terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Reunião nº 202 - Reunião na Santa Adega

Reunião nº 202

Reunião na Santa Adega

Dia: 10/01/2018


Tema: Uvas diferentes na Santa Adega - Parte 1


Vinhos:

  • Piemonte Brachetto Regalo, 6% Álcool, 2016, Ca' del Profeta, Asti, Piemonte, Itália. Castas: Brachetto. Piemonte Brachetto Regalo DOC, Vinho tinto frisante. Vinhas de 27 anos, produção limitada a 5.000 garrafas. A coloração rubi transparente com ligeiro tom violáceo mostra na taça borbulhas rápidas, perceptíveis também no paladar. O nariz traz rosa mosqueta e lichia, e o paladar traz algum frescor que acompanha o açúcar, num final que lembra especiarias. http://vinhoegastronomia.com.br/destaque/ca+acute+del+profeta++uma+nova+paixao
  • Cacique Maravilla Pipeño, 13,6% Álcool, Cacique Maravilla, Chile. Castas: Tinto pais. Vinho tinto fino. Cor vermelho rubi, aromas de frutas vermelhas, couro, e um leve toque de pimentão. No paladar revela-se um vinho leve, com taninos finos e adocicados, acidez delicada e persistente. O vinho Cacique Maravilla País Pipeño possui paladar complexo e final longo. Este vinho foi amadurecido em tanques de aço inox, sem passagem por madeira. http://www.costibebidas.com.br/vinho_cacique_maravilla_pipeno_1_litro/p
  • Los Sospechosos, 13,5% Álcool, 2016, vinícola Trabun Wines, Valle de Itata, Chile. Castas: 100% Cinsault, vinho tinto fino, 9 meses em aço inox, 6.666 garrafas, Rubi de média intensidade com halo púrpura, muito perfumado - no sentido literal da palavra - exibe intensas notas de violetas, framboesa madura e cereja, nuances minerais (talco, pedra molhada) e um toque de pimenta preta. Lembra muito um Pinot, em virtude dos taninos delicados e da explosão de frutas vermelhas (como cereja e nectarina), aliadas a um frescor excelente e um final de ótima persistência. https://www.vinumday.com.br/loja/vinho-tinto-chileno-los-sospechosos-cinsault-2016.html
  • Migrante, 14% Álcool, 2016, Bodega Montsecano, Valle de Casablanca, Chile. Castas: 70% Malbec 30% Pinot Noir. Vinho tinto fino. Violáceo profundo, intransponível e brilhante, olfativo mescla doses generosas de frutas negras frescas e maduras (amora, mirtilo, jabuticaba), mostrando ainda nuances terrosas e notas de alcaçuz e capim cidró. Mineral e repleto de vivacidade, com taninos macios e um frescor excelente; tem boa estrutura e a fruta negra novamente está em destaque (cereja madura), mas também aparecem especiarias doces como cravo, canela e um toque defumado no final. https://www.vinumday.com.br/loja/vinho-tinto-chileno-montsecano-migrante-malbec-pinot-noir.html
  • Garzon Tannat Reserva, 14,5% Álcool, 2015, Bodega Garzón, Garzón, Uruguai. Castas: 100% Tannat, vinho fino tinto. Cor púrpura intenso com aromas frescos que remetem a frutas vermelhas como framboesas e toques de especiarias. Na boca com taninos maduros e mineralidade.  https://www.vinomundi.com.br/garzon-tannat-reserva (Este vinho não estava previsto originalmente para a degustação, mas provamos por nossa solicitação.)

Tábua de frios

Cacique Maravilla Pipeño
A nova loja da Santa Adega está localizada na Rua Altamiro Guimarães, 270, com ótima variedade de rótulos, espaço para degustação e cursos.

