Viagem ao Vale do Rio São Francisco - parte 1

01/08/2015

Voo para Petrolina, partindo de Salvador (Avianca), tranquilo. Quando chegamos, em torno das 18:00 h, fizemos nosso check in no hotel Quality Inn e fomos jantar.

Vendo Juazeiro de nosso hotel

Jantamos no Restaurante Capivara, filé de surubim, na chapa e na brasa, com vinho branco da Rio Sol, sobremesa inesquecível: creme de ataia - polpa da ataia batida com sorvete de creme.

02/08/2015

Após o café da manhã, partimos para o 'Vapor do Vinho'. No caminho, nosso guia, o Lula, passou várias informações sobre o Rio São Francisco:

"Drenando uma área de aproximadamente 641.000 km². Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2.814 km  (Serra da Canastra em São Roque de Minas/MG), mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico (no município de Medeiros/MG). Seu nome indígena é Opará ou Pirapitinga e também é carinhosamente chamado de Velho Chico.

Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.

O Rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem seis usinas hidrelétricas." wikipedia


Fizemos um passeio na Fazenda Ouro Verde com degustação, de propriedade da Miolo Wine Group, local onde são produzidos vinhos finos tranquilos e espumantes (estes muito conhecidos), sendo o tinto Testardi ganhador de prêmio internacional feito da uva syrah.

A peculiaridade desta região é que se tem colheita duas vezes ao ano.

Após a degustação, fizemos o passeio do vapor do vinho que passa por eclusas na Barragem de Sobradinho, navegamos até a ilha da fantasia, que na realidade é um banco de areia que na época da seca torna-se uma ilha. Lá tivemos tempo para caminhar e tomar banho nas águas da represa.

O almoço foi no barco e serviram carne de sol, peixe a milanesa, arroz, feijão e saladas. O almoço está incluso no valor do passeio, mas você paga as bebidas que tomar (cerveja, suco de uva, refrigerante, água) que são colocadas numa caixa térmica ao lado da mesa com os respectivos valores.

De noite fomos jantar no Bodódramo.
O Bodódromo foi criado em 2000 e é um complexo gastronômico ao ar livre que possui restaurantes onde, no início, vendia-se bastante carne de bode e atualmente está sendo comercializado, principalmente, a carne de carneiro pelo fato da mesma ser mais macia e apreciada pelos consumidores em geral. Jantamos no Bode do Ângelo e comemos filé de carneiro com queijo coalho e carneiro assado com cerveja bem gelada. Acompanhou arroz, pirão, macaxeira e baião de dois.

03/08/2015

Após o café da manhã, saímos para citytours em Petrolina e Juazeiro.

Petrolina foi fundada em 1870. A sua região era frequentada assiduamente pelo capuchinho italiano frei Henrique, que realizava intensas prédicas missionárias pelos povoados ribeirinhos do Rio São Francisco. Em uma delas, o frei resolveu construir uma capela dedicada à Nossa Senhora Rainha dos Anjos, sendo a partir dessa construção que houve o crescimento populacional na região em que se localiza a sede municipal. Por volta da década de 1980, foram surgindo as primeiras vinícolas irrigadas pelas águas do Rio São Francisco, com isso, indústrias relacionadas à produção de vinho foram aparecendo.

Na década de 1960 foi feito um plano diretor.

O nome da cidade tem mais de uma possível origem, uma é nos nomes do primeiro casal Pedro e Lina, ou por causa de uma pedra que fica atrás da igreja - pedra linda, ou a junção do nome do imperador, em sua forma latina - Petrus, ao da imperatriz Tereza Cristina, resultando em Petrolina.

Visitamos a catedral de Petrolina, que estava na finalização da reforma, que foi construída entre 1924-29. Na praça, em frente a catedral, vimos as estátuas de padre Cícero com Dom Malan. Padre Cícero doou o relógio da catedral.


A cidade de Juazeiro tem seu nome por causa dos pés de juá ou juazeiro, uma árvore típica da região.

Vapor Saldanha Marinho

Visitamos o "Vaporzinho" (vapor Saldanha Marinho), o Museu do São Francisco, a Ponte Presidente Dutra e vimos a estátua Nego D'água que está localizada dentro do rio São Francisco, na margem juazeirense. É uma homenagem juazeirense às lendas e folclores do rio e dos ribeirinhos.

Juazeirenses famosos: João Gilberto e Ivete Sangalo.

