sábado, 26 de julho de 2014

Viagem à Alemanha e Alsácia (Parte 1 - Vale do Rio Reno)


24/08/13
O voo para Frankfurt foi tranquilo.

25/08/13

Jantamos no Apfelweinwirtschaft Wagner. Pedimos um prato com vários tipo de carne de porco, chucrute (ou em alemão Sauerkraut) e vinho tinto (Höllen Berg, 2011, 13,5%) e provamos o "vinho" feito de maçã, o Apfelwein, que não aprovou. Comemoramos o primeiro aniversário do grupo na viagem. Brindamos com espumante alemão (sekt), que curiosamente foi servido com gelo na taça.


26/08/13

Na saída de Frankfurt, Carol (guia da Vida Boa Viagens, www.vidaboaviagens.com.br) explicou que a Alemanha é uma república federativa sustentada pela força da classe trabalhadora, assim, os preços são honestos para que todos tenham acesso, além de contar com estrutura do Estado para isto.
A Alemanha tem 13 regiões vinícolas: Ahr, Baden, Franken, Hessische Bergstrasse, Mittelrhein, Mosel-Saar-Ruwer, Nahe, Pfalz, Rheingau, Rheinhessen, Saale-Unstrut, Sachsen e Württenberg.

Há vinhos na Alemanha desde o tempo dos celtas, mas a produção com mais qualidade começou com os monges cistercienses, que precisavam se manter e produziam vinhos e cervejas para vender.


Começamos nossa viagem pelo sudoeste, Vale do Reno, onde o Riesling se beneficia de um ótimo solo (xistoso) e exposição para produzir deliciosos vinhos.
Outras castas cultivadas lá são müllerthurgau (híbrido, para vinhos populares, silvanner, vinhos simples, spertburgunder (pinot noir), portugheser 63% de vinho branco.
A produção de vinho nessa região tem relação com a Borgonha, tanto histórica como vinícola.

Visita a vinícola Robert Weil

Na visita à vinícola Robert Weil, fomos recebidos pela Júlia. Vinícola grande, umas das melhores da Alemanha. O fundador estava trabalhando em Bordeaux quando começou a guerra franco prussiana em 1870. Então, ele voltou para casa, ao lado da igreja onde o tio era padre e começou a produzir vinhos. A vinícola estava em obras. Visitamos a cantina onde ela nos explicou o processo de produção um pouco diferente do que já havíamos visto, pois o mosto descansa um dia antes de parar a fermentação. Vimos ainda a adega com barricas de carvalho onde o vinho branco fica para evoluir e não para ganhar notas de madeira. Provamos nove vinhos.

Barrica típica alemã "fuder"

Os nove vinhos que degustamos foram: Weingut Robert Weil Riesling Rheingau halbtrocken 2012, Weingut Robert Weil Kiedrich Turmberg Riesling trocken 2012, Weingut Robert Weil Kiedrich Klosterberg Riesling trocken 2012, Weingut Robert Weil Kiedricher Riesling trocken 2012, Weingut Robert Weil Theingau Riesling trocken 2012, Weingut Robert Weil Kiedrich Gräfenberg Riesling Spätlese 2012, Weingut Robert Weil Rheingau Kiedrich Turmberg Riesling Spätlese 2006, Weingut Robert Weil Rheingau Kiedrich Gräfenberg Riesling Auslese 2007 e Weingut Robert Weil Kiedrich Turmberg Riesling Spätlese 2012.

A classificação dos vinhos na Alemanha conforme a quantidade de açúcar residual:
Trocken = seco
Halbtroken = meio seco
Spätlese = colheita tardia, fermentação interrompida, bloqueada (mais doce)
Auslese = colheita tardia botitrizada

Almoçamos em Rüdesheim, sopa (batatas e milho), spetzel (um macarrão) com carne assada à moda renana (molho agridoce de passas e amêndoas, acho que era tatu) e purê de maçã e de sobremesa sorvete com frutas vermelhas em calda. Para acompanhar vinho Georg Breuer Sauvage Riesling, 2012, 12%. No restaurante tinha um carrilhão que tocava sinos a cada hora. Durante nosso almoço o pianista tocou músicas brasileiras.


