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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vinhos e comida polonesa

Polish food

Reunião nº 139

Dia: 04/12/2011

Tema: Vinhos e comida polonesa

Castellani Sommavite Santovino, Montecillo Crianza, Marquês de Borba, Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon Blanc e Valkiria (Hidromel)

Vinhos:
  • Vodka SOBIESKI,  Servida como aperitivo diretamente do freezer. Macia e saborosa mesmo com alto teor de álcool; 
  • Valkiria, 10% álcool, ano 02.2011 hidromel, branco seco. Piccoli Ind. e Com. de Vinhos Ltda. Pinheiro Preto SC. Provado pela primeira vez no grupo, o Hidromel é bebida fermentada a partir do mel de abelhas, já conhecida pelos gregos e romanos, muito bebida na idade média, e até hoje apreciada na Polônia. Aroma de mel e cera de abelha. Na boca paladar um pouco estranho para quem está acostumado com vinho de uva, mas não desagradável. Tem um certo amargo no final. Combinou muito bem com a saborosa sopa de beterraba e bacon servida;
  • Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon Blanc 13,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco. Saint Clair Estate, Marlborough Nova Zelândia. Castas: Sauvignon Blanc. Amarelo palha, aromas agradáveis de frutas e ervas, na boca agradável e consistente. Boa permanência. Já nosso conhecido da degustação no barco na Nova Zelândia.  Acompanhou bem os pierogue, pasteis cozidos recheados com ricota (nº567);
  • Marquês de Borba,  14% álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco DOC Alentejo. J. Portugal Ramos Vinhos S.A. Estremoz Portugal. Castas: Aragonez e Trincadeira.  Tem um breve estágio em meias pipas de carvalho. Rubi, escuro, agradável, fácil de gostar. Com boa acidez combinou muito bem com bigos, ensopado de lombinho de porco defumado, salsichas e repolho azedo (nº 568);
  • Montecillo Crianza,  13,5% álcool, ano 2006, vinho tinto fino secoDOC Rioja. Bodegas Montecillo, Fuenmayor, Espanha. Castas: Tempranillo. Rubi granado, com muita madeira. Ficou meio pesado com a comida, não teve muita saida (nº569);
  • Castellani Sommavite Santovino, 16% álcool, ano não indicado, vinho liquoroso branco doce. Castellani S.P.A. Pisa Itália. Castas: não indicada. Cor dourada, agradável sem muita personalidade. Já provado em 2003 e 2010 (nº182).

    barszcz (Sopa de beterraba e carne de porco), Pierogue (pasteis cozidos recheados com ricota), bigos (Charuto de folhas de repolho recheado com arros com carne, servido com de lombinho de porco defumado, salsichas e repolho azedo) e pączek (bolinhos de massa fritos tipo panqueca recheados de geléia de maçã).

    domingo, 7 de agosto de 2011

    Viagem ao Chile e à Argentina



    Viagem ao Chile e à Argentina
    27 de Novembro de 2003
    Winelovers travel to Chile and Argentina

    Primeiro dia: 09/11/2003
    Chegamos em Santigo e fomos visitar o Mercado Público. Muito bonito, feito de ferro fundido, foi inaugurado em 1872 e possui vários restaurantes na parte central.


    No Mercado Central petiscamos locos de gosto meio amanteigado, machas ao parmesão, Jardin de Mariscos, picorocos (craca - meio arenoso), machas ao natural, gamberi (camarão) e marisco preto. Provamos estes petiscos e bebemos vinho da Casa Lapostolle, vinícola que fabrica, na França, o licor Grand Marnier, Sauvignon Blanc, 2003, 14%, Valle Rapel, um dos melhores que tomamos.

    À noite fomos num restaurante próximo ao Hotel, Restaurante El Otoñal. Comemos pasta artesanal quatro quesos - ferrito (pollo, cerdo=porco, chorizo=lingüiça) - lomo na tabla (filé grelhado) - papas fritas. De sobremesa crepe recheado com doce de leite coberto com calda e sorvete de chocolate. Acompanhou o vinho Cabernet Sauvignon, 2002, 14%, Valle de Aconcagua - Corton - Panquehue - San Felipe e pisco sauer.

