sexta-feira, 12 de abril de 2013

Reunião nº 133

Reunião nº 133

Dia: 11/06/2011

Tema: Dia dos namorados

Vinhos:
  • Eugen Müller Riesling Sekt Extra Trocken 12 % álcool,safra ano 2008, vinho espumante branco extra seco. Eugen Müller, Forst, Alemanha.  Castas: Riesling. Palha cristalino, cítricos, flores e mel. Sabor meio doce. Apesar de ser extra seco tem 13,2 gramas de açúcar por litro (nº540);
  • Dönnhoff  Weissburgunder 12,5% álcool, ano 2007 vinho branco fino seco. Weingut Hermann Dönnhoff, Nahe Alemanha. Casta: Weissburgunder (Pinot Blanc). Palha cristalina, pêra e maçã, mineralidade (nº541);
  • West Cape Howe 12,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco. West Cape Howe, Mount Barker, Western Austrália. Castas: Sauvignon Blanc. Herbáceo com boa acidez. Foi o que melhor combinou com o Penne à espanhola com frutos do mar (nº542);
  • Meyer-Näkel, Spätburgunder 13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Weingut Meyer-Nägel, Dernau Alemanha. Castas: Pinot Noir. Aroma muito agradável que não correspondeu na boca. Meio aguado (nº543);
  • Jackson Triggs Vidal Icewine, não indicado% álcool, ano 2007, vinho tinto fino doce icewine. Jackson Triggs Vintners, Niágara Canadá. Casta: Vidal. Feito com uvas naturalmente congeladas e prensadas a uma temperatura de - 10º C (544);
  • Mission Hill, Five Vineyards Riesling  9% álcool, ano 2006, vinho branco doce icewine. Mission Hill Winery, Okanagan Canadá.Castas: Riesling. Feito com uvas naturalmente congeladas e prensadas a uma temperatura de - 8º C ou mais frio, fica com um açúcar residual de 298 g por litro.Sua alta acidez no entanto impede que o vinho fique enjoativo (nº545).

Após a degustação foi servido uma deliciosa pasta com frutos do mar.

domingo, 7 de abril de 2013

2011, O décimo segundo ano

Colheita mecanizada na Nova Zelândia

Em 2011 fizemos 11 reuniões de degustação: Vinhos e perfumes, VINHOS DA ALSACE ÚNICO PRODUTOR: DOPFF AU MOULIN (y bolinhas de sabão), Vinhos de cepas autóctones, Caldeirada e Sauvignon Blanc, Dia dos namorados, Aniversário Mariângela, Pot-Pourrí de vinhos, Vinhos da Borgonha, "Pupurri", Vinhos e pasteis de feira, Vinhos e comida polonesa.

Além disso, degustamos uma Vodka, um hidromel,  uma espumante de abacaxi e viajamos pelo Friendship Force para a Nova Zelândia.

Os Vinhos degustados neste ano foram:

