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domingo, 11 de dezembro de 2011

O cozido de Florianópolis

Cozido


Ingredientes:
  • 1 kg de peito (ou musculo)
  • 600 gr de carne seca
  • 700 gr de lingüiça tipo Blumenau
  • 1 unidade(s) de paio
  • 250 gr de linguiça calabresa defumada
  • 100 gr de bacon
  • ½ kg de aipim
  • ½ kg de batata-doce
  • ½ kg de batata salsa
  • ½ kg de cenoura
  • 2 batatas inglesa
  • 6 unidade(s) de cebola pequena(s)
  • 2 unidade(s) de chuchu
  • ½ kg de abóbora de pescoço
  • 1 maço(s) de couve manteiga
  • 2 espigas de milho verde
  • 6 unidade(s) de banana da terra
  • 1 unidade(s) de repolho pequeno
  • sal a gosto
  • pimenta-do-reino preta a gosto
  • alho a gosto
  • salsinha a gosto
  • louro a gosto
  • ½ de uma couve flor
Modo de preparo:
De véspera: Deixe de molho a carne seca cortada em pedaços. Em outro recipiente, coloque o carne de peito ou músculo também cortado em pedaços e temperado com sal, pimenta-do-reino, cebola, alho, salsinha e louro. No dia, escalde as 2 linguiças calabresas e o paio. Em uma panela grande, refogue as carnes que estiveram de molho na véspera. Cubra com água quente até levantar fervura. Adicione o aipim e a batata-doce ferva por 15 minutos. Coloque a cenoura, o e a batata em mais 10 minutos de fervura. Em seguida, as 6 cebolas e só então o chuchu e a abóbora. Adicione agora o repolho. Coloque a linguiça calabresa, o paio e o toucinho defumado. A seguir, acrescente a couve. A sequência do cozimento é fundamental para um melhor resultado. Ao atingirem o ponto de cozimento, os legumes devem ser retirados e colocados à parte. Em separado, lave as bananas, corte as pontas e cozinhe-as com a casca, no mesmo caldo da panela grande onde está o cozido. Descasque e reserve. Divida o caldo, deixando metade para fazer um pirão. A outra metade fica na panela grande, aonde retornam todos os ingredientes para serem aquecidos. Sirva a seguir, em travessas separadas: as carnes; os legumes e verduras; as bananas e o pirão.

Server de 8 a 10 pessoas.


Compatibilização com vinho:
No nosso grupo, fizemos duas degustações onde foi servido cozido.


Reunião nº 13

Dia: 24/06/2000

Tema: vinhos Merlot : "Uva adaptável que dá os grandes vinhos fragrantes e sedosos do Pomerol; juntamente com a Cabernet Sauvignon produz o Sr-Emilion; é elemento importante nos tintos de Medoc; macia e forte na Califórnia , uma coadjuvante útil na Austrália, mais leve mas freqüentemente boa no norte da Itália, Eslovênia, Argentina etc. Palhenta quando não totalmente madura." (Hugh Johnson)
"Outra uva de Bordeaux, dá vinhos mais redondos, não tão agressivos na juventude, como os da Cabernet Sauvignon. Não precisam envelhecer tanto. É plantada em Mèdoc e, em proporções maiores, nas zonas de Pomelrol e St-Emilion. No Brasil é bastante difundida, mas os vinhos são muito diferentes dos franceses." (Saul Galvão)

Vinhos:
  • Gato Negro, 12,5º Gl, ano 1997.Viña San Pedro S.A. Lontué Chile. “Um Merlot simples, descomplicado, meio herbáceo e bom. Fica na média de sua categoria.” ( Saul Galvão). Cor violeta, sabor não muito marcante, aroma agradável. Lágrimas grossas e bem definidas. Foi o que melhor acompanhou o cozido segundo a Ana (061);
  • Louis Eschenauer, 12º GL, ano 1998, vin de pays d´oc engarrafado por Louis Eschenauer Landiras França. Cor granada, aroma e sabor mais marcantes que no anterior (062);
  • Don Laurindo, 12,5º GL, ano 1998, Laurindo Vinhos Finos Ltda., Garibaldi RS, Brasil. Cor rubi, mais fechada que nos vinhos anteriores. Aroma de frutas secas, madeira. Sabor mais ácido e tânico que nos anteriores mas bastante redondo para a maioria dos participantes (063);
  • Finca Flichman, 13,5º GL, ano 1998. Finca Flichman Mendoza Argentina. Cor rubi, bem fechado, aroma de madeira, sabor mais ácido e alcóolico que nos anteriores e bem mais encorpado. “Enche” bem a boca (064);
  • Santa Helena, 12,5º GL, ano 1998, Vinhos de Chile S.A. Lantué Chile. Do mesmo produtor que o Gato Negro, é um vinho com menos personalidade. Tomado depois do Flichman fica parecendo até um pouco doce (065).
Foi servido um cozido. Estava uma delícia e os vinhos da degustação combinaram muito bem com ele, principalmente os menos encorpados como o chileno e o francês.

Reunião nº 90

Dia: 11/08/2007

Tema: Vinhos nacionais artesanais e compatibilização com cozido.

 
Vinhos:
  • Laura, 13% álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco. Vinhedos da Barra do Ribeiro, Fazenda Castelinho, Barra do Ribeiro RS Brasil. Casta: Montepulciano. Aparência: límpido, brilhante, cor púrpura escuro. Aroma agradável, não muito intenso e de pouca duração, madeira, baunilha. Na boca agradável fresco sem muito corpo e com alguma adstringência. Acidez equilibrada. Não acompanhou bem o cozido, apresentando-se meio aguado. Este vinho é um capricho de um médico de Porto Alegre que investiu muito para preparar um terroir de produção de vinho numa região não tradicional (nº341);
  • Tormentas Cabernet Sauvignon Secundo, 13,5% álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco. Marco Danielle, terras de Encruzilhada do Sul, RS Brasil. Casta: Cabernet Sauvignon. Aparência: límpido, brilhante, cor rubi granado lágrimas grossas. Aroma agradável, de média intensidade, madeira e frutas  Sabor agradável, corpo médio, acidez e taninos equilibrados. Cresceu bastante com os queijos e acompanhou bem o cozido. Vinho também artesanal com produção de apenas 350 garrafas (nº342);
  • Família Zuccardi Reserva Merlo-Cabernet, 14% álcool, ano 2000, vinho tinto fino seco. Santa Rosa Vineyards, La Agrícola S.A. Mendoza Argentina. Castas:30% cabernet sauvignon, 70% merlot. Aparência: límpido, rubi bem fechado.  Aroma agradável intenso, no início bastante carvalho mas com a aeração passando para frutas secas, vinho do porto. Uma garrafa foi aerada no decanter e a outra nas taças dos participantes. Não notamos diferença notável entre as duas, mas nas taças se pode acompanhar melhor a evolução dos aromas. Sabor bem agradável, bastante corpo, taninos e acidez equilibrada. Apesar de ficar 12 meses em barricas de carvalho a madeira não se sobrepõem aos outros sabores. Acompanhou maravilhosamente o cozido (nº343);
  • Esporão Quatro Castas, 14,5 % álcool, ano 2003, vinho regional alentejano tinto fino seco. Herdade do Esporão, Alentejo, Portugal. Castas: Aragonez Trincadeira, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon. Aparência: límpido, púrpura fechado. Aroma de intensidade média, frutado. Sabor agradável elegante com taninos presente, mas equilibrados, corpo médio (nº344).
O destaque da noite foi o cozido estava fantástico.
Cozido

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vinhos e comida polonesa

Polish food

Reunião nº 139

Dia: 04/12/2011

Tema: Vinhos e comida polonesa

Castellani Sommavite Santovino, Montecillo Crianza, Marquês de Borba, Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon Blanc e Valkiria (Hidromel)

Vinhos:
  • Vodka SOBIESKI,  Servida como aperitivo diretamente do freezer. Macia e saborosa mesmo com alto teor de álcool; 
  • Valkiria, 10% álcool, ano 02.2011 hidromel, branco seco. Piccoli Ind. e Com. de Vinhos Ltda. Pinheiro Preto SC. Provado pela primeira vez no grupo, o Hidromel é bebida fermentada a partir do mel de abelhas, já conhecida pelos gregos e romanos, muito bebida na idade média, e até hoje apreciada na Polônia. Aroma de mel e cera de abelha. Na boca paladar um pouco estranho para quem está acostumado com vinho de uva, mas não desagradável. Tem um certo amargo no final. Combinou muito bem com a saborosa sopa de beterraba e bacon servida;
  • Saint Clair Vicar's Choice Sauvignon Blanc 13,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco. Saint Clair Estate, Marlborough Nova Zelândia. Castas: Sauvignon Blanc. Amarelo palha, aromas agradáveis de frutas e ervas, na boca agradável e consistente. Boa permanência. Já nosso conhecido da degustação no barco na Nova Zelândia.  Acompanhou bem os pierogue, pasteis cozidos recheados com ricota (nº567);
  • Marquês de Borba,  14% álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco DOC Alentejo. J. Portugal Ramos Vinhos S.A. Estremoz Portugal. Castas: Aragonez e Trincadeira.  Tem um breve estágio em meias pipas de carvalho. Rubi, escuro, agradável, fácil de gostar. Com boa acidez combinou muito bem com bigos, ensopado de lombinho de porco defumado, salsichas e repolho azedo (nº 568);
  • Montecillo Crianza,  13,5% álcool, ano 2006, vinho tinto fino secoDOC Rioja. Bodegas Montecillo, Fuenmayor, Espanha. Castas: Tempranillo. Rubi granado, com muita madeira. Ficou meio pesado com a comida, não teve muita saida (nº569);
  • Castellani Sommavite Santovino, 16% álcool, ano não indicado, vinho liquoroso branco doce. Castellani S.P.A. Pisa Itália. Castas: não indicada. Cor dourada, agradável sem muita personalidade. Já provado em 2003 e 2010 (nº182).

    barszcz (Sopa de beterraba e carne de porco), Pierogue (pasteis cozidos recheados com ricota), bigos (Charuto de folhas de repolho recheado com arros com carne, servido com de lombinho de porco defumado, salsichas e repolho azedo) e pączek (bolinhos de massa fritos tipo panqueca recheados de geléia de maçã).

    domingo, 20 de novembro de 2011

    O nono ano (2007)

    No ano de 2007 tivemos reuniões com temas já habituais como, por exemplo: vinhos de verão, de uma determinada casta (como Syrah), vinhos artesanais, vinhos de um país (Grécia e África do Sul), provamos também vinhos libaneses com comidas árabes. Também fizemos de degustação de sake, que foi muito diferente, pois tivemos que estudar para saber o que e como apreciar esta bebida.