Ilha do rodeador em frente ao Carranca Gulosa

Almoçamos no restaurante carranca gulosa. Almoçamos Surubim Maitê e Surubim Tropica.

Surubim Maitê

Visitamos a Fazenda Fortaleza (Grand valle), eles têm 200 ha. plantadas de manga e 50 de uva de mesa, tem cerca de 350 funcionários fixos e 150 temporários. As plantas são divididas em 12 parcelas, assim, a fazenda produz todos os meses do ano.
Uvas com sementes: Benitaka, Red Globe e Sweet Jubilee. Repare nas fotos, as videiras conduzidas no sistema latada.
Uvas sem sementes: Sweet Celebration e Sweet Globe.
Também produz 4 espécies de mangas: Haden, Keitt, Kent, Tommy Atkins e Palmer, esta última está ganhando aceitação no mercado recentemente. Ela não tem fiapos e o caroço é menor. As mangueiras são pequenas, algumas com menos de 2 metros (isso facilita a colheita) e é usado um produto que faz a função de protetor solar. São vendidas nos grandes centros do Brasil e do exterior.


De noite fizemos a degustação do grupo, a reunião de número 149.

04/08/2015

Pela manhã visitamos a Vinícola Bianchetti onde fomos recebidos por um dos donos a Sra. Izanete. Vinícola pequena, de produção orgânica, com produção em torno de 50.000 litros de vinho por ano, também produz suco de uva e suco de cana de açúcar que é pasteurizado e vendido engarrafado.

Provamos o espumante brut e os tintos orgânicos das uvas tempranillo e barbera. Provamos ainda o suco de uva e suco de cana.

Após, seguimos para Vinícola Santa Maria - Rio Sol, fomos recebidos pelo Valdemir. As videiras de uvas viníferas produzem 2,5 safras por ano e nas variedades precoces podem chegar a 3 safras por ano. Após 17 anos de produção, as videiras trocadas por novas. A irrigação acontece somente à noite e são gastos 5 litros por hora por planta. Aqui as videiras são conduzidas no sistema espaldeira.

O almoço foi na casa de campo, local onde foi filmado o seriado 'Amores Roubados'.

No retorno, passamos para ver as carrancas.

Jantamos nao haus bier.

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Galeria de fotos

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Lulatour
www.lulaturismo.com
lulaturismojuazeiro@hotmail.com
+55 74 3611-3648 / +55 74 8802-6158

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Veja também:
Viagem ao Vale do Rio São Francisco
Viagem ao Vale do Rio São Francisco - parte 2

Viagem ao Vale do Rio São Francisco

Viagem para o Vale do Rio São Francisco

Roteiro percorrido

01/08/2015: Chegada no aeroporto de Petrolina/PE, transporte em Micro-ônibus  aeroporto/Hotel Quality Petrolina;

Vista de Juazeiro - BA

02/08/2015: Miolo Vinhos (Fazenda Ouro Verde), visita com degustação; após, "Vapor do Vinho" (passeio de barco pelo Lago da Represa Sobradinho com eclusa, almoço incluído).

03/08/2015: City tour em Juazeiro/BA e Petrolina/PE (visita à Ilha do Rodeador, praia fluvial - com banho); Visita à Fazenda Fortaleza (Grand Valle).

04/08/2015:  Visita às Vinícolas Bianchetti e Vini Brasil/Rio Sol (almoço com pratos da região na Rio Sol, com vinhos a vontade). O almoço ocorrerá somente após as 14h devido a distância entre as localizações.

05/08/2015: Transporte em micro-ônibus Petrolina -> Hotel Belvedere em Paulo Afonso/BA, hospedagem com café da manhã. Distância aproximada de 400km; visita a CHESF (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), cachoeiras de Paulo Afonso (passeio panorâmico).

06/08/2015: Visita à cidade de Piranhas/AL e aos Cânions de Xingó com passeio de catamarã e almoço (dia todo).

Cânios do Xingó

07/08/2015: Transporte Paulo Afonso -> Aracaju/SE (tempo de viagem aproximado - 4h); hospedagem no Hotel Celi. Sugestão: City tour em Aracaju.

08/08/2015: Dia livre em Aracaju. Sugestão: passeio à foz do Velho Chico (Piaçabuçu/AL).

Encontro das águas do Rio São Francisco com o mar

09/08/2015: Aracaju. Saída em horário oportuno para o aeroporto.