Tivemos tempo para passear na cidade e conhecer suas charmosas ruelas, o nome da principal é Drosselgasse. As ruas eram muito estreitas e havia muita gente visitando. Tomamos um café típico chamado Rüdesheimer Kaffee für Sie am Tisch flambiert  (€ 7,60), onde o café é misturado ao Asbach Uralt flambado na xícara.


Depois andamos de teleférico que passava por cima dos vinhedos. Fomos até o monumento da unificação da Alemanha (não da reunificação), Niederwalddenkmal. A Birgit explicou que este é um monumento construído para comemorar a criação do império germânico após a guerra franco-prussiana. A figura central com 10,5 metros é a Germânia, a “Grande Dama”.


Cruzamos o rio Reno de ferryboat até  Bingen.
Vimos o castelo de Mäuseturm, (literalmente Torre dos Ratos) é uma torre fortificada sobre uma ilha do Reno de 968 D.C., perto da cidade de Bingen.

O nome desta cidade ficou famoso, entre outras coisas, porque nela viveu e está enterrada, num convento muito próximo, Santa Hildegarda de Bingen.
A santa Hildegarda foi uma abadessa que criou uma farmácia de ervas nos tempos medievais. Hoje ainda tem uma escola de hildegards.
Esta região é mais católica que protestante.
Atravessamos o rio de ferryboat para a cidade de Bacharach.

Chegamos ao nosso hotel Augustin’s.

Jantamos no restaurante Historische Wein Wirtschaft. A comida era servida nas peças da casa. Comemos na cozinha. Era muita comida. Foram servidos sopa de cenoura com gengibre, Gefüllte Kartoffelklöße mit Pfälzer – Leberwurst Rezept (um bolo de batata recheada com fígado de porco) ou Vitela com batatas, torta mousse. Para acompanhar bebemos branco riesling Oberweseler 2012 QbA troken, Weingut Lanius-Knab Oberwesel 18,50/l e tinto Dornfelder QbA 2011 Weingut Albert Lambrich, Dellhofen 20/l.

Kartoffelklöße recheada com fígado de porco.


27/08/13

Nosso primeiro compromisso foi a visitamos a vinícola Philipps Mühler.
Fomos recebidos com sekt pelo dono e enólogo. Considerada uma das melhores da região. Ele explicou que a família trabalha com moagem de trigo hà 700 anos e que não está mais valendo a pena, irão fechar o moinho em 2 anos. Há 130 anos eles fazem vinhos para consumo próprio,sendo que ele e o irmão se formaram em enologia e estão tocando a vinícola sozinho.

Provamos 7 vinhos diferentes, servidos junto com pão (feito com trigo deles) e água com gás. Tem 3.2 hectares e produzem 22.000 garrafas.

O vinhos provados foram: Lore ley 2009 Riesling brut, Lore ley Regent Trocken Mittelrhein 2012, Lere ley Spätburgunger blanc noir trocken Mittelrhein 2012, Steilhang Müller-Thurgau trocken Mittelrhein 2012, Steilhang Riesling Trocken Mittelrhein 2012, Burgrheinfels Riesling Trocken Mittelrhein 2012,  Steilhang  Riesling Halbtrocken Mittelrhein 2012 e St. Goarer Ameisanberg Riesling Mittelrhein 2012


O primeiro foi um tinto de Müller-hurgau uva resultado da cruza de riesling com madaleine-royal. Foi uma visita instrutiva ele explicou de quais vinhedos vieram as uvas de cada vinho, idade das videiras e tipo de solo. Explicou que ali eles tem xisto (ardósia - schiefer) e que este solo de dia esquenta com o sol e de noite libera este calor de volta. Falou que tem insetos bons e outros ruins (formigas).  Explicou que a fermentação demora 3 semanas e que a poda acontece em Dezembro. Os vinhos melhores são das videiras em ardósia, que têm de raízes mais profundas.

