sábado, 11 de janeiro de 2014

Solerafloripa na Enjoy Magazine

ROTEIROS PERSONALIZADOS AJUDAM A FUGIR DOS CLICHÊS E PROPORCIONAM UMA NOVA FORMA DE FAZER TURISMO

Enjoy Magazine por Luiza Lessa


O CRESCENTE AUMENTO de brasileiros interessados em viajar tem contribuído para o surgimento de uma nova forma de fazer turismo. Mesmo com tantas ofertas de roteiros nos catálogos de viagens e na internet, muitas pessoas se decepcionam com o passeio, pois acabam não se identificando com os destinos comuns à maioria. Para esses, existe a opção de montar o seu próprio roteiro personalizado, feito especialmente para satisfazer os interesses e as expectativas do viajante.

Esse tipo de roteiro permite ao turista aproveitar o lugar e o seu tempo disponível da melhor forma possível, sem que ele perca tempo buscando informações ou visitando locais onde ele não gostaria de estar, além de ajudá-lo a fugir de filas, preços altos e destinos transbordando de gente. As vantagens em viajar utilizando um roteiro personalizado podem ir ainda mais longe. Com esse tipo de roteiro, o turista tem a possibilidade de experimentar a cultura e o cotidiano das cidades visitadas, fazendo com que ele sinta como é o dia a dia de um morador local. Claro que, para isso, é preciso entender que tipo de viagem a pessoa pretende fazer.

Eduardo W. de Almeida é aposentado e apaixonado por vinhos. Ele e o seu grupo de vinhos “Solera” se reunem há 14 anos para cultivar a apreciação de vinhos, comidas e amizades. Com o grupo, Almeida já fez viagens de turismo enogastronômico (tradição de complementar uma refeição com os sabores do vinho) no Brasil, Argentina, Chile, Portugal, França, Espanha, África do Sul, Itália e Nova Zelândia. “Algumas dessas viagens foram muito boas, mas a dificuldade sempre foi conseguir um roteiro que atendesse em 100% nossas necessidades. De uma maneira geral, as operadoras de turismo querem vender os pacotes mais voltados para o turismo de massa, que eles já tem prontos e dificultam a introdução de modificações”, explica Almeida.


Em busca de facilidades para ajustar o roteiro de acordo com o que queriam, o grupo “Solera” procurou a empresa Vida Boa Viagens, de Florianópolis. Através da agência, o grupo foi à Borgonha, Côtes du Rhône e Provença, na França, em maio do ano passado, e desfrutou de degustações e visitas à vinícolas, além de conheceram a culinária local e os aspectos históricos e culturais da região. “Tudo foi bem aproveitado e sem estresse. O programa agradou em cheio e a viagem foi um sucesso. Além do conhecimento profundo da região por parte da Carolina Licati (guia de viagens da Vida Boa, moradora de Borgonha), ela sempre tinha uma surpresa a mais para nos encantar, como participar de uma aula prática de fabricação de barricas ou um jantar exclusivo para o grupo com um chef estrelado, na cozinha do palácio episcopal de Avignon”, relembra Almeida.

Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas, com guias que falam português e são entendedores de vinhos, prontos para receberem os turistas no destino. “Algumas pessoas preferem uma viagem mais ativa. Outros preferem focar mais no vinho e na gastronomia. E assim vamos adaptando o roteiro até ficar de acordo com o sonho de cada cliente”, explica Alessandra Licati, agente de viagens da Vida Boa, que ainda ressaltou que “a única coisa que o cliente precisa se preocupar é em fazer as malas antes da partida”.

Isso porque, segundo Alessandra, quando os turistas chegam ao local de destino, os guias já estão prontos para acolhê-los, os hotéis ja estão confirmados, as degustações e visitas agendadas, os restaurantes e transportes reservados, inclusive, o seguro viagem já está incluído no roteiro, “e é só aprecir”, comenta. Para fazer um turismo personalizado os custos variam de acordo com o tipo de viagem, da quantidade de dias, do tipo de hospedagem e do número de pessoas. Uma viagem enogastronômica à Borgonha, por exemplo, para ficar seis dias com tudo incluído, custa 2.375 euros por pessoa. Alessandra explica que apesar de focada no turismo personalizado, a empresa Vida Boa também oferece roteiros já prontos, que têm a vantagem de deixar o valor do pacote mais atrativo. “Mesmo sendo uma sugestão de roteiro já predefinida, é o cliente quem escolhe a data, o tipo de hospedagem e as atividades extras, como passeio de balão e aluguel de carro antigo, tornando, assim, a viagem única.”