-   fim dos serviços   -

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Passeio organizado por Alexandra Amorim Hauptli (Plazatur)
Av. Rio Branco, 941 - Florianópolis SC
Fone/Fax: +55 (48) 3223-3000
E-mail: alexandra@plazatur.com.br
Skype: alexandraplazatur@hotmail.com

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Veja também:
Viagem ao Vale do Rio São Francisco - parte 1
Viagem ao Vale do Rio São Francisco - parte 2

Reunião nº 179 - Nas margens do rio São Francisco

Reunião nº 179

Dia: 03/08/2015

Tema: Nas margens do rio São Francisco

Local: Restaurante do Hotel Quality Inn Petrolina

Vinhos:

• Ponto Nero Brut, 12 % álcool, ano ND, vinho rosé espumante natural. Domno do Brasil Ind. e Com. de Bebidas Ltda. Garibaldi - RS. Castas: não indicadas. Coloração atraente, bronze, perlage fina porém pouco durável, aromas de frutas vermelhas. Acidez adequada combinou com o queijo de coalho assado servido com mel de engenho (746);
• Catedral Reserva, 13% álcool, ano 2010, vinho tinto fino de mesa seco DOC Dão. Enoport Produção de Bebidas S/A, Rio Maior, Portugal. Castas: castas portuguesas sem passagem em carvalho. Cor rubi fechado,aromas agradáveis herbáceos.Na boca corpo médio, taninos presentes agradáveis, amaciados. Presença de bolhas decorrentes de fermentação secundária na garrafa. Combinou com a carne de panela recheada com lingüiça calabresa servida  (747);
• Marquês de Castilla Crianza, 12,5% álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino seco DO La Mancha. Bodegas Cristo de la Vega, Socuellamos - Espanha. Castas: Tempranillo. Coloração rubi um pouco mais clara que o anterior, aromas chocolate, cítricos. Na boca corpo médio, taninos mais acentuados que o anterior. Acidez equilibrada, também combinou bem com a carne servida (nº748);
• Quinta do Seival Castas Portuguesas, 14% álcool, ano 2011., vinho tinto de mesa fino seco. Vinícola Miolo Ltda. Bento Gonçalves - RS. Castas: 50% Touriga Nacional e 50% Tinta Roriz amadurecidas em barricas novas de carvalho francês. Coloração púrpura bem escura, aromas iniciais de estrebaria, depois frutas maduras. Na boca corpo médio, acidez equilibrada, taninos mais presentes que os anteriores. Também agradou a todos (749);
• Monte Paschoal Moscatel, 7,5 % álcool, ano ND, vinho branco espumante doce, método Asti. Basso Vinhos e Espumantes Ltda., Farroupilha - RS. Castas: Moscatel. Coloração branca. Bem aromático frutas e flores. Na boca doce e leve, acompanhou bem o pudim de coco com melancia em calda. Podia ter um pouco mais de acidez (750).

Para acompanhar a degustação harmonizada, foram servidos de entrada queijo de coalho assado servido com mel de engenho, para prato principal tinha carne de panela recheada com linguiça calabresa, salada, arroz, farofa e feijão de corda e de sobremesa pudim de coco com melancia em calda.

Reunião nº 178 - Harmonização de lasanha com o corte bordalês

Reunião nº 178

Dia: 19/06/2015

Tema: Harmonização de lasanha com o corte bordalês

Vinhos:

• Angheben Brut, 12,5% álcool, ano ND, vinho branco espumante nature. Angheben Adega de Vinhos Finos Ltda., Bento Gonçalves, RS, Brasil. Castas: não indicadas. Branco esverdeado, borbulhas de intensidade e tamanho médios. Aromas muito agradáveis de frutas brancas  e fermentos. Na boca não confirmou a expectativa levantada pelos aromas. Alta acidez, mas sem muita personalidade (742);
• Crego e Monaguillo Mencia, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto fino de mesa seco DO Monterrei. Crego e Monaguillo,S.L Ourense, Galícia, Espanha. Castas: Mencia. Límpido, púrpura  brilhante, translúcido. Aromas agradáveis, frutas. Na boca macio, corpo médio com taninos pouco pronunciados. Sua acidez combinou com a lasanha de queijo, presunto e molho de tomate (743);
• Villaggio Bassetti Montepioli Cabernet Sauvignon/Merlot, 13,4% álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios São Joaquim SC Brasil. Castas: Cabernet Sauvignon e Merlot em proporções iguais com 13 meses em barrica de carvalho. Rubi, brilhante, translúcido. Aromas madeira, frutas, compotas. Na boca potente com taninos presentes. Para alguns com excesso de carvalho. Na comparação às cegas enfrentou de igual para igual o bordeaux descrito abaixo, tendo sido o preferido de muitos dos presentes. Também foi bem com a lasanha (nº744);
• Chateau Bellecroix, 12,5% álcool, ano 2011, vinho tinto de mesa fino seco. Eric Yung comerciante de vinhos Gironde França. Castas: Merlot 60%, Cabernet Sauvignon 40%. Granado, límpido, brilhante, translúcido. Aromas agradáveis decompotas e frutas maduras/ secas. Na boca macio, bem equilibrado, bom corpo, final agradável. Na comparação às cegas foi o preferido pela maioria. Enfrentou o molho de tomate da lasanha com galhardia (745);

