terça-feira, 18 de outubro de 2016

Reunião de vinhos da Herdade do Mouchão

O grupo solerafloripa participou, no dia 28/09/2016, de um Jantar/Degustação  de vinhos da Herdade do Mouchão promovida pela Adega Alentejana no Artusi Restaurante.


O grupo visitou a Herdade do Mouchão em nossa Viagem para Portugal em 2006.

Os vinhos degustados foram:
  • Dom Rafael Branco, 2015, 13,5%, Castas: Arinto e Antão Vaz.
    Cor: Citrina. Aroma: Jovem e frutado, com notas de frutos tropicais maduros e alguns cítricos. Prova: Macio, com algum acídulo, que desperta as suas características frutadas e confere uma persistência agradável e harmoniosa. Observações: O nome Dom Rafael é uma homenagem a Raphael Reynolds. Nascido em 1868, foi um homem culto (falava fluentemente português, inglês, alemão e francês), criativo, dotado de um senso de humor incomparável e músico (fundou a banda de música de Estremoz, uma pequena cidade a 25 km da Herdade do Mouchão). Raphael Reynolds participou das primeiras vinhas do Mouchão e a família Reynolds até hoje é proprietária desta emblemática fazenda no Alentejo.
  • Dom Rafael Tinto, 2012, 14,5%, Casta: Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet. Cor: Granada profundo com tons violáceos. Aroma: Intenso de ameixas e amoras silvestres (a lembrar Compotas), com notas de menta e da madeira onde estagiou. Prova: Macio, com algum acídulo, apresenta notas de frutos vermelhos, uma forte estrutura alicerçada em harmoniosos taninos da casta da madeira, que conferem persistência à degustação. Observações: Este vinho foi pisado a pé nos tradicionais lagares da herdade do Mouchão. Após a fermentação, o vinho estagia 6 meses em tonéis de madeira de grandes dimensões e barricas novas de carvalho francês e americano.
  • Mouchão Tinto, 2010, 14%, Casta: Trincadeira e Alicante Bouschet. Cor: Gramada profundo. Aroma: Complexo e fino, de compotas de frutos vermelhos e especiarias, com notas do estágio prolongado em tonéis de carvalho e madeiras exóticas. Prova: Macio, com algum acídulo e uma marcante estrutura, onde se revela toda a complexidade entre as características varietais e a maturação do vinho. Potentes taninos, embora suaves à degustação, permitem um vinho bem equilibrado e de forte persistência.
  • Mouchão Licoroso Tinto, 2009, 19,5%, Cor: Granada intenso e concentrado Aroma: Extremamente atrativo no aroma, carregado de notas de ameixa, compotas e especiarias. Prova: Profundo e elegante na boca, apresenta uma frescura intensa, macio, redondo, final persistente e longo. Premiações: 93 Pontos - Robert Parker. Observações: É um vinho licoroso produzido com base na uva Alicante Bouschet. Após a fermentação, estagia 4 anos em piporões (tonéis de carvalho português velho com capacidade de 1.000 litros). Este vinho tem uma boa capacidade de envelhecimento. 
A Adega Alentejana é representada em Florianópolis por Porto vinhos de José Luis da Silva (0**48.9105.9014/0**48.3033.1400), joseluis@portovinhos.com.br.

Para a Janta foram servidos de entrada pães artesanais feitos no próprio Artusi, patê de linguiça Blumenau, patê de queijo gorgonzola e queijo mascarpone. Também foi servido insalata di polvo (polvo macio, cubos de batata baroa, cenoura, maionese mediterrânea e azeite de manjericão).

Entrada de polvo
Para o prato principal, as opções eram gnocchi de batata, mignon e cogumelos frescos ou risoto de bacalhau mantecato.






E de sobremesa um semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula.


semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Receita de Entrevero

Receita de Entrevero



  • 1,5 kg pinhão cozido descascado
  • 1 kg carne suína (lombo)
  • 1 kg carne bovina (alcatra ou frescal)
  • 300g bacon
  • 750g linguiça (calabresa ou linguiça Blumenau)
  • 3 cebolas
  • 5 dentes de alho
  • 6 colheres de sopa óleo
  • 1 pimentão verde
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão amarelo 
  • louro
  • alecrim
  • salsinha
  • cebolinha 
  • pimenta dedo de moça
  • tempero completo a gosto
  • uma colher de molho Worcestershire (a gosto)
  • 1/2 garrafa de vinho tinto (se quiser)

Para fazer o entrevero é recomendado utilizar uma chapa ou panela de ferro (no planalto serrano catarinense é usado um disco de arado).
Coloque o óleo e frite as carnes, separadamente. 

Frite a carne suína e reserve, frite a carne bovina e reserve, e assim por diante com todas as carnes.
Por último frite a cebola junto com os pimentões e o alho, assim que estiverem levemente cozidos adicione todas as carnes e o pinhão. Misture tudo até que fique bem quente. Acrescente um pouco de sal, se precisar, e os temperos (
louro, alecrim, salsinha, cebolinha e pimenta dedo de moça).
Está pronto para servir. 


