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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Reunião nº 198 - Vinhos com a uva Sangiovese

Reunião nº 198

Dia: 29/07/2017

Tema: Vinhos com a uva Sangiovese



Vinhos:

  • Castellani Sangiovese, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco IGT Puglia. Castellani S.P.A. Pontedera, Italia. Casta: Sangiovese. Cor vermelha e de tom mais claro, um aroma de cereja e um paladar seco com boa acidez. Vinho sem grande complexidade, mas fácil de gostar e com bom custo-benefício (835);
  • Cristobal 1492 Sangiovese, 13,5% álcool, ano 2016, vinho tinto fino de mesa seco. Bodega Don Cristobal Latinfina S.A. Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina. Casta: Sangiovese. Frutas frescas com mais corpo e taninos que o anterior. Foi o menos apreciado da noite (836);
  • Ceppaiano, 13% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco IGT Toscana. Tenuta di Ceppaiano, Toscana, Italia. Uvas 90% Sangiovese e 10% Cabernet Sauvignon.  Vinho supertoscano com colheita feita a mão e com 12 meses em barril de carvalho francês. Rubi intenso e escuro. No nariz, complexo com aromas de frutas vermelhas, resina e café tostado. Na boca acidez equilibrada e notas de baunilha e persistente (837);
  • Poggio al Casone, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco DOCG Chianti. Castellani S.P.A. Pontedera, Italia. Castas: 90% Sangiovese, 10% Canaiolo. Cor rubi viva, perfume intenso com notas de violetas. Redondo e frutado na boca. Foi um dos destaques da noite (93);
  • Cossasrt Gordon Madeira,19% álcool, vinho fortificado doce. Madeira Wine Company, Funchal, Ilha Madeira (838);
  • Quinta Santa Eufêmia Porto Tawny, 19,5% álcool, Vinho fortificado doce. Quinta Santa Eufêmia, Parada do Bispo, Portugal. Castas: 30% Touriga Nacional, 30% Touriga Franca, 20%Tinta Roriz, 20% Tinta Barroca (676).




A degustação foi feita as cegas, sem sabermos qual eram os vinhos servidos. Após a degustação, foi servida uma maravilhosa lasanha (receita da nona).

Acompanhando a sobremesa foram oferecidos vinhos fortificados do Porto e Madeira.


domingo, 30 de outubro de 2011

Viagem para Portugal (parte 3, Minho e Douro)

Trip do Portugal (part 3, Minho e Douro)

19/05/2006 – Guimarães / Braga

Após o café da manhã seguimos em direção à região do Minho, região dos vinhos verdes.
No caminho vimos uvas com sistema de condução "Vinhas do Enforcado".
É o sistema mais tradicional, em que a videira é plantada próxima de árvores (como a castanheira), para que as escalem livremente. Os cachos, quando formados, pendem debaixo da folhagem de grandes alturas, o que obriga que se faça a colheita com escadas. Por ser dificultoso e pouco produtivo, esse tipo de condução vem sendo substituído principalmente pela espaldeira. A lira e a latada também são utilizadas.

Forma de conduçao Vinhas do Enforcado

Passamos por Guimarães, importante cidade histórica de Portugal, onde vimos algumas das capelas da Via Sacra e seus caprichados jardins.

Jardins em Guimarães

Na sequência, seguimos para a visita e degustação na Casa de Sezim, vinícola que pertence à mesma família desde 1376, com uma fachada monumental e uma coleção de papéis de paredes da primeira metade do século XIX. http://www.sezim.pt/

Fachada e papeis de parede na Casa de Sezim


Na degustação provamos um vinho verde Casa de Sezim 2005 e o mesmo vinho (da safra mais nova) que  não havia sido engarrafado ainda.

Vinho verde Casa de Sezim

Depois conhecemos a adega, o laboratório, presenciamos o engarrafamento e visitamos uma nova plantação de videiras. Lá eles plantam as mudas das videiras dentro de um 'cano' para protegê-las de coelhos e lebres comilões.