Vinhos e perfumes: Rupestro 2009, Dal Pizzol Brut Charmat, Pierleone Orvieto Classico 2009
VINHOS DA ALSACE ÚNICO PRODUTOR: DOPFF AU MOULIN (y bolinhas de sabão): Cremant d'Alsace Chardonay brut, Vinhos tintos Israelense, Vinhos tintos Israelense, Riesling Cuvee Europe 2006, Gewurstraminer Reserva 2006, Pinot D'Alsace 2006, Botrytis Noble Cosecha Tardia 2008
Vinhos de cepas autóctones: Oremus Tokaji Dry Mandolás 2007 (Furmint e Harslevelu), Gerovassiliou Malagousia 2009 (Malagousia), Mastroberardino Greco di Tufo 2008 (Greco Di Tufo), M. Chapoutier 2009 (Viognier), Callia Magna Viognier 2009 (Viognier), Pisoni Vino Santo 1998 (Nosiola)
Caldeirada e Sauvignon Blanc: Hórus Extra Brut, Stellenzicht Golden Triangle Sauvignon Blanc 2010, Michel Lynch Sauvignon Blanc 2009, Hunter's Kaho Roa Sauvignon Blanc 2008, Wente Riva Ranch Chardonnay 2008, Florio Malvasia Delle Lipari 2008
Dia dos namorados: Eugen Müller Riesling Sekt Extra Trocken 2008, Dönnhoff Weissburgunder 2007, West Cape Howe 2010, Meyer-Näkel 2008, Jackson Triggs Vidal Icewine 2007, Mission Hill Riesling 2006
Aniversário Mariângela: Anna de Codorniu Cava Brut, Lagarejo 2006, Protos Crianza 2007, Cascina Ballarin Dolcetto D'Alba 2008, Castiglioni Chianti 2009, Contini Antico Gregori 2007
Pot-Pourrí de vinhos: HULA O'MAUI (espumante de abacaxi), PIGNOLETO EXTRA DRY    Charli & Figli, PICASSO PINOT BLANC, VETAS SELECCION 2003, PLANTATION RED - MAUI COUNTY SYRAH 2009, INTIPALKA 2009, CAUIM 2009, VINHO MADEIRA BRANCO, VINHO MADEIRA TINTO
Vinhos da Borgonha: Couvent des Jacobins 2008, El Miracle Cava Brut, Puligny Montrachet Rosé de Pinot Noir 2009, Joseph Drouhin Bourgogne Rouge 2008, Les Perrières 2008, Mas Janeil 2002
"Pupurri": Reynald Parmelin Couvée Noble 2009, Chateau Grand-Puy-Lacoste Grand Cru Classé 2003, Gere Villány 2008, Lacrima di Morro d'Alba 2005, Korta Katarina 2007
Vinhos e pasteis de feira: Aracuri Sauvignon Blanc 2011, Lacombe Haedus 2010, Suzim Cabernet Sauvignon 2007, Volcanes Summit 2900 2009, Côteaux Peluic Zweigeltrebe 2008, Lurton Salamandra Tempranillo 2008
Vinhos e comida polonesa: Vodka Sobieski, Valkiria (hidromel), Castellani Sommavite Santovino, Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon 2010, Marquês de Borba 2010, Montecillo Crianza 2006

Neste ano provamos 57 vinhos novos e repetimos 5 rótulos. Nossa contagem já estava em 578 rótulos diferentes (em reuniões oficias, não contado os das viagens).

quarta-feira, 27 de março de 2013

Gambas al ajillo

Gambas al ajillo (Camarão com alho) é uma receita muito fácil, mas muito deliciosa.

É uma tapa espanhola. Pode-se fazer variações como só com camarão, só polvo, assim como com couve-flor ou batatas e outros.

Preferencialmente usar camarões frescos. Se for feito com camarões congelados, descongelar com antecedência, pois o excesso de água é ruim para elaborar este prato.


Gambas al Ajillo
Ingredientes para fazer Gambas al Ajillo (para 2 pessoas):
  • 150 gramos de camarão sem casca
  • 10 dentes de alhos
  • 1 pimenta dedo de moça (cortado ao meio e sem as sementes)
  • 8 colheres de azeite de oliva
  • sal
Mode de preparo:
  1. Aqueça o óleo em uma panela ou frigideir;
  2. Adicione a pimenta e o alho descascado em fatias. Adicioná-los para a panela;
  3. Quando o alho começar a mudar de cor adicione os camarões e uma pitada de sal. Deixe no fogo até que o camarão mudar de cor (cerca de dois minutos será necessário);
  4. Servir em uma caçarola de cerâmica. Mergulhar pão no óleo e comer com o camarão.
Dicas:
Como se vê, esta receita é realmente muito fácil. A única precaução que você deve tomar é Usar camarões novos para que não façam água quando estão sendo cozidos no azeite.

Você também deve ter cuidado para não deixar o alho muito tempo, pois eles podem queimar. Um bom truque é que quando o alho estiver dourado, retire-os (com uma escumadeira ou colher) antes de adicionar o camarão. Este óleo já terá apanhado o sabor do alho e camarão pode fazer sem medo que você queima. Então você só tem que voltar a adicionar o alho no último minuto e servir seus camarões alho.

http://www.vinovernaccia.com/?page_id=240
 
Camarão e polvo ao alho e batatas ao murro
Para acompanhar, servir vinho branco. O grupo solerafloripa provou este prato na reunião  sobre vinhos do canadá.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Reunião de degustação nº 154

Reunião nº 154

Dia: 17/03/2013

Tema: Amigos do Rio Vermelho


Vinhos:

  • Louis Perdrier Brut Excellence, 12%, ano ND, vinho branco espumante brut, Patriache Père & Fils, Borgonha, França. Castas: Ugni Blanc, Chenin, Folle Blanche. Vinho leve e frutado, com paladar cremoso, típico dos espumantes. O aroma é marcado por frutas brancas e leve nota de torradas (nº 641);
  • Minuzzi Lorena, 10,5 %, ano ND, vinho branco de mesa, vinho artesanal produzido pela família Minuzzi, Jaguari, RS, Brasil. Casta: BRS Lorena, coloração límpida, amarelo-palha, aroma delicado e intenso. BRS Lorena é uma casta de uva criada pela Embrapa Uva e Vinho em 2001, a partir do cruzamento de malvasia bianca e seyval (nº 642);
  • Chateau D'or et de Gueules, ano 2010, vinho tinto fino, Château d’Or et de Gueules -Chemin des Cassagnes, Costières de Nîmes AOC, Saint-gilles, França. Castas: 50% Grenache, 20% Carignan, 20% Syrah e 10% Mourvèdre. Rubi com leves reflexos púrpura. Aromas firmes mesclando frutas negras (amoras, mirtilos, passas e cerejas morello). Na boca é redondo, agradável, com taninos sedosos. As frutas mostram seus sabores como geleia, em um conjunto harmônico e agradável. No nariz, lembrou fumaça (nº 643);
  • Villavid tinto Roble, 13,5%, ano 2010, vinho tinto fino, D.O. Manchuela, Bodegas Villavid, Calle la Manchuela, Villarta, Espanha. Castas: 100% bobal. No nariz aroma de frutos maduros (amora e cereja) e toques de passas e tostados. Na boca os taninos não são agressivos, madeira e acidez alta. A Carmen comentou que este vinho tinha aroma de butiá e todos concordaram (nº 644);
  • Saint Felicien, 13,9%, ano 2007, Bodega Catena Zapata, Agrelo, Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina. Castas: 100% Sémillon. Cor dourada com leves tons de amarelo, no nariz com citrinos, mel, anis e baunilha. O paladar lembra frutas em calda e sabores cítricos. A acidez é equilibrada. Oferta dos anfitriões (nº 645).


Como entrada foi servido pão caseiro (feito pela anfitriã), queijo catupiry, azeite saborizado com alho. Após, feita a degustação, foi servida salada verde, purê de batata doce, ossobuco e músculo. Na sobremesa, tivemos creme brulee.

domingo, 10 de março de 2013

Viagem para a Itália (Parte 6 - Sardenha)

03-05-2010

Costa Esmeralda.

Após a travessia, chegamos a Sardenha, fizemos um passeio pela Costa Esmeralda.  A Ju (nossa guia) falou sobre o beco dos bilionários, Graziano Mesina e seus sequestros e sobre o pane Carasau (ou pão carta de música) que é um pão muito fino em formato de disco (como pizza) e quando comemos faz barulho ao se quebrar na boca, dai o motivo do nome.

Restaurante em Su Gologone.

Almoçamos num dos lugares mais característicos da Sardenha, SU GOLOGONE. Um restaurante bonito, longe de tudo, sendo que, segundo nos foi falado, é necessário reservar com antecedência de um ano e meio. Lá comemos um churrasco assado em uma lareira grande. O lugar era uma vila, tinha até museu de arte, muito bonito.


Fizemos uma visita à cantina CANTINA OLIENA, simpática, mas os produtos não impressionaram. Na Sardegna, além do italiano, é falada a língua sarda, que tem influência do italiano e do catalão, inclusive, têm algumas palavras que lembra o português.



Vimos nossos primeiros Nuragues (mais detalhes em italiano), que são construções de pedra em formato circular feitas por uma civilização anterior a dos romanos (a qual viveu entre 1.800 e 1.100 a.C). Os nuragues eram habitações, também servindo de fortaleza para se defenderem dos inimigos.
Na sequência,  seguimos até Oristano, onde ficamos hospedados no Hotel Mariano IV.

04-05-2010


Na visita à CANTINA CONTINI fomos muito bem recebidos pela Sra. Giovana. Cantina particular, com 115 anos. Destaque para os Vernaccia di Oristano que tem, no mínimo, 15° de álcool.
Ali têm vinhos brancos envelhecidos 40 anos pelo sistema parecido com o do Jerez, o solera. O barril é preenchido com apenas ¾ da capacidade, sendo assim, uma camada, que aparenta espuma e é conhecida como flor, se desenvolve na superfície do vinho. Trata-se de um fungo conhecido como saccharomyces cerevisiae.

Reparem na superfície do vinho.