    Comida árabe para compatibilização 
    (Jantar das arábias na casa da Ida e do Marcos)


    As reuniões de 2007 foram:

    Vinhos de verão: Finca La Linda Rosé 2005, Prado Rey Rosado 2005, Villa Francioni Rosé 2006, Luis Cañas Red Wine 2005, Villard Pinot Noir Grand Reserva 2004

    Vinhos de uvas autóctones: Chateau Ksara Blanc de Blanc 2005, Cesani Vernaccia di San Gimignano 2005, Abadal Picapoll 2005, Luis Cañas Rioja Blanco Fermentado em Barrica 2005, Quinta dos Roques Encruzado 2004

    Vinhos trasidos de viagem: Laurent-Perrier, Baron Philippe de Rothschild Sauvignon Blanc 2006, Beringer Chardonnay    Beringer Vineyards 2004, Inniskillin Ice Wine 2004

    Lasagna e vinhos: Monte Velho 2005, Esporão Reserva 2004, D’Estiac 2002, Campillo 1995

    Jantar das Arábias: Chateau Ksara Blanc de Blanc 2005, Recorba 2006, Tantehue Cabernet Sauvignon 2005, Chateau Ksara Reserve du Couvent 2004, Chateau Kefraya 2001, Coyam 2004

    Vinhos da África: Plaisir de Merle 2005, Raka Sauvignon Blanc 2006, Raka Pinotage    Raka Wines 2005, Raka Biography Shiraz 2003, Raka Barrel Select Merlot 2005, Alto Rouge 1996, Dalmau 2003

    Vinhos da uva Syrah (Shiraz na Austrália): J. Lohr Paso Robles Syrah 2001, De Martino Syrah 2003, Lindemans Padthaway Shiraz 2004, Kloovenburg 2004

    Vinhos nacionais artesanais e compatibilização com cozido: Laura 2004, Tormentas Cabernet Sauvignon 2004, Família Zuccardi Reserva Merlo-Cabernet 2000, Esporão Quatro Castas 2003

    Grécia, vinhos e comidas: Retinitis Nobilis Retsina 2005, Gerovassiliou Malagousiá 2005, Antonopoulos Collection Private Red 2003, Gaia Agiorgitiko 2004

    Sake: Saque Hakushika, Saque Hakushika 2, Saque Hakutsuru 1, Saque Hakutsuru 2, Saque Nihonsakari

    Reunião de natal 2007: Cabriz Encruzado Dão 2006, Caliterra Chardonnay Tribute 2005, Lindemans Bin 50 Shiraz 2006, J.P. Moscatel 2000


    Neste ano degustamos 5 rótulos de sakes, 44 rótulos de vinhos novos, 3 repetidos. No total, já tínhamos degustado 352 rótulos diferentes.



    Reunião nº 87


    Dia: 18/05/2007

    Tema: Jantar das Arábias.


    Vinhos:

    • Chateau Ksara, Blanc de Blanc, 13% álcool, ano 2005, vinho branco fino seco. Chateau Ksara S.A.L. Ksara Libano. Castas: viníferas libanesas. Aparência: límpido, brilhante. Aroma agradável, não muito intenso, cítrico. Na boca agradável, fresco e elegante, com boa presença. Acidez presente mas equilibrada. Combinou muito bem com as pastas de berinjela e grão de bico, quibe cru e tabule (nº313);
    • Recorba, 14,5% álcool, ano 2006, vinho rosado fino seco DO Ribera Del Duero. Real Sítio de Ventosilla,S.A., Gumiel de Mercado, Burgos, Espanha. Castas: não indicadas. Aparência: límpido, brilhante, cor rosado laranja. Aroma de grande intensidade, lembrando framboesa, groselha.  Sabor frutado com sensação de doce e leve amargo no fundo. A maioria achou que não combinou com a comida (nº325);
    • Tantehue Cabernet Sauvignon, 13 % álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Viña Ventisquero Ltda. Rancagua Chile. Casta: Cabernet Sauvignon. Aparência: límpido, cor rubi fechado.  Aroma agradável média intensidade. Sabor agradável mas sem muita personalidade. Combinou com os quibes frito e assado (nº326);
    • Chateau Ksara, Reserve du Couvent, 13 % álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco, Chateau Ksara S.A.L. Ksara Bekaa Valley Libano. Castas: viníferas libanesas. Aparência: límpido, rubi escuro. Aroma de intenso, álcool, madeira, chocolate. Sabor bem marcado, não agradou a todos (nº327);
    • Chateau Kefraya, 13,5% álcool, ano 2001, vinho tinto fino seco. Chateau KefrayaS.A.L Kefraya, Bekaa, Libano. Casta: viníferas européias. Aparência: límpido, rubi bem fechado.  Aroma agradável madeira e frutas secas. Sabor agradável, macio, bem encorpado. Agradou a todos, mas a relação custo/benefício não é favorável (nº328);
    • Coyam, 14,5 % álcool, ano 2004, vinho orgânico tinto fino seco. Viñedos Orgânicos Emiliana Placilla, Vale de Colchagua . Castas: Cabernet Sauvignon Syrah, Carmenére, Merlot, Mourvedre. Aparência: límpido, cor púrpura fechado.  Aroma agradável média intensidade. Sabor agradável bastante corpo, taninos ainda um pouco agressivos. Poderia envelhecer mais. Retrogosto agradável. Trazido de viagem  (nº329).

    sábado, 5 de novembro de 2011

    Vinhos e pasteis de feira

    Aracuri Sauvignon Blanc, Lacombe Haedus, Côteaux Peluic Zweigeltreb, 
    Suzim Cabernet Sauvignon, Volcanes Summit 2900 reserva Carménère e Lurton Salamandra Tempranillo

    Reunião nº 138

    Dia: 29/11/2011

    Tema: Vinhos e pasteis de feira


    Vinhos:

    • Aracuri Sauvignon Blanc 12,1 % álcool, ano 2011, vinho branco seco fino. Vinícola  Cia. Piagentini de Bebidas e Alimentos sob a supervisão de Meyer Vinhos Finos Ltda. Muitos Capões, Campos de Cima da Serra RS 960m de altitude.  Castas: Sauvignon Blanc. Branco bem claro com um pouco de reflexos verdes. Aroma de intensidade média frutas tropicais. Na boca destaque para a boa acidez que combinou com os pasteis de camarão. Sem muita personalidade, não impressionou. Tem um final amargo e metálico (nº561).
    • Lacombe Haedus, 12,5% álcool, ano 2010 vinho rosé fino seco AOC Côtes de Provence. Ferry Lacombe Trets, França. Castas: Grenache, Cinsault e um pouco de Cabernet. De cor salmão dourado, aromas de flores e frutos, muito fresco e elegante. Boa permanência. Também combinou com os pasteis de camarão. Muito leve para os de carne e queijo. "É Paris no verão!!!" (nº562).
    • Suzim Cabernet Sauvignon 14% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Vila Francioni Agro Negócios para Vinícola Suzim Ltda.São Joaquim, SC 1200m de altitude. Castas: Cabernet Sauvignon. Rubi escuro, encorpado, tem um certo excesso de madeira. (nº563).
    • Volcanes Summit 2900 reserva Carménère  14% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. Bodegas Volcanes de Chile, Valle de Rapel, Chile. Castas: 85% Carménère 15% Cabernet Sauvignon.  O número 2900 refere-se aos vulcões do Chile. Escuro lilás, encorpado com taninos presentes, mas não desagradáveis. O produtor diz que tem uma certa mineralidade, que não sentimos. Foi bem com os pasteis de carne e queijo. (nº564).
    • Côteaux Peluic Zweigeltrebe  13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco . Hrabal S.R.O. Velke Bilivice Morava, República Checa. Castas: Zweigeltrebe Casta de uva tinta com origem na Áustria, também encontrada no Canadá, Eslováquia e Rep. Checa. Cor clara, quase um rosé, macio, mas com bom corpo. Agradou a todos. Trazido de viagem a Praga (nº565).
    • Lurton Salamandra Tempranillo  13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco Vino de la Tierra de Castilla y Leon . Bodega JF Lurton, Valladolid Espanha. Castas: Tempranillo. Cor de intensidade média, rubi, macio, com boa acidez (nº566).

    Foram contratadas a Tânia, a mãe e irmã dela, que tem uma barraca de pastel nas feiras do Itacorubi aos sábados, na Trindade às quartas e sextas e na Lagoa aos domingos. Muito simpáticas. Comemos 20 pasteis de camarão, 14 de carne e 12 de queijo em 12 pessoas.

    Pastel de carne

    quarta-feira, 26 de outubro de 2011

    Reunião nº 137, "Pupurri"


    Reunião nº 137

    Dia: 02/10/2011

    Tema: "Pupurri"

    Vinhos:

    • Reynald Parmelin Couvée Noble 13,5 % álcool, ano 2009, vinho branco seco fino com certificação biológica. Domaine La Capitaine, Reynald Parmelin, Begnins Suiça.  Castas: Chardonnay, Pinot Blanc e Pinot Gris. Oferta dos anfitriões que trouxeram da Suiça (nº556),
    • Chateau Grand-Puy-Lacoste Grand Cru Classé, 13% álcool, ano 2003 vinho tinto fino seco AOC Pauillac. Domaines François-Xavier Borie, Pauillac, Gironde,  França. Castas: Bordalesas. Foi disparado o melhor da noite. Oferta dos anfitriões que trouxeram da França (nº557),
    • Gere Villány 13% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Gere Attila Winery,Erkel, Hungria. Castas: Portugieser. (nº558),
    • Lacrima di Morro d'Alba  12,5% álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco DOC. Luciano Landi, Belvedere, Itália. Castas: Não indicadas (nº558),
    • Korta Katarina  15,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco . Rivijera Orebic Croacia. Castas: Plavac Mali.  (nº559).

