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sábado, 22 de março de 2014

Aniversário da Terezinha

Reunião nº 163

Dia: 15/03/2014


Tema: Aniversário da Terezinha

Os vinhos degustados
Os vinhos degustados

Vinhos:

  • Monte Agudo Sinfonia, 11,8% álcool, ano ND, vinho espumante rosé  brut. Produzido e engarrafado por Vinícola Santa Augusta Ltda para Vinhedos do Monte Agudo Ltda. São Joaquim SC Brasil. Castas: não indicadas. Bela cor salmão com boa perlage. Na boca agradável com acidez e açúcar equilibrados. Com ele brindamos à anfitriã pelo seu aniversário (nº677);
  • Vinha do Putto, 12,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Bairrada. Quinta de S. Mateus, Campo Largo, Portugal. Castas: Arinto, Chardonnay e Verdelho. Branco esverdeado, aromático, boa acidez, tendo como principal característica sua untuosidade que combinou bem com o bacalhau às natas servido (678);
  • Três Bagos, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, DOC Douro. Lavradores de Feitoria Vinhos de Quinta S.A. Castas: Viosinho, Malvasia Fina, Gouveio. Branco esverdeado, agradável, mais leve e fresco que o anterior. Registre-se os inúmeros trocadilhos feitos por causa dos nomes dos dois vinhos: Putto e Três Bagos!!! (nº679);
  • Esporão Private Selection Branco, 14,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Alentejo. Esporão S.A. Portugal. Castas: não indicadas. Amarelo citrino bem escuro. Bem mais potente e complexo que os anteriores. Excelente vinho (nº680);
  • Almaviva, 14,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A. , Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: Cabernet Sauvignon, Carmenère, Cabernet Franc e  Merlot. Surpresa para a Terezinha e para o grupo. Como sempre um vinho complexo e generoso. Bem escuro, quase negro. As duas garrafas disponíveis foram tomadas num instante (664);
  • Carenum, 13,5% álcool, ano 2761 da fundação de Roma e 2008 após JC. Vinho aromatizado licoroso doce. Mas Gallo Romaine des Toureilles, Beaucaire França. Vinho aromatizado com plantas e raízes e elaborado de acordo com receita do autor Palladius seguindo os métodos originais, numa reconstituição duma cave galo-romana. O vinho é mais notável pelo esforço arqueológico e exotismo que pelas suas qualidades propriamente ditas. De cor âmbar amarronzado lembra um vermute. Trazido pelo anfitrião da vinícola produtora na França (681);
  • Caruso & Minini Marsala Superiore Riserva, 18% álcool, ano ND, vinho fortificado licoroso doce. Caruso & Minini S.P.A Marsala Itália. Castas: Grillo, Isoliae e Damaschino. Vinho de sobremesa, cor âmbar dourado, aromas nozes, frutas secas. Intenso (682).

Carenum - reconstituição de uma cave galo-romana

O grupo foi presenteado com o livro: "As anedotas do Pasquim nº 2" tendo como fiel depositário e agente nosso colega contador de anedotas. O livro tem 250 piadas antigas, assim ele pode "atualizar" o seu repertório. Estima-se que teremos 10 anos de piadas sem repetições.

Bacalhau as natas

Para a janta foram servidos:

Entrada - mini tortinhas de frango defumado com queijos, tomate e orégano.

Salada - de quinoa com tomates cereja, palmito e uvas sem caroço, servida em folhas de alface americana.

Prato principal - Bacalhau às natas, feito com batata tipo suíça e outro com purê de batata;

Arroz negro com lula.

Sobremesa - panacota com calda de frutas vermelhas e cantucci com vinho marsalla.

Arroz negro com lula

sábado, 21 de dezembro de 2013

Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI)


Reunião nº 162

Dia: 26/10/2013

Tema: Natal japonês

Local: Restaurante Wa Maki


Vinhos:

  • Joaquim  Blanc de Blanc, 12,5% álcool, ano ND, vinho branco espumante brut, método Charmat. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: Chardonnay e Sauvignon Blanc. Cor verde amarelado, borbulhas grossas e persistentes. Na boca, deve estar no limite superior de açúcar da classificação Brut pois já se começa a sentir o doce. O que para algumas pessoas poderia não agradar foi o diferencial ao enfrentar os temperos, gengibre, wasabi, vinagres, da comida japonesa. Foi o que melhor combinou (nº673);
  • Loios, 12,5% álcool, ano 2012, vinho branco fino seco, regional alemtejano. João Portugal Ramos Vinhos, Estremoz, Portugal. Castas: castas regionais alemtejanas. Branco esverdeado, boa acidez, fresco e agradável, no entanto morreu com o gengibre e o pepininho em conserva. Passou a sensação de aguado (674);
  • Condado Real, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, Vino de La Tierra Castilla Y Leon. Avelino Vegas, Segovia, Espanha. Castas: Verdejo e Viura. Amarelo esverdeado tem mais complexidade que o anterior aguentando razoavelmente bem os temperos (nº675);
  • Villa Francioni Rosé 13,2 % álcool, ano 2013, vinho rosé fino seco. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: segundo informações do vendedor tem Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Syrah, Sangiovese, Pinot Noir e Petit Verdot!!!!! Uhhhh?. Destaque para a bela cor rosa intenso. diferente do que nós provamos em 2007 (nº310) e
  • Quinta Sta Eufêmia, Porto Tawny, 19,5% álcool, ano ND, vinho tinto licoroso doce. Sociedade Vitivinícola Quinta de Santa Eufêmia Ltda. Parada do Bispo, Portugal. Castas: regionais do Douro. Aromas de álcool e frutas secas. Na boca sente-se bem a graduação alcóolica. (676)

WA MAKI
Avenida Afonso Delambert Neto, 419, Lagoa da Conceição, Florianópolis.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Reunião nº 126 - Vinhos de uva Pinot Noir

Reunião nº 126

Dia: 16/10/2010

Tema: Vinhos de uva Pinot Noir


Vinhos:

  • Trapiche Roble Pinot Noir 13,5 % álcool,safra ano 2007, vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Vermelho brilhante, límpido e translúcido. Aromas refrescantes de média potência que lembram frutas vermelhas frescas, grama molhada, um toque de frutas em compota e vegetal. Na boca mostrou-se um vinho leve  mas muito macio com taninos corretos e uma leve acidez que dá um toque refrescante (nº509);
  • Luigi Bosca Reserva Pinot Noir 13,2 % álcool, safra ano 2008 vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas e Viñedos Leoncio Arizu Mendoza Argentina. Brilhante de cor vermelho rubi. Um frutado, fresco e vinho aveludado, com corpo grande. Com frutas vermelhas, morango, aromas de violeta e chocolate, é um vinho vigoroso e atraente, que combina força e elegância (nº510);
  • Wild Rock Cupids Arrow Pinot Noir 13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Wild Rock Wine Company.Castas: Pinot Noir. Os aromas são uma mistura de frutas vermelhas brilhantes, ameixas, floral e um fundo de ervas e tomilho selvagem. O paladar é complexo e flexível, com bagas vermelhas, a pedra de ameixa, cereja personagens frutas e notas florais. taninos e acidez de areia fina apoio desenhar o vinho em um final longo (nº511);
  • François Labet Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes 12% álcool, ano 2008,vinho tinto fino seco AOC Bourgogne. François Labet a Vougeot France. Castas Pinot Noir. Rubi claro e brilhante. O nariz explode em notas de frutas vermelhas (framboesas e morangos), permeadas por notas especiadas e minerais. Elegante e equilibrado, sápido e com fim de boca prolongado (nº512);
  • Quinta Santa Maria Utopia Noir 13,8% álcool, ano 2005. vinho tinto fino seco. Quinta Santa Maria produtos Agrícolas LTDA São Joaquim SC Brasil. Castas: Pinot noir. Um Pinot Noir de incrível tipicidade varietal, um marco para a vinicultura brasileira. A tonalidade rubi de média intensidade traz reflexos intensos e vivos. Os aromas de clima frio remetem às frutas silvestres e à cereja, emolduradas por elegantes notas de carvalho francês. A boca é vibrante e harmônica, com taninos de trama muito fina que enaltecem a fruta e firmam a estrutura. Termina limpo e com ótima persistência. (Guilherme Corrêa – Sommelier) (513).
Após a degustação foi servido um risoto de carne frescal com vinho tinto.