Proteção contra animais roedores

Após, voltamos a Guimarães e fomos almoçar na Tasca Adega dos Caquinhos. Descobrimos que tasca é um estabelecimento modesto que vende bebidas e refeições. Fomos atendidos pela Dona Augusta e sua mãe. A Dona Augusta, dona do estabelecimento, era muito simpática e um pouco desbocada. Rimos muito com as suas explicações. A nossa guia, a Berta, quase morreu de vergonha. Comemos de entrada patanisca de bacalhau que estava uma maravilha acompanhado de vinho verde tinto (da uva vinhão). Este vinho foi servido nas tradicionais malgas. Um vinho ácido, mas que combinou com a patanisca.

Vinho verde tinto servido em malgas

Depois fomos a Braga e à Quinta de Aveleda, local onde é produzido o famoso Casal Garcia. Lá visitamos os jardins e uma árvore de camélia com mais de 300 anos e fizemos a degustação em uma sala de prova digna de enólogos. Degustamos um Casal Garcia, um Quinta da Aveleda 2005 (vinho verde), um Aveleda Alvarinho 2005 e um Charamba 2004. http://www.aveleda.pt/www.aveleda.pt/

Bancada de degustação na Quinta da Aveleda

20/05/2006 – Amarante/Vale do douro

Dia de visita à região do Douro. O Douro é a mais antiga Região Demarcada do mundo, demarcação esta, ordenada em 1756 pelo Marquês de Pombal. É famosa também pelos socalcos e por ser a origem do vinho do Porto.

Vinhedos no vale do rio Douro e seus socalcos

Nossa primeira visita nesta manhã foi Amarante. Uma cidade muito simpática que estava tendo uma feira de antiguidades. Visitamos a Igreja de São Gonçalo. Seguimos para a Quinta da Pacheca, que fica na cidade de Régua. No programa estava escrito: “Seremos recebido pelo Conde Serpa Pimentel e seu cão Pipo”.  E, de fato, fomos recebidos pelo dono da propriedade, Serpa Pimentel e seu cão Pipo, mas ao chegar ele nos confessou que não era conde. Então também confessamos que não eramos enólogos e ficou elas por elas. Lá conhecemos os lagares (lugar onde as uvas são amassadas com os pés para fazer o mosto), as instalações da vinícola e fomos conduzidos para a sala onde seria servido o almoço, para a degustação. Provamos um Quinta da Pacheca branco 2005, um Quinta da Pacheca Tinto 2002, um Quinta da Pacheca Porto Tawny e um Quinta da Pacheca L.B.V. 2001.


Almoço com o "conde" Serpa Pimentel

O dono da vinícola não era conde, mas nos recebeu como se fosse um, com um estafe de pessoas nos servindo a sequência de pratos, os detalhes das louças e a arrumação da mesa (observem, na foto, o guardanapo embrulhado com uma folha de repolho) são lembranças inesquecíveis. Após o almoço fomos para a cidade de Peso da Régua onde visitamos o museu do vinho e do Douro, muito interessante.  http://www.museudodouro.pt/

Terminamos o dia com um Cruzeiro pelo Rio Douro, atravessamos uma eclusa da Barragem da Régua com 28 metros de altura. O cenário é deslumbrante: o rio emoldurado por suas encostas preenchidas por socalcos repletos de videiras...


Devidamente protegidas do sol, no aguardo da saída do cruzeiro

O Cruzeiro terminou na cidade de Régua.
No dia seguinte seguimos para a região de Bordeaux.