Fizemos o passeio de barco pelo rio Reno. A Birgit, nossa guia alemã, explicou sobre a região sempre disputada pela França, por isso nas margens do rio podemos ver muitos castelos em pontos estratégicos para proteção. Falou também sobre a guerra franco-pruciana e a importância econômica do Reno. Realmente é impressionante o número de castelos e de barcos navegando pelo rio. Falou também da lenda da Loreley e das dificuldades de navegação no passado.

Diz a lenda, que a Loreley era uma moça que cantava de cima das montanha e os  barqueiros ficavam admirando e acabavam morrendo na correnteza da curva do rio. Visitamos o monumento e o museu da Lorelay.


Chegamos de barco em Koblenz e vimos o encontro dos rios Reno e Mosel, o ângulo da Alemanha (Deutsches Eck). Caminhamos pela cidade, visitamos a catedral, muito bonita, parcialmente destruída na guerra.


Chegando de volta ao hotel, caminhamos até a igreja, mas como já passava das 18h já estava tudo fechado. Andamos em um pedaço do muro medieval. A janta foi no próprio hotel. A recepcionista, também garçonete, era croata e falava bem o italiano. Foi servido trilogia de sopas, lombo com batatas e sorvete de nozes.



Veja também:
Viagem para o vale do Mosel, Reno e Alsácia
Viagem a Alemanha e Alsácia (Parte 2 - Vale do rio Mosel)
Viagem a Alemanha e Alsácia (Parte 3 - Alsácia)



Nota: Esta viagem foi organizada pela Vidaboa Viagens, a mesma que organizou a viagem para a Borgonha. Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas. Com presença no Brasil e na frança, os contatos são:
- no Brasil: Alessandra Licati, tel/fax: + 55 48 3733-7020, ale@vidaboaviagens.com.br
- na França, Carolina Licati, cel FR: 00 33 (0)6 21 41 69 45, carol@vidaboaviagens.com.br
Vidaboa viagens, skype: contato.vidaboa, contato@vidaboaviagens.com.br,

domingo, 13 de julho de 2014

Reunião nº 167 - Vinhos Niepoort, Douro

Reunião nº 167

Dia: 11/07/2014

Tema: vinhos Niepoort, Douro

Excelentes vinhos da Niepoort degustados

Vinhos:
  • Niepoort Redoma Branco, 13,5% álcool, ano 2010, vinho branco de mesa fino seco DOC Douro . Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Rabigato, Códega do Larinho, Arinto, Gouveio, Viosinho e outras do Douro provenientes de vinhas velhas. Fermentadas em barricas de carvalho francês e pipas de 500 l. Nove meses em barricas de carvalho francês. Amarelo esverdeado, límpido, brilhante. Aromas leves de flores. Na boca mostrou muita personalidade. Untuoso, mineral, com bom corpo e acidez, mas ao mesmo tempo refrescante. Final longo. Apesar da fermentação e passagem em barricas a madeira não predomina. Agradou a todos combinado inclusive com o porco assado e polenta servidos. Para a ovelha ficou fraco (nº696);
  • Niepoort Redoma Rosé, 12% álcool, ano 2011, vinho Rosé de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: 30% Tinta Amarela, 20% Touriga Franca e 50% outras provenientes de  vinhas velhas.  Fermentação em carvalho francês. Vinhos rosado peculiar e de acordo com o produtor," mais para mesa que para uma tarde de verão". De cor salmão forte, dividiu a opinião dos presentes. Alguns gostaram apreciando o diferencial e para outros foi francamente desagradável. Não combinou com as carnes servidas (697);
  • Niepoort Vertente Tinto, 13,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca e outras. Fermentação em cubas de inox e dezoito meses em carvalho francês. Púrpura escuro, intenso. Excelente estrutura, acidez e taninos equilibrados. Muito agradável na boca. Deve ter um ótimo potencial de envelhecimento. Muito bom com a carne de ovelha (nº698);
  • Niepoort Redoma Tinto, 14% álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Tinta Amarela, Touriga Franca, Tinta Roriz e outras provenientes de vinhas com mais de 60 anos de idade. Fermentado em cubas de inox e lagares de pedra tradicionais. Estágio de 21 meses em carvalho francês. Púrpura escuro, mais intenso que o anterior. Forte e encorpado, mais masculino e agressivo que o anterior num primeiro momento. A evolução nas taças mostrou um vinho complexo, saboroso com um final longo e muito agradável. De qualidade superior ao anterior ficou para alguns a dúvida se a diferença no benefício justifica a diferença no custo (699);
  • Niepoort Porto Senior Tawny, 20%  álcool, vinho tinto licoroso doce DOC Douro. Niepoort Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: da região do Douro. Vinho do Porto envelhecido em pequenas barricas de carvalho tem suas qualidades bem características do tipo de vinho. Ótimo para acompanhamento de sobremesas (nº700).
Após a degustação, foi servida a janta. Salada, polenta tradicional e polenta com linguiça frita, recheada com queijo, paleta de ovelha, costela de porco e frango assados na brasa.
A sobremesa foi acompanhada de vinho do porto.
Niepoort Porto Senior Tawny