Fomos visitar a praia Is Arutas, na Península del Sinis, cuja areia é composta de pequenas bolinhas de pedras de quartzo brancas e rosadas, sendo que há outra praia com “areia” completamente rosa, mas está fechada para visitação.


Nosso almoço foi no restaurante SA PISCHERA, onde foram servidas comidas típicas pene, miggine e fregula e muito peixe. A fregula é uma comida típica da Sardenha e consiste em pequenas bolinhas feitas de sêmola parecido com cus-cus israeliano.


Visita à cantina social DELLA VERNACCIA di Oristano (cooperativa de porte médio).
Fomos comer doces sardos com Vernaccia di Oristano.

05-05-2010

Fizemos uma visita à cidade de Alghero e visita à cantina SANTA MARIA LA PALMA (cooperativa grande com muitos rótulos). Boa recepção.

06-05-2010

Transfer para o aeroporto para o voo de retorno à Florianópolis.

Veja também:
Viagem para a Itália (parte 1)
Viagem para a Itália (parte 2)
Viagem para a Itália (Parte 3 - Trento)
Viagem para a Itália (Parte 4 - Veneto)
Viagem para a Itália (Parte 5 - Toscana)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Viagem para a Itália (Parte 5 - Toscana)

29/04/2010 (Toscana)

A caminho da Toscana, visitamos uma fábrica de queijo reggiano padano. No processo de cura havia muito mais peças de queijo do que na Lattebusche (visitada anteriormente). O aroma era maravilhoso.




Vinicola Medici Ermete, a administração é familiar, com uma grande produção, tem muitos rótulos disponíveis. O diferencial é a produção do Aceto Balsâmico Clássico. Artesanalmente, produzem o tradizionale em sistema de solera, com barricas de diversas madeiras, sendo que o padrão Ouro fica até 30 anos em barrica para atingir os requisitos da denominação. Recepção muito hospitaleira, com a Mama preparando gnocco frito - que é uma massa de pastel frita, diferente do popular gnocchi. Também foi servido queijo Parmeggiano Reggiano, Prosciuto di Parma e mortadela di Bologna. Contaram que quando nasce o(a) filho(a), os pais começam a produzir um barril de aceto balsâmico que lhe é dado como dote de casamento.

Produção de aceto balsâmico clássico

Chegamos em Montalcino somente no final da trade, quando fomos presenteados com um belo por do sol. Estávamos, literalmente, sob o sol da Toscana.

Vista da sacada do hotel, em Montalcino, Toscana.

30/04/2010

No dia seguinte, pela parte  da manhã, visitamos a cantina CIACCI PICCOLOMINI D’ ARAGONA. Bela propriedade herdada pelo pai dos atuais proprietários (Lucia e Paolo), que era um "faz tudo" da antiga Condessa proprietária. A propriedade é histórica e muito bonita. Foi construída para o Bispo Fabius de Montalcino. Tem 40 hectares e produz 200.000 garrafas/ano. Apresentada pela Martina, que lembrava a Claudia Raia.


Depois fizemos visita à cantina CAPRILI. Empresa familiar fundada em 1965, 70 .000 garrafas por ano, bons vinhos. Os Brunelos passam três anos na barrica de carvalho. O furo da barrica para inspeção dos vinhos na parte superior, é chamado de colmatore, são de vinho e tem uma tampa com água. A medida que evapora o vinho, o nível da água baixa, indicando a possível manutenção do nível do vinho. Fizemos a degustação e o almoço no pátio da vinícola. Foram servidas crostatas muito saborosas de morango e figo. Durante o almoço, lembro que alguém soltou a seguinte expressão: - Que chiqueleza!!!



Enquanto estávamos degustando e provando excelentes vinhos Brunello di Montalcino, nosso enomotorista, que não podia beber, ficou chupando o dedo, só na vontade.



Fizemos uma visita a um borgo medieval de Bagno Vignoni, com suas termas datada da época dos romanos.


Após, seguimos para o CASTELO BANFI, vinícola famosa e de grande porte. Propriedade histórica muito bonita, com um museu do vidro interessante.
O atendimento foi frio, impessoal e um pouco apressado, mas os produtos agradaram. Os vinhos das linhas top são bem caros e investem muito em pesquisa. Não demos conta dos queijos, prosciutos, salames, specks etc. que foram servidos com a degustação. Produz vinho desde 1888 e hoje pertence a um ítalo-americano. A área com vinhedos tem 30.000 hectares (produzindo 10 milhões de garrafas por ano).
A casta san giovesi é plantada há cerca de 3.000 anos (desde os etruscos) e são usadas barricas de 350 litros.


