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domingo, 8 de abril de 2012

Viagem à África do Sul (parte 5)


14/10/2008 - Cape Town - Kapama Private Game Reserve

Acordamos 5h para ir ao aeroporto, nosso voo ia de Cape Town para Johannesburg e em Johannesburg pegamos um avião  pequeno e voamos para Kapama Private Game Reserve. No check-in, a pessoa que nos atendeu, com a simpatia dos sul-africanos, conversou conosco e quis saber como se falava 'obrigado' em português.
Tínhamos a intenção de pegar as malas em Johannesburg e despachá-las novamente para o Kapama, mas na esteira algumas das nossas malas chegaram e a outras não. Ficamos na torcida para que elas tivessem sido despachadas direto para lá...
O avião era pequeno, era um De Havilland Dash 8-300. No avião serviram um sanduíche de frango com alface e bebi um vinho tinto Long Mountain/2006, Ruby cabernet, West point, 14%.

O aeroporto era cercado com telas e cerca eletrificada, para não correr o rico de ter animais na pista.
O receptivo informou que o avião era pequeno e que não foi possível embarcar toda a bagagem. As que não vieram, viriam no próximo voo, ou seja, no dia seguinte.
Todos do grupo receberam suas malas. Como havíamos deixado algumas malas em Johannesburg e levado para o Kapama somente uma mala eu fiquei com a roupa do corpo por um dia.

Embarcamos em jipes Land Rover abertos e fomos para o hotel (Kapama River Lodge).

O caminho foi muito legal, vimos warthog (o Javalí africano), girafas, cerdos, red-billed hornbill (o Zazu do Rei Leão), outras aves entre outros bichos.

As saídas para o safári fotográfico acontecem ao amanhecer e ao anoitecer, às 06:00 e às 16:30 h.
Descansamos, tomamos um banho e às 16h nos encontramos, enquanto esperávamos a saída do safari tomamos um chá com alguns aperitivos. O safari foi muito bom, vimos impalas, gnus, búfalos e outros bichos. Às 18h paramos para um  piquenique, o motorista Juan e o rastreador (tracker) montaram uma mesa e ofereceram lanches (carne de sol, linguiça e salgadinhos), a bebida era vendida e pagamos pelo vinho.



Anoiteceu, vimos o sol se por e a lua cheia nascer, e que lua...



O safari continuou de noite com a ajuda de um holofote. Vimos bichos de hábitos noturnos.

Na janta, cada motorista reuniu as pessoas que o acompanharam, numa mesmhttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVhPC6w7OivutLZzqVNFU9uA393ou2QCZjR5OsunZMTqhVcRlE-uxh1Rej0N7bHq8twK5kVbmjZlZaC_2USOPdV4KYVh9yLMrh8b1T6MxwHYqRoWqtDtCfm9yIjWfvTofXs-mVEMSip6ao/s1600/39_Kapama10.jpga mesa. Havia uma fogueira no meio do ambiente e ventava muito, saímos defumados.

Tomamos  uma sopinha de feijão, carnes, purê, um arroz horrível.
O lugar tinha iluminação a lampião, não dava para ver direito o que se estava comendo...

15/10/2008 - Kapama



Fomos a procura do leão. Foi muito emocionante.
O tracker e o driver seguiram as pegadas, achamos pegadas de uma fêmea com filhotes. O tracker se embrenhou na mata e depois de um tempo o driver nos avisou para não sair do carro e foi também. Ficamos no carro sozinhos uns 5 min.
Saíram algumas perguntas: se os leões aparecerem e nos atacarem? E se eles (o driver e o tracker) fosse comidos pelo leão e não voltassem?

Achamos duas leoas e seus filhotes. Estavam majestosamente deitadas...
Depois fizemos uma parada para o coffee break: café, chá e chocolate (em pó) e água e leite quentes. Da mesma forma que no dia anterior, foi montado uma mesa em uma clareira e tinha alguns snacks e pão torrado.

Continuamos procurando os leões, mas encontramos hipopótamos.
Apesar de não encontrá-los, nossa 'caçada' foi muito legal...
Voltamos para o hotel. Surpresa: as malas chegaram!
O nosso quarto tinha um janelão onde podíamos ver os animais soltos na savana...