O grupo de apreciadores de vinhos do qual Almeida faz parte gostou tanto da experiência da viagem personalizada, que irá repetir a dose em setembro, quando parte para os vales dos rios Reno e Mosel, na Alemanha, e Alsácia, na França.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano de 2014

Que venha 2014 cheio de viagens, paisagens, vinhos e novas histórias...





Feliz ano novo a todos. 
Tim Tim!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI)


Reunião nº 162

Dia: 26/10/2013

Tema: Natal japonês

Local: Restaurante Wa Maki


Vinhos:

  • Joaquim  Blanc de Blanc, 12,5% álcool, ano ND, vinho branco espumante brut, método Charmat. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: Chardonnay e Sauvignon Blanc. Cor verde amarelado, borbulhas grossas e persistentes. Na boca, deve estar no limite superior de açúcar da classificação Brut pois já se começa a sentir o doce. O que para algumas pessoas poderia não agradar foi o diferencial ao enfrentar os temperos, gengibre, wasabi, vinagres, da comida japonesa. Foi o que melhor combinou (nº673);
  • Loios, 12,5% álcool, ano 2012, vinho branco fino seco, regional alemtejano. João Portugal Ramos Vinhos, Estremoz, Portugal. Castas: castas regionais alemtejanas. Branco esverdeado, boa acidez, fresco e agradável, no entanto morreu com o gengibre e o pepininho em conserva. Passou a sensação de aguado (674);
  • Condado Real, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, Vino de La Tierra Castilla Y Leon. Avelino Vegas, Segovia, Espanha. Castas: Verdejo e Viura. Amarelo esverdeado tem mais complexidade que o anterior aguentando razoavelmente bem os temperos (nº675);
  • Villa Francioni Rosé 13,2 % álcool, ano 2013, vinho rosé fino seco. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: segundo informações do vendedor tem Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Syrah, Sangiovese, Pinot Noir e Petit Verdot!!!!! Uhhhh?. Destaque para a bela cor rosa intenso. diferente do que nós provamos em 2007 (nº310) e
  • Quinta Sta Eufêmia, Porto Tawny, 19,5% álcool, ano ND, vinho tinto licoroso doce. Sociedade Vitivinícola Quinta de Santa Eufêmia Ltda. Parada do Bispo, Portugal. Castas: regionais do Douro. Aromas de álcool e frutas secas. Na boca sente-se bem a graduação alcóolica. (676)

WA MAKI
Avenida Afonso Delambert Neto, 419, Lagoa da Conceição, Florianópolis.


sábado, 14 de dezembro de 2013

Receita do risoto de carne frescal



Ingredientes:
  • 1 ½ litro de caldo de carne
  • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • ½ xícara (chá) de cebola picada
  • 1 dente de alho descascado e picado
  • 1 ½ xícara (chá) de arroz arbóreo
  • 2 taças de vinho tinto (uma para o cozinheiro e outra para o risoto)
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 200 gramas de carne frescal picada

Modo de preparo:

A carne frescal é uma carne seca meia cura, portanto não é tão salgada como a carne seca ou o charque.


Frescal, é carne de gado, produzida na região dos campos do planalto catarinense, salgada e curtida ao relento apenas durante a ausência de sol, geralmente à noite. É uma variante do charque. O gosto assemelha-se ao da carne de sol.

Lavar a carne picada para retirar o excesso de sal e deixar escorrendo.

Reserve.

Refogue a cebola, o alho e o arroz no azeite.

Acrescente o vinho e, após, o caldo quente aos poucos até que o arroz fique cozido e levemente cremoso.

Por fim acrescente a carne e a manteiga.

Enfeite com cheiro verde.

Este prato pode ser preparado com carne de sol ou com carne seca, mas estas devem ser dessalgadas.

Serve quatro pessoas.