Frescal, é carne de gado, produzida na região dos campos do planalto catarinense, salgada e curtida ao relento apenas durante a ausência de sol, geralmente à noite. É uma variante do charque. O gosto se assemelha ao da carne de sol.



sábado, 23 de novembro de 2013

Reunião nº 134 - Aniversário Mariângela

Reunião nº 134

Dia: 16/07/2011

Tema: Aniversário Mariângela



Vinhos:

  • Anna de Codorniu Cava Brut 11,5 % álcool, safra ano não indicada, vinho espumante branco seco, método tradicional. Codorniu S.A. Sant Sadurni d'Anoia.  Castas: Chardonnay, Parellada. Amarelo palha perlage fina e constante, como sempre muito agradável. "Certas coisas vale a pena repetir" (nº256);
  • Lagarejo 14% álcool, ano 2006 vinho tinto fino seco DO Serranía de Ronda. Bodegas Vitoria SL, com a colaboração do enólogo J.M.Vetas, Ronda Espanha. Castas: Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Petit Verdot. Rubi com reflexos marrons. Aromas de madeira e compotas. Interessante na boca com uma acidez bem elevada. Não tem muita permanência. Não combinou com o tomate de lasanha servida, especialidade da anfitriã ("Certas coisas vale a pena repetir") (nº546);
  • Protos Crianza 13,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DO Ribera Del Duero. Protos Bodega Peñafiel Espanha. Castas: Tempranillo. Escuro, ainda bem violeta, aromas frutas,madeira, compota bem complexo. Na boca encorpado com taninos presentes, mas não agressivos. Retro gosto e permanência muito bons. Foi o preferido da noite combinando com a lasagna e até com o chocolate da sobremesa (nº547);
  • Cascina Ballarin Dolcetto D'Alba  13% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Dolcetto D'Alba. Azienda Agricola Cascina Ballarin, La Morra, Itália. Castas: Dolcetto. Bela cor rubi, brilhante e cristalino. Mais leve que os anteriores também combinou com a lasanha (nº548);
  • Castiglioni Chianti  13% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Marchesi di Frescobaldi S.R.l. Firenze Itália. Castas: Sangiovezi (nº549);
  • Contini Antico Gregori, 18% álcool, ano 2007, vinho tinto DOC Vernaccia Di Oristano. Azienda Vinicola Attilio Contini S.P.A. Casta: Vernaccia. Dourado, bastante seco estilo Jerez.  (550).
Lasanha servida após a degustação

sábado, 16 de novembro de 2013

Reunião nº 127 - Vinhos orgânicos

Reunião nº 127

Dia: 20/11/2010

Tema: Vinhos orgânicos


Vinhos:

  • Saladini Pilastri Rosso Piceno,13,0 % álcool,safra ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Rosso Piceno. Azienda Agricola Saladini Pilastri Marche Itália. Castas Sangiovese 50% e Montepulciano 50%.  Ácido e rústico  combinou com a pasta e carne de panela servidos (nº514);
  • Nativa Terra Reserva Carmenere  14 % álcool, safra ano 2008 vinho tinto fino seco. Viña Carmen S.A. Chile. Castas 90% Carmenere, 10% Cabernet Sauvignon. Agressivo não parece um Carmenere (nº515);
  • Altano Biológico Douro 14%% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Douro. Symington Family,Vila Nova de Gaia Portugal.Castas: Pinot Noir. Bem escuro foi considerado o melhor da noite (nº516);
  • Chivite Biológico Merlot 14,5% álcool, ano 2007,vinho tinto fino seco DO Navarra. Bodegas Julian Chivite , Espanha. Castas Merlot. Também acompanhou bem a massa. Me passou uma sensação de mentolado (nº517);
  • Antonopoulus Mavrodaphne 17,5% álcool, ano 2000. vinho tinto doce licoroso. Antonopoulos Vineyards S.A. Patras Grécia. Castas: Mavrodaphne. Vinho interessante combinou muito bem com o chocolate dos profiteroles (518).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Reunião nº 159 - Jantar 6.0

Reunião nº 159

Dia: 27/07/2013

Tema: Comemoração de aniversário 6.0.
Descrição da janta servida no aniversário 6.0.

Local: Bistrô da Marizia.

Chef: Gustavo Adolfo Maresch e Marizia Ferreira

Amouse-bouche
Caviar de berinjela com pão italiano tostado ao azeite de oliva trufado.

Entrada
Sopa de cebola tostada, flambada com  cachaça, gratinada com queijo Gruyere.


Prato principal
Pernil de ovelha desossado, cortado em cubos, marinado em vinha d´alho,
polenta cremosa finalizada com queijo mascarpone.


Sobremesa
Creme brullé de doce de leite.


Sobre o Chef Gustavo Adolfo Maresch:
  • Formado Bacharel em gastronomia - Univali –Balneário Camboriú, no ano 2004;
  • Estágio no Institut Paul Bocuse em Lyon, França;
  • Trabalhou com o chef  3 estrelas do Guia Michelin, Marc Menau, na região da Borgonha;
  • Atuou no grupo do chef Alain Ducasse, na região do Luberon, no sul da França;
  • Trabalhou no Hotel de Paris, no restautante Luis XV,  em Monte Carlo, na cidade de Mônaco;
  • Trabalhou no Gastro-Pub The Botanist em Londres;
  • Atualmente, é professor no Instituto Federal de Santa Catarina –  IFSC – Campus Florianópolis.
Gustavo Adolfo Maresch
gustavom@ifsc.edu.br
+55(48)9619 4047

sábado, 2 de novembro de 2013

Reunião nº 161 - Zinfandel x Primitivo

Reunião nº 161

Dia: 26/10/2013

Tema: Zinfandel x Primitivo



Vinhos:

  • Château La Robertie, 13% álcool, ano 2007, vinho branco doce licoroso AOC Monbazillac. Brigitte Soulier Vigneron, Châteu La Robertie, Rouffignac-de-Sigoulés, Dordgne, França. Castas: não indicadas. Cor dourada, aromas mel compotas, na boca perfeito equilíbrio acidez-doçura. Acompanhou a entrada de foie de canard. Trazido da França pela anfitriã (nº669);
  • Crane Lake White Zinfandel, 10,5% álcool, ano 2011, vinho rose fino seco. Bronco Wine Company Crane Lake, Califórnia USA. Castas: 76% Zinfandel e 24% uvas tintas diversas. Rosa pálido, aromas frutados, boa acidez. Leve e bem fresco acompanhou a salada verde (670);
  • Morada Zinfandel, 13,5% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. AH Wines, Lodi Califórnia USA. Castas: 100% Zinfandel. Rubi fechado sem muito brilho. Aromas frutas. Na boca acidez presente, taninos suaves, final longo (nº671);
  • Zinfandelic Old Vine Zinfandel, 14,9 % álcool, ano 2011, vinho tinto fino seco. Zinfandelic Wines, Ca. USA. Castas: 100% Zinfandel. Aromas de petróleo. Rubi escuro sem transparência. Acidez destacada no limite do desagradável. Não justifica ter o preço o dobro do anterior. R$119,90 na Sonoma (nº672) e
  • Sinfarosa Zinfandel, 15% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DOC Primitivo di Manduria. Racemi s.l.r Manduria Itália. Castas: 100% Zinfandel, clones de cepas americanas, fazendo o caminho de volta. Aromas de compotas e frutas secas. Na boca bem encorpado, agradável. Foi o preferido da noite e acompanhou muito bem a carne de panela, como sempre ótima, da Vó Nega. Tomado no grupo em setembro 2010 com avaliação parecida (506).
Máquina para passar o vinho para o decanter sem sedimentos
Nesta reunião decantamos o vinho Zinfandelic Old Vine Zinfandel. As duas razões principais para se decantar um vinho são: para separar o liquido de seus sedimentos, em vinhos não filtrados (a borra) e para que o vinho entre em contato com o oxigênio, isto que provoca uma aceleração de sua maturação, intensifica os aromas da fruta, reduz a tanicidade do vinho, evapora um pouco do alto teor alcoólico (muito comum nos dias de hoje), perde um pouco dos eventuais exageros de madeira tanto nos aromas como sabor e ganha harmonia tornando-se mais macio e menos agressivo. Para isso usamos esta máquina, passando o vinho aos poucos e com uma iluminação por traz é possível ver quando começa a passar a borra, assim deve-se parar de passar o vinho para que não vá borra para o decanter.
http://falandodevinhos.wordpress.com/2009/03/05/decantar-vinhos-o-que-e-quando-e-porque-faze-lo/