No nosso grupo, comemos o entrevero na reunião Degustação às cegas vinhos Cauim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Reunião nº 191 - Degustação às cegas vinhos Cauim

Reunião nº 191

Dia: 27/08/2016

Tema: Degustação às cegas Vinhos Cauim

Vinhos

Vinhos:

  • Coquetel Clericot, oferecido pelo Eduardo, em comemoração ao seu aniversário que ocorrerá na semana próxima: espumante Cave Geise Nature (231) com Cointreau e frutas, no caso, foram usadas framboesas do quintal da casa do aniversariante;
  • Cauim Nebbiolo, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Casta: 100% Nebbiolo. Cor granado, translúcido, brilhante com intensidade de média para clara e nuances amarronzadas. Lágrimas rápidas. Aroma de baixa intensidade lembrando levemente madeira e algum aroma animal. ("difícil sentir os aromas - alguma coisa obsta a liberação", advogada). Paladar agradável no primeiro ataque, corpo médio. Taninos pouco perceptíveis e acidez média. Alguma sensação de doçura. Final de boca agradável, mas pouco persistente. Vinho leve ao contrário do que se espera de um varietal Nebbiolo, tradicionalmente tânicos, escuros , alcoólicos e longevos. Doado pelos produtores (nº 805);
  • Cauim Assemblage I, 13% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Montepulciano, Sangiovese. Aromas também inexpressivos lembrando couro para alguns. Cor granado, bem mais fechado que o anterior. Também agradável na boca, tem mais corpo, taninos e acidez que o anterior. Final de boca agradável com persistência média. Doado pelos produtores (nº 806);
  • Cauim Assemblage II, 13 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Teroldego, Sangiovese. Cor rubi escuro ainda com reflexos púrpura apesar da idade. Aromas presentes porem desagradáveis: químicos. Na boca agradável, com bom corpo e equilíbrio. Percepção de taninos e acidez equivalente ao anterior. Como os demais combinou bem com o entrevero servido. Doado pelos produtores (nº 807);
  • Cantina Il Poggio "Il Poggio", 12,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco IGT Emilia. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Barbera, Bonarda, Merlot e Cabernet Sauvignon. Límpido, brilhante, escuro quase negro. Aromas agradáveis e complexos. No início frutas, especiarias passando para terrosos. Bom corpo e equilíbrio no triângulo álcool - acidez - tanino. Lágrimas grossas. Também foi muito bem com o entrevero. (nº 808);
  • Porto Vieira de Sousa, 20% álcool, ano não indicado, vinho fortificado branco seco. Soc. Roncão Pequeno Ltda. Portugal. Castas: não indicadas. Cor dourado acobreado, límpido. Aromas frutas e castanhas secas. Muito saboroso (nº 809);
Primeiro fizemos uma degustação às cegas com os vinhos Cauim. Não foi fornecido nenhuma informação e foi entregue uma ficha para que cada um registrasse suas impressões. O nome Cauim é uma referência a bebida alcoólica tradicional dos povos indígenas do Brasil desde tempos pré-colombianos. Ainda é feito hoje em reservas indígenas da América do Sul. O cauim é feito através da fermentação da mandioca ou do milho, às vezes misturados com sucos de fruta.

Ficha de degustação

Após esta degustação, retiramos as tarjas e identificamos os rótulos.
Os vinhos são elaborados por um grupo de amigos, que adquire as uvas diretamente de produtores da serra catarinense e faz a vinificação na Vinícola San Michele na cidade de Rodeio/SC (esta vinícola já foi visitada pelo grupo Solera, no roteiro das cervejarias do Vale do Itajaí).
Após a degustação dos vinhos ofertados foi servido o Il Poggio e o jantar: salada de folhas/figos/lascas de parmesão e presunto cru e típico entrevero com pão.

Janta

Em agosto de 2011, na degustação nº 135 - Pot-Pourrí provamos um Cabernet Sauvignon 2009 da Cauim. Na ocasião achamos pouco expressivo. Os provados na presente reunião foram bem melhor avaliados.







quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Reunião nº 190 - Bacalhau às natas

Reunião nº 190

Dia: 09/07/2016

Tema: Bacalhau às natas



Vinhos:

  • Torii, Cabernet Sauvignon, 13,6% álcool, ano 2008, vinho tinto de mesa fino seco. Produzido e engarrafado por Villa Francioni Agro Negócios para Vinícola Hiragami, São Joaquim SC Brasil. Casta: 100% Cabernet Sauvignon com 12 meses em barrica de carvalho. Cor rubi intenso com reflexos violáceos e algumas nuances amarronzadas. Aroma de boa intensidade aromática com um primeiro ataque de frescor de ervas e lembrando frutas frescas, mescladas com aromas de amoras, ameixas e algo de especiarias harmonizadas com o carvalho. Paladar de bom corpo e início de boca agradável e bons taninos, equilibrado, harmônico e com boa persistência no final de boca. Acidez agradável que dá sustentação ao estágio em barrica e ao álcool (do rótulo) (nº 801);
  • Manz Platónico, 13% álcool, ano ND, vinho tinto fino de mesa seco. Bodegas Manzwine, Porto Salvo Portugal. Castas: Touriga Nacional. Os aromas intensos deste tinto são dominados por frutos vermelhos maduros e notas florais que denuncia a Touriga Nacional. Este conjunto reflete o equilíbrio resultante do melhor da complexidade dos vinhos portugueses (do rótulo) (nº 802);
  • Manz Contador de Estórias, 14 % álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino. Bodegas Manzwine, Porto Salvo Portugal. Castas: Touriga Nacional, Syrah, Petit Verdot. Com uma mistura provocante das castas que o compõe, oferecemos um vinho com estágio em carvalho francês e americano, elegante, sedoso e com fantástico aroma a fruta madura (do rótulo) (nº 803);
  • Ana Cristina Pinot Noir, 13 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agro Negócios Ltda. , São Joaquim, SC. Brasil. Castas: 100% Pinot Noir com um ano de barrica de carvalho. Frutado, macio e aveludado (do rótulo) (nº 804).


Após a degustação foi servido bacalhau as natas, arroz basmati com arroz selvagem e pana cota de sobremesa.