sábado, 31 de maio de 2014

Comemoração dos 15 anos do Solera

Reunião nº 165


Dia: 15/05/2014

Tema: comemoração dos 15 anos do Solera

Local: Quinta da Bica d'água


Vinhos:

  • Gustave Lorentz Cremant D'Alsace, 12% álcool, ano ND, vinho espumante branco  brut nature. Gustave Lorentz à Bergheim França. Castas: Chardonnay 34%, Pinot Noir 33% e Pinot Blanc 33%. Amarelo palha, perlage fina e persistente, na boca acidez bem presente, mas agradável. Boa permanência e retro gosto muito agradável. Foi um dos melhores cremant já provados no grupo. Com ele brindamos os 15 anos que estamos juntos no Solera. Perfeito com os queijos e pastas da entrada (nº688);
  • Moratilla Crianza, 14% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco, DO Alicante. Hacienda La Serrata S.L Villena Alicante Espanha. Castas: Monastrell, Merlot e Cabernet Sauvignon.  Doze meses em carvalho francês e americano e 12 meses em garrafa antes da comercialização. Rubi escuro frutado. A madeira não predomina. Taninos finos presentes. Combinou bem com o filé servido. Apesar de muito bom,em comparação com os demais vinhos tintos servidos, ficou prejudicado (689);
  • Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, 14,5 % álcool, ano 2011, vinho tinto fino seco DOC Douro. Quinta do Crasto S.A. Sabrosa Portugal. Castas: 25 a 30 castas de vinhas velhas de até 70 anos. Dezoito meses em carvalho francês e americano. Engarrafado sem filtração. Púrpura bem fechado, aromas de álcool e madeira no início e depois complexos aromas de compotas, frutas secas e especiarias. Muito corpo, macio apesar dos taninos presentes. Confirma nossa impressão de 07/2010: "um baita vinho" (nº494);
  • Casa Ferreirinha Vinha Grande, 13,5% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOC Douro. Sogrape Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barrica e Touriga Nacional. Doze meses em barricas de carvalho francês usadas. Sofre ligeira filtração. Parecido com o anterior com corpo um pouco menor. Ainda púrpura apesar da idade. Disputou com o anterior as preferências pessoais. Também "um baita vinho"  (690);
  • Max Ferdinand Richter Mulheimer Helenenkloster Riesling Eiswein, 8% álcool, ano 2009. Vinho licoroso doce tipo Icewine. Weingut Max Ferd. Richter Mulheim Mosel Alemanha. Amarelo palha, untuoso com alto grau de açúcar, mas jamais enjoativo graças à grande acidez da Rieling. Fantástico vinho que por si só poderia substituir qualquer sobremesa. Trazido pelo anfitriã da vinícola produtora na Alemanha (691).
Após a degustação foi servida a janta:
1 - aperitivo e entrada:  lâminas de queijos , terrine de tomate seco e outra de queijo gorgonzola light, acompanhados de mini pães italianos de sabores diversos;
2 - Salada do Chef:: rúcula, alface, endívia, frutas frescas da época e pera, regadas com molho de hortelã;
3 - Medalhões  ao Baturé :2 minis almofadas de filé mignon ao molho de shitake com amendoim, acompanhados de risoto de açafrão, coberto com lascas de amendoas;
4 - sobremesa: banana flambada com sorvete de creme com calda de amora.
5 - café, chá e bombom de Gramado Caracol, recheado com licor de champagne.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reunião nº 164 - Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco

Videiras nas Ilhas Canárias
Reunião nº 164

Dia: 18/04/2014

Tema: Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco 



Vinhos:

  • Postales del fin del mundo, 14% álcool, ano 2013, Malbec, vinho tinto fino seco. Bodega del Fin del Mundo, San Patricio del Chañar, Neuquén, Patagônia, Argentina. Cor púrpura (bastante escuro), com formação de muitas lágrimas. Aromas frutados de ótima intensidade, lembrando frutas maduras, especialmente ameixa. Notas esfumaçadas também. Álcool apareceu no nariz, mas sem queimar. Bom corpo e estrutura. Vinho redondo, pronto pra beber. Taninos vivos, acidez e álcool equilibrados. Não denunciou o teor alcoólico de 14% (683); http://www.vinhoparatodos.com/2007/11/postales-del-fin-del-mundo-malbec-2005.html
  • Goulart T Torrontés, 14,2% álcool, ano 2012, Torrontés, vinho branco fino seco. Bodega Goulart, Salta, Argentina. Coloração amarela palha clara com toques esverdeados nas bordas, leve e fresco, onde nos aromas preponderam notas florais. Percebe-se toques de frutas de polpa branca especialmente peras, pêssegos e maçãs verdes. Na boca mostrou agradável frescor com acidez mediana bem marcada e discreta percepção dos açúcares residuais (sem exageros). Final de boca leve e persistente (684); http://confrariadosagustc.wordpress.com/2014/01/01/e-o-primeiro-vinho-de-2014-e-goulart-t-torrontes-2012/
  • Bermejos Mavalsía Seco, 13% álcool, ano 2013, Mavalsía, vinho branco fino seco. Bodegas Los Bermejos S.L., La Florida, Ilha de Lanzarote das Ilhas Canárias, Espanha. Plantado em solo vulcânico, amarelo esverdeado,  com notas herbáceas, amanteigado na boca. As videiras são plantadas em buracos onde ficam armazenadas as águas das chuvas escassas e são protegidas do sol por muros semicirculares de pedras. Estas áreas podem ter 4 metros de profundidade e 6 de diâmetro. A escassez de água, sol abundante e terrenos vulcânicos dão a esta uva um toque exótico e encantador (685); http://www.enoarquia.com/bermejo-de-lava-y-cenizas/
    http://www.nytimes.com/2012/01/18/dining/reviews/wines-of-the-canary-islands-review.html?_r=0
  • Alfredo Roca, 13,8% álcool, Malbec, ano 2012, vinho tinto fino seco. Alfredo Roca, Mendoza, Argentina. Cor vermelho rubi, aroma de frutas vermelhas (como ameixa e framboesa). Possui excelente concentração e equilíbrio na boca, sobressaindo os taninos doces, combinados com sabores que lembram geleia (686);  http://www.meuvinho.com.br/shop/produtoview.asp?var_chavereg=912&nome=Alfredo-Roca-Fincas-Malbec-2012
  • Aresti Reserva, ano 2010, Syrah, Vinho tinto fino seco. Bodegas Aresti Wine of Chile, Vale do Colchagua. Vinho tinto de cor púrpura intenso. Apresenta aromas intensos de frutos vermelhos maduros, nota balsâmica, cacau, especiarias. Macio, fresco taninos maduros e quase imperceptíveis (687). https://pt-br.facebook.com/CarvalhoFrances?rf=227864717333952&filter=2
Gargalo com biquinho, da Bermejos

Na degustação, destacou-se o vinho Bermejos Mavalsía Seco, das Ilhas Canárias, que foi trazido para o grupo apreciar.



Destaques gastronômicos: genuína tortilha espanhola como entrada (feita pela Ana) e, como prato principal, lasanha de camarão, lasanha de presunto com queijo (com a tradicional massa caseira da anfitriã) e bacalhau.



 
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

2013, o décimo quarto ano


Rudesheim, Alemanha

No ano de 2013, fizemos 11 reuniões: Rosados argentinos, Vinhos do Canadá, Amigos do Rio Vermelho, Lasanha com vinhos espanhóis, Vinhos bolivianos, Vinhos da DOC Bairrada Portugal, Vinhos da vinícola Villaggio Grando, Aniversário de 60 anos do Suenon, Enonetos (apresentação da safra 2013), Zinfandel x Primitivo e Natal japonês (no restaurante WA MAKI).

Neste ano fizemos uma viagem enológica à Alemanha (vale do rio Mosel e do rio Reno) e a França (Alsácia). Também fizemos o 2° seminário Eno-informático, onde foram passados conceitos sobre fotografia digital, computação em nuvem e Smartphones/tablets para o pessoal do grupo.