    Segundo dia: 10/11/2003
    Fizemos um city tour...

    Fomos ao Jockey Club, onde vimos um sobreiro (árvore de onde é tirada a cortiça) e vimos a troca da guarda em frente ao Palácio La Moneda.


    Troca da guarda no palácio La Moneda


    Construção retrolift no centro de Santiago

    Também visitamos Viña del Mar e Valparaíso. Lá molhamos nossos pés nas águas do Oceano Pacífico. A água estava muito gelada...

    Almoçamos no Restaurante Pacífico, e bebemos um Cousiño-Macul, Doña Isidora, Riesling, 2002, 13,5%, Valle del Maipo, com salmão e mariscos grelhados a margarita (creme branco com mariscos), congrio rosa, reineta com alcaparras.

    A noite fomos no Restaurante Mare Nostrum (especializado em comida peruana), Bebemos um Viu Manet, Sauvignon Blanc, 2002, 13%, excelente, acompanhando polvo com olivas em su tinta, cevichias (crus marinados em limão) de machas, corvina e lulas com milho torrado, gamberi com molho adocicado, servido em conchas de abalone - corvina com alcachofras - caranguejo e alcachofras - reineta Mil Lagos - arroz de mariscos - congrio com aspargos e champignon - postre: Suspiro Limeto – cream cheese com duraznos - torrone de chocolate.

    Terceiro dia: 11/11/2003
    Um brinde na Viña Undurraga

    Foi uma visita técnica, onde vimos o processo de produção, vimos as máquinas desengaçadeiras e os tonéis de aço inox para a fermentação com a cinta refrigeradora para controlar a temperatura da fermentação. Degustamos um Talagante, Cabernet Sauvignon, 1999, 13%, não gostamos muito.


    Visitamos uma feirinha de artesanatos e pegamos uma chuva rápida. Depois descobrimos que tivemos “sorte” de pegar a chuva, pois lá chove muito pouco.

    Almoçamos no restaurante em San Jose del Pomaire - Restaurante Los Naranjos. Bebemos um vinho Concha y Toro, Casillero del Diablo, Cabernet Sauvignon, 2001, 13,5%, com empanadas assadas (massa recheada com cebola, carne moída, ovos e passas) - pastel de choclos (frango, cebola, creme de milho com cobertura adocicada) - costilla de cerdo assado (bem temperado com cominho, apimentado) - salada mista com palta=abacate e palmito. Ganhamos um regalo na saída - miniaturas em cerâmica preta.
    Restaurante Los Naranjos - Sanan Jose del Pomaire
    À noite fomos jantar no Restaurante Aqui esta Coco. Comemos corvina Austral (queijo roquefort e purê de palta) - arroz Coco (mariscos, legumes, shoyo, azeite, ervas) - corvina Coco (lulas, jerez, coco, champignon, chalota) - truta com centolla (caranguejo rei), salsa Thermidor (caviar), papas a vapor - creme de aspargos, salmon com marinados (frutos do mar com azeite) - postre: torrone de lucuma con salsa de nozes - manjar (praliné de nozes e molho de caramelo). Para acompanhar bebemos Montes Alpha, Chardonnay, 2002, 14,5%, Valle Casablanca – Curico, só não combinou com o roquefort; pisco sauer, pisco puro, vaina=coisa (vinho velho com cacau e canela) porto+conhaque+cacau+ovo+canela, BloodyMary.

    Quarto dia: 12/11/2003

    Vinícola Concha y Toro: a visita nesta vinícola foi muito diferente da que foi feita na Undurraga. Foi uma visita encantadora. Quando chegamos, cada um recebeu uma taça e fomos conduzidos pelos jardins, vinhedo e adega, em cada ambiente serviram um diferente tipo de vinho, com explicações, assim foi a degustação na Concha y Toro. Explicaram que nesta região, chove muito pouco e que as videiras são irrigados por gotejamento com a água do degelo dos Andes.