01/05/2010

Fizemos uma visita à cidade de San Giminiano, conhecida como a cidade das torres.
Em San Giminiano estava tendo o maior festejo, pois era 1º de maio, dia do trabalhador. A guia explicou que as torres foram feitas para secar os panos tingidos de vermelho e que esta cidade tinha uma técnica desconhecida de outras na idade média. Também servia para observação de inimigos.

Visitamos a cantina CESANI. Empresa familiar, 25 hec, 130.000 garrafas por ano. Recebidos pela Maria Luisa, filha do dono. Tem também produção de açafrão. Produzem principalmente vernaccia e san giovesi. Para os vinhos DOC e DOCG não pode ter irrigação. Usam barrica de concreto, para os vinhos tintos. Segundo Maria Luisa, mantêm a temperatura mais constante. A uva vernaccia é conhecida por produzir um vinho tinto vestido de branco, pois é encorpado e difícil extrair aromas.

A vinícola está em conversão para o processo biológico, usando pouco SO4. Todas as barricas são de carvalho francês, usadas por, no máximo, 2 a 3 anos. Cada uma custa entre 500 e 600 euros.

Produzem também óleo de oliva e as variedades de oliva são frantoio, coratina, leccino. Fomos os primeiros clientes a provar um vinho rose de san giovesi (produção daquela safra). A garrafa vem com "rolha" de vidro.

Fizemos um passeio à Siena, onde visitamos o duomo do século XIII, com seu lindo piso em mosaico. A catedral de Siena está inacabada, pois a população da época reduziu muito por causa de uma peste. Chegamos na véspera da disputa do palio, uma corrida de cavalo na praça principal, e a cidade estava toda enfeitada com as bandeiras das contradas, times que disputam o palio de Siena.


Fizemos uma degustação na Enoteca de Siena. Provamos uma vinho Falanghina, da região de Campagna, um Moreder da região de Marche, um Rosso de montalcino e um Vino nobile de montepulciano. Degustação muito ruim, impessoal e com vinhos mais ou menos.

No jantar bebemos um Brunelo 1995. Foi servido gnocchi, farfale a bolognesa e porco (carne branca e costela). Depois bebemos na sobremesa o vinho riceta e vinho santo (e molhamos o biscoito), o riceta era muito melhor (ambas as garrafas compradas em nossas visitas às vinícolas).

02/05/2010

Acordamos com chuva, estava frio. Caminhamos um pouco por Montalcino, iríamos embora neste dia. Fechamos a conta do hotel e fizemos uma visita à CANTINA DEL REDI. Cantina dentro da cidade de Montepulciano, no Palazzo Ricci, construção renascentista feita sobre castelo medieval que, por sua vez, também foi construída sobre construções etruscas. Pode-se ver todas as fases na cantina. Muito interessante.


Visitamos a cantina RELAIS DI ROCCA DELLE MACIE NEL CHIANTI, onde fomos recebidos pela Valentina, amiga da Ju, muito simpática. Produção média para grande de 4,5 milhões de garrafas ao ano (600 hectares de vinhedos). A primeira fermentação é feita em tanques de inox que estão ao tempo e a malolática é feita em tanques de concreto no interior da cantina para manter a temperatura estável. Utilizam barrica de carvalho esloveno (que tem pouca celulose), as quais tem mais de 30 anos. Já as barricas de carvalho francês (da cote d'azur) e são trocadas a cada 12/15 anos e são utilizadas somente para os supertoscanos. Os chiantis só ficam na barrica pelo tempo determinado na lei do DOC ou DOCG.

O dono da vinícola é um ator de hollywood. Não é usada irrigação. Produzem também olivas, sendo que na Itália existem mais de 60 variedades de oliveiras. Em 1999, após um frio muito intenso, as oliveiras morreram e, na Toscana, todas as oliveiras são novas. Produzem 20.000 garrafas de extra virgem de qualidade.

Rocca delle macie - força da pedra da idade media.

E, depois de algumas taças de vinho, saiu a seguinte 'máxima': - “A gente é rico, mas é feliz”.