Como mencionado na ficha da degustação, foram servidos dois vinhos de corte bordalês com degustação a cegas, onde os rótulos são cobertos e fizemos a degustação sem nenhuma informação das bebidas. Assim podemos expressar as sensações organolépticas sem influencias.

Após a degustação foi servido a deliciosa lasanha especialidade da anfitriã da reunião.

Reunião nº 177 - Plancha de Pulpo Anticuchero com o seu vinho

Reunião nº 177

Dia: 31/05/2015

Tema: Plancha de Pulpo Anticuchero com o seu vinho

Para esta reunião, cada um levou o seu próprio vinho e nos reunimos em um restaurante. Reunião tipo TSG (Traga Sua Garrafa).

Vinhos degustados com o polvo: 

• Manz Dona Fátima, 13% álcool, ano 2013, vinho branco de mesa fino. Vinho regional de lisboa, Cheleiros, Portugal. Manzwine Lda. Casta: 100% Jampal. Antiga casta portuguesa quase extinta. Um nariz tenso e muito focado e palato de grande limpidez, revelam aromas e sabores minerais, florais, cítricos e de carambola crocante. O carvalho (6 meses na barrica) fumado poderia depreciar a sua limpidez, mas na realidade complementa habilmente a mineralidade deste vinho. Uma característica que também é reforçada pelo seu final salgado, longo e persistente. Verdadeiramente único. (blend-allaboutwine);
• Marquês de Montemor, 12,5% álcool, ano 2013, vinho branco de mesa fino. Quinta da Plansel, sociedade vinícola Ltda. Vinho regional alentejano, Montemor-o-Novo, portugal. Castas: Alvarinho, Arinto e Gouveio. Coloração palha cristalina. Abundantes aromas de pêssego e cítricos maduros, ligeiro floral ao fundo. Conjunto de boca fácil de gostar, com deliciosa acidez. (Decanter);
• Donnafugata Anthília, 12,5 % álcool, ano 2012, vinho branco de mesa fino seco DOP Sicilia. Azienda Agricola Donnafugata, Marsala Sicilia Itália. Castas: não indicadas (nº726); Reunião nº 174 - Comidas de boteco
• Paulo Laureano Tradições Antigas 13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto da talha seco DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Portugal. Castas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Tinta Grossa Trincadeira.  Granado, límpido, aromas agradáveis com alguma especiaria. Na boca elegante e fresco com boa acidez e permanência. Tomamos o vinhos em duas embalagens: em garrafa  e talha de barro (nº 584). Alguns acharam ligeiras diferenças no paladar outros acharam que os vinhos eram iguais. Talha X Garrafa

Plancha de Pulpo Anticuchero

Este mês, o grupo se reuniu no:
Sabor Perú:
    Av. Afonso Delambert Neto, 659 Lagoa da Conceição
    Telefone: (48) 3065-5884
    Florianópolis - SC

Este restaurante está participando o sabor Brasil e o prato que ele oferece para a edição deste ano é o "Plancha de Pulpo Anticuchero": Polvo inteiro macio, cozido em condimentos peruanos, salteado em wok flambado, banhado em um molho a base de ají panca (pimenta típica dos Andes peruanos), cominho e alho (serve duas pessoas, mas quem preferir tem os outros pratos do cardápio).

PROMOÇÃO 30% DESC. R$ 69,09 de Qua e Dom no jantar.

Viagem a Alemanha e Alsácia (Parte 3 - Alsácia)

01/09/13

Após o café da manhã, partimos para a Alsácia (França). Nossa primeira parada foi para almoçar no restaurante Arnold la winstub, onde almoçamos comida típica alsaciana e bebemos Pinot Noir Harmonie 2012 de Dominique et Julien Frey e Riesling Fruehmess 2010.