     Após a degustação foram servidos saladas, polenta caseira com galinha velha cosida.

    quinta-feira, 20 de outubro de 2011

    Reunião nº 136 - Vinhos da Borgonha

    Reunião nº 136

    Dia: 03/09/2011

    Tema: Vinhos da Borgonha


    Vinhos:

    • El Miracle Cava Brut 11,5 % álcool,safra ano não indicada, vinho espumante branco seco, método tradicional. Vicente Grandia Pla S.A. Requena Espanha.  Castas: Chardonnay, Parellada. Oferta de aniversário (nº551);
    • Puligny Montrachet Rosé de Pinot Noir, 12% álcool, ano 2009 vinho rosé fino seco AOC Bourgogne. Chateau de Puligny Montrachet França. Castas: Pinot Noir. "Rico, vivo e refrescante, combina um toque sedoso com notas de frutas silvestres" (nº552);
    • Joseph Drouhin Bourgogne Rouge 12,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco AOC Bourgogne. Joseph Drouhin Beaune França. Castas: Pinot Noir. "Um vinho concentrado e cheio de fruta madura Na boca é amplo e sedoso." R$73,71 na Mistral (nº553);
    • Couvent des Jacobins  12,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco AOC Bourgogne. Maison Louis Jadot, Beaune, França. Castas: Pinot Noir. "Muito saboroso e com bouquet cativante, é um tinto intenso e uma excelente introdução à região." (nº368);
    • Les Perrières  12,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco AOC Borgogne. Simon Bize & Fils, Savigny-les-Beaune, França. Castas: Pinot Noir. "Este belo tinto é saboroso e marcante, mostrando um pouco do terroir de Savigny-les-Beaune" (nº554);
    • Mas Janeil, 15,5% álcool, ano 2002, vinho doce fortificado AOC Maury. Domaines François Lurton, Vayres França. Casta: 60% grenache, 30% Carignan, 10% Syrah. "O vinho de Maury é freqüentemente elaborado em grandes bombonnes, garrafões de vidro que permanecem expostos ao sol e chuva por até 30 meses,super oxidando vinho que já parte de uvas extra-maduras. O resultado é um dos únicos vinhos que combinam com chocolate." Oferta de aniversário  (n° 555).
    Após a degustação, foram servidos bruschetta crocante de pêra com queijo brie e salada, pato assado com molho de frutas do bosque (mirtilo, amora e framboesa) acompanhamento (batatas assadas com alecrim) e profiteroles com sorvete de creme.


    pato assado com molho de frutas do bosque

    domingo, 9 de outubro de 2011

    O oitavo ano (2006)

    Algumas castas portuguesas


    Este foi um ano marcante para o grupo. Apesar de já termos realizado duas viagens, uma para o Chile/Argentina e outra para Bento Gonçalves (RS), o ano foi marcado por uma viagem para mais longe. Fomos degustar vinhos portugueses e os da região de Bordeaux. Nesta viagem, um casal de amigos de Brasíla foi junto, passando a fazer parte do grupo Solera. A viagem será assunto de posts futuros.

    Tivemos uma reunião com um tema diferente e bem interessante: 'Se eu fosse um vinho seria ...'. Cada participante trouxe o vinho que, na sua opinião, teria afinidade consigo e que representasse a sua personalidade.

    As reuniões de 2006 foram:
    Vinho verde: Portal do Fidalgo 2004, Casal Garcia tinto 2004, Calamares 2003, Neblina 2004, Varanda do Conde 2004
    Se eu fosse um vinho seria ...: Esporão Reserva 2001, Dezem Brut 2004, Freixenet Cordon Negro, Verdicchio dei Castelli di Jesi 2004, Casa Silva Los Lingues Gran Reserva Cab. Sauvignon 2002, Tio Pepe Jerez Palomino Fino, Prosecco Pisani   
    Degustação às cegas no LIC: Jacob's Creek Shiraz Cabernet 2003, Boscato Reserva Merlot 2004, Dante Robino Malbec 2003, Boscato Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2002
    Malbec: Finca La Linda Viognier 2005, Finca La Linda Malbec 2004, Ruca Malen Malbec 2002, Finca El Retiro Malbec 2001, De Martino Malbec 2002
    Vinhos da viagem à Europa: Esporão Reserva 2001, Fino, Verdelho 2004, Muga 2005, Tapada de Coelheiros 2003, Les Tourelles de Longueville 2003, Estampa Reserve 2004, Ramos Pinto Porto Tawny 20 anos 2004
    Vinhos Don Laurindo: Don Laurindo Tannat 2004/2003, Don Laurindo Brut 2004, Don Laurindo Malvasia de Cândia 2005, Don Laurindo Ancellotta 2004, Don Laurindo Malbec 2004, Don Laurindo Cabernet Sauvignon 2004, Don Laurindo Assemblage 2004
    Vinhos catarinenses: Epagri Cabernet Sauvignon Videira 2004, Epagri Cabernet Sauvignon São Joaquim 2004, Panceri Cabernet Sauvignon 2004, Dal Pizzol Cabernet Sauvignon Série Limitada (cabernet sauvignon com uvas da serra catarinense) 2004, Joaquim 2004, Cartuxa 2001
    Abertura do Verão 2006/2007: Espumante Krite, Terranoble chardonnay 2005, Riesling Paul Blanck 2004, Artero Rosé Tempranillo
    Vinhos de uva Riesling: Paul Blanck Riesling 2004, Deinhard Riesling 2000, Luigi Bosca Riesling 2004, Robert Weil Riesling 2005, The Dray Dam Riesling 2004
    Confraternização de fim de ano: De Martino Legado Reserva Chardonnay 2005, Hiragami's Cabernet Sauvignon 2004/2005, Luigi Bosca Pinot Noir 2004, Chateau Ramon 2003

    Neste ano provamos 47 rótulos novos e 8 repetidos. A esta altura, já havíamos degustados 307 rótulos diferentes.

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Vinho e música

    Em um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores da Universidade de McGill (Canadá) e do Massachusetts General Hospital (Estados Unidos) relataram uma interessante descoberta em relação à música. Utilizando um aparelho de tomografia, detectaram as partes do cérebro que foram ativadas quando dez pessoas ouviram músicas que, segundo elas mesmas, lhes deram intenso prazer. Estes cientistas avaliaram a pressão sanguínea exatamente no momento em que as pessoas diziam sentir este "êxtase".
    Wine and music
    Verificou-se que ao ouvir música as pessoas acionaram exatamente as mesmas partes do cérebro que, em pesquisas anteriores, demonstraram relação com estados de euforia, prazer sexual, abuso de drogas e da alimentação. As partes do cérebro acionadas são tantas e trabalham com tal sintonia que se eliminou a possibilidade de coincidência. Esta pesquisa comprova definitivamente a relação biológica entre música e prazer.

    Quando se menciona a combinação ou harmonização de um vinho, supõe-se que seja com comida. Saber harmonizar vinhos e alimentos com ciência é o ápice de uma educação enogastronômica. Mas por que não ir além e acrescentar mais complexidade a esta experiência sensorial? Já é notório que alimentos e bebidas evocam todos os sentidos, menos a audição. A lenda nos conta que Dioniso, deus grego do vinho e da fertilidade, teria inventado o tilintar dos copos para evocar este sentido, único ausente da degustação de um bom vinho. Teria sido essa a origem do ato de brindar.
    Nossos ouvidos, contudo, merecem não apenas o som do brinde, mas boa música. O vinho é a mais abrangente das bebidas, a que tem maior variedade e nuances. É a que mais apela ao cérebro e ao coração.

    Assim como harmonizar ostras com Chablis ou Sauternes com foie gras, algumas combinações de vinho e música poderiam se tornar clássicas, como tomar Champagne ouvindo standards de Cole Porter. Esta seria uma harmonização pelo glamour. Os standards do compositor americano embalaram as grandes festas dos loucos anos 20, regadas com o nobre espumante. Não esquecendo o fato de uma de suas mais famosas composições, I Get a Kick Out of You, imortalizada na voz de Sinatra, mencionar a bebida.

    Outra combinação candidata a se tornar um clássico é degustar um Bordeaux Grand Cru Classé ouvindo Beethoven. São clássicos entre os clássicos, síntese do vinho e síntese da música. Como uma versão moderna dessa harmonização, poderíamos apreciar um grande Cabernet Sauvignon californiano ao som de jazz. Aqui se fala em criações mais contemporâneas, dois clássicos surgidos no século XX.

    O casamento de vinho e comida por tradição é um dos métodos mais usuais. Ou seja, pratos típicos de uma região servidos com seus vinhos tradicionais. Podemos fazer o mesmo com a música. Uma combinação estimulante é de um Chianti Classico com uma boa canção popular italiana. Típico, alegre e passional. Ou ainda, pelo mesmo princípio, um Beaujolais Nouveau com La vie en rose. São leves, descompromissados e inconsequentes.

    Pode-se harmonizar também por similaridade, como se faz ao servir vinho doce com a sobremesa. Usando este princípio, poderíamos degustar um Shiraz australiano ouvindo rock and roll. Ambos potentes, não ortodoxos e, de certa forma, rebeldes. Seguindo essa linha, as combinações podem ser muitas. Um grande Borgonha tinto com um de meus compositores prediletos, Chopin. São, vinho e música, finíssimos, complexos e inspiradores. Para os Borgonhas brancos amanteigados, a voz da cantora Sade, uma combinação sensual e smooth.

    E o que ouvir degustando um bom Rioja? Eu acionaria play na manjada "Habanera", da ópera Carmem, de Bizet. Um pouco de exotismo cigano para harmonizar com os aromas de especiarias e carvalho do vinho.

    Para o ritual que exige um Porto Vintage, algo solene como canto gregoriano. Com um Sauternes, Bach. Sua religiosidade mostra que a grandiosidade do universo e a pequenez do humano são adequadas ao vinho de meditação dourado de Bordeaux.

    Para os vinhos realmente grandes, aqueles que transcendem a condição de bebida e alcançam a de obra de arte, recomendo simplesmente degustar em silêncio. Arte é o absoluto, não pode ser mensurado ou comparado. Então, para degustar obras de arte, recomendo absoluto silêncio.