Às 16h nos encontramos para o chá e saída para mais um safari.
Desta  vez vimos elefantes, uma leoa, rinoceronte e até um leopardo. O rinoceronte ficou realmente muito perto do carro. Quanto a leoa, o outro carro foi quem localizou e nos chamou pelo rádio.

Usamos todo o nosso tempo do safari procurando e vendo os bichos e não sobrou tempo para o café. Na janta foi servida uma sopinha deliciosa de carne de sol com gorgonzola e cebola, alcatra, carne de impala e outras comidas (era buffett).

16/10/2008 - Kapama
Novamente, acordamos as 05:00 e nos encontramos as 05:30 para um chá.

Fomos procurar o leão macho. Mais uma vez não achamos, mas novamente o outro carro foi quem localizou e nos chamou pelo rádio. Eram duas leoas e os filhotes estavam por perto, então fomos procurar os filhotes.

Quando achamos estávamos em três carros para ver os filhotes e o que estava mais perto era o dos japoneses. Quando eles saíram o nosso carro foi lá e deu a volta neles para vermos eles de outro ângulo. Foi um verdadeiro rali com o land rover pelo mato, o Juan (o motorista) era realmente destemido e um bom driver, passou por cima de arbustos. Ao sairmos dali, cantarolamos a música do Indiana Jones e aplaudimos, eu adorei a aventura.

Conseguimos ver os Big 5: Leão, Leopardo, Elefante, Rinoceronte e Búfalo.
Não vimos o leão, mas vimos a mulher dele com os filhotes.

Às 12:30h saiu nosso voo para Johannesburg (nosso voo foi num avião a jato CRJ200BER). Dormimos uma noite em Johannesburg, pois nosso voo para o Brasil saía no dia seguinte às 07:20h.


Ficamos hospedados no Hotel D'Oreale Grande.
http://www.doreale.com/

17/10/2008 - Johannesburg - São Paulo - Florianópolis




Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

Veja também:
Viagem à África do Sul (Parte 1)
Viagem à África do Sul (Parte 2)
Viagem à África do Sul (Parte 3)
Viagem à África do Sul (Parte 4)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Viagem à África do Sul (Parte 4)

11/10/2008 - Stellenbosch


Após o café da manhã fomos para a vinícola Neethilngshof. Fizemos a visitação e fomos levados para a sala onde teve a degustação. Esta sala tinha pinturas em todas as paredes e as mesas estavam posicionadas lembrando uma escola de aula. Lá degustamos Vergelegen Sauvignon Blanc Reserve, Vergelegen Chardonnay Reserve, Vergelegen Semillon, Vergelegen Mill Race, Vergelegen Shiraz e Vergelegen Cabernet Sauvignon. http://www.neethlingshof.co.za


Depois, no caminho para Zevenwacht visitamos um parque que trabalha com a recuperação de cheethas (ou guepardo). Alguns biólogos defendem a teoria de que, em resultado da procriação consanguínea, o futuro da espécie possa estar comprometido. É considerada uma espécie vulnerável. Existem aproximadamente 12.400 guepardos na África, distribuidos em 25 países, e vivendo em estado selvagem. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres. http://pt.wikipedia.org/wiki/Chita_(animal)
Lá compramos tickets para entrar na área das cheethas e, se quiséssemos (pagando mais um pouco), poderíamos acariciá-las. Alguns foram no cercado da cheetha adulta e outros no dos filhotes.
Vimos também avestruzes, impalas, zebras e gnus.
No mesmo local vimos o restaurante indicado pelo John para a nossa janta, um lugar muito legal, bem informal, com tendas, mesas nas árvores (de noite quando voltamos ficamos em uma destas), comidas típicas e show. O show com músicas das tribos sul-africanas circulava por toda a área, passando desta forma por todas as mesas espalhadas no local.