Após a degustação foi servido um delicioso jantar. O cardápio foi:

Entrada
Amouse-bouche
Torrada com foie gras de canard
Monzillac 2007

Bouquet de folhas e flores com molho de framboesas
Crane Lake White Zinfandel 2011

Prato principal
Batatas ao forno com alecrim
Bife a role com molho

Sobremesa
Sorvete de creme com calda de frutas vermelhas





Nota sobre as uvas primitivo e zinfandel *

Primitivo - As primeiras referências à variedade na Puglia datam de 1799 quando o padre Francesco Filippo Indellicati anotou dados de uma variedade precoce, por isso chamada por ele de Primativo (do latim "primativus", ou seja que amadurece primeiro) e incentivou seu cultivo na Puglia onde se firmou por volta de 1820. O grafia Primitivo passou a ser usada a partir de 1860.

Zinfandel - Inúmeras hipóteses tentam explicar a Zinfandel na Califórnia. Desde que seria uma casta nativa, impossível pois a Vitis Vinífera não é da América, até a mais provada em que  a variedade ainda sem nome, teria chegado na América num conjunto de todas as variedades produzidas na Austria pela coleção Schonbrunn. O nome começou a aparecer em catálogos em Long Island a partir de 1820 como Zifardel, Zifendal, ou Zinfendel. A grafia moderna foi estabelecida em 1852 . Não se sabe a etimologia da palavra.

Em 1967 Austim Goheen patologista americano, em visita na Puglia, constatou a semelhança morfológica e funcional entre Zinfandel e Primitivo, gerando uma enorme polêmica e guerra comercial. Tecnicamente em 1994, por análise de DNA, Carol Meredith e John Bowers estabeleceram definitivamente a identidade entre as duas variedades, mas os interesses comerciais continuam ainda disputando o direito de usar uma ou outra denominação.

No entanto o interessante é que em 2011 Malenica et al. estabeleceram o DNA da antiga variedade autóctone croata Tribidrag, conhecida desde século 15 e que é idêntica à Primitivo e Zinfandel.

Por direito de antiguidade o nome principal da variedade deve ser Tribidrag. O interessante é que em Croata o nome da uva faz referência ao seu amadurecimento precoce com no caso da Primitivo. Daqui a pouco vão descobrir que a Tempranillo também é parente delas.

* Informações do livro Wine Grapes de Jancis Robinson, Julia Harding, e José Vouillamoz.




sábado, 5 de outubro de 2013

Reunião n° 159 - Aniversário de 6.0


Reunião nº 159

Dia: 27/07/2013


Tema: Comemoração de aniversário 6.0.


Local: Bistrô da Marizia.



Vinhos:

  • Chateau Ausone, % álcool, ano 1974, vinho tinto fino seco St Emilion 1er gran cru classé. Vve. C. Vauthier & J.Dubois-Challon, St-Emilion, Bordeaux, França. Castas: corte bordalês com dominância Merlot. Este ícone da vitivinicultura francesa era para ser a vedete da noite. Infelizmente a rolha já estava comprometida e o vinho apesar de bebível não ofereceu o que dele se esperava. (nº663);
  • Almaviva, 14,5 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A., Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: 63% Cabernet Sauvignon, 26 Carmenère, 9% Cabernet Franc e 2% Merlot, que estagiou 17 meses em barricas de carvalho francês novas. "De cara, muita fruta vermelha (groselha e framboesa) e negra (amora, mirtilo e ameixa) em compota e pimentão entremeados por notas de carvalho novo, que imprimem um caráter “verde”, um pouco selvagem, mas sem agressividade. Em alguns segundos, um tostado, baunilha, tabaco, mentolado e chocolate também deram o ar da graça. É daqueles vinhos que dá vontade de ficar curtindo os aromas por muito tempo. Paladar de grande estrutura, mastigável. Muita fruta madura bem contornada pela acidez. Taninos maduros. Excelente equilíbrio. Ótimo para consumo, mas certamente ainda deverá evoluir por longos anos. Muito persistente." da ficha técnica (664);
  • Toknar, 14,5% álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Von Siebenthal vale do Aconcagua, em Panquehue , Chile. Castas: 100% Petit Verdot. Não agradou muito. No catálogo diz que a guarda mínima é de 20 anos. Talvez tenhamos cometido um infanticídio (nº665);
  • AAlto PS 15 % álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. Bodegas AAlto, Ribera del Duero Espanha. Castas: 100% Tempranillo. Foi um dos mais apreciados. "Frutas negras, violetas, torrefatos com notas minerais, tabaco, chocolate, cacau, taninos de altíssima qualidade (sedosos, vivos e maduros). Acidez excelente. No retro-gôsto, muito longo, reaparecem as frutas, alcaçuz e defumados, um equilíbrio impressionante " da ficha técnica (nº666);
  • Chryseia, 14% álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco DOC Douro. Symington Family Estates, Douro, Portugal. Castas: Aragonez, Touriga Franca, Touriga Nacional. "Aromas terrosos, com sugestões de cogumelos e frutos negros como ameixas e cerejas. Os taninos enchem a boca e marcam o palato. Equilíbrio, fruta e complexidade aromática típicos (e únicos) do Douro. Longo, intenso, cheio e uma vivacidade que promete ainda muitos anos de boa evolução. Um senhor vinho do Douro."  da ficha técnica (667) e
  • Chateau Gravas 13,5%  álcool, ano 2008, vinho branco licoroso doce. Sauternes, Grand vin de Bordeaux (668).
A rolha comprometeu o vinho. O cristal de tártaro é o brilho na rolha.

Como podemos ver, a rolha apresenta sinais de que vasou. Podemos ver até sinais de Cristais de tártaro na rolha. Cristais de tártaro ou Bitartarato de potássio, também chamado hidrogeno tartarato de potássio é um subproduto da fabricação de vinho. Também é conhecido como creme de tártaro. Bitartarato de potássio cristalisa-se em barris de vinho durante a fermentação do suco de uvas. Tem aplicações nos alimentos, na química e em medicamentos.

sábado, 14 de setembro de 2013

Reunião nº 132 - Caldeirada e Sauvignon Blanc

Reunião nº 132



Dia: 07/05/2011

Tema: Caldeirada e Sauvignon Blanc

Local: Restaurante na Fortaleza da Barra


Vinhos:

  • Hórus Extra Brut 12 % álcool,safra ano ND, vinho espumante branco natural extra brut, método Charmat. Produzido para Vinhos do Mundo, Porto Alegre por CNPJ 02 592 661-0002-49.  Castas: Chardonnay, Pinot noir, Riesling Itálico e Merlot (nº534);
  • Stellenzicht Golden Triangle Sauvignon Blanc 14% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco. Stellenzicht vineyards, Stellenbosch, África do Sul. Casta: Sauvgnon Blanc (nº535);
  • Michel Lynch Sauvignon Blanc  12,5% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco AOC Bordeaux. Michel Lynch Bordeaux França. Castas: Sauvignon Blanc (nº536);
  • Hunter's Kaho Roa Sauvignon Blanc  12,5% álcool, ano 2008, vinho branco fino seco. Hunter's Wines Ltd. Blenheim, Marlborough, Nova Zelândia. Castas: Sauvignon Blanc (nº537);
  • Wente Riva Ranch Chardonnay, 13,5% álcool, ano 2008, vinho branco fino seco. Wente Vineyards Monterey Ca USA. Casta: Chardonnay (538);
    Florio Malvasia Delle Lipari  14% álcool, ano 2008, vinho branco doce Passito DOC Malvasia Delle Lipari. Cantina Florio, Marsala Itália.Castas: Malvasia. Dourado, aromas de frutas secas e compotas. permanência longa e agradável. Servido com bolo de banana  e frutas secas, combinou perfeitamente  Trazido da Itália  (nº539).