domingo, 22 de junho de 2014

Arroz de pato a moda da Carmen

Arroz de pato a moda da Carmen


Arroz de pato
Ingredientes:
  • Um pato
  • Paio
  • Arroz branco tipo 1
  • Cenoura
  • Salsão
  • Cebola
  • Alho poró
  • Açafrão
  • Sal
  • Azeite extravirgem
  • Salsinha
  • Cebolinha
  • Pimenta biquinho

Modo de fazer:

Assar e desossar o pato.

Reserve a carcaça para fazer um caldo e a carne em pedacos para misturar ao arroz.

Faça o caldo para o arroz com a carcaça do pato, cenoura, salsão, cebola e cozinhe até formar um caldo forte. Penere o caldo e reserve para fazer o arroz.

Corte o paio em rodelas ou meia lua, salteie em azeite de oliva e reserve para acrescentar ao arroz.

Em uma panela salteie levemente o alho poró , acrescente o arroz, acrescente uma porcao adequada de açafrão para dar sabor e cor leves ao arroz, acrescente o caldo quente e o sal.

Quando o arroz estiver pronto, em uma travessa grande, misture a ele o pato e o paio. Na hora de servir, aqueca no forno em banho maria.

Sirva com cebolinha picada, ramos de salsinha e pimenta biquinho.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

Reunião nº 166 - Vinhos de Syrah

Reunião nº 166

Dia: 07/06/2014


Tema: vinhos de Syrah


Vinhos:

  • Altera Syrah Rosé, 13% álcool, ano 2011, vinho rosado de mesa seco IGP Pays D'Oc . Schroder & Schyler, França. Castas: 100% Syrah sem passagem por madeira. Salmão de intensidade média, límpido, brilhante. Aromas de flores e frutos, agradável, mas não muito intenso. Na boca muito agradável com notável frescor (nº692);
  • D.V. Catena Syrah - Syrah, 13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco. Bodega Catena Zapata, Mendoza, Argentina. Castas: Syrah proveniente de 2 vinhedos plantados em altitudes diferentes.  Doze meses em carvalho francês e americano. Rubi, frutado. Agradável, corpo médio, boa permanência. Madeira perceptível, mas sem predominar. Taninos finos presentes. Destacou-se na combinação com o arroz de pato servido (693);
  • Porcupine Ridge Syrah, 14,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco. Boekenhoutskloof Winery Franschoek, Paarl, África do Sul. Castas: 100% Syrah. Oito meses em carvalho francês. Rubi escuro, intenso. Mais complexo que o anterior tem aromas de especiarias, feno e grama molhada. Muito bom corpo, macio, ameixa e compotas. Combinou em especial com o queijo Conte servido, mas foi um pouco excessivo para o arroz de pato (nº694) e
  • Thasos Moscatel de Setúbal, 17% álcool, ano 2008, vinho branco licoroso doce DOC Moscatel de Setúbal. Caves Velhas,engarrafado por Cavipor, Penafiel, Portugal. Castas: Moscatel de Setúbal. Longo estágio em toneis com maceração pelicular. Cor âmbar/ topázio, lágrimas grossas, aromas complexos de frutas cristalizadas, cítricos, flores etc. Na boca mel, melado, compotas. Falta um pouco de acidez. Combinou com o pudim de leite e o queijo camenbert servidos (695).

