segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vinhos dos EUA


REUNIÃO Nº 124

DIA: 28/08/2010

TEMA: VINHOS DOS EUA, da Vinícola Chateau Ste. Michelle, localizada no Columbia
            Valley, estado de Washington.


VINHOS:
Inicialmente foi feita uma brincadeira com tres vinhos tintos com seus rótulos vedados e identificados pelos numeros: 1, 2 e 3
A proposta era bem simples: eleger o melhor ou mais agradável.
O resultado foi
1º - o Cabernet Sauvignon 2007, Chateau Ste. Michelle, 14,5%, linha Indian Wells, por possuir maior corpo e mais maciez em relação aos outros.
2º - o Syrah 2005, Chateau Ste.Michelle, 13,5%, que surpreendeu pela rispidez dos taninos e acidez elevada.
3º - o Assemblage Dal Pizzol 35 que se apresenta ainda muito duro, ácido e sem um bouquê definido. Alguns lembraram de estrebarias.

Todos os vinhos foram abertos uma hora antes e refrescada sua temperatura por 40 minutos.

CONCLUSÕES: 
a) O nível de conhecimento do grupo está cada vez melhor.
b) A vitivinicultura nacional precisa evoluir para ombrear com os importados, pois o Dal Pizzol 35 quando sem adversário e acompanhado de um prato ou queijo forte, se apresenta como um bom vinho. Já quando se compara com outro, não se sustenta.

A seguir foi aberto o Sauvignon Blanc 2008, da Ste. Michelle e que foi a surpresa agradável da noite, bastante límpido e refrescante, com aroma e sabor cítrico (limão e maçã verde) e que combinou muito bem, com a entrada, cogumelos shitake com creme de salsão, palmito e quiwee.

Depois abrimos o Identidade 2006, da Casa Valduga. A curiosidade, foi a casta ARINARNOA - uma cruza de Petit Verdot e Merlot - é novidade entre nós.
Este vinho foi mal inserido no contexto, pois já haviamos comido a entrada e tomado o Sauvignon Blanc e a compatibilização já estava feita e, um tinto ali e ainda sem muita personalidade, foi um estranho no ninho.

Logo após foi a vez do Riesling 2008 da Chateau Ste. Michelle que estava destinado para a compatiblização com o prato principal, risoto de camarão com abacaxi. Este vinho foi uma completa decepção, pois em vez da esperada acidez e frescor do Riesling, apresentou uma picancia de frisante e um sabor de refrigerante sprite ou remédio cepacol. Tivemos que voltar correndo ao Sauvignon Blanc que combinou perfeitamente.

Na sobremesa - pudim de leite condensado - foi aberto um Vinho Santo da Pisoni, DOC trentino, vale do Laghi, 1998, 12,5%, uva nosiola, trazido "em baixo do braço" da Italia.

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