Após o Almoço visitamos "Le Palais de du pain d'epices", fábrica de pão de mel e especiarias, típico da Alsácia.

Obernai

Seguimos para o hotel Le Parc, em Obernai, e passeamos pelo centro histórico.

02/09/13

Visitamos a Cervejaria Saint Pierre. Cervejaria artesanal que produz 20 tipos de cervejas diferentes como com casca de limão, ou canela e até com Pain d'épices (mais informações em francês), muito vendido para as festas de fim de ano. A cerveja clara tem 50% de trigo e 50% de cevada. Fazem uma uma fermentação na cuba  (onde o gás carbônico é liberado) e uma segunda fermentação (com a adição de açúcar) na garrafa para que fique o gás, como no método champenoise ou tradicional de se fazer vinho espumante.

Depois fomos para Estrasburgo. Lá visitamos a famosa catedral de strassburg, que foi construída de 1300 a 1439, começou no estilo românico e terminou no estilo gótico.
Foi considerada a construção mais alta da Europa até 1880, quando foi construída a catedral de Colônia, na Alemanha.
Na segunda guerra os moradores de Strassburg retiraram todos is vitrais e fugiram para o sul da França escondendo-os em uma mina de sal. Após a guerra, os vitrais voltaram para o local de origem. Assim os vitrais desta catedral são originais do séculos XIII e XIV, tendo resistido à destruição da Segunda Guerra.

Fizemos uma passeio de barco pelos canais da cidade, onde passamos por duas eclusas e pelo Parlamento Europeu.

Passeio de barco. Bem ao fundo a torre da catedral.

Jantamos no hotel Le Parc (www.hotel-du-parc.com.), foi um jantar maravilhoso, serviram terrine de frango, tatu e mousse de chocolate.

03/09/13

No período da manhã, visitamos a vinícola Dopff-au-Moulin onde degustamos seis vinhos brancos: Dopff au moulin cuvée Julien crémant, Riesling grand cru schoenenbourg 2010, Muscat de nos domaines de riquewihr 2012, Gewurztraminer, Grandcru vorbourg 2009, Pinot gris de riquewihr 2007, Sélection de grains nobles de nos domaines gewurtraminer 2008.

Almoçamos em uma cidade pequena onde vimos uma placa indicativa de uma classificação de uma a cinco flores para indicar o quanto a cidade é florida, isto é comum nas cidades da região. Durante o almoço comemoramos mais um aniversário no grupo.

Visitamos o castelo Haut-Kœnigsbourg do século XII. Construído estrategicamente nas montanhas com uma ampla visão da planície do Rio Reno, foi utilizado pelos poderosos da idade média. Destruído nos séculos XV e  XVII, reconstruído nos séculos XIX e XX.

Hotel Maison des Têtes

Chegamos em Colmar, onde nos instalamos no Hotel Maison des Têtes

04/09/13

Pela manhã fizemos uma visita ao Domaine Weinbach onde degustamos onze rótulos. Esta é uma vinícola administradas somente por mulheres.

Domaine Weinbach

Caminhamos pela cidade de Riquewihr onde fizemos um piquenique. Antes de começar o piquenique, degustamos cinco tipos de águas minerais. Uma proposta diferente e interessante.

Em Colmar, tivemos tempo livre e fomos visitar o museu sacro.

05/09/13

Visita ao museu do queijo na Alsácia onde vimos o processo de fabricação do Münster, queijo  típico da Alsácia.

Chegada ao hotel em Guebwiller, Domaine du Beaupré

06/09/13

Após o café da manhã preparamos nossas malas e fizemos uma visita ao museu de carros, Collection Schlumpf. Depois pegamos o trem para Frankfurt de onde voltamos para casa.

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Veja também:
Viagem para o vale do Mosel, Reno e Alsácia
Viagem à Alemanha e Alsácia (Parte 1 - Vale do Rio Reno)
Viagem à Alemanha e Alsácia (Parte 2 - Vale do Rio Mosel)

2014, o décimo quinto ano

Videiras nas Ilhas Canárias

No ano de 2014, fizemos 10 reuniões de degustações: Aniversário da Terezinha, Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco, Comemoração dos 15 anos do Solera, Vinhos de Syrah, Vinhos Niepoort, Vinhos e mocotó de "buteco", Degustação às cegas da Bodegas Castillo Viejo, Chianti e lasanha, Castas italianas pouco conhecidas e Reunião de Natal 2014.

