº 167 - Vinhos Niepoort, Douro

Reunião nº 167

Dia: 11/07/2014

Tema: vinhos Niepoort, Douro

Excelentes vinhos da Niepoort degustados

Vinhos:
  • Niepoort Redoma Branco, 13,5% álcool, ano 2010, vinho branco de mesa fino seco DOC Douro . Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Rabigato, Códega do Larinho, Arinto, Gouveio, Viosinho e outras do Douro provenientes de vinhas velhas. Fermentadas em barricas de carvalho francês e pipas de 500 l. Nove meses em barricas de carvalho francês. Amarelo esverdeado, límpido, brilhante. Aromas leves de flores. Na boca mostrou muita personalidade. Untuoso, mineral, com bom corpo e acidez, mas ao mesmo tempo refrescante. Final longo. Apesar da fermentação e passagem em barricas a madeira não predomina. Agradou a todos combinado inclusive com o porco assado e polenta servidos. Para a ovelha ficou fraco (nº696);
  • Niepoort Redoma Rosé, 12% álcool, ano 2011, vinho Rosé de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: 30% Tinta Amarela, 20% Touriga Franca e 50% outras provenientes de  vinhas velhas.  Fermentação em carvalho francês. Vinhos rosado peculiar e de acordo com o produtor," mais para mesa que para uma tarde de verão". De cor salmão forte, dividiu a opinião dos presentes. Alguns gostaram apreciando o diferencial e para outros foi francamente desagradável. Não combinou com as carnes servidas (697);
  • Niepoort Vertente Tinto, 13,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca e outras. Fermentação em cubas de inox e dezoito meses em carvalho francês. Púrpura escuro, intenso. Excelente estrutura, acidez e taninos equilibrados. Muito agradável na boca. Deve ter um ótimo potencial de envelhecimento. Muito bom com a carne de ovelha (nº698);
  • Niepoort Redoma Tinto, 14% álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Tinta Amarela, Touriga Franca, Tinta Roriz e outras provenientes de vinhas com mais de 60 anos de idade. Fermentado em cubas de inox e lagares de pedra tradicionais. Estágio de 21 meses em carvalho francês. Púrpura escuro, mais intenso que o anterior. Forte e encorpado, mais masculino e agressivo que o anterior num primeiro momento. A evolução nas taças mostrou um vinho complexo, saboroso com um final longo e muito agradável. De qualidade superior ao anterior ficou para alguns a dúvida se a diferença no benefício justifica a diferença no custo (699);
  • Niepoort Porto Senior Tawny, 20%  álcool, vinho tinto licoroso doce DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: da região do Douro. Vinho do Porto envelhecido em pequenas barricas de carvalho tem suas qualidades bem características do tipo de vinho. Ótimo para acompanhamento de sobremesas (nº700).
Após a degustação, foi servida a janta. Salada, polenta tradicional e polenta com linguiça frita, recheada com queijo, paleta de ovelha, costela de porco e frango assados na brasa.
A sobremesa foi acompanhada de vinho do porto.
Niepoort Porto Senior Tawny



domingo, 22 de abril de 2012

Evento: Passeio enológico por Portugal


Na última sexta-feira, dia 20/04/2012, o grupo solerafloripa participou do evento Passeio Enológico por Portugal, no qual estavam presentes 21 produtores portugueses, apresentando 97 rótulos de vinhos, 8 tipos de azeites e 6 cervejas.

Produtores presentes:
- Adega de Barcelos, Quinta do Ortigão, Vértice, Quinta da Terra, Quinta do Passadouro, Pintas, Quinta de Chocapalha, Quinta da Alorna, Adega Borba, Casa de Sabicos, Cortes de Cima, Fundação Eugénio de Almeida, Tapada do Fidalgo, Monte dos Cabaços, Tiago Cabaço, Monte do Pintor, Mouchão, Paulo Laureano Vinus, Roquevale, Burmester, Super Bock / Carlsberg. Ainda estavam presentes: arroz carolino, conservas de peixe La Gôndola e Louças portuguesas e Porcelanas Vista Alegre.

Provamos excelentes vinhos espumantes, verdes, brancos, tinto e de sobremesa, assim como azeites maravilhosos.


Destaques:
- vinho verde Condes de Barcelos Branco, Joaquim Madeiras Branco 2010 (fermentado em barricas de carvalho francês), Pêra Manca Branco 2009, Don Rafael Branco 2010, Paulo Laureano Selectio Tinta Grossa 2009, Avó Sabica Tinto 2004, Burmester Jockey Club Reserva (vinho do porto), Azeite Extra Virgem Mouchão.

Terezinha posando ao lado de Paulo Laureano.

Agradecemos ao Sr. José Luis  da Silva, representante da 'Porto Vinhos' em Florianópolis, pelo convite para participarmos do evento.