Visão panorâmica da loja Santa Adega



Reunião na Santa Adega

Dia: 24/01/2018

Tema: Vinhos uruguaios na Santa Adega - Parte2



  • Garzon Albariño, 13% Álcool, 2016, Bodega Garzón, Garzón, Uruguai. Castas: 100% Albariño, vinho branco fino. Aromas frutados que lembram ao pêssego, equilibrando-se com notas cítricas. Na boca é fresco e mineral, com acidez marcada e um final longo e saboroso. https://www.vinomundi.com.br/garzon-albarino
  • Jano Tannat, 12,5%, 2011, Estancia La Cruz, Florida, Uruguai. Casta: Tannat. Vinho tinto fino. Casta: 100% Tannat. Na taça, púrpura com o halo bem clarinho, o conjunto todo caminhando para um vermelho respeitável. No nariz, ervas secas envolvendo umas frutas ao fundo, talvez chocolate. Na boca mais ervas secas, taninos presentes, bem seco. http://bebadovinho.blogspot.com.br/2016/05/uruguai-janno-tannat-2011-cbe.html
  • Alto de la Ballena Tannat Merlot Cabernet Franc, 13,5% Álcool, 2012, Alto de La Ballena, Maldonado, Uruguai, vinho tinto fino. Castas: 50% Tannat 35% Merlot 15% Cabernet Franc. Vermelho rubi profundo, violetas, frutas passificadas como figo e ameixa, com notas de alcaçuz e café.  Desenvolve sabores de chocolate e cereja negra, emoldurados por taninos maduros e em bom volume, com ótima acidez e longo final de boca. https://www.vinumday.com.br/loja/vinho-tinto-uruguaio-alto-de-la-ballena-tannat-merlot-cabernet-franc-2012.html
  • Viña Edén Tannat Reserva, 14,9% Álcool, Viña Edén, Pueblo Edén, Maldonado, Uruguai, vinho tinto fino. Castas: 100% Tannat. Aromas de chocolate e frutas negras. Na boca exibiu nervo por conta de seus taninos intensos que não agridem o palato. O álcool generoso concorre para conferir sólida estrutura ao conjunto que é bem delineado. http://blogdojeriel.com.br/2016/12/wines-of-uruguay-2016-vina-eden/



sábado, 20 de janeiro de 2018

Reunião nº 201 - Confraternização de fim de ano, vinhos Toro loco com bacalhau.

Reunião nº 201

Dia: 08/12/2017

Tema: Confraternização de fim de ano, vinhos Toro loco com bacalhau.


Vinhos:

  • Espumante Toro Loco D.O. Cava Brut, 11,5% Álcool, ano N/D, vinho cava brut. BVC BODEGAS S.L., Utiel-Requena, Espanha. Castas: Macabeo (86%), Xarel-lo (9%),Parellada (5%). Com aromas de flores brancas, frutas frescas como maçã e pera, com notas de pão integral e damasco, esse Cava é elaborado com o método tradicional. Em boca, é leve, refrescante, com notas frutadas e final agradável. Com boa presença e personalidade combinou bem com todos os pratos servidos (848);
  • Terra d'Uro Verdejo 2015, 13% álcool, ano 2015, vinho branco seco DOC Toro. Hacienda Terra d'Uro, Toro, Espanha. Castas: Verdejo (100%). Com aroma de frutas tropicais como abacaxi e maracujá, com notas cítricas, esse exemplar possui um paladar leve, frutado e com boa acidez. O Terra d'Uro Verdejo 2015 é elaborado sob a DOC Toro, uma Denominação de Origem oficializada em 1987. A Verdejo produz um vinho leve e refrescante muito agradável, mas de pouca guarda. Deve ser bebido com no máximo com um ano de produção. Nas garrafas provadas a cor amarelo dourado já indicava que o vinho estava passado. Sem graça, morto, não aguentou as comidas, frustrando as expectativas (849);
  • Toro Loco D.O.P. Utiel-Requena Rosé 2016, 12% Álcool, ano 2016, vinho rosado fino seco. BODEGAS S.L., Utiel-Requena, Espanha. Castas: Bobal (100%). Com aromas de frutas vermelhas frescas, como morangos e framboesas, com delicadas notas florais, esse vinho encanta pelo sabor fresco, leve, frutado e muito agradável. Utiel-Requena é uma região espanhola próxima ao mar e com baixa altitude, terroir perfeito para a uva Bobal mostrar sua melhor expressão no país. Agradou, combinando com as comidas (850);
  • Toro Loco Reserva 2013, 13% álcool, ano 2013, vinho tinto fino. BODEGAS S.L., Utiel-Requena, Espanha. Castas:Tempranillo, Bobal, Merlot, Syrah. Frutas vermelhas e negras maduras, notas de baunilha e toque amadeirado, são os aromas encontrados nesse tinto de paladar fresco, com taninos macios e boa presença. Envelhecimento mínimo de três anos, entre barricas de carvalho e garrafa. Macio, com bom corpo, agradou muito quando provado sozinho, mas os tons amadeirados foram um pouco excessivos para os pratos servidos (851) e
  • Vinho Do Porto Quinta Do Noval LBV Unfiltered, 20% Álcool, ano 2005, vinho fortificado doce. Quinta do Noval Vineyard, Pinhão, Portugal. Castas: N/D. 91 pts Robert Parker - A cor profunda com um frutado, intenso bouquet. Uma explosão de frutas vermelhas no palato com uma estrutura sólida tânico e uma longa, acabamento liso. Excelente, combinou perfeitamente com as sobremesas (852).