    As possibilidades são infinitas. Afinal, quantos tipos de vinho há no mundo? Quantos estilos musicais? Quão profundo é o oceano? Quanto alto estão as estrelas? Quantos são os sentimentos? Não espero que as pessoas concordem com minhas combinações, mas façam as suas próprias. Seja qual for seu estado de espírito, sempre haverá um vinho e uma música adequados.
    Trechos retirados do livro "Vinho & algo mais" de Marcelo Copello, Editora Record

    Vinho & Música
    "A música não diz tudo, mas diz, de algum modo, o todo."
    — José Miguel Wisnik

    "Bastam umas poucas notas para que Debussy crie uma atmosfera sutil e inefável que um escritor não conseguirá jamais, qualquer que seja o número de páginas que escreva."
    — Ernesto Sábato





    Reunião nº 70

    Dia: 14/10/2005

    Tema: Vinho e música.


    Vinhos:
    • Cave Geise Nature, 12,5% álcool, ano 2002, vinho branco espumante. Vinícola Cave de Amadeu Ltda., Bento Gonçalves, RS, Brasil. Castas: não indicadas. Aparência: límpido, cor amarelo esverdeado, borbulhas bem intensas de tamanho médio. Aroma agradável com intensidade de média para baixa de fermento e frutas. Sabor agradável. Como acompanhamento salada de verdes com frutas e flores. Combinou muito bem, com destaque para o morango. As músicas propostas foram: Frank Sinatra cantando Cole Porter em “Begin the Beguine” e Dick Haymes cantando “On a Slow Boat to China” e “Cheek to cheek”. Frank Sinatra foi o preferido de todos (nº231)
    • Gran Tarapacá Reserva Chardonnay, 13% álcool, ano 2003, vinho branco seco. Viña Tarapacá, Isla de Maipo Chile. Casta: chardonnay. Aparência: límpido, cor amarelo palha.  Aroma agradável de intensidade alta, adocicado e madeira. Sabor agradável, amanteigado com bastante corpo e presença de carvalho. Permanência alta. Acompanhou muito bem o arroz com brócolis e a carne recheada. Mesmo depois de comparado com o vinho seguinte, o Rioja, manteve sua posição. As músicas propostas foram: Sade cantando “The Sweetest Gift” e Greek Meditation com “Zorba’s Dance”. A primeira foi considerada que combinava com o vinho mas era muito intimista para o grupo grande. A segunda combinou bem. (nº188)
    • Don Román Rioja, 13% álcool, ano 2003, vinho tinto seco, DOC. Unión de Viticultores Riojanos, S.L. Fuenmayor, Espanha. Castas: tempranillo e outras. Aparência: límpido, cor rubi fechado. Aroma agradável frutas, madeira. Sabor agradável, macio, presença de carvalho bem pronunciada, boa permanência e corpo. Acompanhou o prato anterior combinado melhor com a carne do que com o brócolis. Acompanhou bem os queijos Gouda e Ementhal com pesto francês. Para a maioria não combinou tão bem com o Gorgonzola. Boa relação custo-benefício. As músicas Habanera e Aragoneza da ópera Carmem de Bizet foram o sucesso da noite. (nº243)
    • De Bortoli Shiraz , 13,5% álcool, ano 2001, vinho tinto seco. De Bortoli Wines, Yarra Valley Austrália Castas: shiraz.. Aparência: límpido, cor púrpura/rubi fechado. Aroma agradável de intensidade média de frutas, maracujá, goiaba, pimentão e madeira. Sabor muito agradável, potente com bastante corpo e presença marcada de taninos finos equilibrados e não agressivos. Permanência alta. Presença de carvalho mas menor que no vinho anterior. Músicas: Home Among The Gum Trees; Fibre de Verre (Paris Combo) ; I Want It All (Queen) (nº244)
    • Chateau Grillon Sauternes, 14,5% álcool, ano 2003, vinho branco doce AOC Sauternes. Roumazeilles, Gironde, France. Castas: nd. Aparência: límpido, cor amarelo dourado. Aroma muito agradável e intenso de compotas, goiaba. Sabor muito agradável, boa potência, muito doce mas não enjoativo, permanência alta com um final exótico (metálico?). Combinação fantástica com o queijo de mofo azul e boa com o pudim de leite da sobremesa. A música de Bach: Concerto para oboé d´amore em lá maior não foi comentado. (nº245)

    Veja também:
    Jantar “Vinho & Música” 2
    Ata da reunião Vinho e música II

    quinta-feira, 8 de setembro de 2011

    O sétimo ano (2005)

    Neste ano viajamos a Bento Gonçalves e ao Vale dos Vinhedos. Na Vinícola Casa Valduga fizemos um curso de degustação de vinhos e, inclusive, recebemos certificado.
    Aprendemos a fazer a sabragem. A sabragem, do francês sabrage, é o ato de abrir uma garrafa de vinho espumante utilizando um sabre para degolar a parte superior da mesma. Esta técnica pode não ter sido inventada por Napoleão, mas foi por ele imortalizada.


    A sabragem não é muito recomendada, nem bem vista pelos apreciadores de espumantes em geral. Ao decepar a garrafa, a pressão interna, elevada (cerca de 5 ATM), faz o vinho ser expelido violentamente e com ele vai embora parte do gás, que é a alma da bebida.
    Pelo mesmo motivo, não se “estoura” a rolha, por perda efetiva de gás.
    Entretanto, em momentos festivos, a brincadeira é aceitável por pura diversão.

    As degustações e os vinhos provados no ano de 2005 foram:
    Cervejas: Sol, Bohemia Weiss, Eisenbhan Weizenbier, Warsteiner Premium, Brahma Extra
    Congraçamento com convidados italianos: Monte Velho 2002, Vinha da Defesa 2003
    Vinhos da Herdade do Esporão: Monte Velho 2003, Vinha da Defesa 2002, Esporão Reserva 2001, Esporão Garrafeira 2001
    Vinhos da Herdade do Esporão 2: Alandra, Alicante Bouschet 2002, Quinta do Crasto 2002, Quinta do Crasto Douro Reserva 2001
    Viagem a Bento Gonçalves: Esporão 2001, Santa Helena 2002, del Poggio, Barbera D´Ast 1997, Courteiro-Mor 2002, Rio Sol 2003, Finca La Linda     2003, Valdivieso 2002, La consulta 2000.
    OBS.: Reunião do tipo TSG (Traga Sua Garrafa). Segundo comentário de alguns do grupo, aproveitando a ausência do mestre vamos fazer uma misturança de vinhos. Os dados aqui listados foram retirados dos rótulos das garrafas. Os vinhos foram acompanhados com tábuas de frios (queijos, copa e salame), pasta de berinjela, homus e torradas e sopa de capelete (especialidade de Ida).

    Compatibilidade com lasanha de camarão: Dal Pizzol Gamay Beaujolais 2005, Mumm Cuvée Speciale, Cave Geisse Nature 2002, Casal Garcia 2004, Elderton Sauvignon Blanc/ Verdelho 2003
    Sopa de piranha e peixes de rio: Finca La Linda Viognier 2004, Finca La Linda Chardonnay 2004, Terra Noble Sauvignon Blanc 2004, Dal Pizzol Pinot Noir 2005, Finca La Linda Tempranillo 2003
    Pasta, polenta e galinha com italianos: I Castei 2002/2003, Pervini 1999, Pietrafitta 2001, Santa Cristina 2003
    Vinho e música: Gran Tarapacá Reserva Chardonnay 2003, Cave Geise Nature 2002, Don Román Rioja 2003, De Bortoli Shiraz 2001, Chateau Grillon Sauternes 2003
    Jantar da Cida: Gran Tarapacá Chardonnay 2003, Tarapacá Espumante 2003, Lavaque Pinot noir 2001, Santa Helena Selección del Directorio 2002, Terrazas de los Andes 2004
    Reunião extra: DON ROMAN 2003, ANNA DE CODORNIU 1999, DOURO VIDIGAL 1999, PORCA DE MURÇA 2003, OBIKWA 2004, TERRA NOBLE 2004
    OBS.: os posts onde relato nossas reuniões, estas são as oficiais e baseadas nas atas das reuniões. Em diversas oportunidades nós fizemos reuniões extras pelos mais diversos motivos (preparação de viagens, viagens, casamentos, ofertas de fornecedores, …). Estas reuniões extras, não tem atas e os vinhos provados não são numerados, mas acho que por um lapso, esta reunião apesar de extra teve ata. Então resolvi pô-la no post.
    Compatibilização de fim de ano: Undurraga Late Harvest 2002, Lillet    Lillet Freres, Miolo Brut 2004, Portal do Fidalgo Alvarinho 2003, Cheverny    Delaille Viticulteurs 2004, Domaine Conte Cabernet Merlot 2001





    Nossa ata da reunião de compatibilização enogastronômica:

    Reunião nº 72

    Dia: 09/12/2005

    Tema: Compatibilização de fim de ano.

    Vinhos:
    • Lillet, 17% álcool, ano n.d., aperitivo a base de vinho, oferta da Didi. Lillet Freres, Pondensac, Bordeaux, França. Castas: n.d. Aparência: bastante suspensão, cor granado. Aroma e sabor lembrando uma mistura entre um vermute e um vinho do porto. Servido gelado combinou muito bem com as frutas frescas e secas. (nº251)
    • Miolo Brut, 12% álcool, ano 2004, vinho branco espumante seco. Vinícola Miolo Ltda. Bento Gonçalves Brasil . Castas: chardonnay e pinot noir. Aparência: límpido, cor amarelo palha, borbulhas de tamanho médio/grande, intensas com boa permanência. Aroma agradável, de intensidade média, de fermento. Sabor agradável, sem ter uma presença de muito destaque. Não fez feio frente às ostras gratinadas e o creme frio de couve-flor e salada com molho de iogurte. (nº252)
    • Portal do Fidalgo Alvarinho, 12% álcool, ano 2003, vinho branco seco, DOC Vinho Verde. Produtores de vinhos Alvarinho de Monção Ltda Portugal. Casta: alvarinho. Aparência: límpido, cor amarelo palha claro. Aroma marcante de maçãs verdes e lembrando chardonnay chileno. Sabor agradável, com boa permanência. Acidez alta mas não agressiva. Não apresentou as agulhas frisantes tradicionais no vinho verde. Para a maioria combinou com as tortas de siri. Alguns acharam o sabor fraco em comparação com gosto do siri. (nº253)
    • Cheverny, 12,5% álcool, ano 2004, vinho branco seco AOC Cheverny. E.A.R.L. Delaille Viticulteurs, Fougères sur Bièvre, Loire France. Castas: chardonnay e sauvigon blanc. Aparência: límpido, cor branco esverdeado. Aroma agradável totalmente herbáceo, grama cortada. Sabor agradável, boa permanência, acidez alta mas equilibrada. Combinou com o salmão ao molho de manga. (nº254)
    • Domaine Conte Cabernet Merlot, 14,5% álcool, ano 2001, vinho tinto seco. Beringer Blass Wine Estates Chile. Castas: cabernet e merlot. Aparência: límpido, cor rubi bem fechado. Aroma dominado por carvalho. Sabor marcado, também dominado pelo carvalho, considerado excessivo por alguns. Boa potência, taninos presentes e ainda agressivos, permanência alta. Apesar das características, achamos que combinou com o salmão.  (nº255)
    • Undurraga Late Harvest, 12,5º G.L., ano 2002, vinho licoroso de sobremesa. Viña Undurraga, Valle del Maipo, Chile. Casta semillon. Aparência: límpido, cor dourada. Aroma intenso, doce, de frutas muito maduras e goiaba, muito persistente. Sabor forte lembrando goiabada e vinhos botrytizados. Combinou com as sobremesas: doce de coco e docinhos de chocolate e frutas. Trazido do Chile quando de nossa viagem. (nº190).

