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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Reunião nº 210 - Festas de outubro

Reunião nº 210

Dia: 05/10/2018
Tema: Festas de outubro


Cervejas:

  • Phare Garopaba, 4% álcool, amargor IBU 20, cor EBC 8,7 cerveja tipo Blond Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil.Límpida, leve e dourada com amargor presente, mas não muito intenso, baixo teor alcoólico;
  • Phare Silveira 5% álcool, amargor IBU 21, cor EBC 23. Cerveja tipo Pale Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil. Límpida com coloração mais fechada que a anterior. Amargor parecido com um pouco mais de corpo;
  • Phare Praia Vermelha, 5% álcool, amargor IBU24, cor EBC31 cerveja tipo Irish Red Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil. Fazendo jus ao nome tem sua cor escura e avermelhada. Aromas de banana e tostados. Espuma cremosa;
  • Kairós Baleeira, 5,4% álcool, amargor IBU17, cor EBC42. Cervejaria Kairós Ltda Florianópolis SC Brasil. Límpida, cor cobre intenso, na boca corpo médio baixo amargor com até alguma doçura;
  • Baden Baden Red Ale, 9,2% álcool, IBU e EBC não informados, cerveja tipo Double Red. Cervejaria Baden Baden, Campos do Jordão. Âmbar escuro, forte e encorpada, na boca amargor pronunciado, tostados e caramelo. Foi a preferida da noite;
  • Phare Praia da Barra, 6,6% álcool, amargor IBU 43, cor EBC 31 cerveja tipo Porter Chocolate. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil.Escura com aromas e sabores de chocolate, tostados e biscoitos.

Para acompanhar as festas germânicas tradicionais de outubro em Santa Catarina, foi servido o cardápio de cervejas e pratos alemães: marreco com recheio, repolho roxo, escondidinho de linguiça Blumenau.

As 5 primeiras cerveja degustadas combinaram bem com os pratos servidos, em especial a Baden Baden. A última, Porter Chocolate, mostrou sua vocação com a sobremesa, docinhos variados.

Festas de Outubro
Em outubro, Santa Catarina se transforma no melhor e mais animado destino turístico do Brasil. Em várias regiões do estado, 13 festas atraem mais de 2 milhões de visitantes. São turistas de todas as partes do país e do mundo, muitos retornando pela segunda ou terceira vez ao estado, difundindo assim a dança, a música, a comida típica e as tradições herdadas dos imigrantes alemães, italianos, portugueses, açorianos, austríacos e de outras etnias que formam a base do povo catarinense.
http://turismo.sc.gov.br/atividade/festas-de-outubro/

A Oktoberfest de Blumenau é um festival de tradições germânicas que ocorre na cidade de Blumenau em Santa Catarina durante o mês de Outubro. Ela é uma das celebrações que surgiram no mundo similares à Oktoberfest de Munique, na Alemanha. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oktoberfest_(Blumenau)

sábado, 23 de junho de 2012

Viagem à cervejarias do Vale do Itajaí/SC

Em 07 e 08 de Junho de 2008, nosso grupo (solerafloripa) visitou a região do vale do Itajaí (Gaspar, Blumenau, Timbó, Rodeio) para conhecer as cervejarias artesanais.

Sábado, 7 de junho de 2008

Saímos de Florianópolis às 08:00 horas.
A primeira parada foi na Cervejaria Bierland em Blumenau.


O mestre cervejeiro que nos atendeu explicou o método e os ingredientes que são usados na fabricação da cerveja.


  • A cevada é um dos grãos usados
  • Malte é o grão que começa a germinar e então é seco
  • Lúpulo dá o amargor
  • Trigo é outro grão utilizado
  • É controlada a temperatura e o tempo do mosto
  • O levedo alimentado por aminoácidos e transforma o açúcar em álcool (fermento)
  • O amido é transformado em açúcar
O mestre cervejeiro explicou que as cervejarias do vale seguem a lei da pureza da cerveja alemã. Segundo o http://pt.wikipedia.org/wiki/Reinheitsgebot:

“A Reinheitsgebot  (lei da pureza da cerveja) foi uma lei promulgada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 23 de Abril de 1516. A Lei da Pureza da Cerveja instituiu que a cerveja deveria ser fabricada apenas com os seguintes ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo (a levedura de cerveja não era conhecida à época).”