Compatibilização com vinho:

No nosso grupo, provamos este prato com vinhos de uva Pinot Noir.

domingo, 8 de dezembro de 2013

2012, o décimo terceiro ano do grupo


No ano de 2012, fizemos 12 reuniões: Vinhos portugueses, Destilados de uva, Talha X Garrafa, Vinhos e músicas  2, Vinhos eslovenos e americanos, Jantar harmonizado, Lasanha, Polenta, galinha caipira e pasta, Arroz com feijão, Bouillebaise e Chardonnay, Vinhos da Alsacia, Comida japonesa.

Além dos vinhos provamos um sake, duas Grappas, um Pisco e um Brandy.
Fizemos uma viagem enológica à Borgonha na França.

Vinhos portugueses: Condes de Barcelos 2010, Quinta do Cerrado Dão Encruzado 2009, Quinta do Cerrado Dão Reserva 2006, Burmester Porto LBV 2005
Destilados de uva: Aurora Grappa Cabernet Sauvignon, Casa Valduga Grappa Cabernet Sauvignon, Control Gran Pisco, Osborne Brandy, Gabrielli Gran Malbec 2009, Paulo Laureano Tradições Antigas 2010, Paulo Laureano Premium 2010, Paulo Laureano Reserve 2008
Talha X Garrafa: Paulo Laureano Tradições Antigas 2010, Margarida Tinto    Monte dos Cabaços 2008, Dona Maria Reserva 2006, Vinho do Porto Reserva
Vinhos e músicas 2: Le Rosé du Prince de Danemark 2010, Sangiovese 2009, Barbera d'Asti L'Avvocata 2009, Barbera d'Asti Camp du Rouss 2008, Graham's 10 years Old Tawny
Vinhos eslovenos e americanos: Simcic Sivi Pinot 2009, Simcic Rebula 2009, Painter Bridge Chardonnay 2009, Painter Bridge Zinfandel 2009
Jantar harmonizado: Don Román Cava Brut, Olivier Leflaive Auxey-Duresses 2009, Muros Antigos 2010, StraBon Bronce 2009, Warre's King's
Lasanha: Codorniu Classico Cava Brut, Botalcura La Porfia Gran Reserva Cab. Franc. 2010, Botalcura Nebbiolo 2008, Intipalka 2010, Lagarde Henry Cosecha Tardia 2010
Polenta, galinha caipira e pasta: Paololeo Negroamaro 2010, Santa Carolina Gran Reserva Petit Verdot 2008, Ruffino Chianti 2010, Chateau Ramon Monbazillac
Arroz com feijão: Chateau Lagrezette 2004, Tikal Amorío    ADP SA 2008, Melipal 2009, Caliterra Tributo 2008, Tokaji Szamorodni 2007, Tokaji Aszú 6 Puttonyos 1999
Bouillebaise e Chardonnay: Kir Almeida (um kir com licor de jabuticabas), Castellamare, Pizzato Chardonnay 2011, Casa Venturini Chardonnay Reserva 2009, Casas del Toqui Chardonnay 2011, Brocard Chablis 2009, Codorniu María
Vinhos da Alsacia: Schieferkopf Sylvaner 2009, Dopff Riesling Cuvee Europe 2009, P. E. Dopff & Fils Gewuztraminer 2009, P. E. Dopff & Fils Riesling 2009, Marcel Deiss Alsace 2010, Ruhlmann Gewurstraminer Vendanges Tardives
Comida japonesa: Kranz Espumante Brut 2011, Sake Yaegaki, Nederburg Sauvignon Blanc 2009, Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon Blanc 2010, Joaquim Rosé 2008, Borges Porto Tawny

Neste ano repetimos 5 rótulos e provamos 53 rótulos novos, além de um sake e 4 destilados de vinho. Até o fim deste ano já havíamos degustados 619 rótulos diferentes.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Reunião nº 126 - Vinhos de uva Pinot Noir

Reunião nº 126

Dia: 16/10/2010

Tema: Vinhos de uva Pinot Noir


Vinhos:

  • Trapiche Roble Pinot Noir 13,5 % álcool,safra ano 2007, vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Vermelho brilhante, límpido e translúcido. Aromas refrescantes de média potência que lembram frutas vermelhas frescas, grama molhada, um toque de frutas em compota e vegetal. Na boca mostrou-se um vinho leve  mas muito macio com taninos corretos e uma leve acidez que dá um toque refrescante (nº509);
  • Luigi Bosca Reserva Pinot Noir 13,2 % álcool, safra ano 2008 vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas e Viñedos Leoncio Arizu Mendoza Argentina. Brilhante de cor vermelho rubi. Um frutado, fresco e vinho aveludado, com corpo grande. Com frutas vermelhas, morango, aromas de violeta e chocolate, é um vinho vigoroso e atraente, que combina força e elegância (nº510);
  • Wild Rock Cupids Arrow Pinot Noir 13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Wild Rock Wine Company.Castas: Pinot Noir. Os aromas são uma mistura de frutas vermelhas brilhantes, ameixas, floral e um fundo de ervas e tomilho selvagem. O paladar é complexo e flexível, com bagas vermelhas, a pedra de ameixa, cereja personagens frutas e notas florais. taninos e acidez de areia fina apoio desenhar o vinho em um final longo (nº511);
  • François Labet Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes 12% álcool, ano 2008,vinho tinto fino seco AOC Bourgogne. François Labet a Vougeot France. Castas Pinot Noir. Rubi claro e brilhante. O nariz explode em notas de frutas vermelhas (framboesas e morangos), permeadas por notas especiadas e minerais. Elegante e equilibrado, sápido e com fim de boca prolongado (nº512);
  • Quinta Santa Maria Utopia Noir 13,8% álcool, ano 2005. vinho tinto fino seco. Quinta Santa Maria produtos Agrícolas LTDA São Joaquim SC Brasil. Castas: Pinot noir. Um Pinot Noir de incrível tipicidade varietal, um marco para a vinicultura brasileira. A tonalidade rubi de média intensidade traz reflexos intensos e vivos. Os aromas de clima frio remetem às frutas silvestres e à cereja, emolduradas por elegantes notas de carvalho francês. A boca é vibrante e harmônica, com taninos de trama muito fina que enaltecem a fruta e firmam a estrutura. Termina limpo e com ótima persistência. (Guilherme Corrêa – Sommelier) (513).
Após a degustação foi servido um risoto de carne frescal com vinho tinto.

Frescal, é carne de gado, produzida na região dos campos do planalto catarinense, salgada e curtida ao relento apenas durante a ausência de sol, geralmente à noite. É uma variante do charque. O gosto se assemelha ao da carne de sol.



sábado, 23 de novembro de 2013

Reunião nº 134 - Aniversário Mariângela

Reunião nº 134

Dia: 16/07/2011

Tema: Aniversário Mariângela



Vinhos:

  • Anna de Codorniu Cava Brut 11,5 % álcool, safra ano não indicada, vinho espumante branco seco, método tradicional. Codorniu S.A. Sant Sadurni d'Anoia.  Castas: Chardonnay, Parellada. Amarelo palha perlage fina e constante, como sempre muito agradável. "Certas coisas vale a pena repetir" (nº256);
  • Lagarejo 14% álcool, ano 2006 vinho tinto fino seco DO Serranía de Ronda. Bodegas Vitoria SL, com a colaboração do enólogo J.M.Vetas, Ronda Espanha. Castas: Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Petit Verdot. Rubi com reflexos marrons. Aromas de madeira e compotas. Interessante na boca com uma acidez bem elevada. Não tem muita permanência. Não combinou com o tomate de lasanha servida, especialidade da anfitriã ("Certas coisas vale a pena repetir") (nº546);
  • Protos Crianza 13,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DO Ribera Del Duero. Protos Bodega Peñafiel Espanha. Castas: Tempranillo. Escuro, ainda bem violeta, aromas frutas,madeira, compota bem complexo. Na boca encorpado com taninos presentes, mas não agressivos. Retro gosto e permanência muito bons. Foi o preferido da noite combinando com a lasagna e até com o chocolate da sobremesa (nº547);
  • Cascina Ballarin Dolcetto D'Alba  13% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Dolcetto D'Alba. Azienda Agricola Cascina Ballarin, La Morra, Itália. Castas: Dolcetto. Bela cor rubi, brilhante e cristalino. Mais leve que os anteriores também combinou com a lasanha (nº548);
  • Castiglioni Chianti  13% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Marchesi di Frescobaldi S.R.l. Firenze Itália. Castas: Sangiovezi (nº549);
  • Contini Antico Gregori, 18% álcool, ano 2007, vinho tinto DOC Vernaccia Di Oristano. Azienda Vinicola Attilio Contini S.P.A. Casta: Vernaccia. Dourado, bastante seco estilo Jerez.  (550).
Lasanha servida após a degustação