Rosados argentinos: Animal Espumante Brut Nature, Jean Bousquet Rose 2011, Coquena Malbec Rosado 2011, Avarizza Canari Rosado 2012, Finca La Anita Rosado 2011, Red Ginseng Wine e Saurus Pinot Noir Tardio 2008.
Vinhos do Canadá: Tapada do Fidalgo 2011, Colaneri Riesling 2009, Colaneri Unita 2010, Colaneri Insieme 2010 e Mike Weir Wine Icewine 2011.
Amigos do Rio Vermelho: Louis Perdrier Brut Excellence, Minuzzi Lorena, Chateau D'or et de Gueules 2010, Villavid tinto Roble 2010 e Saint Felicien    Bodega Catena Zapata 2007.
Lasanha com vinhos espanhóis: Freixenet Cordon Negro Brut, Marqués de Riscal Sauvignon 2012, Marqués de Riscal Baron de Chirel Reserva 2005 e Marqués de Riscal Rioja Reserva 2007.
Vinhos Bolivianos: Campos de Solana Malbec 2009, Campos de Solana Cabernet Sauvignon 2011, Campos de Solana Reserva Trivarietal 2009, Albino Armani Pinot Grigio 2011, Costamaran, Valpolicella Clássico Superiore Ripasso I Castei 2009.
Vinhos da DOC Bairrada Portugal: Ortigão Espumante Baga Bruto, Ortigão Espumante Tinto Bruto, Aliança Bairrada Reserva Tinto 2010, São Lourenço Bairrada Tinto    Colinas de São Lourenço 2008, Quinta da Dôna Bairrada Tinto 2004.
Vinhos da vinícola Villaggio Grando: Villaggio Grando Chardonnay 2009, Villaggio Grando Sauvignon Blanc 2009, Villaggio Grando Além Mar 2008, Villaggio Grando Innominabile 2004 a 2007, Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude 2009.
Aniversário de 60 anos do Suenon: Chateau Ausone 1974, Almaviva 2006, Aalto PS 2003, Chryseia 2004, Toknar 2005.
Reunião nº 161 - Zinfandel x Primitivo: Château La Robertie 2007, Crane Lake White Zinfandel 2011, Morada Zinfandel 2009, Zinfandelic Old Vine Zinfandel 2011, Sinfarosa Zinfandel 2007.
2° seminário Eno-informático
Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI): Joaquim  Blanc de Blanc, Loios 2012, Condado Real 2011, Villa Francioni Rosé 2013, Quinta Sta Eufêmia.

Neste ano repetimos 4 rótulos e provamos 47 rótulos novos. Nossa contagem de vinhos já estava em 676 rótulos diferentes.

sábado, 22 de março de 2014

Aniversário da Terezinha

Reunião nº 163

Dia: 15/03/2014


Tema: Aniversário da Terezinha

Os vinhos degustados
Os vinhos degustados

Vinhos:

  • Monte Agudo Sinfonia, 11,8% álcool, ano ND, vinho espumante rosé  brut. Produzido e engarrafado por Vinícola Santa Augusta Ltda para Vinhedos do Monte Agudo Ltda. São Joaquim SC Brasil. Castas: não indicadas. Bela cor salmão com boa perlage. Na boca agradável com acidez e açúcar equilibrados. Com ele brindamos à anfitriã pelo seu aniversário (nº677);
  • Vinha do Putto, 12,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Bairrada. Quinta de S. Mateus, Campo Largo, Portugal. Castas: Arinto, Chardonnay e Verdelho. Branco esverdeado, aromático, boa acidez, tendo como principal característica sua untuosidade que combinou bem com o bacalhau às natas servido (678);
  • Três Bagos, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, DOC Douro. Lavradores de Feitoria Vinhos de Quinta S.A. Castas: Viosinho, Malvasia Fina, Gouveio. Branco esverdeado, agradável, mais leve e fresco que o anterior. Registre-se os inúmeros trocadilhos feitos por causa dos nomes dos dois vinhos: Putto e Três Bagos!!! (nº679);
  • Esporão Private Selection Branco, 14,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Alentejo. Esporão S.A. Portugal. Castas: não indicadas. Amarelo citrino bem escuro. Bem mais potente e complexo que os anteriores. Excelente vinho (nº680);
  • Almaviva, 14,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A. , Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: Cabernet Sauvignon, Carmenère, Cabernet Franc e  Merlot. Surpresa para a Terezinha e para o grupo. Como sempre um vinho complexo e generoso. Bem escuro, quase negro. As duas garrafas disponíveis foram tomadas num instante (664);
  • Carenum, 13,5% álcool, ano 2761 da fundação de Roma e 2008 após JC. Vinho aromatizado licoroso doce. Mas Gallo Romaine des Toureilles, Beaucaire França. Vinho aromatizado com plantas e raízes e elaborado de acordo com receita do autor Palladius seguindo os métodos originais, numa reconstituição duma cave galo-romana. O vinho é mais notável pelo esforço arqueológico e exotismo que pelas suas qualidades propriamente ditas. De cor âmbar amarronzado lembra um vermute. Trazido pelo anfitrião da vinícola produtora na França (681);
  • Caruso & Minini Marsala Superiore Riserva, 18% álcool, ano ND, vinho fortificado licoroso doce. Caruso & Minini S.P.A Marsala Itália. Castas: Grillo, Isoliae e Damaschino. Vinho de sobremesa, cor âmbar dourado, aromas nozes, frutas secas. Intenso (682).