Seguindo o programa do dia, fomos para a vinícola Zevenwacht onde experimentamos bons vinhos, o melhor pinotage da viagem e um grande vinho syrah. Vimos uns estudantes vestidos de bobos da corte pagando o trote de entrada na universidade.
Na degustação provamos Zevenwacht Sauvignon Blanc 2007, Zevenwacht The Tin Mine White 2006, Rosé 2007, Zevenwacht Pinotage 2005, Zevenwacht Syrah 2004 e Zevenwacht Primitivo 2005. http://zevenwacht.co.za/

O almoço, servido a francesa, estava uma delícia...
O John comprou um chip para o celular, pois segundo ele, é mais barato fazer ligações internacionais que para outro celular local. Nosso chip era da MTN
(http://www.mtn.co.za/mtnq1/Pages/mtnq1.aspx)

Depois voltamos para o hotel para preparar as malas (no dia seguinte voltaríamos para a Cidade do Cabo), descansar um pouco e nos arrumarmos para o jantar.
Quando chegamos, na descida do carro, uma colega do nosso grupo não viu o degrau da van  caiu no chão (descobrimos só na volta para Florianópolis que ela tinha trincado um osso do cotovelo).


O jantar foi especial: com apresentação de danças típicas da África, pinturas no rosto e comidas locais. Comemos carne de impala, avestruz, gnu, peixe, galinha D'angola, saladas, sobremesas, cuscus, papu (polenta de milho branco).

12/10/2008 - Franschhoek - Cape Town


Fomos a Hourt bay, lugarzinho simpático com porto de pesca. Lá pegamos um barco e fomos ver leões marinhos. O barco chegou muito perto da pedra onde eles estavam e havia muitos, foi muito legal, tinham alguns brincando na água, levantavam a cauda,  mães com o filhote.
O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.

Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão". São muito parecidos com a foca, dentre as diferenças entre eles as mais visíveis são mais ágeis em terra e possuem orelhas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o-marinho


Depois visitamos uma colônia de pinguins africanos (é o nome da espécie).
O pinguim africano (Spheniscus demersus) é a única espécie africana de pinguim, atualmente considerada vulnerável, dentre outros motivos pelos derramamentos de óleo na costa africana, apesar dos cuidados prestados pela Fundação Sul-Africana de Conservação de Aves Litorâneas.
Vivem na costa sudoeste de África, contando com cerca de 60 centímetros de comprimento, e pesando entre 2,4 e 3,6 kg. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinguim-africano


Fomos em uma colônia de pinguins permanente. Eles estavam nas dunas de areia e faziam seus ninhos com buracos na areia, tinham muitos trocando as penas.
John explicou que onde tem pinguins e leões marinhos, não tem tem tubarões (vice e versa), pois são alimentos do tubarão.

No caminho vimos um dayse (um tipo de ratão, uma marmota).


Almoçamos num restaurante popular (comida boa e servido a francesa).
Foi servido salada, o prato principal tinha lula, peixe, marisco, batata, arroz amarelo e algumas verduras e sobremesa.

Após o almoço, fomos visitar o Cabo da Boa Esperança. Quando fizemos o passeio de barco, vimos uma estrada na encosta que achamos que era o caminho, mas o John disse que aquela estrada estava fechada e que e considerada a estrada mais bonita do mundo e que um filme do 007 teve cenas filmadas ali. Então fomos por outro caminho.


O cabo da boa esperança hoje em dia é uma reserva e tem animais soltos como babuínos, zebras, gazelas, cruzamos com diversos deles e vimos também baleias.
Subimos ao farol, ele esta a mais de 240 metros acima do nível do mar. Para subir fomos de funicular.


La chegando tivemos uma vista, realmente muito bonito, estávamos a 34° de latitude sul, bem mais ao sul que a nossa Floripa que fica a 27° 35' 49" S. Só para ter uma ideia, Buenos Aires fia na latitude 34° sul.