Aniversário da Terezinha: Monte Agudo Sinfonia ,  Vinha do Putto 2010,  Três Bagos 2011,  Esporão Private Selection Branco 2009,  Almaviva 2007,  Carenum 2008,  Caruso & Minini Marsala Superiore Riserva
Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco:  Postales del fin del mundo 2013,  Goulart T Torrontés 2012,  Bermejos Mavalsía Seco 2013,  Alfredo Roca 2012,  Aresti Reserva 2012
Comemoração dos 15 anos do Solera: Gustave Lorentz Cremant D'Alsace ,  Moratilla Crianza 2007,  Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2011,  Casa Ferreirinha Vinha Grande 2009,  Max Ferdinand Richter Mulheimer Helenenkloster Riesling Eiswein 2009
Vinhos de Syrah: Altera Syrah Rosé: 2011,  D.V. Catena Syrah 2010,  Porcupine Ridge Syrah 2010,  Thasos Moscatel de Setúbal 2008
Vinhos Niepoort: Douro Niepoort Redoma Branco 2010,  Niepoort Redoma Rosé 2011,  Niepoort Vertente Tinto 2010,  Niepoort Redoma Tinto 2009,  Niepoort Porto Senior Tawny
Vinhos e mocotó de "buteco":  Cristalino ,  Chaminé Branco 2012,  Tapada do Fidalgo Tinto 2012,  Quinta da Alorna Tinto 2010,  Dom Josepi Cabernet Sauvignon
Degustação às cegas da Bodegas Castillo Viejo:  Vieja Parcela Varietal Premium Tannat 2014,  Vieja Parcela Reserva Tannat 2013,  Vieja Parcela Reserva de La Familia Tannat 2011,  Vieja Parcela Reserva de La Familia Cabernet Franc 2011
Chianti e lasanha: Bedin Prosecco Extra Dry ,  Roca delle Macie Vernaiolo Chianti 2013,  Roca delle Macie Rubizzo Chianti Colli Senesi 2012,  Basciano Chianti Rufina 2011,  Vigneto Edoardo Beccari Chianti Classico Riserva 2007,   Warre’s King Tawny Port
Castas italianas pouco conhecidas: Psagot Edom 2008,  Ronchi San Giuseppe Schioppettino 2009,  Apollonio Elfo 2012,  Zito Krimisa Cirò 2008
Reunião de Natal 2014: Blason Timberlay 2012,   Joaquim Rosé 2013,  Cassal del Ronco Pinot Grigio 2012,   Monasterio de San Prudencio Tempranillo 2013,  Vina Laguna Festigia 2012

Neste ano provamos 44 novos rótulos e repetimos 6 rótulos que já havíamos provado anteriormente. Nossa conta chegou a 720 rótulos diferentes.
O grupo fez uma viagem ao pantanal mato-grossense.

Reunião nº 176 - Revisitando a Cabernet Sauvignon

Reunião nº 176

Dia: 26/04/2015

Tema: Revisitando a Cabernet Sauvignon

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabernet_Sauvignon

A uva Cabernet Sauvignon é originária da região de Gironde, sudoeste da França. Em 1996 Carole Meredith e John Bowers, na Universidade da Califórnia, verificaram que o DNA da Cabernet Sauvignon era o de uma descendente da Cabernet Franc e da Sauvignon Blanc. O cruzamento se deu espontaneamente na Gironde antes da metade do século 18.

Por ser a parte dominante dos vinhos Bordeaux é admirada e plantada no mundo todo. Suas uvas pequenas de casca grossa tem uma poderosa identidade produzindo grandes vinhos no mundo todo mesmo quando participam em pequena proporção nos blends. Produzem vinhos muito tânicos com alta acidez. (do Grape Wines de Jancis Robinson, Julia Harding, José Vouillamoz)

Vinhos degustados

Vinhos:

• D'alture Cabernet Sauvignon Reserva, 13,6% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco. Vinícola D'alture Ltda. São Joaquim, SC Brasil. Castas: 100% Cabernet Sauvignon com 14 meses de barrica de carvalho francês. Púrpura/rubi escuro. Aromas não muito intensos, mas agradáveis, frutas e pimentões. Na boca boa estrutura, corpo médio, taninos e acidez presentes, mas não desagradáveis. Boa permanência. Em comparação com o chileno, de mesma faixa de preço bebido em seguida, foi considerado melhor (736);
• De Martino Reserva 347 Vineyards Cabernet Sauvignon, 13,5% álcool, ano 2013., vinho tinto fino de mesa seco. Santa Teresa S.A. Isla de Maipo, Chile. Castas: 100%  Cabernet Sauvignon, parte do vinho com 8 meses de barrica. Límpido, rubi  brilhante, não muito fechado. Aromas minerais, petróleo, não muito agradáveis. Na boca macio, mais leve e com menos taninos que o anterior. Perdeu na comparação (737);
• Viña Amalia Gran Reserva Cabernet Sauvignon Single Vineyard, 14,4% álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco. Finca La Amalia, Mendoza Argentina. Castas: 100% Cabernet Sauvignon com 12 meses em barrica de carvalho. Púrpura/ rubi escuro. Aromas madeira, frutas, compotas. Na boca potente com taninos presentes, mas muito equilibrado e elegante. Foi a estrela da noite (nº738);
• D'alture Moscatel, 7,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante doce. Vinícola D'alture Ltda. São Joaquim, SC Brasil. Castas: Moscatel. Amarelo palha, pouca perlage, muito frutado com bom equilíbrio entre o doce e acidez de modo a não ficar enjoativo.  Bom para acompanhar sobremesas e frutas (739).

O cardápio do jantar foi: entrada guacamole sobre torradas; prato principal cordeiro assado na brasa com batatas ao leite e queijo; sobremesa arroz ao leite de coco com creme de manga.

Aceto balsamico tradicionale
Servido para acompanhar a sobremesa

Reunião nº 175 - Pasta e vino

Reunião nº 175

Dia: 28/03/2015

Tema: Pasta e vinho

Vinhos:

• Casa Del Nono Goethe Spumante, 11% álcool, ano N.D., vinho branco espumante brut, método tradicional. Produzido e engarrafado por Vitivinícola  Urussanga Ltda. ME, SC, Brasil. Castas: Goethe casta híbrida criada nos Estados Unidos em 1851 e introduzida na região sul catarinense por volta de 1870. Amarelo palha, perlage abundante. Aromas marcantes de flores e frutos. Na boca tem personalidade própria com boa acidez e muito frutado. Agradou como aperitivo ou entrada. Deve estar no limite superior de açúcar residual na categoria Brut. Com a pasta não combinou (nº 731);
• Cusumano Insolia, 12,5% álcool, ano 2013, vinho branco fino de mesa seco IGT Terre Siciliane. Cusumano s.r.l. Soc. Agrícola, Partinico, Itália. Castas: 100%  Insolia. Límpido, amarelo palha brilhante, aromas agradáveis de cítricos e flores. Na boca refrescante com um leve final agradável amargo. Boa permanência. Com o molho da pasta de linguiça Blumenau, não combinou tão bem, mas enfrentou com coragem (nº 732);
• Cusumano Benuara, 14,5 % álcool, ano 2013, vinho tinto de mesa fino seco IGT Terre Siciliane. Cusumano s.r.l. Soc. Agrícola, Partinico, Itália. Castas: 70% Nero d'Avola, 30% Syrah. Oito a dez meses em toneis de carvalho. Púrpura escuro fechado. Aromas madeira, álcool no início abrindo para frutas depois. Na boca potente, taninos presentes. Combinou com o espaguete  de espinafre ao molho de linguiça Blumenau servido. Dividiu com o vinho seguinte a preferência do grupo (nº 733);
• Sartori Rosso Veronese, 13% álcool, ano 2013, vinho tinto de mesa fino seco, IGT. Sartori, Vêneto Itália. Castas: Corvina, Merlot, Cabernet Sauvignon. Rubi menos fechado que o anterior. Aromas café, tostados frutas.  Na boca corpo médio, macio com boa permanência. Combinou muito bem com a pasta (nº 734);
• Planeta Passito di Noto, 11 % álcool, ano 2012, vinho branco de mesa licoroso DOC Passito di Noto. Aziende Agricole Planeta ss, Menfi, Itália. Castas: 100% Moscato Bianco. Amarelo dourado, límpido, brilhante. Aromas de flores, mel, castanhas. Na boca perfeito equilíbrio entre a acidez e doçura. Muita persistência (nº 735).

A primeira proposta para o jantar seria pizza assada em forno a lenha, antiga promessa dos anfitriöes, mas como o tempo não cooperou o cardápio foi alterado. A pizza ficou para outra oportunidade e foi servido pasta de espinafre com molho de tomate e linguiça Blumenau, que estava deliciosa e agradou a todos. Para sobremesa tivemos sagu invertido e canjica.