    Neste ano provamos 5 cervejas, 8 vinhos TSG (traga sua garrafa), 8 vinhos repetidos e 43 rótulos novos.
    Até dezembro de 2005 já havíamos provado 260 rótulos diferentes de vinhos.

    Sábias palavras de Napoleão Bonaparte sobre o champanhe: Na vitória é merecido, na derrota, necessário.

    sexta-feira, 2 de setembro de 2011

    Reunião nº 135 - Pot-Pourrí de vinhos

    Wine potpourri tasting


     



    Na nossa 135ª reunião, referente ao mês de Agosto/11, degustamos vinhos trazidos de diferentes viagens dos anfitriões:
    - do Hawaii degustamos um Sparkling Pineapple Wine e um vinho tinto da uva syrah,
    - do Peru, um vinho branco feito com a uva pinot blanc e um tinto tannat,
    - de Málaga, um vinho tinto,
    - da Ilha da Madeira, um branco e um tinto,
    - da Itália, um espumante da uva pignoletto e, finalmente, do Brasil, experimentamos um vinho produzido por um conhecido nosso.
    Segue a ata:

    REUNIÃO Nº 135

    TEMA : Pot-Pourrí de vinhos
    HULA O'MAUI - Sparkling Pineapple Wine: Espumante produzido com abacaxi da ilha de Maui, Hawaii. Muito doce, lembra tão somente calda de compota de abacaxi. A experiência serviu para reforçar o nosso conceito de que vinho se faz com uva. Conclusão: este espumante não deveria trazer o nome "Wine" grafado no rótulo. (Nº 551)
    PIGNOLETO EXTRA DRY - Produtor: Charli & Figli, Azienda Agricola Castelvetro. 12% álcool, safra não indicada, perlage muito fina, cor palha claro. Uva pignoletto, também conhecida como Grilli. Bom equilíbrio, agradável e combinou com o ceviche de linguado e camarões preparados pelos anfitriões. (Nº 552)
    PICASSO PINOT BLANC - Produtor: Irmãos Picasso, Bodega Vista Alegre, 12,5% álcool, cor dourado claro, brilhante e límpido. Bastante frutado lembrando maçã e melão. Acidez equilibrada e bom final de boca. Combinou perfeitamente com o ceviche. Foi uma agradável surpresa. (Nº 553)
    VETAS SELECCION 2003 - Produtor: Bodega Juan Manuel Vetas, Ronda, Málaga, Espanha. 13,5% álcool. Uvas: 60% petit verdot e no restante foi utilizado Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Vinte meses em barrica de carvalho francês novo e quinze meses descansando na garrafa. Um vinho de bom corpo, equilibrado. Agradou a todos. Foram engarrafadas apenas 3.560 garrafas. (Nº 554)
    PLANTATION RED - MAUI COUNTY SYRAH - Produtor: Tedescchi Wineyards, Ulupalakua, Ilha de Maui, Hawaii. 14,5% álcool. Um vinho sem muita expressão. Bastante ácido. Ano 2009. (Nº 555)
    INTIPALKA - Produtor: Santiago Queirolo, 2009, Vale do Ica, Peru. 14% álcool. Varietal tannat. Aroma desagradável. Um tanto ácido, não agradou. (Nº 556)
    CAUIM - Cabernet Sauvignon, safra 2009, 13% álcool, uva produzida em São Joaquim (SC), engarrafado pela Vinícola San Michele (Rodeio-SC). Iniciativa de um conhecido que adquiriu um lote de uvas e vinificou na San Michele. Um vinho que corresponde ao padrão nacional, pouco expressivo, mas melhor do que esperávamos. (Nº 557)
    VINHOS MADEIRA BRANCO E TINTO - Produtor Henriques & Henriques, 19% álcool, Reserva meio doce, envelhecido durante cinco anos. Ambos combinaram com a sobremesa estrogonofe de nozes (MARAVILHOSA!!!). (Nos 558 e 559)
    Nota de esclarecimento: os vinhos foram adquiridos em diversos locais do mundo, durante diferentes viagens, já destinados para o deleite do grupo Solera.
    Foto:  http://vinhoporfavor.blogspot.com/2011/05/degustacao-henriques-henriques-full.html

    sábado, 20 de agosto de 2011

    O sexto ano (2004)

    Sexth year, tasting wines, olive oil and blending wines
    Provamos da viúva

    Como sempre, o nosso grupo estava aberto às novas experiências. Em 2004 fizemos degustação de azeites, uísques e numa reunião fizemos um “Blending”. Na reunião do blending fizemos o corte dos vinhos com uma seringa (para ter as medidas e poder anotá-las), ou seja, a mistura de dois ou mais tipos de vinhos de forma a conferir novas características na mistura resultante.

    As reuniões tiveram os seguintes temas: degustação de azeites , Brunello di Montalcino/Cannonau, Vinhos da África do Sul, Vinhos da Austrália, Experiência com “Blending” de vinhos, Peixes do Pantanal 2, Compatibilização com estrogonofe, Compatibilização com camarão na moranga e surpresa de palmito, Vinhos do Alentejo, Compatibilização enogastronômica e Degustação de uísques.

    Assim, no ano de 2004 degustamos:
    Azeites: Borges 0,5 (% de acidez), Malta 0,7(% de acidez), Mikonos 0,5(% de acidez), Casa Rivas Sauvignon Blanc 2002, Vin de Pays Cathare
    Brunello di Montalcino/Cannonau: Col D’Orcia Brunello di Montalcin 1998, Alessandro III Brunello di Montalcin 1998, Piombaia di Rossi Brunello di Montalcino 1995, Le Bombarde Cannonau di Sardegna 2002
    Vinhos da África do Sul: African Terroir, Obikwa Chenin Blanc 2003, Obikwa Shiraz 2002, Obikwa Pinotage 2002
    Vinhos da Austrália: Rondel Brut Vinidelsa Cervello, Bushman’s Gully Semillon/Chardonnay 2003, Bushman’s Gully Cabernet/Shiraz 2001
    Experiência com “Blending” de vinhos: Casa Mayor Merlot 2001, Altivo Merlot 2003, Santa Helena Reservado Shiraz 2001, Santa Cecília Tannat 2002, Casa Mayor Cabernet Sauvignon 2002
    OBS1.: Os vinhos eram 100% varietal.
    OBS2.: Bastante interessante a experiência de “brincar de enólogo”. Os cortes de merlot/tannat ficaram muito bons. Muito bom também cabernet sauvignon e tannat. Não combinaram a shiraz com tannat onde a mistura potencializou os defeitos dos vinhos.
    Peixes do Pantanal 2: Redondo 2002, Rondel Brut, 876 Torrontes 2003, Don Elias Sauvignon Blanc 2003
    Compatibilização com estrogonofe: Valdobbiadene Prosecco di, Veuve Clicquot Ponsardin, Marqués de Cáceres, Union Viti Vinícula S.A. 1998
    Compatibilização com camarão na moranga e surpresa de palmito: Val di Suga 2000, Leon de Tarapacá Chardonnay 2003, Don Elias Reservado Sauvignon Blan 2003, Kanga’s Leap Chardonnay 2002
    OBS.: Foram servidos surubim e palmito(peixe do pantanal) ensopados e dourado na brasa, peixes capturados pelo anfitrião, acompanhados de saladas, pirão, torta de siri e arroz
    Vinhos do Alentejo: Redondo 2002, Dubois Extra Brut, Couteiro-Mor 2002, Condado das Vinhas 2001
    Compatibilização enogastronômica: Cave Geiss 2002, Villard Sauvignon Blanc Expressión 2003, Finca de Altura Cabernet Sauvignon 2002, Finca de Altura Merlot Bodega Félix Lavaque 2002
    Degustação de uísques: Grant’s 43° GL, Johnnie Walker Red Label 43° GL, White Horse 40° GL, Johnnie Walker Black Label 40° GL, Chivas Regal 40° GL, Dimple J.Haig 43° GL, Old Par 43° GL e Glenfiddich Special Reserve 43° GL

    Ata da reunião de compatibilização enogastronômica:
    Entradas: pasta de berinjela, salada César, salada de frutos da época. Servidos com Cave Geisse, 12,5 º G.L., ano 2002, vinho branco espumante brut. Vinícola Cave de Amadeu, Bento Gonçalves, RS Brasil. Casta: não indicada. Aparência: límpido, cor amarelo palha; borbulhas finas e intensas de muita duração. Aroma agradável de intensidade média, algum fermento no início e depois algo herbáceo. Sabor bastante agradável enchendo bem a boca, “Vivaz”. Bastante acidez. Foi muito apreciado e acompanhou bem a entrada de berinjela, as jaboticabas, a salada César, a salada de frutos da época e os risotos de cogumelos e camarão.
    Primeiro prato: risotos de cogumelos e risoto de camarão. Servidos com Villard Sauvignon Blanc, Expressión, 13,5º G.L., ano 2003, vinho branco seco. Villard Fine Wines S.A. Casblanca Valley Chile. Castas: sauvignon blanc. Aparência: límpido, cor branco esverdeado. Aroma muito agradável de intensidade e permanência média. Sabor muito agradável, com bastante corpo para um vinho branco. Acidez equilibrada. Acompanhou muito bem os risotos servidos.
    Segundo prato: ovelha com molho de jaboticabas e maçãs servida com Finca de Altura Cabernet Sauvignon, 14,5º G.L., ano 2002, vinho tinto seco. Bodega Félix Lavaque, Colchaqui Valley Argentina. Casta: sauvignon blanc. Aparência: límpido, cor violeta bem escuro. O aroma gerou controvérsias: alcoólico para alguns e não para outros. Sabor agradável, com permanência média, taninos presentes. Na combinação com a comida acompanhou bem a ovelha com molho de jaboticabas e maçãs e Finca de Altura Merlot, 14,5º G.L., ano 2002, vinho tinto seco. Bodega Félix Lavaque, Colchaqui Valley Argentina. Castas: merlot. Aparência: límpido, cor violeta bastante fechada. Aroma de intensidade média parecido com o anterior. Sabor muito agradável, com permanência alta. Taninos finos presentes. É um vinho mais redondo e com mais corpo que o anterior. Foi o preferido pela maioria na combinação com a ovelha. 