Voltamos para Cape Town e nos hospedamos no Fountains Hotel. http://www.fountainshotelcapetown.com/


13/10/2008 - Cape Town

Estava previsto a visita à Montanha da Mesa (Mount table), mas esta estava encoberta. O John sugeriu que fossemos antes no jardim botânico. O Company's Garden é um parque localizado no centro da cidade do cabo. O parque foi criado nos anos de 1650. Ficamos cerca de uma hora. Muito bonito, vimos muitas variedade de flores entre elas muitas Proteas. No verão são oferecidos concertos de musica e as pessoas de Cidade do cabo fazem piquenique.
http://www.capetown.gov.za/en/parks/facilities/Pages/CapeTownGardens.aspx


Após fizemos um city-tour, eu diria um mini city-tour, visitamos o Castelo da Boa esperança, a primeira rua (avenida) e o jardim. O Castelo da Boa esperança foi contruido pela Companhia Holandesa das Índias Orientais entre 1666 e 1679. O castelo é a contrução colonial mais antiga da África do sul. http://en.wikipedia.org/wiki/Castle_of_Good_Hope


Telefonamos para o seguro de saúde, pois nossa colega estava literalmente com dor de cotovelo, a que caiu na noite anterior pois o braço dela estava doendo.

Depois fomos visitar a Moutain Table, o John não botava fé, pois quando o tempo não está bom o passeio de bondinho é fechado. Mas apesar de encoberto, o passeio estava aberto e o bondinho funcionando. Era um bondinho grande, redondo. Quando começou a subir achei que estava mau posicionado para ver a vista, mas o chão do bondinho era rotativo e todos podiam apreciar a vista. http://tablemountain.net/
Lá em cima, estava encoberto literalmente estávamos nas nuvens, estava muito frio e úmido, para não dizer molhado. Recebemos o telefonema de retorno do seguro. Alguns foram tomar um café e outros fizeram a trilha na montanha da mesa. Nas poucas vezes que a nuvem abriu vimos a Robin island. Após um café, descemos.


Almoçamos no porto em um restaurante cujo o nome era “Tasca”, servia comidas típiacas portuguesas. Eu almocei uma prato chamado Trinchado (carne picada ensopada com batatas em rodela ao redor) e a Ida espetado (um chicho em espeto).

De tarde tivemos tempo livre e visitamos o oceanário de Cape Town
http://www.aquarium.co.za/


De noite o John nos levou para jantar no restaurante Brio 1893. Um restaurante sofisticado, que era um banco, o ABC Building e o prédio foi restaurado  antigamente. Um prédio bonito com o pé direito bem alto. No local do cofre foi feito a adega. Primeiro foi servido um espumante Villiela Tradition 12,5%, em seguida um vinho branco Fairview Viognier 2007 14,5%, então veio o primeiro prato, um prato com dois sashimis, dois niguiris e duas ostras. Então foi servido vinho tinto Ken forrester Shiraz/Grenache 2004 14,5 e a carne que era filet mignon e por fim a sobremesa de creme brulee, sorvete e fios de açúcar queimado, servido com vinho late harvest Nazendal 2001.
http://www.brio1893.com


Demos umas lembranças para o John e agradecemos o bom atendimento que ele nos prestou. Aqui terminava nossa viagem na região de Cape Town e no dia seguinte iríamos para o parque do Kapama onde fizemos dois dias de safári fotográfico.


Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

Veja também:
Viagem à África do Sul (Parte 1)
Viagem à África do Sul (Parte 2)
Viagem à África do Sul (Parte 3)
Viagem à África do Sul (parte 5)

domingo, 11 de março de 2012

Viagem à África do Sul (Parte 3)

09/10/2008 - Stellenbosch

A primeira vinícola do dia foi Thelema, nenhum vinho com “gostinho bom”.
Provamos Sutherland Sauvignon Blanc 2008, Thelema Chardonnay 2007, Thelema Rhine Riesling 2007, Thelema Mountain Red 2005, Thelema Merlot 2006, Thelema Shiraz 2005 e Thelema Late Harvest Rhine Riesling 2006. http://www.thelema.co.za/

Uma taça diferente

Após, visitamos a Rustenberg, nesta vinícola os vinhos foram servidos em uma taça diferenciada. Apesar de não estar a venda, conseguimos comprar duas para o grupo. Lá fomos recebidos pela simpática Elreda, que queria um marido brasileiro e rico.
Provamos Brampton Sauvignon Blanc 2007, Brampton Viognier 2007, Rustenberg Stellenbosch Chardonnay 2007, Brampton Cabernet Sauvignon 2006, Rustenberg John X Merriman 2005 e Rustenberg John X Merriman 1996. http://www.rustenberg.co.za/