Marreco com repolho roxo e purê de maçã

Almoçamos no Restaurante Frohsinn, em Blumenau, a comida estava maravilhosa. Após, visitamos a Cervejaria Eisenbahn e, ao entrarmos na área de produção, sentimos um cheiro forte, o qual lembrava estábulo. A visita foi interessante, apesar do apelo comercial. Provamos cerveja direto do barril de aço inox e com muita espuma; provamos a Lust (comprada a parte), cerveja feita através do método champenoase (produzida na Vinícola San Michele, em Rodeio); e, por fim, um licor de cerveja muito bom.

Toda a linha da Eisenbahn, a produção e a degustação
da cerveja Lust produzida através do método Champenoise


Seguimos viagem e fomos para Timbó.  Lá visitamos a Cervejaria Borck,  a primeira micro cervejaria do vale do Itajaí, a qual conta com tecnologia e equipamentos húngaros. Foi a única a oferecer cerveja do tipo malzbier.


Ida degustando uma malzbier ao lado
do velho equipamento húngaro
(utilizado na fabricação da cerveja).


Malzbier é um tipo de cerveja doce e com médio teor alcoólico (geralmente entre 3 e 7%), tem cor escura, é fermentada como uma cerveja normal, porém a fermentação do levedo ocorre por volta de 0°C. O gás carbônico e o açúcar são adicionados depois. A malzbier, geralmente, é usada como uma bebida energética. Muito famosa no Brasil, não possui muitos similares fora daqui. Na Alemanha, seu país de origem, nem sequer é tratada como cerveja, mas como bebida energética.

Fizemos checkin no Timbó Park Hotel, descansamos em pouco e nos encontramos na beira da piscina para tomar uma cerveja de trigo que a Didi comprou na Das Bier. Jantamos no Thapyoka, onde comemos tilápia com nozes e arroz selvagem, cansados da cerveja, bebemos vinho espanhol.


Domingo, 8 de Junho de 2008

Após o café da manhã, seguimos para Rodeio, cidade que recebeu muitos imigrantes da Região do Trento (Itália), no final do século XIX. Lá visitamos a Igreja de São Francisco. Fomos recebidos pelo Monge Antônio que nos contou a historia de São Francisco e da figura do desenho, muito bonito, feito pelo Lorenz Johannes Heilmair.


Depois visitamos a Vinícola San Michele. Na saída vimos duas borboletas azuis e uma amiga lembrou do seguinte poema da sua infância: ...pés descalços, braços nus, atrás das borboletas azuis...

Fomos degustar e comprar queijos com a Giacomina, uma italiana que parlava molto. Contou como conheceu o marido e como veio parar no Brasil.
Frase da simpática Giacomina: ...queijo é que nem a gente, envelhece, mas não estraga, fica melhor...

Nota: em novembro de 2008, soubemos da triste notícia do falecimento da Giacomina e de seu marido. Mortes provocadas pelo deslisamento de terras na propriedade deles ocasionado pelas fortes chuvas ocorridas na região do vale do Itajaí.

Almoçamos sequência de trutas: pão com patê de truta defumada, truta com castanha, pirão de truta, truta com alcaparra e champinhom, truta frita, truta com frutas (agridoce), truta ao vinagrete, truta com molho branco recheada com ervas e truta ao alho e óleo. O almoço estava delicioso!!! Inesquecível...


Já na rota de retorno para a Capital, seguimos para a Das Bier, em Gaspar.
O mestre cervejeiro chamava-se Antônio e era do nordeste. O lugar era muito agradável e com boas cervejas.




Outras informações sobre cerveja

A cerveja (do latim cerevĭsĭa, que por sua vez vem do celtico cerevisla) é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, e acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas a serem desenvolvidas pelo ser humano. A notícia mais antiga que se tem da cerveja vem de 2.600 a 2.350 a.C. Mas o vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6.000 a.C.

O chope (do alemão Schoppen, "copo de meio - litro", pelo francês chope) é como se denomina, no Brasil, a cerveja sem pasteurização, servida sob pressão.

Via de regra, as cervejas são feitas com água, cevada maltada e lúpulo, fermentados por levedura. A água corresponde a aproximadamente 90% da composição da cerveja. Mas não importa de qual localidade ela venha, pois a água utilizada nas atuais cervejarias passa por um processo de “preparação”, que a transforma em água cervejeira.

Dentre os maltes, o de cevada é o mais frequente e largamente usado devido ao seu alto conteúdo de enzimas, mas outros cereais maltados ou não maltados também são usados, inclusive: trigo, arroz, milho, aveia e centeio.

O uso do lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval, atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1.067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen.

As cervejas costumam ter entre 4 a 5% de teor alcoólico, ainda que este possa variar consideravelmente conforme o estilo e o cervejeiro. De fato, existem cervejas com teores alcoólicos de 2% até mais de 20%.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Malzbier
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerveja
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chope