Salada de lentilha dourada
Entrada:
Lentilha dourada com corte jardineira de cenoura, pepino e tomate, suco de limao+flor de sal+oliva. Acompanhou o vinho Altera Syrah rosé 2011 (Schröder & Schÿler).

Degustacao:
2 syrahs
Paes, pasta azedinha, queijo comte

Prato principal:
Arroz de pato (prato português)

Arroz de pato


sábado, 31 de maio de 2014

Comemoração dos 15 anos do Solera

Reunião nº 165


Dia: 15/05/2014

Tema: comemoração dos 15 anos do Solera

Local: Quinta da Bica d'água


Vinhos:

  • Gustave Lorentz Cremant D'Alsace, 12% álcool, ano ND, vinho espumante branco  brut nature. Gustave Lorentz à Bergheim França. Castas: Chardonnay 34%, Pinot Noir 33% e Pinot Blanc 33%. Amarelo palha, perlage fina e persistente, na boca acidez bem presente, mas agradável. Boa permanência e retro gosto muito agradável. Foi um dos melhores cremant já provados no grupo. Com ele brindamos os 15 anos que estamos juntos no Solera. Perfeito com os queijos e pastas da entrada (nº688);
  • Moratilla Crianza, 14% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco, DO Alicante. Hacienda La Serrata S.L Villena Alicante Espanha. Castas: Monastrell, Merlot e Cabernet Sauvignon.  Doze meses em carvalho francês e americano e 12 meses em garrafa antes da comercialização. Rubi escuro frutado. A madeira não predomina. Taninos finos presentes. Combinou bem com o filé servido. Apesar de muito bom,em comparação com os demais vinhos tintos servidos, ficou prejudicado (689);
  • Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, 14,5 % álcool, ano 2011, vinho tinto fino seco DOC Douro. Quinta do Crasto S.A. Sabrosa Portugal. Castas: 25 a 30 castas de vinhas velhas de até 70 anos. Dezoito meses em carvalho francês e americano. Engarrafado sem filtração. Púrpura bem fechado, aromas de álcool e madeira no início e depois complexos aromas de compotas, frutas secas e especiarias. Muito corpo, macio apesar dos taninos presentes. Confirma nossa impressão de 07/2010: "um baita vinho" (nº494);
  • Casa Ferreirinha Vinha Grande, 13,5% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOC Douro. Sogrape Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barrica e Touriga Nacional. Doze meses em barricas de carvalho francês usadas. Sofre ligeira filtração. Parecido com o anterior com corpo um pouco menor. Ainda púrpura apesar da idade. Disputou com o anterior as preferências pessoais. Também "um baita vinho"  (690);
  • Max Ferdinand Richter Mulheimer Helenenkloster Riesling Eiswein, 8% álcool, ano 2009. Vinho licoroso doce tipo Icewine. Weingut Max Ferd. Richter Mulheim Mosel Alemanha. Amarelo palha, untuoso com alto grau de açúcar, mas jamais enjoativo graças à grande acidez da Rieling. Fantástico vinho que por si só poderia substituir qualquer sobremesa. Trazido pelo anfitriã da vinícola produtora na Alemanha (691).
Após a degustação foi servida a janta:
1 - aperitivo e entrada:  lâminas de queijos , terrine de tomate seco e outra de queijo gorgonzola light, acompanhados de mini pães italianos de sabores diversos;
2 - Salada do Chef:: rúcula, alface, endívia, frutas frescas da época e pera, regadas com molho de hortelã;
3 - Medalhões  ao Baturé :2 minis almofadas de filé mignon ao molho de shitake com amendoim, acompanhados de risoto de açafrão, coberto com lascas de amendoas;
4 - sobremesa: banana flambada com sorvete de creme com calda de amora.
5 - café, chá e bombom de Gramado Caracol, recheado com licor de champagne.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reunião nº 164 - Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco

Videiras nas Ilhas Canárias
Reunião nº 164

Dia: 18/04/2014

Tema: Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco 



Vinhos:

  • Postales del fin del mundo, 14% álcool, ano 2013, Malbec, vinho tinto fino seco. Bodega del Fin del Mundo, San Patricio del Chañar, Neuquén, Patagônia, Argentina. Cor púrpura (bastante escuro), com formação de muitas lágrimas. Aromas frutados de ótima intensidade, lembrando frutas maduras, especialmente ameixa. Notas esfumaçadas também. Álcool apareceu no nariz, mas sem queimar. Bom corpo e estrutura. Vinho redondo, pronto pra beber. Taninos vivos, acidez e álcool equilibrados. Não denunciou o teor alcoólico de 14% (683); http://www.vinhoparatodos.com/2007/11/postales-del-fin-del-mundo-malbec-2005.html
  • Goulart T Torrontés, 14,2% álcool, ano 2012, Torrontés, vinho branco fino seco. Bodega Goulart, Salta, Argentina. Coloração amarela palha clara com toques esverdeados nas bordas, leve e fresco, onde nos aromas preponderam notas florais. Percebe-se toques de frutas de polpa branca especialmente peras, pêssegos e maçãs verdes. Na boca mostrou agradável frescor com acidez mediana bem marcada e discreta percepção dos açúcares residuais (sem exageros). Final de boca leve e persistente (684); http://confrariadosagustc.wordpress.com/2014/01/01/e-o-primeiro-vinho-de-2014-e-goulart-t-torrontes-2012/
  • Bermejos Mavalsía Seco, 13% álcool, ano 2013, Mavalsía, vinho branco fino seco. Bodegas Los Bermejos S.L., La Florida, Ilha de Lanzarote das Ilhas Canárias, Espanha. Plantado em solo vulcânico, amarelo esverdeado,  com notas herbáceas, amanteigado na boca. As videiras são plantadas em buracos onde ficam armazenadas as águas das chuvas escassas e são protegidas do sol por muros semicirculares de pedras. Estas áreas podem ter 4 metros de profundidade e 6 de diâmetro. A escassez de água, sol abundante e terrenos vulcânicos dão a esta uva um toque exótico e encantador (685); http://www.enoarquia.com/bermejo-de-lava-y-cenizas/
    http://www.nytimes.com/2012/01/18/dining/reviews/wines-of-the-canary-islands-review.html?_r=0
  • Alfredo Roca, 13,8% álcool, Malbec, ano 2012, vinho tinto fino seco. Alfredo Roca, Mendoza, Argentina. Cor vermelho rubi, aroma de frutas vermelhas (como ameixa e framboesa). Possui excelente concentração e equilíbrio na boca, sobressaindo os taninos doces, combinados com sabores que lembram geleia (686);  http://www.meuvinho.com.br/shop/produtoview.asp?var_chavereg=912&nome=Alfredo-Roca-Fincas-Malbec-2012
  • Aresti Reserva, ano 2010, Syrah, Vinho tinto fino seco. Bodegas Aresti Wine of Chile, Vale do Colchagua. Vinho tinto de cor púrpura intenso. Apresenta aromas intensos de frutos vermelhos maduros, nota balsâmica, cacau, especiarias. Macio, fresco taninos maduros e quase imperceptíveis (687). https://pt-br.facebook.com/CarvalhoFrances?rf=227864717333952&filter=2
Gargalo com biquinho, da Bermejos

Na degustação, destacou-se o vinho Bermejos Mavalsía Seco, das Ilhas Canárias, que foi trazido para o grupo apreciar.