Reunião nº 174 - Comidas de boteco

Reunião nº 174

Dia: 21/02/2015

Tema: Comidas de boteco

Vinhos:

• De Marseille, 12% álcool, ano N.D., vinho branco espumante natural brut. Produzido e engarrafado por Domno Industria e Comércio de Bebidas S.A. Garibaldi RS para de Marseille Alimentos e Bebidas Ltda. Joinville SC. Castas: Chardonnay, Riesling Itálico e Pinot Noir. Em comemoração a aniversários no grupo (724);
• Monte Agudo Sinfonia, 12,5% álcool, ano N.D., vinho rosé espumante brut. Vinhedos do Monte Agudo Ltda Videira SC Castas: não indicadas. Em comemoração a aniversário no grupo (725);
• Donnafugata Anthília, 12,5 % álcool, ano 2012, vinho branco de mesa fino seco DOP Sicilia. Azienda Agricola Donnafugata, Marsala Sicilia Itália. Castas: não indicadas (nº726);
• Borsao Macabeo, 13% álcool, ano 2012, vinho branco de mesa fino seco. Bodegas Borsao S.A. Borja Espanha. Castas: Macabeo (727);
• Verdeca Sud, 12,5 % álcool, ano 2011, vinho branco de mesa fino seco DOP Puglia. Feudi di San Marzano s.r.l. San Marzano, Itália. Castas: Verdeca (nº728);
• André Goichot Bourgogne, 12,5 % álcool, ano 2011, vinho tinto de mesa fino seco AOC Bourgogne. André Goichot, Beaune França. Castas: Pinot Noir (nº729);
• Guerrouane Rouge, 12 % álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DOG Maroc. Les Cellier de  Meknès, Meknes Marrocos. Castas: Grenache, Carignan, Cinsault e Alicante (nº730).

Vinho trazido do Marrocos

Para serem acompanhados pelos vinhos foram servidos: caldinho de feijão, casquinhas de siri, camarão salteado, iscas de filé.

Reunião nº 173 - Syrah

Reunião nº 173

Dia: 17/01/2015

Tema: Syrah

Vinhos:

• Vila Vita, 14% álcool, ano 2011, vinho tinto de mesa fino seco Regional Alentejano. Nove meses em barricas de carvalho. Vinícola Herdade dos Grous, Monte do Trevo, Albernoa Portugal. Castas: Aragonez (50%), Syrah (20%), Touriga Nacional (30%). Rubi escuro, aromas de madeira e álcool no início e frutas secas e compotas depois de um tempo na taça. Na boca pronto para beber, frutado, corpo médio, taninos macios, acidez presente e agradável. Final longo e agradável. Foi o que melhor harmonizou com o Arroz de Pato, servido em razão das diversas solicitações havidas (721);
• Maycas del Limari Sumaq, Syrah, 13,5 % álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DO Valle del Limari. Doze meses em barricas de carvalho francês. Vinícola Maycas del Limari, Valle del Limari, Chile. Castas: 100%  Syrah. Púrpura escuro, aromas animais desagradáveis no início, cachorro molhado, estrebaria. Com a aeração nas taças estes aromas sumiram ficando frutados e algum defumado. Na boca corpo médio, acidez adequada e ainda um pouco duro com taninos pronunciados (nº722);
• Falernia Syrah , 14% álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino seco Elqui Valle. Vinícola Viña Falernia, Vicuña Chile. Castas: 100% Syrah. Granado escuro, com aromas frutados e tostados. Na boca mais corpo que os anteriores. Taninos presentes, mas bem amaciados. Boa permanência. Também foi apreciado por todos e combinou bem com o Arroz de Pato (723).

Após a degustação, foram servidos salada de quinoa, arroz de pato (prato delicioso repetido sob encomenda) e se sobremesa de abacaxi. Acompanhando a sobremesa foram servidos limoncello e arancino bem gelado.

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Offtopic: Fogos de artifícios vistos de dentro por um drone

Esse vídeo feito por um drone que sobrevoava West Palm Beach, na Flórida, leva você para o coração de uma queima de fogos. É quase como se você estivesse voando entre as explosões e cercado por cores a centenas de metros acima do solo. Eu achava que fogos de artifício não pudessem ficar ainda mais bonitos, mas eu estava errado. É incrível!
http://gizmodo.uol.com.br/drone-fogos-de-artificio/

UM FELIZ 2015 A TODOS....