Compatibilizando com os vinhos, tivemos o seguinte cadapio:


bacalhau


Amuse Bouche: bolinhos de bacalhau

Entrada: salada de grão de bico e bacalhau

Pratos principais:
  • Bacalhau às natas
  • Bacalhau Gomes de Sá
  • Bacalhau em posta
  • Arroz de amêndoas e cebola caramelizada

Sobremesas:
  • Pastel de nata
  • Ambrosia
  • Panetone ao Amareto recheado com sorvete








domingo, 10 de dezembro de 2017

Nava del Rey, Festa de casamento e Tordesillas

14 e 15 de setembro: viajando...

Voamos de São Paulo para Madri pela Air China (voo 908).
Voo tranquilo, o sistema de entretenimento não tinha opções de legenda, sempre em mandarim; o cardápio também não tinha muitas opções, era peixe ou frango, com arroz, em resumo; experimentamos cerveja e vinho chineses (Vinho Great Wall – apesar do nome, não era um grande vinho).


Do aeroporto (Barajas) pegamos um trem para a estação de trem Chamartin e de lá seguimos para Medina del Campo, cidade próxima de Nava del Rey, onde estávamos sendo esperados pelos noivos. Ao chegarmos em Nava nos acomodamos no Hotel Doña Elvira.

Visão panorâmica de Nava de Ray
À noite, jantamos com nossos amigos no restaurante Bodegón de Nava del Rey (especialidad em chuletón, lechazo asado y tablas variadas), o restaurante fica numa adega, lugar agradável, comida e companhia muito boas.

Iglesia de los Santos Juanes (noturno)

16 de setembro: Nava del Rey

City tour na pequena cidade. Iniciamos visitando a igreja “de los Santos Juanes”, iniciada no século XVI, possui retábulo maior de Gregorio Fernández e Francisco Velázquez de 1620.


Conhecemos algumas caves (subterrâneas), interligadas por túneis, onde vimos tonéis de madeira e de cimento, as vezes enterradas (existe uma cidade subterrânea de adegas, que antigamente funcionavam plenamente, cada casa tinha a sua adega subterrânea, inclusive a igreja). Também conhecemos a praça de touros, onde as casas têm balcões que são vendidos, com registro em cartório, para uso na época das touradas e procissões.



Finalizamos o city tour com uma rápida degustação e seguimos para a festa de casamento no meio do vinhedo.


