Mostrando postagens com marcador Reunião mensal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reunião mensal. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de junho de 2021

Reunião nº 230 - Encontro na Pandemia Covid 19 X

Reunião nº 230

Dia: 29/05/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 X

Local: Virtual, cada um na sua casa


Vinhos:

  • Filipa Pato Dinamica Baga 12% álcool, ano 2019, vinho tinto fino seco. Produzido por F. Pato Vinhos Unipessoal Ltda., Anadia, Bairrada, Portugal, participantes do movimento “Vinhos autênticos sem Maquilhagem”. Castas: 100% Baga sem passagem por carvalho. Vinho límpido, brilhante, escuro, púrpura. O detalhe da ausência de capsula externa indica a produção de vinhos orgânicos. Aromas não muito marcantes. Álcool no início e alguma fruta depois. Alguns sentiram tostados e tabaco que é compatível com a literatura apesar da informação ser de que não tem passagem por carvalho. Na boca, intenso, encorpado, muito saboroso. Apesar do álcool ser 12% passa uma sensação de teor maior. Taninos macios. Muito equilibrado com persistência alta e agradável. O vinho agradou a todos. O vinho está pronto para beber e teria potencial de guarda, mas as rolhas, que tem a informação de serem feitas com “cortiça biológica”, apresentaram infiltração em todas as garrafas, o que impede uma guarda maior. Vinho gastronômico, combinou muito bem com uma grande gama de comidas: bacalhau, mignon, queijos, presuntos, costeletas de porco e leitão à Bairrada (963).



Vinhos de uva Baga

A uva Baga é originária da região do Dão onde é ainda hoje muito plantada, mas estranhamente não é permitida no DOC Dão. Na vizinha Bairrada é onde a uva tem sua maior representação sendo obrigatória sua participação em ao menos 50% nos vinhos DOC Bairrada.

É uma variedade de difícil cultivo pois tem uma maturação tardia, obrigando o produtor a ter que escolher entre esperar a maturação completa, quando produz vinhos excelentes, arriscando perder a safra para a podridão se chover em setembro, ou colher mais cedo e ter vinhos pálidos, verdes e adstringentes.

Tradicionalmente tem fama de ser um vinho duro que necessita de envelhecimento. Por isso é normalmente oferecida em blends com cepas nobres. De uns 20 anos para cá os cuidados dos enólogos com a remoção dos engaços e dosagem da permanência das cascas conseguem vinhos que podem ser bebidos mais jovens sem perda das boas qualidades da uva. Ainda assim produzir vinhos com 100% de Baga é para os craques.


Felipa Pato é filha e herdeira de Luís Pato enólogo emérito em Portugal e divulgador pioneiro de vinhos da uva Baga.

Do vinho pode-se esperar inicialmente aromas de frutas do bosque, quando jovem, e com mais complexidade ameixas pretas, ervas, olivas, fumaça, tabaco.

A harmonização clássica da região é: leitão à moda da Bairrada com vinhos de uva Baga.

Fontes: Jancis Robinson – Wine Grapes ; Saul Galvão – Tintos e Brancos

sábado, 29 de maio de 2021

Reunião nº 229 - Encontro na Pandemia Covid 19 IX

Reunião nº 229

Dia: 24/04/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 IX

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:
  • Pireneus Terroir Tempranillo, 15,5% álcool, ano 2019, vinho tinto fino seco. Produzido por Vinhos Finos do Planalto para Pireneus Vinhos e Vinhedos. A empresa elabora vinhos no Cerrado Brasileiro de Altitude em Goiás, Brasil. Buscando vinhos de classe internacional usa tecnologia vitivinícola de ponta. Mediante o uso de podas e irrigação controladas deslocam a colheita para setembro, época seca de muito calor durante o dia e frio à noite, otimizando a maturação e propiciando uvas de alta qualidade para a produção dos vinhos.  Castas: 100% Tempranillo com 6 meses de carvalho de segundo uso. Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, muito escuro com reflexos púrpura. Aromas de tostados e alguma fruta. Apesar do teor alcoólico ser muito alto não sobressai no nariz. Na boca muito intenso, encorpado, muito saboroso. Muito equilibrado na trinca álcool–acidez–taninos e com persistência alta e agradável. O vinho agradou a todos. O vinho está pronto para beber, mas acho que suas características permitem alguns anos de guarda melhorando ainda mais. Torcemos que o produtor consiga manter esta qualidade nas próximas safras.



A Tempranillo é a uva ícone da Espanha. Tem este nome pela precocidade no amadurecimento (temprano = cedo). É mencionada desde o século 13 na região de Ribeira del Duero. O local de origem mais provável é La Rioja e Navarra com ampla distribuição em toda Espanha. O estudo genético indica uma uniformidade que seria proveniente de uma rápida multiplicação a partir de poucos clones originais. Na Espanha é conhecida também por outros nome como Tinta del Pais e Tinta de Toro. Em Portugal á a Tinta de Roriz (Douro) e Aragonez (Alentejo). A maior distribuição é na Espanha, mas é encontrada em diversos outros países. O vinho da Tempranillo é em geral de médio teor alcoólico, taninos marcados, e acidez média para baixa. Tem toques de especiarias, couro, tabaco e algumas vezes morango. Um Tempranillo puro, sem carvalho pode ser atraentemente frutado. A vantagem do Tempranillo com ou sem madeira, é casar bem com grande variedade de comidas desde as de sabor leve até a bem marcados.