A ótima caldeirada de frutos do mar.

sábado, 7 de setembro de 2013

Reunião nº 129 - Vinhos e perfumes

Reunião nº 129

Dia: 15/01/2011

Tema: Vinhos e perfumes


Vinhos:

  • Dal Pizzol Brut Charmat 12 % álcool,safra ano não divulgada, vinho espumante branco natural brut. Vinícola Monte Lemos Ltda. Bento Gonçalves RS Brasil. Castas Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico em método Charmat longo. Amarelo esverdeado com perlagem abundante e persistente, boa acidez. Agradou bem e combinou com as entradas de tomate e manjericão e queijo temperados (nº521);
  • Pierleone Orvieto Classico  12,5 % álcool, safra ano 2009 vinho branco fino seco DOP Orvieto. Cantina Cardeto S.C.A. Orvieto Itália. Castas: Procanico, Malvasia, Verdello, Canaiolo Bianco, Grechetto. Amarelo palha, bem ácida, untuosa, bom corpo com aromas cítricos, combinou bem com o molho picante servido com a carne de porco (nº522);
  • Rupestro  13% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco IGP Umbria. Scea Cantina Cardeto S.C.A. Orvieto Itália. Castas: Merlot, Sangiovese. Púrpura escuro, macio, de corpo e acidez média agradou quando tomado sozinho, mas não aguentou o molho picante  (nº384).

A  convidada Lucinéia Schlatter, apresentou uma palestra muito interessante sobre perfumes com direito a prova das diversas "notas olfativas" e famílias de perfumes.

sábado, 31 de agosto de 2013

Reunião nº 130 - DOPFF AU MOULIN

REUNIÃO: N° 130

DATA : 20/01/2011

TEMA : VINHOS DA ALSACE ÚNICO PRODUTORDOPFF AU MOULIN



VINHOS:
1) Cremant d'Alsace Chardonay brut 2006, 12% álcool, vinhos espumante natural brut. Doprff "Au Moulin" Riquewihr (HT-Rhin) França o produtor foi o pioneiro na Alsace. Boa estrutura, ótima acidez, bastante refrescante, perlage elegante. Agradou a todos (523);
2) Vinhos tintos Israelense, produzidos nas colinas de Golan: 

a) cabernet sauvignon, 14,5° alcool (524) e 
b) merlot, 14° alcool. Ambos muitos interessantes. Foi uma grata surpresa pela qualidade. Ambos foram trazidos pela Maria Regina para apreciação do grupo.Após estes vinhos voltamos ao Cremant, agora acompanhado de coquilis de camarão (525);
3) Riesling Cuvee Europe 2006, 12,5 álcool, mesmo produtor do Cremant. Bastante seco e floral. A acidez e a mineralidade acentuada combinou bem com o risoto de camarão  com abacaxi (526);
4) Gewurstraminer Reserva 2006, 13% álcool. Mesmo Produtor do Cremant. De aroma exótico e paladar adocicado, lembrando mel, porém um pouco enjoativo. Combinou menos que o anterior com o prato (527);
5) Pinot D'Alsace 2006, 12,5% álcool.  Produtor: Domaine Paul Blanck.e ses fils, Kientezheim França. Bastante agradável, tanto no olfato como no paladar. Equilibrado e persistente. Foi experimentado  um único exemplar (528);
6) Botrytis Noble Cosecha Tardia 2008,  13%álcool. Produtor: Família Deicas, do Uruguai. Vinho de sobremesa, colheita tardia.

sábado, 17 de agosto de 2013

Reunião nº 131 - Vinhos de cepas autóctones

Reunião nº 131

Dia: 18/03/2011

Tema: Vinhos de cepas autóctones




Vinhos:

  • Gerovassiliou Malagousia 12,5 % álcool,safra ano 2009, vinho branco fino seco regional de Epanomi. Domaine Gerovassiliou Epanomi, Thessaloniki Grécia. Casta: Malagousia.  Fermentação em barricas de carvalho. Amarelo com tons verdes, bem equilibrado e fresco, boa acidez, retrogosto permanente e agradável. Bem perfumado. Agradou muito a todos. Uma boa surpresa. Com a comida a Ana Helena achou que ficou fraco perante a torta de siri e o bacalhau servidos (nº529);
  • Oremus Tokaji Dry Mandolás 13,5% álcool, ano 2007, vinho branco seco. Tokaji Oremus Ltda, do grupo Veja Sicilia, Hungria. Casta: Furmint e Harslevelu. Já experimentado na comemoração de 10 anos do grupo. Na ocasião foi escrito: " Maturação em barricas de carvalho durante vários meses. Diferente dos Tokaji mais conhecidos, que são vinhos de sobremesa, este vinho é seco. Cor amarelo palha, aromas florais, agradável na boca quando tomado só. Sua baixa acidez dá uma sensação de doce que não combinou muito bem com a ótima e rica Paella preparada pelo Jaime do Restaurante Ostradamus." Acho que a observação continua valendo se trocarmos a paella pela torta de siri e o bacalhau (nº415);
  • Mastroberardino Greco di Tufo  12,5% álcool, ano 2008, vinho branco fino seco DOCG Greco di Tufo. Mastroberardino Atripalda Itália.Castas: Greco Di Tufo. Amarelo palha, aroma florais e cítricos bom corpo. Suenon achou que o retrogosto dá uma sensação de doce desagradável. Os demais acharam que combinou com os pratos servidos  (nº530);
  • M. Chapoutier  Mirabel Viognier de L'Ardeche  13,5% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. M. Chapoutier Tain França.Castas: Viognier. Amarelo palha, aroma florais e minerais. Gosto com final amargo. Não agradou e nem combinou com as comidas (nº531);
  • Callia Magna Viognier  13% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. Bodegas Callia San Juan Argentina.Castas: Viognier. Amarelo palha, aroma florais. Pouco comentado, agradou mais que o Viognier francês (nº532); 
  • Pisoni Vino Santo  12,5% álcool, ano 1998, vinho branco doce DOC Vino Santo Trentino. Azienda Agricola Pisoni, Pergolese di Lasino TN Itália.Castas: Nosiola. Dourado, aromas de frutas secas e compotas. permanência longa e agradável. Servido com bolo de banana  e frutas secas, combinou perfeitamente  Trazido da Itália  (nº533).

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vinhos dos EUA


REUNIÃO Nº 124

DIA: 28/08/2010

TEMA: VINHOS DOS EUA, da Vinícola Chateau Ste. Michelle, localizada no Columbia
            Valley, estado de Washington.