Destaques gastronômicos: genuína tortilha espanhola como entrada (feita pela Ana) e, como prato principal, lasanha de camarão, lasanha de presunto com queijo (com a tradicional massa caseira da anfitriã) e bacalhau.



 
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

2013, o décimo quarto ano


Rudesheim, Alemanha

No ano de 2013, fizemos 11 reuniões: Rosados argentinos, Vinhos do Canadá, Amigos do Rio Vermelho, Lasanha com vinhos espanhóis, Vinhos bolivianos, Vinhos da DOC Bairrada Portugal, Vinhos da vinícola Villaggio Grando, Aniversário de 60 anos do Suenon, Enonetos (apresentação da safra 2013), Zinfandel x Primitivo e Natal japonês (no restaurante WA MAKI).

Neste ano fizemos uma viagem enológica à Alemanha (vale do rio Mosel e do rio Reno) e a França (Alsácia). Também fizemos o 2° seminário Eno-informático, onde foram passados conceitos sobre fotografia digital, computação em nuvem e Smartphones/tablets para o pessoal do grupo.

Rosados argentinos: Animal Espumante Brut Nature, Jean Bousquet Rose 2011, Coquena Malbec Rosado 2011, Avarizza Canari Rosado 2012, Finca La Anita Rosado 2011, Red Ginseng Wine e Saurus Pinot Noir Tardio 2008.
Vinhos do Canadá: Tapada do Fidalgo 2011, Colaneri Riesling 2009, Colaneri Unita 2010, Colaneri Insieme 2010 e Mike Weir Wine Icewine 2011.
Amigos do Rio Vermelho: Louis Perdrier Brut Excellence, Minuzzi Lorena, Chateau D'or et de Gueules 2010, Villavid tinto Roble 2010 e Saint Felicien    Bodega Catena Zapata 2007.
Lasanha com vinhos espanhóis: Freixenet Cordon Negro Brut, Marqués de Riscal Sauvignon 2012, Marqués de Riscal Baron de Chirel Reserva 2005 e Marqués de Riscal Rioja Reserva 2007.
Vinhos Bolivianos: Campos de Solana Malbec 2009, Campos de Solana Cabernet Sauvignon 2011, Campos de Solana Reserva Trivarietal 2009, Albino Armani Pinot Grigio 2011, Costamaran, Valpolicella Clássico Superiore Ripasso I Castei 2009.
Vinhos da DOC Bairrada Portugal: Ortigão Espumante Baga Bruto, Ortigão Espumante Tinto Bruto, Aliança Bairrada Reserva Tinto 2010, São Lourenço Bairrada Tinto    Colinas de São Lourenço 2008, Quinta da Dôna Bairrada Tinto 2004.
Vinhos da vinícola Villaggio Grando: Villaggio Grando Chardonnay 2009, Villaggio Grando Sauvignon Blanc 2009, Villaggio Grando Além Mar 2008, Villaggio Grando Innominabile 2004 a 2007, Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude 2009.
Aniversário de 60 anos do Suenon: Chateau Ausone 1974, Almaviva 2006, Aalto PS 2003, Chryseia 2004, Toknar 2005.
Reunião nº 161 - Zinfandel x Primitivo: Château La Robertie 2007, Crane Lake White Zinfandel 2011, Morada Zinfandel 2009, Zinfandelic Old Vine Zinfandel 2011, Sinfarosa Zinfandel 2007.
2° seminário Eno-informático
Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI): Joaquim  Blanc de Blanc, Loios 2012, Condado Real 2011, Villa Francioni Rosé 2013, Quinta Sta Eufêmia.

Neste ano repetimos 4 rótulos e provamos 47 rótulos novos. Nossa contagem de vinhos já estava em 676 rótulos diferentes.