Veja também:
Viagem para Portugal (parte 1, Alentejo)
Viagem para Portugal (parte 2, Porto e Vila Nova de Gaia)
Bordeaux

domingo, 23 de outubro de 2011

Viagem para Portugal (parte 2, Porto e Vila Nova de Gaia)

18/05/2006 – Porto e Vila Nova de Gaia

Cidade do Porto e Vila Nova de Gaia

Iniciamos o dia visitando a Livraria Lello e Irmão, com seu teto trabalhado, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria Decus in Labore e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso, as marcas mais significativas da livraria. http://pt.wikipedia.org/wiki/Livraria_Lello_e_Irmão

Fachada, escadaria e vitral da Livraria Lello e Irmão

Seguimos o passeio, conhecendo a Igreja do Carmo geminada com a Igreja das Carmelitas, que constituem um volume único, embora seja possível diferenciar cada uma das igrejas. Também avistamos a Igreja e Torre dos Clérigos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_do_Carmo_(Porto)


Produtor de vinho do porto Adriano Ramo Pinto e sua adega

Após, visitamos o museu da Vinícola Adriano Ramos Pinto, seguida de degustação da sua linha de vinhos do Porto. Fundada em 1880, com o objetivo primeiro de exportar para o mercado brasileiro, no início do século XX, sendo que rapidamente tornou-se responsável pela metade do vinho exportado para a América do Sul. http://www.ramospinto.pt/csorigem_port.htm

Descobrimos que Adriano Ramos Pinto encomendou junto ao escultor francês Eugène Thievier, uma fonte com sete metros de altura, em mármore de Carrara, tendo presenteado a cidade do Rio de Janeiro, a qual foi inaugurada em 24/01/1906, no jardim da Glória (perto de onde se encontra, hoje, a Estação do Metrô).
http://rio-curioso.blogspot.com/2007/10/fonte-adriano-ramos-pinto.html

Seguindo a visita, conhecemos a adega, tivemos a explicação de que o vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal, cerca de 100 km a leste do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção.

Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.

Segundo explicaram, o Vinho do Porto foi "descoberto" pelos produtores da Inglaterra que no século XVII adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele avinagrasse. 

O que torna o vinho do Porto diferente dos demais vinhos, é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada na fase inicial (dois ou três dias depois do início da fermentação), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim, o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (pois o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais alcoólico (entre 19 e 22º de álcool).

O vinho do Porto que envelhece até três anos é considerado standard. Todos os outros vinhos que fiquem mais tempo a envelhecer na madeira pertencem a categorias especiais, quer porque as uvas que lhe deram origem são de melhor qualidade, quer por terem sido produzidos num ano excepcionalmente bom em termos atmosféricos. Assim, entre as categorias especiais, é comum encontrar os Reserva, os LBV (Late Bottled Vintage), os Tawnies envelhecidos e os Vintage e, menos regularmente, os colheita.


Na degustação provamos Ramos Pinto Porto Dry White, Lágrima,
Ramos Pinto Porto Tawny, Ramos Pinto Porto Tawny Reserva, Ramos Pinto Porto 10 anos Quinta de Evamoira, Ramos Pinto Porto 20 anos Quinta do Bom Retiro e Ramos Pinto 1997 (engarrafado em 2001).

    Degradê dos vinhos do degustados no Adriano Ramos Pinto

    A próxima visita foi na vinícola Graham's.
    Lá degustamos o Graham's 20 years tawny, Graham's six grapes, Graham's late bottled vintage port e o Graham's fine white port. http://www.grahams-port.com/

    :

    Depois visitamos Palácio da Bolsa. O Palácio da Bolsa ou Palácio da Associação Comercial do Porto começou a ser construído em outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_da_Bolsa

    Palácio da Bolsa, Salão Árabe

    De noite passamos pelo Café Magestic. Jantamos numa lanchonete próxima e pedimos uma "Francesinha", que pode ter linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, pode vir coberta com queijo (derretido), normalmente, vem acompanhada de um molho de ovos estrelados (em cima do sanduíche) e batatas fritas.

    Café Magestic (Porto)


    Veja também:
    Viagem para Portugal (parte 1, Alentejo)
    Viagem para Portugal (parte 3, Minho e Douro)
    Bordeaux