Também visitamos a Morgenhof, com belos jardins, pavões soltos, um luxo...
Almoçamos na própria vinícola. Os vinhos foram apresentados por Ken Mboya, um dos poucos enólogos negros que nos recebeu nas vinícolas sul-africanas. Degustamos Morgenhof Estate Sauvignon Blanc 2008, Morgenhof Estate Chenin Blanc 2008, Morgenhof Estate Merlot 2005, Morgenhof Estate Cabernet Sauvignon Reserve 2004 e Morgenhof Estate 2004. http://www.morgenhof.com/

Nosso almoço teve como entrada - frango com salada, segundo prato - filé de peixe com batata semente e a sobremesa foi um bolinho parecido com o bolinho de chuva.

De tarde, visitamos a Kanonkop, representada pela Mistral, bela propriedade com esculturas espalhadas no jardim (estavam preparando a inauguração de uma exposição de arte).  Talvez os vinhos precisem de mais tempo....
http://www.kanonkop.co.za/

O nome Kanonkop deriva de kopje (monte), de onde eram disparadas tiros de um canhão, no século XVII, para alertar os agricultores das áreas próximas, de que navios que viajavam pelas águas entre a Europa e o Extremo Oriente tinha entrado em Table Bay para uma paragem na Cidade do Cabo. Avisados, os agricultores carregavam as carroças, guardavam o gado e partiam para a Cidade do Cabo para vender os seus produtos, sobretudo frutos frescos e legumes, aos navegadores e viajantes que tinham passado muitos meses no mar.

Passeamos na cidade de Stellenbosch e olhamos o comércio local.

10/10/2008 - Hermanus

A caminho da cidade de Hermanus passamos novamente na região de Stellenbosch para uma visita a vinícula Vergelegen, uma vinícola muito bonita com jardins no estilo francês (Versalhes).
Provamos Vergelegen Sauvignon Blanc Reserve 2006, Vergelegen Chardonnay Reserve 2007, Vergelegen Semillon 2006 2007 Old Mutual Trophy Wine Show - Bronze Medal (72/100), Vergelegen Mill Race 2004, Vergelegen Shiraz 2006 e Vergelegen Cabernet Sauvignon 2004.

Seguindo o passeio para Hermanus, visitamos a vinícola Bouchard Finlayson.  Atendidos pela Danel. Tinha um cachorro que brincava com os peixes do chafariz do jardim. É uma vinícola que nos marcou. Degustamos Walker Bay Sauvignon Blanc 2008, Hannibal 2006, Galpin Peak Pinot Noir 2007, Chardonnay Sans Barrique 2007, Crocodile's Lair / “Kaaimansgat” Chardonnay 2007 e Blanc de Mer 2008 (39% Riesling 33% Viognier, 17% Sauvignon Blanc and 11% Chenin Blanc).
http://www.bouchardfinlayson.co.za/



Visitamos também a vinícola Hamilton Russel. A degustação ocorreu em um salão à beira de um lago. Vendiam também azeites. Degustamos Hamilton Russell Vineyards Chardonnay 2007e Hamilton Russell Vineyards Pinot Noir 2006. http://www.hamiltonrussellvineyards.com/



Almoçamos em um restaurante a beira mar onde vimos muitas baleias francas com seus filhotes, os quais pulavam para fora da água, levantando a cauda e a nadadeira peitoral.
Que falta fez um bom zoom óptico

Voltamos para Franschhoek pela estrada beirando o mar. Chegando lá fomos a um supermercado e compramos comidinhas para o tradicional piquenique do grupo (quando em viagem), no caso, 'pic-night' a beira da piscina do hotel, bebemos os vinhos comprados nas vinícolas, assim, esvaziamos as malas, pois no dia seguinte nos mudamos para outro hotel.



Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

Veja também:
Viagem à África do Sul (Parte 1)
Viagem à África do Sul (Parte 2)
Viagem à África do Sul (Parte 4)
Viagem à África do Sul (parte 5)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Viagem à África do Sul (Parte 2)

Trip to South Africa (part 2)

07/10/2008 - Cidade do Cabo - Paarl -  Franschhoek

Após o café da manhã fechamos a conta no Hotel Steenberg e fomos para a região de Paarl, nome dado quando o colonizador viu um morro de pedra que molhado e com a luz do sol parecia uma pérola.

Interior da vinícola Veenwouden, observem as barricas de carvalho francês tinindo de novas.

No caminho visitamos a vinícola Veenwouden, cuja produção anual é de apenas 24.000 garrafas. Possui vinhos de alta qualidade. Os vinhos foram servidos na própria adega com canapés harmonizados para cada tipo degustado. Provamos canapé de biltong (carne seca temperada) e caramelo, camarão e salame ao molho de limão.  Degustamos Thornhill Vivat Bachus White Blend 2007, acompanhado de kani com molho curry, Thornhill Vivat Bachus Red Blend 2006 servido com camarão e salame ao molho de limão, Veenwouden Merlot 2004 servido com Biltong e caramelo, Veenwouden Classic 2004 e Veenwouden Syrah 2006. www.veenwouden.com

Canapés (a toalha preta surpreendeu).

Visitamos a vinícola Nederburg. Foi a maior vinícola visitada nesta viagem, produzindo 14 milhões de garrafas ao ano. Local bonito, mantidas as edificações dos antigos proprietários servindo de museu. Nesta vinícola provamos Nederburg Winemasters Reserve Sauvignon Blanc 2008, Nederburg Rosé 2008, Nederburg Shiraz 2006, Nederburg Edelrood (Cabernet Sauvignon Merlot) 2006, Nederburg Ingenuity Red Blend 2007 e Nederburg Noble Late Harvest 2007. www.nederburg.co.za

Montanha de granito que originou o nome da região

Depois fomos conhecer a Laborie. Fomos recebidos pela Sra. Franciska. O almoço na propriedade foi muito bom com comidas típicas, carne de avestruz e de antílope bobote etc. Propriedade muito bonita com vista para a montanha de granito que quando molhada parece uma pérola e dá o nome à região. Foram degustados: Laborie Sauvignon Blanc 2007, Laborie Viognier 2007, Laborie Pinotage 2006, Laborie Merlot/Cabernet Sauvignon 2006 e Pineau de Laborie (como um vinho do porto mas menos doce). www.laboriewines.co.za


O almoço foi servido em um lugar especial, 1° prato - Sweet potato, sesami cake topped with smoked ostrich (avestruz), 2° prato - freen fig  mango salsa Gasela com coco ralado, boboties (comida dos escravos da malasia ) e pringbok (antílope). Bebemos Laborie Merlot, o qual combinou muito bem com as carnes exóticas servidas e as comidas apimentadas.

Tínhamos agendado uma visita na Cooperativa KLW, mas saímos muito tarde do almoço e resolvemos pular esta vinícola. Então fomos direto para Glen Carlou. Tinha um cachorrão que apoiava a cabeça na mesa, muito simpático. Lá compramos patê de zebra e de crocodilo. Degustamos Glen Carlou Tortoise Hill White 2007, Chardonnay 2007, Glen Carlou Tortoise Hill Rosé 2006, Glen Carlou Tortoise Hill Red, Syrah 2005, Grand Classique 2005, Glen Carlou Cabernet Sauvignon 2006 e Glen Carlou Zinfandel 2005. http://www.glencarlou.co.za/

O cachorrão simpático

Partimos para o Hotel Protea, em Franschhoek, onde fomos recebidos com vinho espumante e lá ficamos hospedados por 5 dias. Protea é a flor simbolo da África do Sul.

Franschhoek, que significa “o canto dos franceses” em africaner (um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. É um idioma germânico, cuja origem remonta ao holandês falado no século XVII e sofreu influências de diversas outras línguas), foi colonizado por franceses protestantes enviados pela companhia das Índias Orientais para produção de uva e oliva em 1688. Com ótimos restaurantes e próximo da Cidade do Cabo (cerca de 50 Km) é comum os Capetonian irem jantar lá. Fomos jantar no restaurante Kalsfis, um restaurante simples, ficamos em uma mesa na rua e faltou luz no restaurante. http://pt.wikipedia.org/wiki/Franschhoek

08/10/2008 - Franschhoek

Como de hábito nos encontramos no café da manhã. Chovia muito e o John telefonou informando que atrasaria um pouco.