    Neste ano degustamos 8 uísques, 3 azeites e 37 vinhos, sendo que repetimos 8 rótulos. Já havíamos degustados 219 rótulos diferentes.



    Os Azeites foram provados de colherinha (de chá) e com pão. A impressões dos azeites experimentados foram:

    Borges, espanhol, 0,5% acidez, cor esverdeada escura, sabor pronunciado deixando um retrogosto meio amargo. Alguns acharam ser esta amostra a que tinha sabor mais característico de azeite.
    Malta, português, 0,7% acidez, cor mais dourada, sabor considerado mais agradável pela maioria.
    Mikonos, grego, 0,5% acidez, cor esverdeada, mais clara que o primeiro, sabor mais neutro que os anteriores mas com uma sensação maior de untuosidade.



    A reunião que degustamos uísque, foi a reunião do grupo com maior teor alcoólico e ficamos todos muito 'alegres', até porque foram 8 uísques.
    Ata da reunião:

    Reunião nº 61

    Dia: 18/12/2004

    Tema: Degustação de uísques.

    Local: casa do mestre

    Uísques:
    Grant’s, 43 º G.L., uísque blended, 8 anos. Willian Grant & Sons, Banffshire, Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. Aroma persistente, bem alcoólico, penetrante e que não mudou muito com o passar do tempo. Sabor marcado, bastante duro, não é muito macio.
    Johnnie Walker Red Label, 43º G.L., uísque blended, 8 anos. John Walker & Sons Kilmarnock, Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. Aroma alcoólico no início e passando a madeira e amêndoas com o passar do tempo. Sabor mais leve que o anterior, mas ainda com alguma aspereza.
    White Horse, 40º G.L., uísque blended, 8 anos. Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. O aroma bem persistente, agradável, com bastante madeira; amêndoas para Ida e Lúcia. Sabor bem mais macio que os anteriores.
    Johnnie Walker Black Label, 40º G.L., uísque blended, 12 anos. John Walker & Sons Kilmarnock, Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro mais escuro. Aroma de intensidade alta, madeira, marzipã. Sabor agradável, com permanência alta. Como nos outros uísques de 12 anos, o sabor é mais marcado, com mais corpo que nos equivalentes de 8 anos, porém é mais macio.
    Chivas Regal, 40º G.L., uísque blended, 12 anos. Chivas Brothers LTD, Keith, Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. Aroma agradável, madeira, jerez. Sabor agradável, lembrando jerez. É um pouco mais leve que o anterior mas para alguns tem mais personalidade. Bastante persistência no retrogosto.
    Dimple, 43º G.L., uísque blended, 15 anos. J.Haig % CO, Edinburgh, Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. Aroma agradável de intensidade média. Sabor agradável, com permanência alta. Marcante com bom corpo, mas bem macio.
    Old Par, 43º G.L., uísque blended, 12 anos. Escócia. Aparência: límpido, cor amarelo ouro. Aroma agradável e persistente. Sabor macio, muito agradável, com permanência alta. É um uísque mais leve que os anteriores, mas sem perder as características da bebida.
    Glenfiddich Special Reserve, 43º G.L., uísque, single malt, sem indicação de idade: 8 - 12 anos. Willian Grant & Sons at the Glenfiddich Distillery, Banffshire, Escócia 7. Aparência: límpido, cor amarelo ouro bem claro. Aroma de intensidade alta, pungente. Sabor seco, bem marcado, bastante diferente dos demais uísques blended. Não é muito macio, mas também não é agressivo.

    domingo, 31 de julho de 2011

    O quinto ano (2003)




    O grupo já estava consolidado. As reuniões não eram mais somente sobre vinhos. Nossas reuniões eram divertimento. Esperávamos ansiosamente a 'publicação' das atas.

    As reuniões, que no início eram focadas no vinho, com pão e água de acompanhamento, foi gradativamente transformando-se. Cada vez com mais frequência, após as degustações, era servido um jantar, normalmente oferecido pelo anfitrião e, também, passamos a experimentar os vinhos acompanhados de comidas.

    Em novembro de 2003 fizemos nossa primeira viagem em grupo para visitar vinícolas, fomos para Santiago e Mendoza.

    Os temas das reuniões de 2003 foram:

    Vinhos brancos da serra gaúcha: Don Laurindo Malvasia de Cândida 2002, Do Lugar Trebiano 2001, Vallontano Flora 2001, Casa Valduga Gewurztraminer 2002, Casa Valduga Riesling Itálico 2002
    Jantar com faisão: Cave Geisse 1998, La Consulta Syrah 2000, La Célia Reserva Cabernet Sauvignon 2000, Emery 1999, Terranova Late Harvest 2000, Chandon Excellence Reserve
    Vinhos da Casa Silva: Casa Silva Syrah 2000, Casa Silva Merlot 2000, Casa Silva Carmenère 2001, Casa Silva Cabernet Sauvignon 2000
    Galinha com polenta: Caleo Nero D’Avola 2001, Caleo Negro Amaro 2000
    Vinhos franceses de Bordeaux: Chateau Segonnes 1999, Chateau D’Angludet 1999, Baron de Lestac 1999
    Vinhos sul africanos: African Terroir -Tribal African White, African Terroir -Tribal African Red, African Terroir - Out Of Africa 2001
    Vinhos da África do Sul e peixes do Pantanal: African Terroir - Out of Africa Chardonnay unfiltered 2002, African Terroir - Out Of África Sauvignon Blanc unfiltered 2002
    Bistrô Varanda: Fundação Eugênio de Almeida 2001, Eborae Vitis e Vinus Singularis 2001, Roquevale Aragonez 1999
    Merlots chilenos: Casa Silva Merlot 2000, Casa Mayor Merlot 2001, Ravanal El Valle Merlot 2000
    Degustação cega de tintos: Bodega Septima Malbec 2002, Don Laurindo Ancellotta 2001, Tavedo 2000, Vin Santo Sommavite
    Ostras e espumantes para preparar a compatibilização enogastronômica de final de ano: Codorniu Classico semi seco, Rondel Brut, Grandin, Berlucchi Cellarius 2002, Chandon Baron B. Cuvèe Speciale Extra Brut
    Compatibilização enogastronômica 2003: Rondel Brut, Tarapacá Gran Reserva Chardonnay 2001, Tarapacá Gran Reserva Merlot 2001, Undurraga Late Harvest 2001, Santa Helena Late Harvest 2001

    Neste ano, na nossa reunião de compatibilização enogastronômica, uma colega do grupo fez uma apresentação de dança do ventre. A ata desta reunião foi:

    Entradas: salada de tomate, jabuticaba e nozes; frutas diversas com molho de laranja; endívias com molho gorgonzola. Provamos com Rondel Brut, 11,5º G.L., vinho branco espumante brut. Vinidelsa Cervello Espanha. Casta. Espumante límpido, cor amarelo esverdeado, bolhas médias. Sabor razoavelmente agradável sem ser um destaque. Não é um grande espumante, mas não compromete. Acompanhou a apresentação de dança árabe e com as saladas;

    Prato principal: polenta com ossobuco. Para acompanhar tivemos Tarapacá Gran Reserva Chardonnay, 13º G.L., ano 2001, vinho branco seco. Viña Tarapacá, Isla de Maipo, Chile. Casta: chardonnay. Aparência: límpido, cor amarelo palha. Aroma muito agradável com boa intensidade e bastante persistência lembrando madeira no início, compotas e torradas após. Sabor muito agradável, macio e potente. Acidez elevada mas equilibrada fazendo um vinho muito vivo e de grande presença. Permanência alta. Para as saladas foi excessivo mas combinou maravilhosamente com a polenta com o ossobuco; e Tarapacá Gran Reserva Merlot, 13º G.L., ano 2001, vinho tinto seco. Viña Tarapacá, Isla de Maipo, Chile. Casta: merlot. Aparência: límpido, cor púrpura brilhante, de intensidade média. Aroma muito agradável com predominância de madeira. Na evolução aromas de frutas maduras e secas. Sabor potente e alcoólico. No primeiro ataque sente-se bastante corpo e maciez mas ainda deixa uma sensação de aspereza. Acidez equilibrada. Um grande vinho que deve melhorar ainda mais com a idade. Combinou com o ossobuco mas os taninos ainda presentes hostilizaram um pouco a gordura da carne;

    Sobremesa: Gelatina rei Alberto e morango com suspiro. Undurraga Late Harvest, 12,5º G.L., ano 2001, vinho licoroso de sobremesa. Viña Undurraga, Valle del Maipo, Chile. Casta semillon. Aparência: límpido, cor dourada. Aroma intenso, doce, de frutas muito maduras e goiabada, muito persistente. Sabor forte lembrando goiabada mas meio enjoativo. Combinou com as sobremesas e
    Santa Helena Late Harvest, 13º G.L., ano 2001, vinho licoroso de sobremesa. Viños de Chile, Valle Curicó, Chile. Casta riesling. Aparência: límpido, cor dourada. Aroma também intenso, doce, de frutas muito maduras mas lembrando uvas, muito persistente. Sabor forte com sensação maior de doce que o anterior. Combinou com as sobremesas mas alguns também o acharam enjoativo.