terça-feira, 30 de março de 2021

Reunião nº 228 - Encontro na Pandemia Covid 19 VIII

Reunião nº 228

Dia: 27/03/2021

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VIII

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:


  • De Martino, Gallardia 12,5 % álcool, ano 2017, vinho branco fino seco. De Martino Manoel Rodrigues, Isla de Maipo Chile. Castas: 70% Moscatel de Alexandria, 30% Corinto (Chasselas).  Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, cor amarelo palha, forte. Ao contrário do esperado para um vinho de Moscatel não foram identificados aromas florais. Na boca corpo médio. Predominância de forte mineralidade com toques de trufas no retrogosto o que foi desagradável para alguns. Acidez média. Boa persistência. Vinho austero com muita personalidade, talvez conferida pela Corinto (Chasselas), bem gastronômico, agradou a todos (961).  


A Moscatel de Alexandria é uma cepa muito antiga originária de entorno do Mar Mediterrâneo. Tem centenas de denominações a maioria começando com Muscat, Moscato, Moschato ou Moscatel. É uma uva de clima quente e seco e seus cachos e grãos grandes produzem frutos com alto teor de açúcar. É vendida também como uva de mesa. A maioria dos vinhos produzidos com a Moscatel é de vinhos doces naturais, alguns bastante simples outros bem sofisticados como o Passito de Panteleria (no caso chamam a uva de Zibibbo) ou fortificados como o conhecido Moscatel de Setubal. No Peru e Chile são destilados para a produção de Pisco. Os vinhos produzidos são bastante aromáticos: florais, rosas e lírios. Corinto: não consegui identificar qual seria a uva identificada como Corinto na ficha técnica da Decanter. A Jancis Robinson identifica uma uva grega chamada de Korinthiaki que é também conhecida como Corinto Negro. É uma uva de grãos pequenos sem semente usada quase na sua totalidade para a produção de uvas passa. Existe uma uva chamada Corinto Branca que não tem parentesco com a esta cepa. A Corinto Branca seria a nossa já conhecida Pedro Ximenes de Jerez. Na ficha técnica do fabricante ele identifica, entre parênteses, a Corinto como Chasselas que é uma terceira cepa, desta vez originária da Suiça onde é sinônimo de vinho branco. É uma varietal branca que produz vinhos leves, alguns que se distinguem, mas a maioria bastante ordinários. Como, de acordo com ficha técnica da Decanter, as videiras foram plantadas em 1911 é bastante provável que nem o fabricante saiba com certeza que cepa é na verdade.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Reunião nº 227 - Encontro na Pandemia Covid 19 VII

Reunião nº 227


Dia: 27/02/2021  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VII

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:

  • Tetramythos Roditis, 12% álcool, ano 2018, vinho branco fino seco DOP Patra. Tetramythos Ltda Achaia Peloponeso Grecia. Castas: 100% Roditis. Na nossa degustação identificamos o vinho como límpido, brilhante, cor amarelo citrino bem acentuada. Diferentemente do informado nas descrições técnicas não foram identificadas notas cítricas e frutadas no aroma, mas basicamente minerais. Identificamos também camomila. Na boca corpo médio. Predominância de forte acidez e mineralidade. Retrogosto agradável com boa persistência. Em geral combinou bem com os diversos pratos preparados por cada participante:  pratos com camarão, comidas japonesa e thai, ceviche (960).

 



No livro da Jancis Robinson é identificada como uma variedade grega extensamente plantada, com muitas variações clonais, mas geralmente pouco ambiciosa. A origem do nome mais provável é que seria proveniente da ilha de Rodes. Uma outra possível explicação é pela cor rosada das uvas quando maduras (rodon = rosado). Existem referências muito antigas de uvas quase rosadas e chamadas com nomes parecidos, mas não existe evidência segura que sejam a moderna Roditis. Existem muitos clones da Roditis e em geral são plantados e vinificados juntos sendo na maioria os vinhos resultantes portanto um blend de campo. Destaque para o clone/variedade Roditis Alepou que produz vinho com mais qualidade com bom corpo, aromas de melão e maçã, acidez moderada e frescor agradável. Na ficha técnica do vinho não indica ser este o clone usado, mas como informa ser DOP Patra existe boa chance que seja, pois nesta região do norte do Peloponeso os produtores estão investindo neste clone. Com exceção desta variedade as demais produzem vinhos sem destaque e muitos são usados para a produção de Retsina.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Reunião nº 226 - Encontro na Pandemia Covid 19 VI Sauvignon Blanc

Reunião nº 226

Dia: 23/01/2021  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 VI

Local: Virtual, cada um na sua casa


    Vinhos:

  • Villaggio Bassetti Sauvignon Blanc, 14% álcool, ano 2020, vinho branco fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios Ltda, São Joaquim SC Brasil. Castas: 100% Sauvignon Blanc sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor amarelo esverdeado claro. Aromas pouco intensos. Na boca corpo médio. Apesar do alto teor o álcool não sobressai, mas traz uma sensação de doce identificada por alguns do grupo. Além de fresco, ácido e herbáceo, característicos da cepa, foram identificados os sabores: lima da pérsia, abacaxi e minerais. Retrogosto agradável com boa persistência. Combinou muito bem com os diversos pratos preparados por cada participante: comidas japonesa e thai, paella, caranguejo, arroz de cogumelos, queijos etc (959).  