Carenum - reconstituição de uma cave galo-romana

O grupo foi presenteado com o livro: "As anedotas do Pasquim nº 2" tendo como fiel depositário e agente nosso colega contador de anedotas. O livro tem 250 piadas antigas, assim ele pode "atualizar" o seu repertório. Estima-se que teremos 10 anos de piadas sem repetições.

Bacalhau as natas

Para a janta foram servidos:

Entrada - mini tortinhas de frango defumado com queijos, tomate e orégano.

Salada - de quinoa com tomates cereja, palmito e uvas sem caroço, servida em folhas de alface americana.

Prato principal - Bacalhau às natas, feito com batata tipo suíça e outro com purê de batata;

Arroz negro com lula.

Sobremesa - panacota com calda de frutas vermelhas e cantucci com vinho marsalla.

Arroz negro com lula

sábado, 15 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

05/05/2012

Visitamos o "Hospices de Beaune", um hospital para pobres que funcionou desde 1456 até a década de 1970. É um lugar muito lindo, amplo e bem conservado.


Fomos apresentado a um Romaneé-Conti de 1980 que custava 9 mil euros. Foi uma confusão. Todos os presentes queriam tanto compra-lo que acabamos não comprando.

Fomos para,o piquenique em Savigni  Les Beaunes, onde estava ocorrendo o festival do vinho. A cidade é uma festa. O nome do evento é Savigny Portes  Ouvertes. A gente compra uma taça e sai pela cidade degustando. Não há rua que não tenha uma adega.  Em geral, são varias adegas em cada rua.


Saímos do piquenique e fomos visitar a vinícola Maison  Parigot & Richard.


Visitamos outras adegas e por final fizemos um passeio de trenzinho pra disfarçar a bebedeira.


Jantamos na Cousinerie de Bourgogne. Trata-se de umas das mais antigas confrarias da Borgonha. Todo o jantar é com muita música e cantoria pelos próprios confrades. O Eduardo foi nomeado membro da confraria  e condecorado com faixa e tudo. Foi uma overdose de vinho bom.


06/05/2012

Fomos a Cluny, onde almoçamos e visitamos a abadia de Cluny. Consta que em 910 havia nesta região mais de mil monasterios e Cluny era o mais importante. O edifício do Vaticano é uma copia desta abadia, com 4 metros a mais.


Depois paramos em Julienas e provamos o primeiro beaujolais da viagem em uma cantina regional onde foi uma igreja. A maioria não gostou do vinho, porém ficou acertado entre nos que temos que aceitar o vinho como ele é.

Chegamos ao hotel Chateau Pizay.

07/05/2012

Saímos para Hameau Duboeuf, um enopark com museu e cinema com  vários pequenos filmes sobre o tema. O ultimo deles é excepcional, 3D e interativo, a gente viaja com duas abelhinhas pela região de beujolais o nome e "vive lê bujoulais e vive lê maconais".