Fomos então para a primeira vinícola do dia  Boschendal (Rupet Rothchild) com vinhos produzidos no estilo francês. Bela propriedade. Começamos a degustação no jardim e tivemos que entrar por causa da chuva. Provamos Boschendal 1685 Sauvignon Blanc Grand Vin Blanc 2007, Boschendal Blanc de Noir 2008, Boschendal Le Bouquet 2008, Boschendal Lanoy 2007 e Boschendal 1685 Shiraz 2004.
http://www.boschendal.com/


Na sequência, fomos conhecer a L'Ormarins. Lá degustamos L'Ormarins Chardonnay 2005, L'Ormarins Sauvignon Blanc 2006, L'Ormarins Optima (Cabernet Sauvignon 60% Merlot 30 % Cabernet Franc 7% Petit Verdot 3%), Terra del Capo Sangiovese 2004, Terra del Capo Pinot Grigio 2007, Terra Del Capo Arné (50% Sangiovese e 50% Merlot fermentados juntos) e Porto. http://www.rupertwines.com


Depois fomos para a Haute cabriere onde fizemos uma degustação, seguida de almoço. Logo na entrada tinha um fêmur de um elefante entalhado, a 'peça' era bonita e diferente. Na degustação foram servidos Pierre Jourdan Brut NV, Pierre Jourdan Cuvee Belle Rose NV, Haute Cabrière Pinot Noir 2004 e Pierre Jourdan Ratafia NV.


No almoço foram servidos (a francesa) com entrada de queijo de cabra quente sobre uma torrada, 1° prato - salada, o 2° - costela de cordeiro e sobremesa - creme brulee.

Já no fim da tarde fomos a vinícola Boekenhoutskloof. Apesar de constar para a operadora que estava confirmado, a vinícola não tinha nossa visita marcada.
Ficamos esperando sem saber se seríamos atendidos. O enólogo que nos atenderia estava atendendo outro grupo e um integrante desta grupo nos falou: "cala a boca". Depois ele veio  pedir desculpas, pois ele era holandês, casado com uma brasileira de Goiânia e falava um pouco de português. Ele disse que não sabia que do jeito que ele falou "pegava mal" (pelo menos foi o que ele disse...).

As vinícolas fecham as 17h e até resolver tudo já era 17h. O enólogo já tinha ido embora e fomos atendidos por outro funcionário, o Inocêncio. Acho que provamos toda a linha, foram mais de 10 diferentes. Os três últimos eram os tops e mesmo depois de toooodas, ainda achamos estes os melhores provados. Os vinhos provados foram: Porcupine Ridge  Sauvignon Blanc 2008, Porcupine Ridge Viognier/Grenache 2007, Boekenhoutskloof Semillon 2005, The Wolftrap 2007, Porcupine Ridge Merlot 2007, Porcupine Ridge Cabernet Sauvignon 2006, Porcupine Ridge Syrah 2006, The Chocolate Block 2006, Boekenhoutskloof Cabernet Sauvignon 2006 e Boekenhoutskloof Syrah 2006.


Vimos um lindo arco-íris e o sol refletindo sua luz pelas nuvens na montanha. A cena é inesquecível...


Após voltarmos para o hotel, saímos para jantar em um restaurante de comida francesa, eu comi um prato de salmão (era um bolinho apimentado) e a Ida comeu um filé, muito bom.

Neste dia provamos 26 rótulos diferentes.

To be continued...


Atualização:  Contato do nosso guia na África do Sul, Isako John Shivuri, celular +27 78 796 8276, +27 72 801 2270, office  +27 21 823 8520, info@hellobrazil.co.za, http://www.hellobrazil.co.za

Veja também:
Viagem à África do Sul (Parte 1)
Viagem à África do Sul (Parte 3)
Viagem à África do Sul (Parte 4)
Viagem à África do Sul (parte 5)