Contato do Sr. José Luis: (48) 9105-9014/ (48) 3033-1400
joseluis@portovinhos.com.br

domingo, 30 de outubro de 2011

Viagem para Portugal (parte 3, Minho e Douro)

Trip do Portugal (part 3, Minho e Douro)

19/05/2006 – Guimarães / Braga

Após o café da manhã seguimos em direção à região do Minho, região dos vinhos verdes.
No caminho vimos uvas com sistema de condução "Vinhas do Enforcado".
É o sistema mais tradicional, em que a videira é plantada próxima de árvores (como a castanheira), para que as escalem livremente. Os cachos, quando formados, pendem debaixo da folhagem de grandes alturas, o que obriga que se faça a colheita com escadas. Por ser dificultoso e pouco produtivo, esse tipo de condução vem sendo substituído principalmente pela espaldeira. A lira e a latada também são utilizadas.

Forma de conduçao Vinhas do Enforcado

Passamos por Guimarães, importante cidade histórica de Portugal, onde vimos algumas das capelas da Via Sacra e seus caprichados jardins.

Jardins em Guimarães

Na sequência, seguimos para a visita e degustação na Casa de Sezim, vinícola que pertence à mesma família desde 1376, com uma fachada monumental e uma coleção de papéis de paredes da primeira metade do século XIX. http://www.sezim.pt/

Fachada e papeis de parede na Casa de Sezim


Na degustação provamos um vinho verde Casa de Sezim 2005 e o mesmo vinho (da safra mais nova) que  não havia sido engarrafado ainda.

Vinho verde Casa de Sezim

Depois conhecemos a adega, o laboratório, presenciamos o engarrafamento e visitamos uma nova plantação de videiras. Lá eles plantam as mudas das videiras dentro de um 'cano' para protegê-las de coelhos e lebres comilões.

Proteção contra animais roedores

Após, voltamos a Guimarães e fomos almoçar na Tasca Adega dos Caquinhos. Descobrimos que tasca é um estabelecimento modesto que vende bebidas e refeições. Fomos atendidos pela Dona Augusta e sua mãe. A Dona Augusta, dona do estabelecimento, era muito simpática e um pouco desbocada. Rimos muito com as suas explicações. A nossa guia, a Berta, quase morreu de vergonha. Comemos de entrada patanisca de bacalhau que estava uma maravilha acompanhado de vinho verde tinto (da uva vinhão). Este vinho foi servido nas tradicionais malgas. Um vinho ácido, mas que combinou com a patanisca.

Vinho verde tinto servido em malgas

Depois fomos a Braga e à Quinta de Aveleda, local onde é produzido o famoso Casal Garcia. Lá visitamos os jardins e uma árvore de camélia com mais de 300 anos e fizemos a degustação em uma sala de prova digna de enólogos. Degustamos um Casal Garcia, um Quinta da Aveleda 2005 (vinho verde), um Aveleda Alvarinho 2005 e um Charamba 2004. http://www.aveleda.pt/www.aveleda.pt/

Bancada de degustação na Quinta da Aveleda

20/05/2006 – Amarante/Vale do douro

Dia de visita à região do Douro. O Douro é a mais antiga Região Demarcada do mundo, demarcação esta, ordenada em 1756 pelo Marquês de Pombal. É famosa também pelos socalcos e por ser a origem do vinho do Porto.

Vinhedos no vale do rio Douro e seus socalcos

Nossa primeira visita nesta manhã foi Amarante. Uma cidade muito simpática que estava tendo uma feira de antiguidades. Visitamos a Igreja de São Gonçalo. Seguimos para a Quinta da Pacheca, que fica na cidade de Régua. No programa estava escrito: “Seremos recebido pelo Conde Serpa Pimentel e seu cão Pipo”.  E, de fato, fomos recebidos pelo dono da propriedade, Serpa Pimentel e seu cão Pipo, mas ao chegar ele nos confessou que não era conde. Então também confessamos que não eramos enólogos e ficou elas por elas. Lá conhecemos os lagares (lugar onde as uvas são amassadas com os pés para fazer o mosto), as instalações da vinícola e fomos conduzidos para a sala onde seria servido o almoço, para a degustação. Provamos um Quinta da Pacheca branco 2005, um Quinta da Pacheca Tinto 2002, um Quinta da Pacheca Porto Tawny e um Quinta da Pacheca L.B.V. 2001.


Almoço com o "conde" Serpa Pimentel

O dono da vinícola não era conde, mas nos recebeu como se fosse um, com um estafe de pessoas nos servindo a sequência de pratos, os detalhes das louças e a arrumação da mesa (observem, na foto, o guardanapo embrulhado com uma folha de repolho) são lembranças inesquecíveis. Após o almoço fomos para a cidade de Peso da Régua onde visitamos o museu do vinho e do Douro, muito interessante.  http://www.museudodouro.pt/

Terminamos o dia com um Cruzeiro pelo Rio Douro, atravessamos uma eclusa da Barragem da Régua com 28 metros de altura. O cenário é deslumbrante: o rio emoldurado por suas encostas preenchidas por socalcos repletos de videiras...


Devidamente protegidas do sol, no aguardo da saída do cruzeiro

O Cruzeiro terminou na cidade de Régua.
No dia seguinte seguimos para a região de Bordeaux.

Veja também:
Viagem para Portugal (parte 1, Alentejo)
Viagem para Portugal (parte 2, Porto e Vila Nova de Gaia)
Bordeaux