A festa foi muito alegre, foram servidas comidas típicas (paẽs, picos, presunto espanhol, copa, morcilha, linguicinha, costelinha de porco assada...), regadas a muito vinho e caipirinha, tudo bem a vontade e no capricho. Anfitriões bons de festa, com homenagens para o casal e música tocando até tarde da noite. A festa foi brindada com um por de sol maravilhoso.

casamento

17 de setembro: Tordesillas

Ponte romana em Tordesilhas

A cidade do tratado de 07 de junho de 1.494 (acordo entre os reinos de Castela e Portugal que definia os limites que corresponderiam a cada Coroa das terras descobertas ou ainda por descobrir no continente americano), fica bem perto de Nava de Rey. Em Tordesilhas viveu Dona Joana I (conhecida como “Joana a Louca”), rainha de Castela (filha dos Reis Católicos), de 1.509 até 1.555.
Visitamos Museo de Arte Sacro San Antolín (edifício dos séculos XVI e XVII), com várias obras sacras; do terraço pode-se admirar uma bela vista panorâmica da cidade e as margens del Duero. Seguimos para a casa onde foi assinado o tratado (Casas do Tratado), onde vimos objetos relacionados com o processo de negociações (mapas, instrumentos de navegação, etc), havia uma cópia do documento e réplicas das caravelas de Colombo - Santa Maria, Pinta e Nina.
Retábulo do Museo de Arte Sacro San Antolín

Depois fomos ao Real Monasterio de Santa Clara, construído por volta do ano 1.340, originalmente para ser um castelo real e mais tarde transformado em mosteiro. O palácio tem estilo mudéjar, estilo artístico que se desenvolveu entre os séculos XII e XVI nos reinos cristãos da Península Ibérica, que incorpora influências, elementos ou materiais de estilo ibero-muçulmano, pois para a sua construção vieram artistas de Toledo.


Nesse dia quase perdemos o almoço, pois quando pensamos em almoçar já era 15:30 h e os restaurantes já estavam com a cozinha fechada.
Finalizamos o passeio parando numa chocolateria.

18 de setembro: viajando…

Pegamos o trem em Nava del Rey às 09:08 h, destino Valadolid - Madrid - Jerez de la Frontera. Chegamos em Jerez às 19:32 h. Hospedagem no hotel El Coloso. Jantamos no restaurante Las Banderillas, comemos tapas variadas (croquetas, lula e rabo de touro) e bebemos fino. De 18 a 22 de setembro ficamos em Jerez, conhecendo a cidade e, principalmente, seu famoso vinho.

Restaurante Las Banderillas

Viagem a Espanha, Casamento (parte 1)









sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Reunião nº 199 - Vinhos com cepas brancas pouco conhecidas

Reunião nº 199

Dia: 27/10/2017

Tema: Vinhos com cepas brancas pouco conhecidas



Vinhos:

  • Barone Montalto Zibibbo, 12% álcool, ano 2016, vinho branco fino de mesa seco IGT Terre Siciliane. Barone Montalto S.P.A., Priocca, Italia. Casta: Zibibbo. Cor verde com reflexos amarelos, aromas muito agradáveis, frutados. Na boca muito agradável, leve refrescante com boa acidez. Agradou de cara, mas com a comida perdeu a preferência (839);
  • Falernia Pedro Ximenez, 13% álcool, ano 2015, vinho branco fino de mesa seco. Viña Falernia S.A., Vicuña, Chile. Casta: Pedro Ximenez. Cor verde com reflexos amarelos. Aromas minerais menos intensos que o anterior. Na boca mais complexo e encorpado que o anterior. Um leve amargor, não desagradável no final. Cresceu com a comida ficando o preferido da noite (840);
  • Reto, 13,5% álcool, ano 2014, vinho branco fino de mesa seco DOP Manchuela. Bodegas e Viñedos Ponce S.L., Cuenca, Espanha. Casta: Albilla. Amarelo dourado, aromas penetrantes. Bom corpo e acidez. Também acompanhou bem a comida, mas com um custo-benefício menos interessante (841);
  • Bianco Montanaro, 16% álcool, ano ND, vinho composto fortificado, branco doce. Distilleria DR. M. Montanaro R.r.l, Alba, Italia. Castas: Não indicadas. Receita antiga da distilaria leva vinho branco e infusão alcoólica de  mais de trinta ervas e raizes. Amargo, lembra vermute ou os vinhos romanos que provamos na França. Não combinou com a deliciosa sobremesa servida: Gelado de abacaxi com coco. A indicação do importador de "vinho doce" não representa a realidade. De acordo com o produtor é indicado como aperitivo ou base para coquetéis e deve ser servido gelado ou com gelo (842).