    Neste ano provamos 44 vinhos mais um repetido. A essa altura já tínhamos provados 191 rótulos diferentes.

    sábado, 23 de julho de 2011

    O quarto ano (2002)

    Tainha defumada


    No nosso quarto ano, em 2002, experimentamos vinhos com sushi /sashimi, com peixes defumados (tainha e anchova) e com ostras, alem de temas já tradicionais como vinhos de algum país, uva ou produtor. Foram estes: Vinhos italianos II, Vinhos pinot noir - Borgonha/Austrália/ Chile, Vinhos do produtor Giacomo Borgogno – Itália e Vinhos da Nova Zelândia.
    Neste ano, fizemos nossa primeira degustação de uma bebida que não era baseada em vinho, fizemos uma degustação de cervejas e terminamos o ano com a compatibilização enogastronômica

    As bebidas provadas neste ano foram:
    Vinhos e sushi /sashimi: Champagne De Gréville Brut, Don Laurindo, Barbadillo Jerez Fino.
    Cervejas: Erdinger Weibbier, Erdinger Weibbier Dunkel, Skol cerveja Pilsen, Xingu Cerveja Escura Premium.
    Vinhos italianos II: Cornalé Barbera, Dollatintino, Bolla, Camigliano.
    Vinhos e peixes defumados (tainha e anchova): Champagne De Gréville Brut, Viu Manent Semillon, Barbadillo Jerez Fino, Malvasia Delle Lipari.
    Vinhos pinot noir - Borgonha/Austrália/ Chile: Chateau de Davenay, Bourgogne Haute Cotes de Beaune, Pinot Noir South Australia, Santa Helena Seleccion Del Directorio Pinot Noir.
    Vinhos do produtor Giacomo Borgogno - Itália: Borgono Dolcetto d'Alba, Borgogno Barbera d'Alba, Borgono Nebbiolo Langhe, Borgogno Barolo Clássico, Riserva.
    Vinhos da Nova Zelândia: Hunters's Sauvignon Blanc, Palliser Estate, Sauvignon Blanc, Hunter's Pinot Noir, Brookfields Cabernet Sauvignon.
    Compatibilização enogastronômica: Porto Lágrima, Pousio, Viu Manent, Cristalino, Casa Rivas Sauvignon Blanc, Riscal Tempranillo, Aurora Moscatel.
    Ostras e vinhos: Codorniu Clássico Brut, Cristalino, Casa Rivas Sauvignon Blanc.

    Ata da reunião de compatibilização enogastronômica:
    Entrada: bolinhos de aipim com camarão e bolinhos de aipim com siri, acompanhados por Cristalino 11,5º G.L., ano 2000, vinho espumante branco brut. Jaume Serra, Finca El Padruel, Vilanova i La Geltrú, Catalunha, Espanha. Castas xareu-lo, macabeo, parellada. Aparência: límpido, cor branco, borbulhas finas. Aroma, intenso, agradável, persistência média. Sabor fresco e agradável com bom equilíbrio na acidez. Acompanhou muito bem os bolinhos servidos.
    Saladas: caprese (folhas verdes, tomates e queijo de búfala molho de aceto e azeite extra virgem), natività (frutas e nozes com molho de iogurte) acompanhadas de Casa Rivas Sauvignon Blanc, 13,5º GL, ano 2002, vinho branco seco. Viña Casa Rivas, Maipo Vale, Chile. Casta sauvignon blanc. Aparência límpida, cor branca com reflexos verdes; lágrimas médias. Aroma frutado intenso e persistente. Sabor muito agradável, macio, com acidez presente mas muito equilibrada. Corpo médio. Persistência elevada.
    Primeiro prato: tucunaré assado, pescado por um integrante do grupo na Amazônia, com molhos de laranja, vinagrete de shoyu e iogurte com hortelã acompanhado de arroz e farofa do Pará. Os vinhos foram Casa Rivas Sauvignon Blanc, o mesmo das saladas e Viu Manent Chardonnay, 13,5º G.L., ano 2001, vinho branco seco. Viu Manent Y Cia. Ltda.,Colchagua, Chile. Casta Chardonnay. Aparência límpida, cor amarelo palha. Aroma frutado intenso, meio adocicado lembrando banana e com persistência média. Sabor marcante mas meio perfumado demais na opinião de alguns dos participantes. Acidez média. Na opinião da maioria o Sauvignon Blanc combinou melhor com o peixe.
    Segundo prato: capivara assada com batatas, acompanhada dos vinhos: Pousio e Riscal. Pousio, vinho regional alentejano, 13º G.L., ano 1999. Vinho tinto seco. Companhia Agrícola de Desenvolvimento S.A. Herdade do Monte da Ribeira, Marmelar, Portugal. Castas periquita, trincadeira, aragonez, cabernet sauvignon (5%). Aparência límpida, cor granada, denso. Aroma intenso, muito agradável, animal, couro, com um fundo de baunilha e com bastante duração. Sabor macio com bom corpo e bastante personalidade. Combinou muito bem com a capivara. Riscal Tempranillo, 13º G.L., ano 1999. Vinho de mesa tinto seco. Viños Blancos de Castilla S.A. Valladolid, Espanha. Casta tempranillo. Aparência límpida, cor púrpura escura quase negra, impenetrável. Aroma intenso de carvalho com bastante duração. Sabor macio com bastante corpo e presença de bastante carvalho. Também combinou com a capivara.
    Sobremesa: ambrosia da vovó com queijo tipo minas acompanhada dos vinhos Porto Lágrima e Aurora Moscatel. Real Companhia Velha Porto Lágrima, 19º G.L., ano nd. Vinho do Porto branco doce lágrima. Real Companhia Velha, Vila Nova de Gaia, Portugal. Casta não declarada. Aparência límpida, cor âmbar. Aroma intenso alcoólico, frutas secas e compotas com bastante duração. Sabor agradável bem doce, persistente, álcool potente, bastante corpo; acidez equilibrada. Combinou muito bem com a ambrosia. Aurora Moscatel 7,5º G.L., ano nd, vinho espumante branco suave. Cooperativa Vinícola Aurora Ltda, Bento Gonçalves RS. Aparência: límpido, cor branco, borbulhas médias não muito persistentes. Aroma, fraco, agradável. Sabor agradável mas sem personalidade. Falta acidez. Não conseguiu fazer frente à ambrosia.
    Neste ano provamos 37 vinhos neste ano, voltamos a provar neste ano 11 rótulos já degustados. já tínhamos degustados 149 títulos diferentes

    domingo, 10 de julho de 2011

    O terceiro ano

    No terceiro ano, as degustações inusitadas continuaram a acontecer: fizemos uma reunião onde experimentamos coquetéis a base de vinhos; noutra comparamos vinhos de tipos de uvas diferentes; também teve degustação às cegas (com os rótulos das garrafas vedados) de vinhos Valpolicella e foi feita degustação de amostras não identificadas mais um exemplar que não era Valpolicella (Donna Fugata). Havia uma ficha onde anotávamos as avaliações de cada vinho e na ata saiu uma nota por vinho (a média das notas dos presentes).

    As reuniões e os vinhos provados em 2001 foram:


    Vinhos e outras bebidas – coquetéis: sem ata.
    Vinhos alemães: Nordheimer Vögelein 1999, Weingut Baumann 1998, Riesling 1999, Weingut Baumann 1992.
    Comparação viognier x chardonnay x sauvignon blanc: Sauvignon Blanc Don Luis 1999, Chardonnay Leon de Tarapacá 2000, Viognier Santa Julia 2000.
    Vinhos portugueses do Alentejo: Borba 1999, Redondo 1999, Viognier Lagarde 1999, Convento da Vila 1999, Pousio 1998.
    Vinhos Brunello di Montalcino: Chianti Batasiolo 1999, Brunello di Montalcino 1995, Brunello di Montalcino Campogiovanni1995, Brunello di Montalcino Barbi 1996.
    Vinhos merlot chilenos: Don Artur 2000, Cono Sur 1999, Casa Rivas 1999, Viu Manent 1998
    Vinhos cabernet sauvignon gaúchos: Casa Valduga Premium 1999, Dal Pizzol 1999, Reserva Amadeu 1999, Juan Carrau Orgânico 1999.
    Vinhos Valpolicella: Valpolicella Cesari 2000, Valpolicella Anella Andreani 1999, Valpolicella Zonin 1999, Donnafugata 1996, Valpolicella Bolla 1998.
    Vinhos e paella e chardonnay: Terrazas Reserva Chardonnay 1999, Viu Manent Chardonnay 2000, Finca Flichman Chardonnay 1999, Trapiche Chardonnay Roble 1997.
    Compatibilização enogatronômica: Casa Rivas 2001, Angoves 2000, Trapiche Pinot Noir 1999, Cawarra 1999.

    Ata da reunião de compatibilização enogastronômica:
    Entradas: Saladas verde e variada . Detalhe do tempero: “uma colherinha de mel”. Escargots na casca sobre purê de batatas. Vinhos de acompanhamento: Casa Rivas. 13,5 Gl, ano 2001, branco seco, Vina Casa Rivas Chile ( Maipo). Casta chardonay. Cor amarelo muito claro com tons de verde. Aroma frutado muito agradável e intenso (abacaxi em calda). Sabor agradável bem vivo com acidez pronunciada mas não agressiva; Angoves , 13º G.L., ano 2000, branco seco, Angove’s pty ltd.Australia South. Casta chardonay. Cor amarelo palha. Aroma também frutado mas com um toque de madeira, agradável. Menos acidez e mais encorpado que o anterior mas um pouco menos vivo. Com o escargot e as saladas a preferência da maioria foi para o Casa Rivas.
    Primeiro prato: lasanha de presunto com molho de tomate. Os vinhos foram os mesmos da entrada acrescidos do Trapiche Pinot Noir, 12º GL, ano 1999, Bodegas Trapiche S.A., Mendoza, Argentina. Casta pinot noir. Cor granada bem fechada Sabor agradável, macio, sem muito corpo. Acidez e taninos equilibrados. Acompanharam bem o prato o Chardonay Angove e o Pinot Noir.
    Segundo prato: coelho ao molho de vinho e manjericão e arroz branco. Vinhos acompanhantes: Trapiche Pinot Noir, já descrito e Cawarra, 13,5º G.L., ano 1999, tinto, Lindemans Wines, South Eastern, Austrália. Castas shiraz (67%) e cabernet (33%). Cor intensa rubi bem fechado quase negro. Aroma de carvalho . Sabor mais encorpado que o anterior com taninos presentes mas bem equilibrados. O Cawarra se revelou com sabor muito forte e encorpado para o coelho que é uma carne delicada. O Trapiche Pinot Noir acompanhou bem.
    Sobremesa: trufas de chocolate acompanhada de café tipo Sul de Minas (Café do Ponto), brandy Embrapa , cognac Napoleon e licores diversos.