    Foi falado que por causa das barreiras naturais (ao norte - o deserto do Atacama, ao leste - os Andes, ao sul - o frio antártico e a oeste - o Pacífico) a filoxera, nunca chegou ao Chile e que ali as videiras de uvas viníferas são originais, sem enxerto. Também ficamos sabendo da história da uva Carmenere, uma casta considerada extinta e que numa competição de vinhos, na França, descobriu-se que no Chile ainda existia tal variedade. Desde então, a carmenere tornou-se a uva emblemática do Chile.


    Na Bodegas Concha y Toro provamos:
    - Concha y Toro, Trio, Chardonnay - varietal, 2002, 13,5%, Pirque - Valle del Maipo, fermentado a 12º - cor palha claro - acidez marcada - frutado - aromas de maçã verde
    - Concha y Toro, Trio, Merlot, 2001, 9 meses em barrica de carvalho francês, cor rubi, aromas de carvalho, taninos presentes, acidez
    - Concha y Toro, Trio Cabernet Sauvignon, 2002, 13,5%

    Terminamos a visita na adega. A porta foi fechada e no escuro ouvimos uma risada macabra. Era a gargalhada do diablo, estávamos no casillero del diablo. Falaram que no passado o dono da fazenda Concha y Toro, percebeu que os empregados estavam bebendo os vinhos da adega, então, ele se vestiu com uma capa e disse que era o diabo, assim ele conseguiu manter os melhores vinhos longe dos furtos.

    Almoçamos no Restaurante El Alboro, crema fria de tomate com apio - lomo vetado com, chanfaina - juco de chirimoya.

    De tarde fomos a um supermercado e fizemos compras para o piquenique no hotel em comemoração ao aniversário da Didi, cujo cardápio continha:
    - queijos brie Chilayes, de cabra fresco, defumado e clássico, gorgonzola, gruyère, roquefort - salame italiano - pão amassado e francês - manteiga Nestlé - mel de palma - mix salato (amêndoas, tâmaras, etc.);
    - vinho Misiones del Rengo, Cabernet Sauvignon, 2002, 13%
    - vinho Misiones del Rengo Reserva, Carmenere, 2002, 13%
    - vinho Casa Silva, Carmenere, 2002, 13,5%

    Aniversário da Didi em Santiago do Chile
    Quinto dia: 13/11/2003
    Voamos para Mendoza, Argentina. Cruzamos os Andes e vimos muitos picos nevados: visão maravilhosa...


    Nosso hotel era muito bom. Saímos para almoçar parillada (Restaurante Facundo), acompanhou um vinho Trapiche, Malbec, 2002, 13%.

    Parrillada no Restaurante Facundo
    Jantamos no Restaurante Marchigiana. Espaghetti al pesto, tagliatelli com champignon e molho provençal (alho), bife de chorizo. O postre foi doce de alcayota (tipo de abóbora – mogango). Para acompanhar pedimos o vinho Escorihuela, Gascon, Malbec, 2002. Cor de cereja madura, taninos suaves, retrogosto marcante, acidez controlada.

    Sexto dia: 14/11/2003
    Pela manhã visitamos a Bodegas Lopez. Provamos Lopez, Chateaux Vieux, Cabernet Sauvignon / Merlot / Pinot Noir, 1995, 12,5%, Cruz de Piedra – Maipu. Cheiro animal, adocicado, pouco carvalho.