Esta reunião teve como tema o vinho da uva  Sauvignon Blanc, foi escolhido um vinho da serra catarinense feito a degustação e coletado a opnião de cada participante. Cada participante preparou uma refeição de forma que após a degustação ver se compatibilizou com o vinho.



Algumas informações adicionais

Safra 2020 - A safra das safras nas serras gaúcha e Catarinense

  • Não choveu, especialmente durante a vindima (causando problemas hídricos nas cidades);
  • o “clima perfeito” começou, segundo dados da Embrapa Uva e Vinho, em novembro/19
  • Nos tintos houve maturação fenólica plena;
  • os baixo índices de chuva foram determinantes para amadurecer as uvas de maneira uniforme, tanto os açúcares quanto os fenóis;
  • em janeiro, tivemos dias batendo 30ºC e noites indo a 18ºC - 22ºC.

Fonte:
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/safra-das-safras_12492.html

 

SAUVIGNON BLANC

https://winefolly.com/deep-dive/sauvignon-blanc-wine-taste-food-pairing/

A SAUVIGNON BLANC é uma cepa originária do Vale do Loire no interior da França.
Até hoje é a uva ícone da região que tem, entre outras, as denominações de origem
SANCERRE e POULLY FUMÉ com seus vinhos da cepa. Ela é descendente da
SAVAGNIN. Junto com a CABERNET FRANC, é pai (ou mãe), por cruzamento
espontâneo, da famosa CABERNET SAUVIGNON. É parente próxima da CHENIN
BLANC e SÉMILLON.

Por suas características um SAUVIGNON BLANC em geral pede comida. Peixes,
moluscos e frutos do mar são as combinações usuais. Queijo de cabra, pratos com
tomate, sashimi, ceviche e comida Thai também são indicações clássicas.
Fontes:
Wine Grapes – Jancis Robinson

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Reunião nº 225 - Encontro na Pandemia Covid 19 V

Reunião nº 225

Dia: 19/12/2020

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 V

Local: Virtual, cada um na sua casa

Vinhos:

  • Tetramythos Mavro Kalavritino, 12,5% álcool, ano 2016, vinho tinto fino seco. Tetramythos Ltda Achaia Peloponeso Grecia. Castas: 100% Mavro Kalavritino com passagem em grandes barris de carvalho durante 4 meses. No livro da Jancis Robinson é identificada como uma variedade rara entre as 77 variedades autóctones gregas identificadas. É somente encontrada na região de Achaia no norte do Peloponeso. Límpido, brilhante, cor rubi / granado bem claro. Aromas pouco intensos. Na boca corpo médio/leve, muito saboroso. No retrogosto um sabor exótico que não conseguimos definir bem. Terroso talvez. Lembrou alguns vinhos da Borgonha: claro leve, mas com muita personalidade. Combinou muito bem com o arroz de pato servido (958). 

Obs.: Comemos arroz de pato nas reuniões 166, 173, 186, 206 e 219. Este é um prato muito apreciado por todos do grupo. A receita foi publicada aqui.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Reunião nº 224 - Encontro na Pandemia Covid 19 IV

Reunião nº 224

Dia: 28/11/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 IV

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:

  • Rocca delle Macie Vernaiolo Chianti, 12,5% álcool, ano 2018, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Rocca delle Macie S.p.A Castellina in Chianti, Siena Itália. Castas: Sangiovesi 90% e Canaiolo 10% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor rubi de intensidade media. Aromas frutados, com um toque de frutas secas no final Na boca corpo médio/leve, muito saboroso. Muito bom equilíbrio entre o álcool, taninos e acidez. Combinou muito bem com o prato servido: lasanha ao molho de tomate (709).  



sábado, 21 de novembro de 2020

Reunião nº 223 - Encontro na Pandemia Covid 19 III

Reunião nº 223

Dia: 26/09/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 III

Local: Virtual, cada um na sua casa



Vinhos:
 

  • Casa Valduga Terroir Gewurztraminer, 14% álcool, ano 2020, vinho branco fino seco. Casa Valduga Vinhos Finos Ltda. Bento Gonçalves RS, Brasil . Castas: Gewurztraminer 100% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor amarelo palha claro. Aromas intensos frutados (lichia) e florais (jasmim) bem característicos do varietal. Na boca corpo médio, agradável, acidez presente e com um final doce apesar da pouca presença de açúcar (1,6 g/l). Apesar do alto teor, o álcool é bem equilibrado não se destacando. Combinou muito bem com o prato costeletas de porco defumadas e ao molho barbecue agridoce servido (957).  