Na lojinha desta vinícola, encontramos a venda um vinho brasileiro, o Rio Sol, da Vinicola Santa Maria.
O dono da Rocca delle macie, em passeio pelo Brasil, achou muito interessante a produção de vinho na latitude 8º sul, onde viu três linhas de videiras e cada uma num estágio de produção (dormência, com flor e com fruto). Achou tão curioso que resolveu vender na Itália o vinho desses vinhedos.

Tempo livre em MONTEPULCIANO, chovia e estava frio. Quando chegamos paramos para visitar a Igreja de San Biagio e tinha um coral cantando, foi muito emocionante.
As casas da cidade estavam enfeitadas com flores e vimos escavações mostrando restos da civilização etrusca para visitação dentro de uma loja.


Viajamos para Livorno, onde embarcamos para Olbia, Sardegna. Chegamos de noite e ficamos esperando na fila para poder entrar no navio. Lá tínhamos quartos reservados para passar a noite, enquanto era feita a a travessia (o navio transportava carros, ônibus e caminhões).



Veja também:
Viagem para a Itália (parte 1)
Viagem para a Itália (parte 2)
Viagem para a Itália (Parte 3 - Trento)
Viagem para a Itália (Parte 4 - Veneto)
Viagem para a Itália (Parte 6 - Sardenha)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Reunião sobre vinhos do Canadá

Reunião nº 153

Dia: 31/01/2013

Tema: Vinhos do Canadá da vinícola Colaneri


Vinhos:
  • Tapada do Fidalgo, 13,5% álcool, ano 2011, vinho branco de mesa fino seco, vinho regional Alentejano. Monte dos Perdigões, Portugal. Castas: Verdelho, Arinto e Antão Vaz. Branco esverdeado, aromas agradáveis de cítricos. Na boca, muito fresco e agradável com acidez alta, mas equilibrada. Combinou muito bem com o caldo de camarão da entrada e com o fantástico Pulpo y Gambas al ajillo (nº636).
  • Colaneri Stellucha Riesling, 11,3 % álcool, ano 2009, vinho branco de mesa fino seco, VQA (Vintners Quality Alliance) Niagara Peninsula. Colaneri Estate Winery, Niagara-on-the-Lake, On, Canadá. Castas: Riesling. Aroma marcante de petróleo. Na boca, mineral e untuoso. Num primeiro "ataque" é meio estranho, mas o retrogosto é agradável. Combinou muito bem com frutos do mar. CAN$15,95 na vinícola no Canadá, adquirido e ofertado pelos anfitriões (nº637).
  • Colaneri Unita Cabernet Franc, 14,9 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco, VQA Niagara Peninsula, Appassimento Style. Colaneri Estate Winery, Niagara-on-the-Lake, On, Canadá. Castas: Cabernet Franc.  Granado escuro sem transparência. Apesar de ser 2010, passou a sensação de um vinho com bastante tempo de guarda. Talvez seja isto o tal "Apassimento Style". Ausência de taninos e acidez. Não agradou muito. CAN$ 20,00 na vinícola no Canadá. Oferta dos anfitriões  (nº638).
  • Colaneri Insieme, 14,3 % álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco,VQA Niagara Peninsula, Appassimento Style. Colaneri Estate Winery, Niagara-on-the-Lake, On, Canadá. Castas: Carbenet Sauvignon, Syrah, Merlot, Carbenet Franc e Petit Verdot. Granado escuro com reflexos marrons. Aromas agradáveis, mas pouco acentuados. Taninos finos perceptíveis. Mais corpo e equilíbrio que o anterior. CAN$ 34,95 na vinícola no Canadá. Oferta dos anfitriões  (nº639).
  • Mike Weir Wine Icewine, 11 % álcool, ano 2011, vinho branco licoroso doce VQA Niagara Peninsula. Mike Weir Wine, Ontário, Canadá. Castas: Vidal. Dourado claro com perfeita harmonia entra a alta doçura e alta acidez. Perfeito na sobremesa. CAN$ 25,00 no Freeshopping Canadá. Oferta dos anfitriões  (nº640).

Após a degustação foi servido caldo de camarão (feito pela Carminha), como entrada; na sequência, pulpo con gambas al ajillo, com muito azeite de oliva português (Eugênio Almeida, 0,2 % de acidez), acompanhado de batatas ao murro e pães variados. Para finalizar, foram servidos pastéis de nata (a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa) e sorvete (creme de baunilha e choco chips da Amoratto).

Pulpo con gambas al ajillo