Degustamos quatro vinhos: Brouilly, Chiroubles, Saint Amour e Moulin à Vent.

Atravessamos o rio Ausone e chegamos a Lyon, onde o Ausone encontra o Rhone.

Pegamos o funicular e visitar a basílica de Lyon, um lugar bastante lindo, visitamos também o museu Les Enfant Terribles. Trata-se de um anfiteatro em ruínas.

Na volta para o hotel bebemos um chop belga, maravilhoso.

08/05/2012

Fomos para Avignon, no caminho paramos em Tain de Hermitage para uma rápida degustação na Maison Chapoutier. Experimentamos 3 vinhos brancos e 3 vinhos tintos os brancos são da uva Marsault e os tintos são da uva Shiraz.
Sant-Peray 2010 Anne Sophie e PIC, 13° GL, Les Meysonniers, 2011, Crozes-Hermitage, 12,5° GL (Este vinho tem braille no rotulo em homenagem ao antigo dono da parcela de onde vem o vinho, que desenvolveu o braille simplificado), Saint-Joseph Deschanps, 2011, 13,5° GL (solo da lavoura é granítico e o vinho é mais amanteigado e mineral), Les Arènes Cornas, 12 meses em barrica velha, pode guardar 10 a 15 anos, Les Becasses Côte Rôtie, 2009, 13°GL e Sizerane Hermitage, 2009, 14° GL.


Almoçamos em Chateauneuf-du-Pape, restaurante panorâmico.

Depois fomos para uma degustação no Chateau Mont-Redon, fomos atendidos pelo Phelipe, bastante simpático.


Chegamos em Avignon, deixamos as malas e fomos ao centro antigo amuralhado, visitar o palácio dos papas. No período  compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avignon. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registrou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade. Este episódio é conhecido como a "Crise de Avinhão". O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avignon.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado_de_Avinh%C3%A3o

09/05/2012

Saímos para Saint Rémy, passamos pelas ruínas de uma cidade romana que fica defronte ao "hospice" onde ficou internado o pintor holandês Van Gohg.


Após, chegamos a Saint-Rémy  onde degustamos azeite de oliva e aceto balsâmico. Passamos pela casa onde nasceu Nostradamus (1503-1566).


Fomos para a vinícola Mas de Tourelles. Esta vinícola, durante os trabalhos agrícolas descobriu que aquele local fora um sítio gallo-romano onde fabricavam ânforas, pelas descobertas arqueológicas. Na década de 90 o proprietário resolveu desenvolver dois tipos de vinificação: uma dentro dos métodos atuais e outra pelo método ancestral, através de pesquisa arqueológica. Elaboram o vinho utilizando uma prensa de madeira, um lagar de pedra e ânforas para a fermentação. O vinho tem a adição de ervas aromáticas, álcool e essências. Degustamos dois vinhos normais: Chateau dês Tourelles Cour dês  Gllycines 2007 e Chateau dês Tourelles Le Coin des Grenades. Os vinhos feito à moda romana: Mulsun, Turriculae e Carenum, este ultimo é para acompanhar sobremesa.

10/05/2012

Saimos para  Isle-Sur-la-Sorgues.

Partimos para região do Luberon, uma cadeia montanhosa.  Passamos Gordes, uma comunidade incrustada na montanha e depois pela abadia Notre Dame de Sémanque, onde cultivam lavanda.


Voltamos a Fordes para almoçar no restaurante Au Clos de Gustave.

Após o almoço fomos para Rousilon passando pelo Musée de la Lavande.

Rousillion é uma pequena comunidade sobre uma montanha de solo com alta concentração de ôcido de ferro que da uma tonalidade ocre. O extrato de ôcido, em maior ou menor concentração é usado no reboco das casas, o que da ao lugar o nome de cidade vermelha.

Após um pequeno descanso no hotel fomos jantar no Lá Mirande que fica no palácio dos papas, segundo subsolo. Visitamos a adega do restaurante e fomos apresentado a um Ramanee-Conti 1980. O jantar foi servido na cozinha do chef Jean Claude Haltmayer.