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Reunião nº 222 - Encontro na Pandemia Covid 19 II

 

Reunião nº 222 

Dia: 26/09/2020  

Tema: Encontro na Pandemia Covid 19 II 

Local: Virtual, cada um na sua casa 


Vinhos
  • Rocim Mariana, 12% álcool, ano 2019, vinho branco fino seco Regional Alentejano. Herdade do Rocim, Beja, Portugal. Castas: Antão Vaz 60%, Arinto 30%, Alvarinho 10% sem passagem em carvalho. Límpido, brilhante, cor branco com reflexos esverdeados. Aromas não muito marcantes lembrando pêssego e minerais. Na boca leve, agradável refrescante com marcada acidez. Mineralidade também presente. Combinou muito bem com o prato de bacalhau com batatas ao murro servido (956).

  



quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Reunião nº 221 - Encontro na Pandemia Covid 19

Reunião nº 221
 
Dia: 22/08/2020
 
Tema: Encontro na Pandemia Covid 19
 
 



Este foi o quinto encontro virtual durante a pandemia de 2020. Como nos encontros anteriores cada um tomou um vinho diferente e harmonizou com comidas diversas. Então nesta reunião foi comprado o mesmo vinho e comida para todos possibilitando assim a comparação das impressões.
 
Vinhos:
 

  • Apothic Dark, 14 % álcool, ano 2016, vinho tinto fino meio seco. Apothic Wines, Modesto, Califórnia, USA . Castas: Petite Sirah, Merlot, Teroldego, Cabernet Sauvignon, Zinfandel, Petit Verdot, Tannat com passagem de 3 a 6 meses em carvalho. Cor violeta/rubi bem escuro. Aromas chocolate, baunilha, especiarias em especial cravo. Na boca macio, redondo com traços de doce. A ausência de acidez e taninos mais presentes o torna fácil de gostar ao primeiro gole, no entanto fica um tanto cansativo ao longo da degustação. Contrariando as expectativas combinou muito bem com a untuosidade e cremosidade do escondidinho de carne seca servido. Foi a opinião geral que a grande variedade de castas utilizada torna o vinho diferente, mas sem uma personalidade mais marcante (955).

 


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Reunião nº 220 - Receitas peruanas da Danira

Reunião nº 220

Dia: 28/02/2020

Tema: Receitas peruanas da Danira


Vinhos:

  • Pisco Mistral, 46% álcool, ano ND, Pisco, destilado de uvas. Compañia Pisquera de Chile S.A. La Serena Chile. Casta: Uvas pisqueras com envelhecimento em carvalho. Cor dourada. Na boca macio, com boa permanência. Oferecido como entrada para o ceviche com o qual combinou bem;
  • Matias Riccitelli Chardonnay Valle de Uco, 13,5 % álcool, ano 2019, vinho branco fino seco. MR & MR S.A, Lujan de Cuyo, Mendoza, Argentina. Casta: 100% Chardonnay sem passagem por carvalho. Cor verde com reflexos amarelos. Aromas de frutas verdes e flores brancas. Na boca leve, fresco, acidez presente mas bem equilibrada com álcool. Boa permanência. Combinou perfeitamente com o ceviche enfrentando bem a acidez deste. Foi o preferido da maioria. Trazido pelos anfitriões do produtor  (951) ;
  • Felino Chardonnay, 14,3% álcool, ano 2018, vinho branco fino seco. Bodega Viña Cobos S.A. Lujan de Cuyo, Mendoza, Argentina. Casta: 100% Chardonnay proveniente de diversos vinhedos, com passagem por carvalho. Límpido, amarelo esverdeado. Apresenta no nariz alguns aromas de  frutas tropicais como abacaxi. Na boca equilibrado, correto com permanência longa e fresca. Também combinou com o ceviche. Não se sente o álcool apesar do alto teor (952) ;
  • D.V.Catena Chardonnay - Chardonnay, 13,5% álcool, ano 2017. Vinho branco fino seco. Bodega Catena Zapata, Mendoza Argentina. Castas: 100% Chardonnay proveniente dos vinhedos Domingo e La Piramide com 6 meses em barricas de carvalho francês de 3º uso. Amarelo claro, aromas de frutas abacaxi e pêssego agradáveis. Na boca untuoso com uma sensação de doce. Não foi muito bem com o ceviche, mas combinou o Aji de frango servido como prato principal. (953) ;
  • Chateau D'Avrille Anjou Gamay, 11,5% álcool, ano 2016. Vinho tinto fino seco AOP Anjou Gamay. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: 100% Gamay. Rubi de intensidade média. Aromas de frutas e doces não muito intensos. Na boca leve, agradável com boa acidez, mas sem taninos perceptíveis. Combinou bem com o Aji de Galinha (922 ) ;
  • Tomero Cosecha Invernal, 12,5% álcool, ano 2013. Vinho branco licoroso doce. Bodega Vistalba, Mendoza, Argentina. Castas: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Viognier. Dourado acobreado, viscoso, bem doce (91 g/l) mas com uma alta acidez. Excelente com a sobremesa de cocada de forno. Trazido pelos anfitriões do produtor (954) .

