sábado, 13 de junho de 2020

2ª Reunião virtual do Solerafloripa

Reunião pela Internet 2/2020

Dia: 30/05/2020

Tema: 2ª Reunião virtual do Solerafloripa


Vinhos:

  • Perico Plume Chardonnay, ano 2017, 13% álcool, produzido e engarrafado por Vila Francione para Perico, vinho Branco fino seco. Casta:  Chardonnay, São Joaquim, Santa Catarina, Brasil. Visual límpido, de cor amarelo palha bem claro, com aromas delicados de frutas tropicais frescas (abacaxi, melão), um toque de ervas e final levemente abaunilhado. No paladar, mostrou todo o frescor esperado pela cuidadosa vinificação, com acidez vibrante e discreta mineralidade. Final de boca redondo, sem arestas e de boa intensidade;
  • Original Chardonnay, ano 2017, 13,5% álcool, Anne de Joyeuse, Langdoc Roussillon, França, vinho Branco fino seco. Casta: 100% Chardonnay. Amarelo palha brilhante. No nariz uma bela intensidade aromática onde as notas das bfores brancas se misturam. Na boca, um ataque franco e refrescante, oferecendo um bom equilíbrio;
  • Pulenta Grand Cabernet Franc, ano 2015, 14,4% álcool, Produtor Pulenta Estate, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Casta: 100% Cabernet Franc. O vinho matura durante 12 meses em barril de carvalho francês. No nariz é intenso em aromas. Traz pimentão grelhado, eucalipto e especiarias. Na boca remete a pimentão assado, mirtilo em compota, geleia de figo. Provado na reunião nº 181;
  • Quinta da Bacalhoa, Ano 2013, 14,5 % álcool, Bacalhôa Vinhos de Portugal, vinho Meio Seco, Península de Setúbal, Portugal, vinho tinto fino seco. Castas: Cabernet Sauvignon (90%), Merlot (10%). Frutas vermelhas e negras maduras, especiarias e notas amadeiradas são os aromas desse tinto de paladar frutado, fresco, com bom corpo e taninos presentes. Esse rótulo marcou a história da enologia portuguesa, por ser totalmente vinificado em barricas de carvalho e por ser o primeiro a trazer somente variedades francesas em sua composição, a Cabernet Sauvignon e a Merlot;
  • Norton Quorum IV, 14% álcool, Bodegas Norton, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Castas: Malbec (2010), Petit Verdot (2012) e Cabernet Franc (2013). 16 meses em barricas de carvalho. Bastante persistente no nariz, mostra notas de amora, ameixa madura, além de toques de baunilha, chocolate e café bem sutis. Em boca é complexo, intenso, encorpado e com um ótimo potencial de guarda. Final longo e muito saboroso;
  • Vinorum Reserva, ano 2016, 14% álcool, Bodegas Vinorum, Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina, vinho tinto fino seco. Casta: 100% Malbec. Frutado e elegante. De cor rubi intenso e bordas violáceas. No nariz, é maduro com notas de geleias de grutas vermelhas, especiarias e madeira. O paladar encanta com taninos maciose e acidez sutil de final longo e marcante. Um vinho repleto de frutas silvestres, além de final agradável de café;
  • Vinho Tinto Casa Venturini Cabernet Franc, ano 2018, 12,7% álcool,  Vinicola Goes, Flores da Cunha/RS, Brasil, vinho tinto fino seco. Casta: Cabernet Franc. Com aroma floral, frutas vermelhas como amora e baunilha. Possui aspecto brilhante e de coloração intensa com tonalidade rubi. No paladar apresenta média estrutura de boca, leve adocicado, com taninos maduros e macios;
  • Vinho Tinto Licoroso Doce Cabernet Sauvignon, 18% álcool, Piccoli Ind. Com. Vinho, Pinheiro Preto, Santa Catarina, Brasil, vinho licoroso. Casta: Cabernet Sauvignon.
  • Manzanilla Pasada em Rama Pastora, engarrafado em 2016, 15% álcool, Bodegas Barbadillo, Sanlucar de Barrameda, Espanha, vinho fortificado DO manzanilla-Sanlucar de Barrameda. Casta: Palomino. No nariz intenso, com algumas notas de salmoura afiadas e penetrantes, notas de maçã verde quase acetáticas. Levedura gordurosa também, incluindo uma pitada de amargura, mas também notas suaves como feno e manteiga. Torna-se um pouco mais redondo com o tempo, com maçã amarela e camomila, além de um toque doce e sutil. Na boca uma entrada realmente suave, mas com muita complexidade, aumentando gradualmente, com notas salinas e salgadas mais intensas. Toques de amargura à base de plantas e notas minerais. Avelãs torradas. Muito levedura, mas ao mesmo tempo algumas notas de fruta antes de passar para um final longo, salgado e quente. Pastora é uma verdadeira Manzanilla Pasada, feito no sistema solera de envelhecimento. Pastora passa seis anos na Solera, até que uma seleção de barris é movida até a bodega La Pastora, onde o vinho passa mais três anos. Tem cerca de 9 anos na época do engarrafamento e traz de volta um estilo que estava em voga no século 19 e desapareceu lentamente nos últimos tempos.


Nota: as impressões sobres os vinhos foram extraídas da Internet, preferencialmente no site do fabricante. Foi uma reunião não oficial, um encontro durante a pandemia (decorrente da Covid-19), para nos vermos e contarmos nossas experiências de isolamento. Não foram registradas nossas opiniões sobre os vinhos.