11/05/2012

Visitamos o aqueduto Pont De Gard é uma obra monumental dos romanos, do ano 50 d.c.. Transporta 40 mil metros cúbicos/dia e leva água de Uzès a Nîme, cruzando o rio Gardon. Visitamos também o museu da obra, onde explicam como foi a construção da ponte.

Em Uzès almoçamos pizzas.

Voltamos para Avignon e embarcarmos no TGV para Paris e então voltamos para casa.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)

Nota: Esta viagem foi organizada pela Vidaboa Viagens. Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas. Com presença no Brasil e na frança, os contatos são:
- no Brasil: Alessandra Licati, tel/fax: + 55 48 3733-7020, ale@vidaboaviagens.com.br
- na França, Carolina Licati, cel FR: 00 33 (0)6 21 41 69 45, carol@vidaboaviagens.com.br
Vidaboa viagens, skype: contato.vidaboa, contato@vidaboaviagens.com.br, www.vidaboaviagens.com.br


30/04/2012 
Nosso voo chegou em Paris, então partimos para Chablis. Ao entrar na região da Borgonha, a Carol nos ofertou um Cremant de boas vindas. Os decibéis aumentaram.

A paisagem é muito bonita especialmente por que a canola estava florada com campos  amarelados.


Almoçamos escargot com alho  porró. A tarde visitamos vinícola Louis Moreau.

Fomos atendidos pela, esposa do Louis, Anne, muito simpática. Provamos um petit Chablis, um Chablis, um premier cru e um gran cru, todos chardonay. O gran cru especialmente tem gosto de compota e os demais ácidos e frescos. Nesta vinícola aprendemos que os clos são pequenos terrenos cercados de pedra, do tempo medieval e pode ter vários proprietários. O clos tem uma conotação de "pequena área" de "propriedade de qualidade", eventualmente, mais "nobre". Na região do Chablis o terroir é evidenciado no rótulo.


Após, fomos para hotel Le Vieux Moulin.
Endereço: 18 Rue des Moulins, 89800 Chablis, França
Telefone:+33 3 86 42 47 30

01/05/2012

Após o café da manha saimos para degustação na vinicola Willian Fevre. Fomos recebidos pelo Alan que iniciou falando em francês e a Carol, traduzindo. Depois ele passou a falar em Franpanhol.
Degustamos os vinhos petit Chablis, Chablis, premier cru (Vaulorent e Lês lis) e os gran cru (Lês Preuses e Valmur), todos muito bons.


Aprendemos que os anos quentes produzem vinhos com baixa acides e maior longevidade, nos anos mais frios com acidez maior e menor potencial de guarda.

Partimos para Vosne-Roumanee, no caminho visitamos Noyers-sur-Serain, cidade medieval com Torres de observação e proteção ao castelo hoje em ruína.


Almoçamos no restaurante La beursaudière em Nitry.

De tarde visitamos a catedral de Santa Madalena em Vezelay  e depois  fomos La Maison du Visiteur, fomos atendidos pela Veronique Fuegere, muito simpática, nos fez  uma demonstração de como foi construída a basílica pelos beneditinos, a posição para receber a iluminação solar durante os diversos solisticios.

A Carol distribuiu o "passaporte to burgundy wine", um resumo sobre a região da Borgonha.

02/05/2012

Antes de sairmos do hotel, a Carol fez um teste de sensibilidade do nosso paladar.  Provamos água pura, com açúcar, com sal, com acido cítrico, com baunilha, com framboesa e com amêndoa. Uma experiência nova para nós.

Fomos para Le Domaine Gros Frère et Sœur, situé à Vosne-Romanée.


Fizemos a degustação na cave pois o proprietário estava dando uma entrevista na sala de degustação.
Degustamos os Haut Côte de Nuit Rouge, Vosne Romaneé, Echezeaux, Clos Vougeot Musigni 2010, Grands Echezeaux, Richebourg e Haut Côte de Nuit Blanc. A cave desta vinícola faz divisa com a Romaneé Conti.

Após esta degustação, visitamos uma fabrica de queijos onde produzem o Epoisses de leite cru.  Degustamos o queijo servido com vinho.


Almoçamos no "Au Clos napoléon" em Fixan, um almoço excepcional.