Para a degustação, foram servidos de entrada ceviche, prato principal foi Aji de frango e de sobremesa cocada de forno.



quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Reunião nº 219 - Merlot

Reunião nº 219

Dia: 14/12/2019

Tema: Merlot



Vinhos:

  • Guatambu Blanc de Blancs Nature, 12,5% álcool, ano ND, vinho branco espumante nature método tradicional. Estância Guatambu, Dom Pedrito RS, Brasil. Casta: 100% Chardonnay com 20% do  vinho base passando por barrica de carvalho francês de segundo uso. Cor branca esverdeada, borbulhas finas e intensas. Aromas flores e cítricos. Na boca acidez acentuada com boa permanência (944);
  • Guatambu Rosé, 12,5 % álcool, ano N.D., vinho rosado espumante brut método tradicional. Estância Guatambu, Dom Pedrito RS, Brasil. Casta: Gewurstraminer e Pinot Noir. Bela cor rosa pálida, perlage fina intensa e persistente. Na boca leve com bom equilíbrio entre acidez e álcool (945);
  • Trump Viognier, 13,9% álcool, ano 2017, vinho branco fino seco. Trump Winery, Charlottesville, Virginia USA. Casta: 100% Viognier. Límpido, amarelo esverdeado. Aromas não muito marcantes frutas, abacaxi. Na boca equilibrado, correto (946);
  • Wilhelm Walch Merlot, 13% álcool, ano 2013. Vinho tinto fino seco DOC Alto Adige. Wilhelm Walch srl Tramin, Itália. Castas: 100% Merlot. Rubi granado, aromas não muito agradáveis, couro. Melhor na boca que no nariz. O produtor indica guarda entre 4 e 6 anos, estando portanto no limite (947);
  • Pucon Reserva Merlot, 13% álcool, ano 2018. Vinho tinto fino seco. Bodegas Y Viñedos de Aguirre,  Maule, Vista Alegre, Chile. Castas: 100% Merlot. Limpido, rubi, aromas de frutas secas. Na boca macio, sem grandes complexidades, mas muito agradável.  Excelente relação benefício/custo (948);
  • Budureasca Organic Merlot, 13,5% álcool, ano 2015. Vinho tinto fino seco DOC C.M.D. Dealu Mare. SC Ville Budureasca SRL, Prahova, Romenia. Castas: 100% Merlot. Rubi escuro, aromas agradáveis de frutos maduros, chocolate. Na boca encorpado, complexo, bem equilibrado. O melhor da degustação (949);
  • Quinta do Crasto Porto LBV, 20% álcool, ano 2013. Vinho fortificado doce. Quinta do Crasto S.A. Sabrosa Portugal. Um icone da Quinta do Crasto, fantástico (950).

Foi servida uma salada de acelga com lâminas de alho torradas e um arroz de pato delicioso que combinou especialmente bem com o Pucon e o Budureaga.

Já provamos anteriormente o arroz de pato nas reuniões com vinhos de uva syrah nas reuniões 166, 173 e 186 e publicamos a deliciosa receita aqui.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Reunião nº 218 - Frutos do mar

Reunião nº 218

Dia: 15/11/2019

Tema: frutos do mar

Nesta reunião cada participante trouxe o vinho de sua adega que, no seu entender, combinasse com "frutos do mar".



Vinhos:
  • Cave Pericó Champenoise Nature, 12,6% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature. Produzido por Don Giovanni, Bento Gonçalves RS para Cave Pericó com uvas da serra catarinense, São Joaquim. Casta: 40% Cabernet Sauvignon, 40% Chardonnay e 20% Merlot. (936);
  • Cave Pericó Brut, 12% álcool, ano 2015, vinho branco espumante brut. Produzido por Vinícola Augusta, Videira  para Cave Pericó com uvas da serra catarinense, São Joaquim. Casta: 45% Cabernet Sauvignon, 35% Chardonnay e 20% Merlot. Límpido, branco esverdeado com borbulhas finas e firmes. Fresco e agradável. Boa permanência. (provado no grupo em 19/03/2009 e 25/02/2018) (466);
  • Casal Piccoli Champenoise Brut, 11% álcool, ano 2017, vinho branco espumante brut. Piccoli Ind. e Com. Ltda. Pinheiro Preto SC. Casta.100% Chardonnay. Branco esverdeado, com borbulhas finas e persistentes. Na boca agradável, bom corpo com acidez presente e equilibrada. (provado no grupo em 23/03/2019) (915);
  • Nicasia Vineyards Blanc de Blanc, 13% alcool, ano 2014. Vinho branco fino seco. Bodega Catena Zapata Mendoza Aragentina. Castas: 60% Viognier, 25% Gewurstraminer, 15% Sauvignon Blanc. (937);
  • Tria Insolia, 12% álcool, ano 2016. Vinho branco fino seco IGP Terre Siciliane. Cantine Birge s.c.a. Sicilia, Itália. Castas: 100% Insolia. (938);
  • Alvares de Toledo Godello, 12,5% álcool, ano 2010. Vinho branco fino seco DO Bierzo. Alvares de Toledo Viñedos, Villadecanes, Leon, Espanha. Castas: Godello. (939);
  • Domaine L. Chatelain Chablis, 13% alcool, ano 2017. Vinho branco fino seco AC Chablis. Domaine L. Chatelain Fontenay Pre Chablis França. Castas: 100% Chardonnay. (940);
  • Paulo Laureano Clássico Branco, 12,5% alcool, ano 2016. Vinho branco fino seco regional Alentejano. Paulo Laureano Vinus Ltda., Alentejo, Portugal. Castas: Antão Vaz e Roupeiro. (941);
  • Frederic Engel & Fils Riesling, 12,5% álcool, ano 2013. Vinho branco fino seco Grand Cru Schoenenbourg. Frederic Engel & Fils, Riquewihr, Alsace, França. Castas: 100% Riesling. (942);
  • Pisoni Vino Santo, 12,5% alcool, ano 1998. Vinho branco doce DOC Trentino. Azienda Agricola Pisoni, Pergolese di Lasino, Itália. Castas: não indicadas (943).