VINHOS:
Inicialmente foi feita uma brincadeira com tres vinhos tintos com seus rótulos vedados e identificados pelos numeros: 1, 2 e 3
A proposta era bem simples: eleger o melhor ou mais agradável.
O resultado foi
1º - o Cabernet Sauvignon 2007, Chateau Ste. Michelle, 14,5%, linha Indian Wells, por possuir maior corpo e mais maciez em relação aos outros.
2º - o Syrah 2005, Chateau Ste.Michelle, 13,5%, que surpreendeu pela rispidez dos taninos e acidez elevada.
3º - o Assemblage Dal Pizzol 35 que se apresenta ainda muito duro, ácido e sem um bouquê definido. Alguns lembraram de estrebarias.

Todos os vinhos foram abertos uma hora antes e refrescada sua temperatura por 40 minutos.

CONCLUSÕES: 
a) O nível de conhecimento do grupo está cada vez melhor.
b) A vitivinicultura nacional precisa evoluir para ombrear com os importados, pois o Dal Pizzol 35 quando sem adversário e acompanhado de um prato ou queijo forte, se apresenta como um bom vinho. Já quando se compara com outro, não se sustenta.

A seguir foi aberto o Sauvignon Blanc 2008, da Ste. Michelle e que foi a surpresa agradável da noite, bastante límpido e refrescante, com aroma e sabor cítrico (limão e maçã verde) e que combinou muito bem, com a entrada, cogumelos shitake com creme de salsão, palmito e quiwee.

Depois abrimos o Identidade 2006, da Casa Valduga. A curiosidade, foi a casta ARINARNOA - uma cruza de Petit Verdot e Merlot - é novidade entre nós.
Este vinho foi mal inserido no contexto, pois já haviamos comido a entrada e tomado o Sauvignon Blanc e a compatibilização já estava feita e, um tinto ali e ainda sem muita personalidade, foi um estranho no ninho.

Logo após foi a vez do Riesling 2008 da Chateau Ste. Michelle que estava destinado para a compatiblização com o prato principal, risoto de camarão com abacaxi. Este vinho foi uma completa decepção, pois em vez da esperada acidez e frescor do Riesling, apresentou uma picancia de frisante e um sabor de refrigerante sprite ou remédio cepacol. Tivemos que voltar correndo ao Sauvignon Blanc que combinou perfeitamente.

Na sobremesa - pudim de leite condensado - foi aberto um Vinho Santo da Pisoni, DOC trentino, vale do Laghi, 1998, 12,5%, uva nosiola, trazido "em baixo do braço" da Italia.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bouillebaise e Chardonnay


Reunião nº 149

Dia: 20/10/2012

Tema: Bouillebaise e Chardonnay


Vinhos:

  • Aperitivo "Kir Almeida", espumante Courmayer Executive (nº 480) com geléia de amora do Domaine Almeida, dissolvida na vodka. Interessante o efeito das borbulhas nas sementinhas da amora.
  • Castellamare, 12% álcool, ano não indicado, vinho branco fino seco. Cooperativa Vinícola São João Ltda., Farroupilha RS Brasil. Castas: Chardonnay. Branco límpido com tons esverdeados. Aroma e sabor agradáveis, mas sem muita personalidade. Amanteigado e com baixa acidez. Custo benefício razoável (nº614).
  • Pizzato Chardonnay 13 % álcool, ano 2011, vinho branco fino seco. Pizzato Vinhas e Vinhos, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves RS Brasil. Castas: Chardonnay.  Branco límpido amarelo claro esverdeado. Aromas agradáveis de flores e frutas cítricas e abacaxi. Agradável, bom corpo e acidez (nº615).
  • Casa Venturini Chardonnay Reserva  13,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco. Vinícola Goes & Venturini, Flores da Cunha RS. Brasil. Castas: Chardonnay.  Branco límpido, amarelo palha. Aromas de frutas tropicais. Mais leve e ácido que o anterior. Tem um toque leve de mineral (nº616).
  • Casas del Toqui Chardonnay  13,5 % álcool, ano 2011, vinho branco fino seco DO Valle Central. Casas del Toqui S.A. Requinoa, Chile. Castas: Chardonnay.  Amarelo esverdeado, aromas frutados corpo médio e boa acidez (nº617)
  • Brocard Chablis 12,5%  álcool, ano 2009, vinho branco fino seco AOC Chablis. Jean-Marc Brocard Préhy França. Castas: Chardonnay. Apesar de ser também 100%  Chardonnay como os anteriores é um vinho completamente diferente. Bem mais austero e complexo passa uma sensação de mais seco. A principal característica é sua mineralidade. A melhor da noite. (nº618)
  • Codorniu María 12,9 % álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut. Produzido e engarrafado para Codorniu Argentina por José Joaquim Reginato e Cia. Mendoza Argentina. Castas: 60% Chardonnay e 40% Tocai Friulano (nº619).

Foi servida uma Bouillebaise "mané" com berbigão e cação, muito saborosa que combinou bem com os vinhos servidos em especial os três últimos vinhos servidos. Sobremesa: doce de abóbora em pedaços na cal.

sábado, 6 de outubro de 2012

Aniversário de 10 anos

Reunião nº 108

Dia: 17/04/2009

Tema: Aniversário de 10 anos do grupo

Vinhos:
  • Casa Lapostolle Clos Apalta 15 % álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Casa Lapostolle S.A., Santa Cruz Colchaga Valley, Chile. Castas: Carmenère e Merlot(84%) e Cabernet Sauvignon(16%). Elaborado a partir de vinhas com 60 anos sem irrigação, vinificado em cubas de carvalho francês e maturado por 20 meses em barricas de carvalho francês, tem pontuação 96 do Robert Parker, foi o vinho eleito para o brinde da comemoração dos 10 anos do grupo. Cor púrpura/rubi escuro, límpido, aromas intensos e complexos no início frutas vermelhas e depois compotas, frutas secas permanecendo durante todo o jantar. Muito agradável, bem encorpado, enche bem a boca com permanência fantástica. Elegante com taninos presentes, mas muito equilibrados. Acidez perfeita (nº412).
  • Herdade do Mouchão Tonel 3-4 14,5% álcool, ano 2003, vinho tinto fino seco Regional Alentejano. Vinhos da Cava Dourada S.A., Herdade do Mouchão, Casa Branca Portugal. Casta: tradicionais alentejanas. Límpido, cor rubi, o aroma demorou a abrir, mas revelou-se muito agradável, complexo e persistente. Na boca, tem um certo toque rústico, porem com personalidade e retrogosto muito agradável. Tem características diferentes do anterior, mas é difícil dizer qual o preferido. Justifica a fama que tem. (nº413).
  • Sumarroca Reserva, 11,5 % álcool, ano 2005, vinho branco espumante brut, Cava elaborado pelo método tradicional. Bodegas Sumarroca S.L., Subirats, Barcelona Espanha. Casta: Parellada(42%), Xarello(24%), Macabeo(27%) e Chardonnay(7%). Límpido, cor amarelo palha com reflexos verdes, perlage fina, abundante e com alta permanência, aromas agradáveis. Na boca agradável, boa acidez, combinou muito bem com as entradas de ostras com alho e gratinada bem como com a endívia com camarão (nº414).
  • Oremus Tokaji Dry Mandolás 14,2% álcool, ano 2006, vinho branco seco. Tokaji Oremus Ltda, do grupo Veja Sicilia, Hungria. Casta: Fumint e Harslevelu. Maturação em barricas de carvalho durante vários meses. Diferente dos Tokaji mais conhecidos, que são vinhos de sobremesa, este vinho é seco. Cor amarelo palha, aromas florais, agradável na boca quando tomado só. Sua baixa acidez dá uma sensação de doce que não combinou muito bem com a ótima e rica Paella preparada pelo Jaime do Restaurante Ostradamus (nº415).
  • M. Chapoutier Belleruche Cote Du Rhone 14% álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco AOC Cote Du Rhône. M. Chapoutier Tain França. Casta: Grenache(80%) e Syrah(20%). Sem passagem por madeira. Límpido, cor púrpura, aroma agradável. Na boca, acho que ficou prejudicado quando em comparação com os fantásticos tintos que provamos antes do jantar. Acho que merece uma prova sem uma concorrência tão forte (nº416).
  • Ramos Pinto Porto 20 anos Quinta do Bom Retiro 19,5% álcool, vinho fortificado tinto doce DOC Vinho do Porto. Adriano Ramos Pinto, Vila Nova de Gaia, Portugal. Casta: típicas do Douro. Límpido, cor âmbar/dourado, aroma potente complexo muito agradável e elegante frutas secas, compotas caldas etc. Na boca, potente, uma explosão de gostos. Acompanhou a sobremesa dos docinhos e bolo da Amábile preparados e decorados especialmente para a ocasião. Foi oferta do casal anfitrião que o trouxe em mãos de Portugal. (nº417).


domingo, 23 de setembro de 2012

O ano de 2009. Completamos 10 anos.