Em Dijon degustamos mostradas.

Jantamos no Chateau de Gilly.


03/05/2012

Primeira parada,  visita às videiras da Romaneé-Conti. A Carol nos deu uma aula sobre poda, fertilização e adubação biodinâmica.


Segunda parada, visitamos o Chateau Clo de Vougeot, confraria da ordem dos cavalheiros degustadores. Lá, existem 4 prensas de uvas do século XV impressionantes.

Depois fomos para o Chateau de La Tour, onde fomos atendidos pela Cleur, degustamos os vinhos Beaune Clos DU Dessus des Marconnetes 2010, muito ácido, Beaune Premier Cru Coucherias A.O.C Rouge 2010, também ácido e potente, podendo ser guardado por até dez anos, Clos Vougeot gran cru Chateaux de la Tour, 2007, Bastante persistente.

A vinícola faz poda de controle de produção deixando 7 cachos por pé.


Amoçamos em Aloxe-Corton no restaurante da vinícola "Domaine Comte Senard", um almoço harmonizado.
Vinhos:
  1. Bourgogne Blanc 2007, vinho regional
  2. Aloxe-Corton  2009, village
  3. Aloxe-Corton Premier Cru Valozieres 2007
  4. Corton Gran Cru, Clos dês Meix 2009. Achei smelhor o premier cru.

Em Beaune fizemos degustação na vinícola Champy, fundada em 1720, possui 26 hectares de  videiras e produz 750 mil garrafas por ano.

A cidade de Beaune possui  de 15 a 16 km de caves em seu sub-solo, toda cheia de vinho, imaginem só.

Os Borgonheses se preocupam em não marcar o vinho demasiadamente com madeira.

04/05/2012


Em Haut Côte de Beaune visitamos o Chateau de Pommard. O lugar é lindo, maravilhoso, mas os vinhos não impressionaram. Degustamos o Pommard 2008, Gran Vin de Chateau Pomar 2007 e 2008, Sauvigni lês Baunes 2009 e por fim o Marc Pommanrd, um conhaque destilado do mosto de uva. A vinícola abriga um pequeno museu com obras de Salvador Dali.


Passamos por uma falésia  calcárea que dá vista a um lindo vale. Lá a Carol fez uma brincadeira conosco, com essências, onde  tínhamos que identificar o aroma. Muito boa experiência e um grande dedicação ao assunto vinho, pela Carol.

Almoçamos no restaurants do hotel Le Montrachet, talvez o melhor almoço  até o momento.

Na janta bebemos os vinhos Auxey-Duresses 2009 (branco), Chassagne-Montrachet 2009 (tinto), ambos combinaram bem com o prato. Por fim, com a sobremesa consumimos um Muscat de Beaunes de Venise.

Após o almoço saímos para o Chateau de la Velle onde tivemos uma aula interativa sobre a construção de barricas. Ficamos sabendo que a barrica de Bordeaux tem capacidade para 225 litros e espessura de 22mm e as de Borgogna tem capacidade de 228 litros e espessura de 28 mm.


http://youtu.be/K_EQVYeArhs

Usam Folhas de junco para evitar eventuais vazamentos na tampa.
Após demonstração do toneleiro formamos três equipes e montamos três barricas.

Após esta inusitada experiência, para descansar da atividade, degustamos rapidamente três vinhos brancos frescos e bastante agradáveis. Enquanto degustávamos, o dono ia nos contando que os alemães estiveram ali durante a segunda grande guerra.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Solerafloripa na Enjoy Magazine

ROTEIROS PERSONALIZADOS AJUDAM A FUGIR DOS CLICHÊS E PROPORCIONAM UMA NOVA FORMA DE FAZER TURISMO

Enjoy Magazine por Luiza Lessa


O CRESCENTE AUMENTO de brasileiros interessados em viajar tem contribuído para o surgimento de uma nova forma de fazer turismo. Mesmo com tantas ofertas de roteiros nos catálogos de viagens e na internet, muitas pessoas se decepcionam com o passeio, pois acabam não se identificando com os destinos comuns à maioria. Para esses, existe a opção de montar o seu próprio roteiro personalizado, feito especialmente para satisfazer os interesses e as expectativas do viajante.