    Os "frutos do mar" servidos foram: ostras ao bafo, ceviche de linguado, camarão flambado na manteiga, escondidinho de camarão. Deliciosos!!!



segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Reunião nº 213 - Vinícola Pitars Friuli Itália

Reunião nº 213

Dia: 23/03/2019

Tema: Vinícola Pitars Friuli Itália


Vinhos:

  • Casal Piccoli Espumante Brut Chardonnay, 11% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut método tradicional. Piccoli Ind. e Com. de Vinhos Ltda., Pinheiro Preto SC, Brasil. Casta: Chardonnay. Branco esverdeado, com borbulhas finas e persistentes. Na boca agradável, bom corpo com acidez presente e equilibrada (915);
  • Pitars Sauvignon, 12,5% álcool, ano 2015, vinho branco seco fino DOC Friuli Grave, Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: Sauvignon Blanc. Branco com reflexos dourados, límpido. Aromas não muito intensos agradáveis frutas tropicais, pêssegos, e herbáceos. Na boca agradável, corpo médio com boa acidez (916);
  • Pitars Refosco, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino DOC Friuli Grave, Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: 100% Refosco Dal Peduncolo Rosso, varietal exclusiva da região, com passagem em carvalho. Rubi escuro, límpido. Aromas agradáveis de frutas, em especial ameixas e amoras. Na boca, agradável, macio, potência média taninos e acidez equilibrados (917);
  • Pitars NAOS, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto seco fino. Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: Refosco dal Pedunculo Rosso, Merlot, Cabernet Franc com passagem de meses em carvalho francês e americano. Límpido, granado escuro. Aromas madeira, frutas maduras, especiarias.  Na boca encorpado, equilibrado. Taninos bem presentes (918);
  • Alcubíssimo, 12,5% álcool, ano não indicado, vinho branco doce fino. João Manuel Gomes Serra, Alcube, Azeitão, Portugal. Castas: Moscatel de Setubal. Vinho de uvas sobre maduras tem o visual límpido, dourado. Aroma de frutas bem maduras e mel. Na boca, passas, mel, melado. Agradável, tem a acidez no limite mínimo (913).
Após a degustação, foi servida a janta, salada e lasanha de filé mignon com quatro queijos.



sábado, 2 de novembro de 2019

Reunião nº 217 - Massas

 Reunião nº 217

Dia: 27/09/19

Tema: Vinhos mineiros e massas


Vinhos:

  • Capella dos Montes, merlot, 12,5% álcool, ano 2017, vinho fino tinto seco. Produzido e engarrafado por Família Lemos de Almeida Vinhas e Vinhos, Muitos Capões - RS (campos de cima da serra - 937m). Casta: 100% merlot. Cor rubi intenso, pouco aroma, leve e agradável na boca, simples e fácil de beber (931);
  • Casa Verrone, syrah, 14% álcool, ano 2018. Produzido e engarrafado por Casa Geraldo Ind. Vitivinicola, Andradas - MG (Serra da Mantiqueira), colheita de inverno; 3 meses em barrica de carvalho francês, um pouco alcoólico, talvez por ser novo (932);
  • Vale da Pedra, syrah, 14% álcool, ano 2017. Produzido por Vinícola Guaspari, Espirito Santo do Pinhal - SP. Altitude de 1.125 metros na Serra da Mantiqueira; 10 meses em barrica carvalho francês; ressalta solo granitico na área de produção; selo de Decanter World Wine Award 2019 - SILVER; o melhor da noite; 90 pts Decanter 2019 e 91 pts Descorchados 2019. Rubi intenso, boa estrutura e final persistente, foi muito bem com as massas, o melhor da noite (933);
  • Hécula, monastrell, 14% álcool, ano 2015. Produzido por Bodegas Castano, Yecla, Murcia, Espanha. D.O. Yecla; garrafa magnum (1,5 litro = 10 taças); 6 meses em carvalho americano; guarda 5 anos; rubi, um pouco frutado, bom (934 ).
  • Vinho do Porto Sandeman

 Após a degustação foi servida a janta, arroz negro, conchiglioni de ricota com molho funghi, lasanha de filé mignon.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Reunião nº 216 - Vinhos de Puglia

Reunião nº 216

Dia: 24/08/2019

Tema: Vinhos de Puglia


Vinhos:

  • Umani Ronchi Villa Bianchi, 12% álcool, ano 2016, vinho branco fino seco DOC Verdicchio dei Castelli di Jesi Clássico. Umani Ronchi, Osimo Itália. Casta: Verdicchio 100%. Cor palha dourada, aromas cítricos e maçã. Na boca agradável, refrescante com acidez bem equilibrada e boa permanência. Combinou muito bem com as entradas de queijos diversos e berinjela gratinada. Foi um dos preferidos da noite (926);
  • Corte Carista Primitivo 13% álcool, ano 2016, vinho tinto meio seco fino IGT Primitivo Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: 100% Primitivo. Limpido, cor amarronzada. Aromas frutados pouco intensos. Na boca não agradou muito. Diferente do que se espera de um Primitivo apresentou-se meio aguado, com pouca acidez e taninos, levantando a hipótese do vinhos estar já passado tendo sofrido no transporte ou manipulação pois a sua safra não é muito antiga (927);
  • Corte Carista Sangiovese, 12,5% álcool, ano 2017, vinho tinto meio seco fino IGT Sangiovese Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: 100% Sangiovese. Rubi de intensidade média. Aromas frutados ameixa, cereja. Na boca, agradável, fácil de tomar. Taninos macios. Combinou bem com Lasanha tradicional de Mariângela (928);
  • Corte Carista Negroamaro, 13% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino IGT Negroamaro Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: Negroamaro. Límpido, Rubi escuro. Aromas frutados e especiarias.  Na boca também agradável, corpo médio, persistência baixa (929);
  • Corello Negroamaro, 13% álcool, ano 2017, vinho tinto meio seco fino IGT Negroamaro Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: Negroamaro. Límpido, Rubi escuro. Parecido com o anterior apresenta um pouco mais de corpo e sabor. Mesmo produtor e preço equivalente  (930);
Durante nossa degustação foi servido o almoço. Acompanhado o vinho branco, foi servido a salada e huevos rellenos de Alba, neta de Mariângela, uma especialidade espanhola.

Como prato principal, a deliciosa e inigualável Lasanha da nona, com massa e molho de tomate caseiros.


E de sobremesa foram servidos bolo de laranja, brigadeiro com Gengibre e Merengue de morango.



quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Reunião nº 215 - Uva Gamay

Reunião nº 215

Dia: 18/05/2019

Tema: Uva Gamay



Gamay é uma variedade de uva vinífera originária da região de Borgonha na França. O registro mais antigo é um decreto do Duque Philippe le Hardi em Dijon de 31 de julho de 1395 que determinava o corte, dentro de 5 meses, de todas as plantas de uva Gaamez  produtora de muito vinho que era prejudicial à saúde e causa de muitas doenças. Análise do DNA indica que é uma das duas dezenas de descendentes naturais das uvas Pinot e Gouais Branca entre as quais está a Chardonnay.

No passado a Gamay era vinificada com métodos tipo maceração carbônica que resultava em vinhos leves e de pouca guarda como o Beaujolais Nouveau. Com o passar da moda produtores sérios usam vinificações tradicionais produzindo um vinho bem mais complexo, interessante e de boa longevidade.

Vinhos:

  • Codorniu Clássico Brut, 11,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante Cava Brut método tradicional. Codorniu S. A. Sant Sadurni d’Anoia, Espanha. Casta: Xarello, Macabeo e Parellada. Foi o primeiro espumante provado no grupo, na reunião número 07 na primeira Compatibilização Enogastronômica. Também nas reuniões 10 e 38. Mantém o padrão de uma boa Cava espanhola: agradável, borbulhas persistentes, retrogosto firme e boa personalidade (7);
  • Chateau D'Avrille  Rosé d'Anjou, 11% álcool, ano 2017, vinho rosado meio seco fino AOP Rosé d'Anjou. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: Cabernet Franc, Gamay e Grolieau. Limpido, bela cor de cobre e salmão. Aromas pouco intensos. Na boca não agradou muito. Gosto de bala e um pouco enjoativo. Talvez a temperatura em que foi servido tenha sido excessiva (923);
  • P. Ferraud Beaujolais Villages Les Merrains, 13% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino AOP Beaujolais Village. P. Ferraud & Fils, Belleville, França. Castas: 100% Gamay. Violáceo de intensidade média, límpido. Aromas agradáveis frutados. Na boca, agradável, elegante, macio, boa potência, redondo. Combinou perfeitamente com o Arroz com Galinha da Vó Jupira (924);
  • Jean Labrosse Lorin Coteaux Bourguignons, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino AOP Coteaux Bourguignons. Jean Labrosse Lorin, Belleville, França. Castas: Gamay. Límpido, Rubi escuro. Aromas frutados.  Na boca também muito agradável, comum pouco mais de corpo e complexidade que o anterior. Também excelente com o Arroz com galinha. Foi o preferido da maioria (925).
Foram servidas entradas (queijos e pães), para a janta tivemos salada e arroz com galinha. De sobremesa doce de carambola.


terça-feira, 14 de maio de 2019

Reunião nº 214 - 20 anos do Solera

Reunião nº 214

Dia: 17/04/2019

Tema: 20 anos do Solera


Vinhos:

  • Pedrucci Reserva Nature, 12,5% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature método tradicional, maturação mínima 30 meses, produção 2500 garrafas. Pedrucci Ltda Serra Gaucha RS Brasil. Casta: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico. Branco dourado, com borbulhas persistentes. Aromas maturados como torrefação e fermentos. Na boca agradável, bastante presente apesar da safra antiga, acidez marcante e boa permanência (920);
  • Etchart Cabernet Sauvignon 13,5% álcool, ano 2018, vinho tinto seco fino. Bodegas Etchart Cafayate Salta Argentina. Castas: Cabernet Sauvignon. Vinho de número 003 de nossa lista, fez parte da primeira degustação do grupo. Limpido, vermelho escuro. Aromas frutados não muito intensos. Na boca agradável, fácil de gostar, sem muita complexidade. Persistência baixa (003);
  • Trapiche Malbec Roble, 13,5% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Castas: 100% Malbec. Representando o produtor Trapiche, muito presente nos primeiros anos de nossas degustações. Na reunião número 001 provamos um Malbec Reserva e um Cabernet Sauvigons Roble. Violáceo escuro, límpido. Aromas agradáveis de madeira, ameixas e especiarias, Na boca, agradável, macio, boa potência, redondo, madeira presente, mas sem se sobrepor. "Taninos mastigáveis" de acordo com o fabricante (069);
  • Domaine de Ménard Cuvee Marine, 11,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino IGP Côtes de Gascogne. Earl Charpentiers Domaine Ménard, Gondrin, França. Castas: Colombard, Sauvignon Blanc e Gros Manseng. Límpido, amarelo com reflexos verdes. Aromas cítricos, abacaxi, pêssego e alguma mineralidade.  Na boca fresco e vivo com boa presença, acidez equilibrada. Foi o destaque da noite combinado muito bem com a salada de maçã e se sustentando frente aos "Calamares em su tinta" servido. Excelente benefício-custo (921) e
  • Chateau D'Avrille Anjou Gamay, 11,5% álcool, ano 2016, vinho tinto,seco fino AOP Anjou Gamay. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: 100% Gamay. Rubi de intensidade média. Aromas de frutas e doces não muito intensos. Na boca leve, agradável com boa acidez, mas sem taninos perceptíveis. Não conseguiu enfrentar a tinta e os temperos das lulas (922).
Exatamente há 20 anos, em 17/04/1999, foi realizada a primeira reunião oficial do nosso grupo. Tivemos uma breve explanação sobre o mundo do vinho e a partir de então fizemos cursos, viagens, muitas reuniões (214) e provamos muitos vinhos.

Comemorando os 20 anos do grupo solerafloria
Nesta reunião voltamos a provar o primeiro vinho degustado (001) e o terceiro (003).

Foi servido salada de maçã e um legítimo e delicioso prato espanhol, "lula em su tinta".

Lula em su tinta


sexta-feira, 8 de março de 2019

Reunião nº 212 - Brancos portugueses

 Reunião nº 212

Dia: 09/02/2019

Tema: Brancos portugueses


Vinhos:

  • Federico de Alvear, 11,9% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut. Bodegas Alvear, Mendoza Argentina. Casta: Pinot Noir. Branco esverdeado, com poucas borbulhas. Na boca acidez presente. Agradável, sem grandes complexidades (910);
  • Cortes de Cima Chaminé, 12,5% álcool, ano 2017, vinho Regional Alentejano branco seco fino. Cortes de Cima propriedade familiar, Vidigueira Portugal Castas: Verdelho, Alvarinho, Sauvignon Blanc e Viognier. Branco com reflexos verdes, límpido. Aromas cítricos e herbáceos agradáveis aparecendo após algum tempo de copo. Na boca agradável, leve, fresco, fácil de gostar com boa acidez. Já provado em 2014 (701);
  • Paulo Laureano Vinhas Velhas Branco, 12,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Vidigueira, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto, Fernão Pires. Branco com reflexos amarelos, límpido. Aromas agradáveis de frutas, abacaxi e cítricos, ervas. Ida identificou algum defumado. Após algum tempo de copo os aromas perderam a intensidade. Na boca, agradável, corpo médio, mais complexo que anterior, boa permanência com um leve toque amargo (911);
  • Quinta da Alorna Arinto, 13,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Tejo. Sociedade Agrícola da Alorna, Almeirim, Portugal. Castas: Arinto. Límpido, branco esverdeado. Aromas herbáceos, arruda.  Na boca ligeiro, bem equilibrado, redondo (912);
  • Pera-Manca, 14% álcool, ano 2015, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Fundação Eugênio de Almeida, Évora, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto. Vinho icônico de Portugal apresenta-se no visual límpido, branco dourado. Os aromas são os das castas portuguesas porém mais acentuados e complexos. Ora sente-se madeira, ora herbáceos e frutados de acordo com a evolução.  Na boca bem mais encorpado e complexo que os anteriores, bem equilibrado, redondo com uma evolução muito interessante na taça. Sem dúvida o preferido da noite (913);
  • Susana Balbo Malbec Late Harvest, 15,2% álcool, ano 2012, vinho tinto licoroso fino com açúcar residual de 80,53 g/l. Domínio del Plata S.A. Mendonza, Argentina. Castas: Malbec. Rubi escuro. "Aromas de cravo, canela, tabaco e cerejas negras. Na boca notas sutis de frutos maduros, chocolate e toques de anis." ( transcrito do rótulo) (914).

janta

Todos os vinhos brancos combinaram muito bem com o delicioso arroz de forno com camarão servido pela anfitriã. Sobremesa panna cota com calda de mirtilos.