Aniversário de 10 anos do grupo solerafloripa

Neste ano nosso grupo completou 10 anos. Tivemos uma amiga que se mudou para Porto Alegre e fizemos uma reunião em Porto Alegre e outra em Brasília com os nossos amigos de viagens.

Os temas de nossas reuniões foram: vinhos e jantar ayurveda, vinhos rosados, vinhos da Toscana, Aniversário de 10 anos do grupo, Viagem a Porto Alegre, Harmonização vinho comida, Vinhos franceses e suíços, Trazidos da França, Vinhos de altitude catarinenses, Vinhos de Bordeaux, Viagem a Brasília, Vinhos e lagosta, À ESPERA DE ERICK e Fim de ano.

Os vinhos provados foram:
vinhos e jantar ayurveda: Cave Geisse 2006, Eugen Müller 2006, Colomé Torronté 2007, Villard Cardonna 2005, Warre’s King Tawny Port;
vinhos rosados: Casa Valduga Premium Blush 2006, Chateau Saint- Roch 2006, Domaine Sorin Terra Amata Rosé 2007, Infinitus Rosado 2007, Sachetto Brut Rosè, Cavaliere Rosé Rosè 2007;
vinhos da Toscana: Cesani Vernaccia di San Gimignano 2007, San Fabiano Calcinaia Chianti Classico 2006, Bellosguardo Chianti 2007, Basciano I Pini 2005;
Aniversário de 10 anos do grupo: Casa Lapostolle Clos Apalta 2005, Herdade do Mouchão Tonel 3-4 2003, Sumarroca Reserva 2005, Oremus Tokaji Dry Mandolás 2006, M. Chapoutier Belleruche Cote Du Rhone 2006, Ramos Pinto Porto 20 anos;
Viagem a Porto Alegre: Adolfo Lona, Alto Vale Natural Brut, Valmarino, Pardina 2005, Universo Patagônia Coleción 2004, Punto Final Malbec 2005, Casa Silva Microterroir de Los Lingues Carmenere 2005, Vin de Constance, François Montand Blanc de Blanc, Costa do Pacífico, Esporão Alicante Bouschet, Don Elias Cabernet Sauvignon
Harmonização vinho comida: Kriter Brut Blanc de Blancs, De Martino Legado Reserva Chardonnay 2007, Tarapacá Cosecha Sauvignon Blanc 2007, Warre’s King Tawny Port, Jean Luc Colombo Viognier La Violette    Vins Jean Luc Colombo 2006, De Martino Legado Reserva Syrah 2005;
Vinhos franceses e suiços: Peri Noix, Maitre de Chais Humagne Rouge 2006, Chateau La Fleur Plaisance 2006, Albert Bichot Pinot Noir 2006, Chateau de La Gardine 2006
Trazidos da França: Alter Ego 2006, Chateau Palmer 2004, Dezzani Barbera 2007, Basciano Chianti Rufina 2006
Vinhos de altitude catarinenses: Sanjo Núbio Sauvignon Blanc 2008, Pericó Taipa 2008, Quinta da Neve Cabernet Sauvignon 2007, Sanjo Maestrale Cabernet Sauvignon 2005, Don Jose Viño de Mora, Concha Y Toro Late Harvest Sauvignon Blanc 2004;
Vinhos de Bordeaux: Chateau Grand Mayne    AOC Saint-Émilion Grand Cru 2002, Chateau Giscours 1999, Chateau Lynch Bages 1995, Chateau des Tours 2005;
Viagem a Brasília: Quinta Lagoalva de Cima 2006, Conti Costanti Brunello di Montalcino 2003, Alion 2004, Pesquera 2005, Oremus Tokaji Aszú Tokaji 2000, Casa Valduga Gran Reserva Espumante 2002;
Vinhos e lagosta: Brumont Gros 2008, Pioche ET Cabanon Rosé 2006, Coquard Chiroubles 2006, Nederburg Nobel Late Harvest;
À ESPERA DE ERICK: Sanvilvestro Cantine 2008, AMAYNA 2008, BARBERA D'ASTI L'AVVOCATA 2006, CATENA MALBEC     2007, CHATEAU LES MINGETS SAUTERNES 2003;
Fim de ano: Casa Valduga Arte Espumante 2008, Cave Pericó espumante 2008, Caliterra Sauvignon Blanc Reserva 2009, De Martino Syrah Reserva.

Neste ano provamos 77 vinhos, sendo que repetimos 5 rótulos. Nossa contagem já estava em 468 rótulos diferentes.



Reunião nº 105

Dia: 16/01/2009

Tema: vinhos e jantar ayurveda

Vinhos:
  • Cave Geisse 12 % álcool, ano 2006, vinho branco espumante natural  brut. Método champenoise. Cave de Amadeu Bento Gonçalves RS Brasil. Casta: não indicada. Vinho espumante sem a fase de “Degorgement” ou seja sem a retirada dos fermentos da segunda fermentação. Bem apreciado combinou com o carpacio de manga com pimenta rosa. (nº398).
  • Eugen Müller Riesling, 10 % álcool, ano 2006, vinho branco fino seco Kabinett. Weingut Eugen Müller, Forst Alemanha. Casta: Riesling. Agradável, bem frutado com um leve toque mineral, açúcar residual de 12g/l, combinou bem também com o carpácio e com o strudel de verduras e legumes.  (nº399).
  • Colomé Torrontés 13,5% álcool, ano 2007, vinho branco fino seco. Bodega Colomé, Salta, Argentina. Casta: Torrontés. Muito aromático, não correspondeu no gosto. Com pouca persistência, deixou uma sensação de salgado. Não combinou com a comida. (nº400).
  • Villard Cardonnay 13,5% álcool, ano2005, vinho branco fino seco. Villard Fine Wines, Casablenca Valley, Chile. Casta: Chardonnay. Muito bom, consistente, e com final longo. Apesar de passar 10 meses em carvalho não se sente a madeira. Combinou muito bem com o arroz, feijão e cenoura ayurvédicos servidos. (nº401)
  • Warre’s King Tawny Port 19% álcool, ano não indicado, vinho fortificado. Symington Family Estates, Vila Nova de Gaia, Portugal doce. Casta: portuguesas. Agradável com bastante presença. No início um pouco alcoólico. Acompanhou bem a sobremesa de compota de carambola com creme de abacate. (nº402)
Informações sobre comidas ayurveda em http://www.h2hlatino.org/articulos.php?id=140

sábado, 28 de julho de 2012

Importadora Carvalho Francês

Em 20 de Julho de 2012, atendendo a um convite do dono, nos dirigimos para mais um endereço que vende vinhos em Florianópolis, a importadora Carvalho Francês.

Na fachada já deu para perceber que se tratava um local com uma proposta diferenciada, pois a imponente porta de madeira já nos remetia à entrada de uma vinícola (o que, diga-se de passagem, temos muitas no nosso currículo).

Fomos recebidos pelo somelier da casa Queivin e mais tarde conhecemos os donos Sacha e Ivan.


Conhecemos a 'casa', a adega e o espaço onde ficam os vinhos 'ícones'.