Esse tipo de roteiro permite ao turista aproveitar o lugar e o seu tempo disponível da melhor forma possível, sem que ele perca tempo buscando informações ou visitando locais onde ele não gostaria de estar, além de ajudá-lo a fugir de filas, preços altos e destinos transbordando de gente. As vantagens em viajar utilizando um roteiro personalizado podem ir ainda mais longe. Com esse tipo de roteiro, o turista tem a possibilidade de experimentar a cultura e o cotidiano das cidades visitadas, fazendo com que ele sinta como é o dia a dia de um morador local. Claro que, para isso, é preciso entender que tipo de viagem a pessoa pretende fazer.

Eduardo W. de Almeida é aposentado e apaixonado por vinhos. Ele e o seu grupo de vinhos “Solera” se reunem há 14 anos para cultivar a apreciação de vinhos, comidas e amizades. Com o grupo, Almeida já fez viagens de turismo enogastronômico (tradição de complementar uma refeição com os sabores do vinho) no Brasil, Argentina, Chile, Portugal, França, Espanha, África do Sul, Itália e Nova Zelândia. “Algumas dessas viagens foram muito boas, mas a dificuldade sempre foi conseguir um roteiro que atendesse em 100% nossas necessidades. De uma maneira geral, as operadoras de turismo querem vender os pacotes mais voltados para o turismo de massa, que eles já tem prontos e dificultam a introdução de modificações”, explica Almeida.


Em busca de facilidades para ajustar o roteiro de acordo com o que queriam, o grupo “Solera” procurou a empresa Vida Boa Viagens, de Florianópolis. Através da agência, o grupo foi à Borgonha, Côtes du Rhône e Provença, na França, em maio do ano passado, e desfrutou de degustações e visitas à vinícolas, além de conheceram a culinária local e os aspectos históricos e culturais da região. “Tudo foi bem aproveitado e sem estresse. O programa agradou em cheio e a viagem foi um sucesso. Além do conhecimento profundo da região por parte da Carolina Licati (guia de viagens da Vida Boa, moradora de Borgonha), ela sempre tinha uma surpresa a mais para nos encantar, como participar de uma aula prática de fabricação de barricas ou um jantar exclusivo para o grupo com um chef estrelado, na cozinha do palácio episcopal de Avignon”, relembra Almeida.

Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas, com guias que falam português e são entendedores de vinhos, prontos para receberem os turistas no destino. “Algumas pessoas preferem uma viagem mais ativa. Outros preferem focar mais no vinho e na gastronomia. E assim vamos adaptando o roteiro até ficar de acordo com o sonho de cada cliente”, explica Alessandra Licati, agente de viagens da Vida Boa, que ainda ressaltou que “a única coisa que o cliente precisa se preocupar é em fazer as malas antes da partida”.

Isso porque, segundo Alessandra, quando os turistas chegam ao local de destino, os guias já estão prontos para acolhê-los, os hotéis ja estão confirmados, as degustações e visitas agendadas, os restaurantes e transportes reservados, inclusive, o seguro viagem já está incluído no roteiro, “e é só aprecir”, comenta. Para fazer um turismo personalizado os custos variam de acordo com o tipo de viagem, da quantidade de dias, do tipo de hospedagem e do número de pessoas. Uma viagem enogastronômica à Borgonha, por exemplo, para ficar seis dias com tudo incluído, custa 2.375 euros por pessoa. Alessandra explica que apesar de focada no turismo personalizado, a empresa Vida Boa também oferece roteiros já prontos, que têm a vantagem de deixar o valor do pacote mais atrativo. “Mesmo sendo uma sugestão de roteiro já predefinida, é o cliente quem escolhe a data, o tipo de hospedagem e as atividades extras, como passeio de balão e aluguel de carro antigo, tornando, assim, a viagem única.”

O grupo de apreciadores de vinhos do qual Almeida faz parte gostou tanto da experiência da viagem personalizada, que irá repetir a dose em setembro, quando parte para os vales dos rios Reno e Mosel, na Alemanha, e Alsácia, na França.