    No terceiro ano, 2001, provamos vinhos da Alemanha, Austrália, Argentina, Brasil, Chile, Portugal e Itália. Provamos 37 rótulos, sendo que seis já haviam sidos degustados anteriormente.
    Nossa conta de títulos diferentes já somava 126.

    sexta-feira, 1 de julho de 2011

    O segundo ano

    Em 2000, o segundo ano do grupo, experimentamos temas diferentes, como degustações horizontais (quando provamos vinho de uma uva ou região e diversos produtores) e verticais (quando provamos vários vinhos de um único produtor). Testamos ainda vinhos para o verão (brancos e tintos) e outros tipos de vinhos como os espumantes e os fortificados, terminando o ano com a reunião de compatibilização enogastronômica. Tivemos alguns materiais de apoio para estudar, entender e aprender como degustar estes vinhos. Este material providenciado pelo nosso mestre e enviado por e-mail.

    Neste ano a ata das nossas reuniões foram incrementadas chegando ao formato e informações que usamos até hoje. A ata da reunião de compatibilização enogastronômica é diferente, pois abordam as comidas servidas e se os vinhos combinaram.

    As reuniões e os vinhos provados em 2000 foram:

    vinhos no verão (brancos): Sauvignon Blanc Trapiche 1999, Riesling Itálico Casa Valduga 1999, Gewurztraminer Casa Valduga 1999, Chardonnay Carmen 1998
    vinhos tintos no verão: Mateus Rosé, Don Laurindo Gamay 1999, Dal Pizzol Gamay Beaujolais 1999, Terranova Shiraz 1999, Trapiche Syrah 1996
    Champanhes: De Greville Brut Essence Du Millénium, Chandon Brut Millénaire, Don Laurindo Brut, Valduga Brut, Amadeu Brut, Freixenet Brut, Codorniu Clássico Brut, Codorniu Non Plus Ultra
    vinhos espanhóis: Martin Códax 1997, Ederra Crianza 1995, Torremilanos Crianza 1995, Raimat 1996, Viña Vermeta Reserva 1990, Viña Vermeta Crianza 1994
    vinhos Cabernet Sauvignon argentinos e chilenos: Etchart Cabernet Sauvignon 1997, Santa Helena Reservado Cabernet Sauvignon 1996, Don Alberto Cabernet Sauvignon 1998, Trapiche Cabernet Sauvignon 1996
    vinhos Merlot: Gato Negro 1997, Louis Eschenauer 1998, Don Laurindo 1998, Finca Flichman 1998, Santa Helena 1998
    vinhos Malbec argentinos: Finca Flichman Malbec 1998, Terrazas Malbec 1999, Weinert Malbec 1995, Trapiche Malbec Roble 1997
    vinhos fortificados: Tio Pepe, Coquinero, Pellegrino Marsala Superiore DOC secco, Pellegrino Marsala Fine DOC, Trajinero Málaga seco, Porto Adriano Tawny
    vinhos de Bordeaux: Chateau Sauvage branco 1999, Chateau Lamothe branco 1998,Prince de la Garde tinto 1999, Chateau Lamothe tinto 1998, Chateau Ripeau tinto 1993, Chateau de Lamarque tinto 1994
    vinhos do produtor argentino Lagarde: Viognier 1999, Malbec 1996, Syrah 1996, Crianza 1996, Cabernet Sauvignon 1995, Casal del Ronco Prosecco 1999
    vinhos espumantes italianos: Casal del Ronco Prosecco 1999, Prosecco di Valdobbiaden 1999, Asti Martini, Fontanafredda Asti 1999
    compatibilização enogatronômica: De Gréville Brut, Malbec Terrazas 1999, Viu Manent 2000, Cousiño 1999, Chianti Poggio al Casone 1997, Vinho do Porto, Asti Aurora 2000

    Neste segundo ano, degustamos 64 vinhos, sendo que provamos 3 vinhos já degustados no ano anterior e um foi repetido no ano.

    Cada vinho degustado no grupo recebe um número sequencial de degustação. Quando provamos um vinho repetido, este não recebe outro número, são colocadas as novas observações sobre o vinho e usado o mesmo número. Assim, ao término do ano, o grupo já tinha degustado 95 títulos diferentes, 35 do primeiro ano e 60 do segundo ano.

    A ata da reunião de compatibilização enogastronômica de 2000 foi:

    Recepção: champanhe De Gréville Brut
    Entrada: Salada “Cônsul” acelga (“ os pedaços devem ficar em pé no prato”) com molho Shoyu, coroada por alho fritos no azeite. Sabor exótico e bem equilibrado ressaltado pelo crocante da acelga. A champanhe destacou-se na comparação. O outros demais vinhos perderam para o gosto e aroma forte do alho.
    Primeiro prato: spaghetti com ostras ao molho de champanhe. Muito saboroso, com o tempero ressaltando o gosto delicado das ostras. Os vinhos foram os mesmos da entrada. Neste prato quem se destacou foi o Sauvignon Blanc da Cousiño-Macul. Para alguns a champanhe também acompanhou bem mas não foi consenso.
    Segundo prato: carneiro ao molho de hortelã e mangerona, acompanhado de ervilhas, creme de cebolas ao vinho branco e arroz. Aromas e sabores intensos e bem equilibrados. Ambos os vinhos acompanharam muito bem a carne ficando as preferências divididas. Mesmo o Chianti que teoricamente seria mais fraco não ficou diminuído frente aos sabores do carneiro.
    Sobremesa: musse de maracujá complemento ideal para as comidas, com consistência cremosa e um equilíbrio perfeito entre o doce e a acidez. O vinho do porto combinou melhor com a sobremesa. O asti da Aurora não conseguiu competir com a acidez e o sabor marcado do maracujá.

    quarta-feira, 22 de junho de 2011

    O primeiro ano ...

    A primeira reunião foi em 17/04/1999, oportunidade na qual nosso fornecedor preparou uma 'aula' para nos introduzir no mundo do Vinho: usando notebook e projetor multimídia, falou sobre os tipos de vinhos, variedades de uvas, terroirs, envelhecimento, decanters, taninos etc.

    Explicou que devemos, primeiramente, olhar para o vinho, segurando o copo em frente a um fundo branco e inclinando-o para ver a cor da borda; após, 'rodopiar' a taça para que se possa sentir os aromas ali presentes; finalmente, como e o que sentir de sabores na boca.

    Naquele ano aconteceram sete reuniões, em todas, com exceção de uma, o tema era sobre os vinhos de um país específico: tintos argentinos, tintos chilenos, tintos (Cabernet Sauvignon) da serra gaúcha, portugueses, franceses da região de Bordeaux e Vinhos italianos. A exceção foi a reunião de dezembro onde fizemos um “jantar de compatibilização enogastronômica”.

    Os vinhos degustados foram:
    Argentinos: Medrano Syrah 1998, Trapiche Malbec 1996, Etchart Cabernet Sauvignon 1995, Trapiche Cabernet Sauvignon Roble 1994;
    Chilenos: Undurraga Merlot 1997, CyT Sunrise Merlot 1996, Tocornal Cabernet Sauvignon, Gran Tarapacá Cabernet Sauvignon 1995;
    Cabernet Sauvignon da serra gaúcha: Dal Pizzol 1997, Marson 1997, Casa Valduga 1997, Marco Luigi 1995, Baron de Lantier 1994;
    Portugueses: Evel 1995, Aliança Reserva 1995, Borba 1997, Tinto da Talha 1997, Redondo 1997;
    Franceses de Bordeaux: Chateau Barbe d’Or 1998 (branco), Le Mounant 1997, Chateau Barbe d’Or 1997 (tinto), Chateau Roc de Joanin 1995, Chateau Lagüe 1996;
    Italianos: Frascati Farina 1997, Lambrusco CIV & CIV 1998, Valpolicella Cesari 1998, Chianti Beni di Batasiolo 1997. Provamos, também, um Don Laurindo Tanat da adega do Anfitrião.

    A reunião de fim de ano foi diferente, e pelo menos para nós que estávamos começando na arte, com um nome pomposo “jantar de compatibilização enogastronômica”.

    Ata da reunião:
    Entrada: ostras gratinadas na casca com molho de quatro queijos, acompanhadas de champanhes De Greville Brut, Brasil, “Essense du Millenium” e Codorniu Brut Classico, Espanha. Ostras maravilhosas com o tempero ressaltando o sabor de mar. A champanhe De Greville agradou bastante com seu aroma frutado e sabor fresco mas provada com as ostras a Codorniu cresceu e se impôs.
    Primeiro(s) prato(s): lasanha de queijo e lasanha de presunto, queijo, e molho de tomate, acompanhadas de Bardolino Montresor Clássico, ano 1997, Verona, Itália e Côtes du Rhône Jean Paul Selles, França. Lasanhas deliciosas, receita de família, molho e massa feitos em casa, tempero sutil e muito equilibrado. O Bardolino foi a estrela da noite. Vinho leve, cor transparente, combinou muito bem com a comida principalmente com a lasanha com molho de tomate. O Côte du Rhône também era bom mas perdeu na comparação.
    Segundo prato: codornas assadas servidas sobre massa folhada com molho de amoras e arroz branco, acompanhadas de Arnaldo Etchart 1993 (Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot), Cafayate, Argentina e Carmen Reserva Cabernet Sauvignon, 1997, Vale Maipo, Chile. As codornas tiveram alto impacto visual, olfativo e gustativo com o molho e a massinha combinando muito bem com a carne de gosto bem definido. Ninguém comeu arroz. O Arnaldo agradou muito. Vinho encorpado mas macio, cor intensa, muito bom o equilíbrio entre o carvalho, taninos e acidez. O Carmem é também um vinho encorpado, cor intensa. Achamos o aroma e gosto de carvalho excessivos, mascarando as qualidades e/ou defeitos do vinho.
    Sobremesa: morangos e chocolate (é o nome de um filme, não? ) sobre um leito de suspiro e nata, acompanhada de champanha Chandon Demi-sec, Brasil. Sobremesa elegante, muito saborosa com um toque de limão dando um sabor diferente. A champanhe não combinou muito bem com a sobremesa, ficando com um gosto um pouco amargo.

    Degustamos, no primeiro ano, trinta e cinco Vinhos e compartilhamos muitas alegrias...