Após, fizemos uma degustação, na qual provamos os seguintes vinhos:


Goyeneche Brut, espumante, Chardonnay - Chenin, aroma lembrando levedura, 1 mês em autoclave,  com bom equilíbrio doce-ácido, R$ 57,00
www.goyenechea.com.ar

Accuro Torrontés, Bodega Andana S.A., 2011, 13,4%, aromático, frutado, mineral no fim, acidez  presente,  pêssego,  R$ 63,90

Trisquel, Vinícola Aresti, Chile, 2010, 1 ano no carvalho, especiarias, syrah, 14% , R$56,90
www.arestichile.cl

Accuro reserva blend, Finca los alamos Upper Uco, 70% malbec  30% cabernet sauvignon, 2010, 14,8%, Mendonza, Argentina, chocolate, baunilha, couro, macio, equilibrado, tanino, R$83,90
www.accurowines.com.ar

Botalcura Nebbiolo, chile nebiolo, producao pequena, 40 ano a vinhas, 2008, 14%, 95,90, sauvigon blanca, goiaba branca,
botalcura.cl/inicio


O ambiente é muito agradável e os clientes podem comprar uma garrafa de vinho para degustar lá mesmo. A casa tem a seguinte promoção: comprando a apartir de 6 garrafas de vinho ganha-se o desconto de R$ 20,00 em cada uma.



Carvalho Francês - Vinhos de Guarda
Ro2 Comercio e Importadora Ltda.
Rodovia SC-401 KM 7563
Florianópolis - SC - 88050-000
Fones: (48) 3238-6702 e  (48) 3238-6703
Rodovia SC-401

domingo, 1 de julho de 2012

Jantar harmonizado

Vinhos degustados

Reunião nº 145

Tema: Jantar harmonizado

Local: Restaurante Brancaleone


Vinhos:
  • Don Román Cava Brut:  11,5 % álcool, vinho branco espumante brut. Bodegas y Viñedos U.V.R, Sant Sadurni D'Anoia. Espanha. Castas: Macabeo, Xarello e Parellada. Cor amarelo palha, boa intensidade de borbulhas finas. Aroma agradável, enche bem a boca e combinou muito bem com as tapas espanholas servidas (nº 598).


  • Olivier Leflaive Auxey-Duresses Grand Vin de Bourgogne: 13,5 % álcool, 2009, vinho branco fino seco AOC Auxey-Duresses. Olivier Leflaive, Puligny-Montrachet, Côte D'Or, França. Castas: 100% Chardonnay. Amarelo palha dourado, muito elegante, madeira apenas insinuada, com toques minerais e um finalzinho metálico. Foi trazido pela anfitriã da viagem feita à Borgonha (nº  599).
  • Muros Antigos:  12% álcool, 2010, vinho branco fino seco DOC Vinho Verde. Anselmo Mendes Vinhos Ltda., Melgaço Portugal. Castas: Alvarinho e Loureiro. Amarelo esverdeado, aromas intensos mel e goiaba. Boa acidez, com uma sensação doce que poderia ficar enjoativa, mas harmonizou muito bem com o espagueti ao limão e camarão servidos (nº 600).


  • StraBon Bronce: 14 % álcool, 2009, vinho tinto fino seco DO Toro. Gil Luna, Toro, Zamora, Espanha. Castas: 100% Tinta de Toro (Tempranillo). Rubi, aromas de frutas e especiarias.Na boca muito agradável, macio, taninos finos com um toque de menta achocolatada. Combinou com perfeição com o garrão (panturrilha) de ovelha ao risoto de menta e manjerona (nº 601).


  • Warre's King's Tawny Port: 19 % álcool, ano nd, vinho tinto fortificado licoroso doce. Symingon Family Estate, Porto, Portugal. Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Tinto Cão. Vermelho alaranjado, aromas frutas secas, compotas. Na boca poderoso, mas macio com retrogosto longo. Servido com Tiramissu ficou ótimo. (nº402)

Brancaleone, a saborosa novidade da Lagoa da Conceição

Florianópolis e a Lagoa da Conceição, ganharam um restaurante que une o melhor das cozinhas espanhola e italiana. É o Brancaleone – Trattoria e Bar de Tapas. O restaurante é fruto de uma parceria entre o jornalista enogastronômico  João Lombardo e o chef Gabriel Damasceno. Lombardo elaborou o cardápio italiano. Damasceno entrou com o conhecimento e a prática adquiridos em cinco anos trabalhando em restaurantes na Espanha. O resultado é um festival de boa mesa, com tapas, massas artesanais, carnes, peixes e frutos do mar. Sem esquecer das saborosas sobremesas. Veja tudo isto e muito mais, hoje às 16:00 horas na TVCOM canal 36. De terça a domingo, das 18:30 às 23:30 h. Rua Moacyr Pereira Jr, n 112 – Lagoa da Conceição -  Florianópolis, fone 48 3232 3002.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Destilados de uva

Os destilados de uva degustados

Reunião nº 141

Dia: 11/02/2012

Tema: Destilados de uva


Destilados:

Um pouco sobre  os destilados de uva

A grappa italiana, o orujo espanhol e bagaceira portuguesa, são feitas a partir de bagaço da uva, um subproduto do processo de vinificação. Possui entre 37,5% e 60% de álcool por volume. São feitas por destilação de resíduos de bagaço de uva (principalmente as peles, mas também os caules e sementes).

O conhaque, brandy ou brande é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40–60% de graduação alcoólica por volume.
O armanhaque (em francês: armagnac) é uma aguardente vínica de grande qualidade, semelhante ao conhaque, proveniente da destilação de vinhos de baixa qualidade, que apresentam características próprias para o envelhecimento. Suas origens estão ligadas à região francesa de Armanhaque.

Pisco é o nome de duas variedades diferentes de aguardente de uva, produzidas no Peru e no Chile. É baseado fundamentalmente na destilação do mosto proveniente de uvas.
Para o pisco do Peru as variedades de uvas principalmente utilizadas são as denominadas Quebranta, Uvina, Mollar e Negra para os piscos "não aromáticos", enquanto que Albilla, Itália, Moscatel e Torontel são para os piscos "aromáticos" e uma mistura de diversas uvas para o que em termos gerais se chama pisco "acholado". Uma variedade que se encontra no Peru procedendo à destilação dos mostos que não terminaram a fermentação se denomina "mosto verde".
No exemplo do pisco chileno, a uva usada é a moscatel, em variedades diversas, e, a pouca extensão, Pedro Jiménez e torontel.

Os Destilados degustados
  • Esdor Orujo de uvas 45% álcool, ano nd, destilado de mosto de uva e bagaços fermentados. Destilerias del Duero Ribera del Duero Espanha. Castas: não indicadas. Branco transparente, aroma e gosto fortes, um pouco agressivos, mas com retro gosto agradável.
  • Aurora Grappa Cabernet Sauvignon  38,5% álcool, ano nd, destilado de mosto de uva e bagaços fermentados. Cooperativa Vinícola Aurora, Bento Gonçalves, RS, Brasil. Castas: Cabernet Sauvignon.  Aroma e gosto desagradável. Foi o que menos agradou.
  • Casa Valduga Grappa Cabernet Sauvignon 40,5 % álcool, ano nd, destilado de mosto de uva e bagaços fermentados, envelhecido em carvalho. Casa Valduga Vinhos Finos Ltda. Castas: Cabernet Sauvignon. Amarelo dourado, bem mais macia e agradável que a anterior.
  • Control Gran Pisco 43% álcool, ano nd, destilado de mosto de uva fermentado. Control Pisquera Ltda, La Serena Chile. Castas: não indicada. Amarelo Claro bem aromático, um pouco enjoativo.
  • Osborne Brandy 38% álcool, ano nd, destilado de vinho fino envelhecido em barris de carvalho. Fazenda Ouro Verde Ltda, grupo Osborne, Bahia Brasil. Castas: não indicada. Amarelo dourado com aromas de carvalho. Forte, mas macio foi o destilado preferido.
 Vinhos:

  • Familia Gabrielli Gran Malbec 14% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. Bodegas y Viñedos Gabrielli S.A. Mendonza Argentina. Castas: 100% Malbec Límpido cor granada. Gosto agradável  macio, mas com um pouco de excesso de carvalho. Combinou bem com rondeli a bolonhesa servido (nº583).
  • Paulo Laureano Tradições Antigas  13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto da talha seco DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Portugal. Castas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Tinta Grossa Trincadeira.  Granado, límpido, aromas agradáveis com alguma especiaria. Na boca elegante e fresco com boa acidez e permanência. Cresceu muito com a comida  (nº584).
  • Paulo Laureano Premium 14 % álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco DOC Alentejo . Paulo Laureano Vinus Portugal. Castas: 20% Alicante Bouschet, 40% Aragonez, 40% Trincadeira. Estágio de 6 meses em barricas de carvalho. Cor granado. Aromas madeira, frutas e compotas. Na boca corpo médio, taninos e acidez presentes, mas não desagradáveis. Macio, também combinou com as pastas (nº585).
  • Paulo Laureano Reserve 14 % álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus Portugal. Castas: 30% Alicante Bouschet, 40% Aragonez, 30% Trincadeira. Estágio de 18 meses em barricas de carvalho. Cor granado bem escuro, quase negro. Mais encorpado que os anteriores, apresenta a presença de madeira um tanto forte de acordo com a preferência internacional de hoje em dia. Para o meu gosto não justifica a diferença de preço (nº586).
Os pratos servidos na janta

Após a degustação foram servidos:
Tomates da casa recheados com ovos cozidos, queijo meia cura, maionese e temperos
Rotollo de presunto e queijo com molho branco e funghi
Rondele à bolonhesa
Mousse de cupuaçu simples e com chocolate
Acompanhando a sobremesa de musse de cupuaçu e chocolate tomamos um Curaçao Blue.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Grappa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhaque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pisco-licor

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O ano de 2008 do grupo solerafloripa

Ilha do Arvoredo ao fundo.

Em 2008 fizemos 11 reuniões com os seguintes temas: cervejas, degustação “al mare”, vinhos argentinos da uva Malbec, vinhos para o dia a dia, vinhos peruanos, vinhos Borgonha e Côte Du Rhone, vinhos do Vale do São Francisco, Malbecs da Viña Doña Paula, vinhos italianos, vinhos da Vinícola Salton e jantar de fim de ano.

No mês de fevereiro de 2008 a degustação foi feita em um barco, nos arredores da Ilha do Arvoredo (em local permitido pela Marinha, fora da reserva).
A degustação foi acompanhada por um piquenique com sanduíches, frutas, queijos, salames, biscoitinhos, frutas secas etc. Dia com sol e vento sudeste encrespando um pouco o mar. Água quente e limpa. Três pessoas do grupo fizeram um mergulho autônomo.

Preparando-se para pular na água.

Nossas degustações foram:

Cervejas: Bohemia Weiss, Eisenbahn Lust, Eisenbahn Weizenbier, Hoegaarden Witbier, Licher Weize;
Degustação “al mare”: Rustico Nino Franco, Goats do Roam 2006;
Vinhos da uva Malbec argentinos: Humberto Barberis Malbec 2001, Crios Malbe 2006, Luigi Bosca Malbec 2005;
Vinhos para o dia a dia: Boscato Reserva Merlot 2005, Etchart Privado Torrontés 2007, Panul Merlot 2006, Moutier Malbec 2006, Tamaya Late Harvest Muscat de Alexandria 2003, Michele Carraro Merlot 2005;
Vinhos peruanos: Anna de Codorniu, Tabernero Blanco de Blancos 2006, Mecenas Tinto 2007, Tabernero Gran Tinto 2005, Cosecha Tarapacá Sauvignon Blanc 2007;
Vinhos Borgonha e Côte Du Rhone: Beaujolais-Villages 2006, Couvent des Jacobins 2004, La Petite Chapelle Millésime 2002, Parallèle “45” 2005;
Vinhos do Vale do São Francisco: Rio Sol Reserva 2005, Adega do Vale Cabernet Sauvignon 2006, Rio Sol Cabernet Sauvignon/Syrah 2006, Rio Sol Winemaker’s Selection Alicante Bouchet 2006, Paralelo 8 Super Premium 2006;
Malbecs da Viña Doña Paula: Santa Rita 120 Merlot  2005, Santa Rita 120 Carmenere 2005, Santa Rita Reserva Cabernet Sauvignon 2005, Doña Paula Los Cardos Malbec 2007, Doña Paula Estate Malbec  2006, Doña Paula Seleccion de Bodega Malbec 2004, Aurora Colheita Tardia 2008;
Vinhos italianos: Case Bianche Prosecco 2006, Rupestro 2007, Costamaran 2004, Dunico Primitivo di Maduria 2005, Pineau de Laborie;
Vinhos Salton: Salton Evidence, Salton Volpi 2007, Salton Desejo Merlot 2005, Salton Talento 2004, Salton Intenso;
Jantar de fim de ano: Malma, Premium Casa Valduga Prosecco, Casa Valduga Gran Reserava Chardonnay 2008, Estampa Carménère/Merlot 2007, De Martino Reserva 2007.

No ano degustamos 5 cervejas, 44 vinhos novos e 2 repetidos.
Assim,  até 2008 já havíamos degustados 397 rótulos diferentes.

Neste ano viajamos para a África do Sul e para o Vale do Itajaí (região de Blumenau) para visitar cervejarias artesanais.



Reunião nº 98

Dia: 31/05/2008

Tema: Vinhos peruanos

Vinhos:

  • Anna de Codorniu, 11,5% álcool, ano nd, vinho branco espumante cava reserva brut. Codorniu S.A. Sant Sadurni d’Anoia Espanha. Castas: Chardonnay. Aparência: límpido, cor palha, perlage fina e persistente. Aroma agradável de fermentos e cítricos. Sabor muito agradável enchendo bem a boca. Acidez alta e equilibrada. Bebido para comemorar a notícia da gravidez da Anna e Fabrizio (temos uma enoavó no grupo) nº 256;
  • Tabernero Blanco de Blancos, 12% álcool, ano 2006, vinho branco fino seco. Bodegas e Viñedos Tabernero S.A.C. Ica Peru. Castas: Chardonnay, Chenin Blanc, Sauvignon Blanc. Aparência: límpido, amarelo palha. Aroma intenso frutado tropical. Sabor agradável, mas meio “festivo” demais. Deixa uma sensação de doce (nº363);
  • Mecenas Tinto, 13 % álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Bodegas Vista Alegre Ica Peru. Casta: Malbec (90%) Cabernet Sauvignon (10%). Aparência: um pouco turvo, cor granado com reflexos amarronzados.  Aroma pouco intenso, não muito agradável. Sabor não muito agradável bastante áspero e com toques amargos no final. Não agradou (nº364);
  • Tabernero Gran Tinto, 13,5 % álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Bodegas e Viñedos Tabernero S.A.C. Ica Peru. Casta: Malbec. Aparência: límpido, cor púrpura fechado.  Aroma mais agradável que o anterior, mas de fraca intensidade. Sabor agradável com taninos ainda ásperos (nº365);
  • Cosecha Tarapacá Sauvignon Blanc, 13% álcool, ano 2007, vinho branco seco. Viña Tarapacá Islã de Maipo, Chile. Casta: Sauvignon Blanc. Aparência: límpido, brilhante, amarelo esverdeado. Aroma agradável, intensidade média, frutado. Sabor agradável, macio, acidez presente (nº366).

Foi servido para acompanhar: entrada pisco sauer, ceviche de linguado e salada verde; prato principal camarões no coco verde. Fantásticos. Após comparamos o pisco chileno e o peruano.