    Fomos almoçar na Bodegas Familia Zuccardi, debaixo de uma parreira.
    Lá provamos:
    - Zuccardi, Santa Julia, Chardonnay, 2003, 13%, Guaymallén – Maipu. Impressões: aromas de fermento, banana;
    - Zuccardi, Santa Julia, Syrah, rosado, 2003, 13,5%. Impressões: aromas de azedinha, framboesa;
    - Zuccardi, Santa Julia, Bonarda / San Geovese, 1999, 13%. Impressões: bem escuro, taninoso, aromas de pimentão;
    - Zuccardi, Santa Julia, Viognier, 2003, 13%. Impressões: elegante, muito branco. Foi servido: bruschettas de tomate, cebolinha e azeitona preta - cenoura e batata raladas e fritas - berinjela com orégano;
    - Zuccardi, Roble, Tempranillo, 2002, 13%. Impressões: granada quase rubi, aromas de madeira. Foi servido: empanadas de carne, queijo e cebola;
    - Zuccardi, Roble, Malbec, 2002, 14%. Impressões: rubi. Foi servido: asado de carne a la parrilla com ensaladas regionales (salada verde, molho de tomate, salteado graúdo de alcachofras e abobrinhas);
    - Zuccardi, Roble, Cabernet Sauvignon, 2002, 14%. Impressões: rubi mais escuro;
    - Zuccardi, Santa Julia – tardio, 80% Torrontes / 20% Viognier, 2002, 8,5%. Impressões: aromas de graviola. Foi servido: postre duraznos al natural com dulce de leche y crema.

    Fim do almoço na Vinícola Zucardi...

    No fim da tarde, fomos ao Teatro Independencia ver uma apresentação de tango, só instrumental. Começou muito bom e foi indo na direção do neo-tango. O mais engraçado é que era um velhinho, tocando uma música moderna e muito esquisita (no sentido português da palavra). No intervalo, foi servido Chandon, Latitude 33, Malbec, 2003 com quesos de cabra Colina Lunlunta. Não ficamos até o fim...

    De noite jantamos no Azafrán almacén de exquisiteces. Lá comemos e bebemos:
    - Familia Cassone, Obra Prima, Malbec, 2000, 13,5%, com taboa de quesos e salames
    - Dolium (ânfora romana), Cabernet Sauvignon, 2001, 13% com ensalada verde (servida sobre uma casquinha torrada) - cerdo laqueado
    - Zuccardi, Malamado, Malbec, licoroso, como Porto, decepcionou

    Sétimo dia: 15/11/2003
    Fomos à Bodegas Chandon. Descobrimos que esta foi o primeiro investimento da Chandon fora da França. Lá degustamos:
    - Chandon, Brut Fresco, 50% Pinot Noir / 40% Chardonnay / 10% Semillion, 2003 / 02, 12,3%, champagnoise;
    - Chandon, Extra Brut, 2003 / 07, 12,6%, charmat

    Almoçamos na Bodegas Nieto Senetiner em uma mesa grande depois da visita à vinícola. Vimos que lá eles colocavam lascas de carvalho nas cubas de concreto. Provamos:
    - Nieto Senetiner, Chardonnay, 2003, 14%, envelhecido em roble francês, amarelo pallha, perfume frutado intenso, sabor agradável menos perfumado, acidez adequada. Servido com: empanadas de carne;
    - Nieto Senetiner, Syrah, 2001, 13,5%, aromas de pimenta, taninos presentes. Servido com: pasta verde com salsa rossa;
    - Nieto Senetiner, Malbec, 2001, 13,5%, ácido, aromas de fumo (cachimbo)
    - Nieto Senetiner, Cadus, Malbec, 2000, 13,5%, 15 dias de maceração a 10º - fermentação por 9 dias a 24/26º - crianza por 2 anos em roble francês - mais um ano na garrafa - cor intensa, fechado, aromas de framboesa, taninos presentes.

    Depois descansamos nos gramados da vinícola...

    Jantamos no Restaurante 1884, restaurante especializado em chivito (cabra):
    - Bodegas Escorihuela, Anphora Wines, Caves del Atelier Champaña Extra Brut, 2002, 12,6%, servido com, queijo no espeto com ervas. MR descobriu que era champagnoise;
    - Altos las Hormigas, Reserva, Malbec, 2001, 13,4%, servido com ensalada verde com lulas - chivitos al horno e de la cocina - lomo al chimichirro.