Após a degustação foi servida a janta, salada, torta de siri e bobó de camarão assim como a deliciosa sobremesa Gelado de abacaxi com coco.


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Reunião nº 198 - Vinhos com a uva Sangiovese

Reunião nº 198

Dia: 29/07/2017

Tema: Vinhos com a uva Sangiovese



Vinhos:

  • Castellani Sangiovese, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco IGT Puglia. Castellani S.P.A. Pontedera, Italia. Casta: Sangiovese. Cor vermelha e de tom mais claro, um aroma de cereja e um paladar seco com boa acidez. Vinho sem grande complexidade, mas fácil de gostar e com bom custo-benefício (835);
  • Cristobal 1492 Sangiovese, 13,5% álcool, ano 2016, vinho tinto fino de mesa seco. Bodega Don Cristobal Latinfina S.A. Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina. Casta: Sangiovese. Frutas frescas com mais corpo e taninos que o anterior. Foi o menos apreciado da noite (836);
  • Ceppaiano, 13% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco IGT Toscana. Tenuta di Ceppaiano, Toscana, Italia. Uvas 90% Sangiovese e 10% Cabernet Sauvignon.  Vinho supertoscano com colheita feita a mão e com 12 meses em barril de carvalho francês. Rubi intenso e escuro. No nariz, complexo com aromas de frutas vermelhas, resina e café tostado. Na boca acidez equilibrada e notas de baunilha e persistente (837);
  • Poggio al Casone, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco DOCG Chianti. Castellani S.P.A. Pontedera, Italia. Castas: 90% Sangiovese, 10% Canaiolo. Cor rubi viva, perfume intenso com notas de violetas. Redondo e frutado na boca. Foi um dos destaques da noite (93);
  • Cossasrt Gordon Madeira,19% álcool, vinho fortificado doce. Madeira Wine Company, Funchal, Ilha Madeira (838);
  • Quinta Santa Eufêmia Porto Tawny, 19,5% álcool, Vinho fortificado doce. Quinta Santa Eufêmia, Parada do Bispo, Portugal. Castas: 30% Touriga Nacional, 30% Touriga Franca, 20%Tinta Roriz, 20% Tinta Barroca (676).




A degustação foi feita as cegas, sem sabermos qual eram os vinhos servidos. Após a degustação, foi servida uma maravilhosa lasanha (receita da nona).

Acompanhando a sobremesa foram oferecidos vinhos fortificados do Porto e Madeira.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Reunião nº 197 - Vinhos com a uva Garnacha

Reunião nº 197


Dia: 16/06/2017


Tema: Vinhos com a uva Garnacha



Vinhos:

  • Marquéz de Aldaz , 13,5% álcool, ano 2014, vinho tinto fino de mesa seco DO Navarra. Olite, Navarra, Espanha. Casta: 35% Tempranillo, 30% Merlot, 35% Garnacha fermentados em aço inox sem passagem por madeira . Límpido, translúcido, rubi com reflexos violeta. Vinho jovem frutado,  aromas de palha seca, macio, boa acidez, baixos taninos. Sem muita complexidade, mas muito agradável, com excelente relação  custo/benefício. Combinou com o prato de bacalhau, camarões e batatas servido (832);
  • Almodi, 14% álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco DO Terra Alta. Altavins Viticultors SL, Batea, Espanha. Castas: 40% Garnacha Negra, 40% Samsó e 20% Syrah com 4 meses de passagem em barrica. Cor rubi de intensidade média, aromas minerais (petróleo) e químicos (fumaça, remédio), não muito agradáveis no primeiro contato. No fundo de copo aromas de frutas em calda. Apresentou borra no fundo da garrafa. Na boca mais complexo e encorpado que o anterior com um retrogosto peculiar levemente amargo que não agradou alguns dos participantes. Para a comida foi um pouco excessivo (833);
  • Tempus, 14% álcool, ano 2006 vinho tinto fino seco DO Terra Alta. Altavins Viticultors SL, Batea, Espanha. Castas: 30% Garnacha Negra, 30% Syrah, 13% Cabernet Sauvignon, 5% Merlot, 15% Cariñena e 7% Tepranillo com passagem entre 6 e 8 meses em carvalho francês e americano. Cor rubi escuro, complexo, corpo médio, enche bem a boca e deixa um retrogosto muito agradável. Foi o preferido por todos na degustação. Um pouco excessivo para a comida servida (834).
Foram servidos dois pratos de bacalhau com camarão, um com batata inglesa e outro com batata aipo (batata baroa ou mandioquinha) e sagu invertido.



quinta-feira, 6 de julho de 2017

Receita de Caldo de camarão

Receita do caldo de camarão



Ingredientes:

  • 4 cebolas
  • 6 dentes de alho
  • 3 tomates
  • 1/3 pimentão verde
  • 1/3 pimentãovermelho
  • 1/3 pimentão amarelo
  • 1 pimenta dedo-de-moça
  • 4 Kg de camarão com casca
  • 2 Kg de peixe (deve ser um peixe c/ a carne consistente como garoupa, cação...)
  • 1 ramo de alfavaca (se não encontrar pode-se usar manjericão) 
  • pimenta-do-reino (pimenta preta)
  • molho de tomate
  • sal
  • 4 litros de caldo de camarão

Modo de preparo:



Picar a cebola, o alho, a pimenta dedo-de-moça, os tomates e os pimentões.
O caldo de camarão pode ser obtido cozinhando casca e cabeça de camarão.
Se não tiver as cascas, existem os tabletes prontos de caldo de camarão que podem ser dissolvidos em água fervendo.
Com uma faca ou tesoura, corte a ponta da cabeça do camarão, para que o caldo de camarão não fique com as barbas do camarão no caldo.
Refogar a cebola, o alho, a pimenta dedo-de-moça, os tomates, os pimentões (verde, amarelo e vermelho).
Temperar com a alfavaca, o sal e pimenta-do-reino a gosto.
Usar o molho de tomate para dar cor. Alternativamente, pode-se usar também coloral (urucum).
Por o caldo de camarão.
Quando estiver fervendo, adicione os camarões e o peixe. quando o camarão subir na fervura, desligue o fogo.
Para servir, separe os camarões e o peixe numa travessa.
Com o caldo resultante, faça um pirão com farinha de mandioca.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Reunião nº 196 - Vinhos franceses do Empório Mundo

Reunião nº 196

Dia: 20/05/2017

Tema: Vinhos franceses do Empório Mundo


Vinhos:

  • Granmonte Viognier, 13% álcool, ano 2014, vinho branco fino de mesa seco. Granmonte Estate Khao, Yai Wine Region, produzido e engarrafado por Asoke Valley Winery Co. Ltd, Pakchong , Nakomratchasima, Tailandia. Casta: Viognier. Vinho fermentado em toneis de carvalho francês. Límpido, brilhante branco com reflexos verdes. Interessante que todos os 4 vinhos secos degustados tinham a mesma aparência. Aroma de intensidade média, cítricos, flores e frutas tropicais. Na boca muito agradável com acidez marcante, alguma mineralidade, e boa permanência. Combinou muito bem com o caldo de camarão servido (827);
  • Chateau Fontarèche Vieilles Vignes Selection, 13,5% álcool, ano 2015, vinho branco fino seco AOP Corbières. SCEA des Chateau Fontarèche e Saint Eugène. Canet d'Aude França. Casta: 60% Roussane e 40% Grenache Blanc. Leve a agradável, mas sem muita personalidade. Deve ser bom como aperitivo, mas para acompanhar comida falta acidez. O interessante é que quando no caldo foi adicionada a pimenta malagueta braba de Ratones o vinho apresentou uma sensação de doçura que ficou agradável por contraste (828);
  • Joseph Mellot Sincérité Sauvignon Blanc, 12% álcool, ano 2015, vinho branco fino seco IGP Val de Loire. Joseph Mellot SAS Sancerre França. Casta: Sauvignon Blanc. Um exemplar francês típico da casta. Boa acidez, Aromas herbáceos, agradável na boca, persistência média.  Muito bom com o caldo de camarões (829);
  • Justin Girardin Bourgogne Chardonnay, 12,5 % álcool, ano 2015, vinho branco fino seco AOC Bourgogne. SAS Juntin Girardin. Castas: Chardonnay com passagem por carvalho francês. Mais complexo e encorpado que os anteriores apresentou um muito bom equilíbrio no álcool e acidez. Persistência longa e muito agradável. Perfeito com o caldo de camarão. Foi o preferido de todos na degustação (nº830);
  • Cardeto L'Armida Vendemmia Tardiva, 12,0 % álcool, ano 2005, vinho branco doce DOC Orvieto. Cantina Cardeto S.C.A. Orvieto Itália. Castas: não indicadas. Oferta dos anfitriões  (nº831).

Foram servidos pães, patê de ova de tainha, queijo de cabra, caldo de camarão, pirão do caldo e sorvete Italiano (That's Amore, Jurerê), assim como uma pimenta malagueta para acompanhar. Foi servido também um limoncello Villa Massa de Piano di Sorrento.




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terça-feira, 16 de maio de 2017

Reunião nº 195 - Vinhos cepas nativas italianas

Reunião nº 195

Dia: 21/04/2017

Tema: Vinhos cepas nativas italianas


Vinhos:

  • Orzada Carignan, 15,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco. Odfjell Vineyards, Padre Hurtado, Valle de Maule, Chile. Casta: Carignan. O nome "Orzada" se refere ao termo náutico que denomina a manobra de navegar contra o vento. Vinho orgânico. Escuro, límpido e brilhante com reflexos violeta. A principal qualidade do vinho é seu perfeito equilíbrio entre a acidez, o álcool e o tanino. Apesar do elevado teor alcoólico está perfeitamente integrado resultando um vinho saboroso, encorpado, macio e com um retrogosto prolongado e delicioso (823);
  • Cantaro Frappato 12,5% álcool, ano 2013, vinho tinto fino seco IGT Terre Siciliane. Castellani SPA Pontedera, Itália. Casta: Frappato. Uva da  Sicilia, Itália que produz vinhos frutados, leves e de pouca guarda. Usada também em cortes. Na garrafa provada tinha cor escura rubi,. A principal característica anotada foi sua acidez acentuada que não melhorou mesmo provada com comida. O grupo achou a mostra aguada e sem personalidade, talvez por comparação com o vinhos anterior (824);
  • Cantólio Arunte Negroamaro, 13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino IGP Salento Negroamaro. Cantolio Manduria s.c.a. Manduria Itália. Casta: Negroamaro. Granada amarrozada, sem brilho, escuro. Aromas de oxidação confirmadas na prova de boca. Apesar da rolha estar íntegra a garrafa com certeza estava passada (825);
  • Paololeo Primitivo, 13,5 % álcool, ano 2015, vinho tinto fino seco IGP Salento. Cantine Paolo Leo srl, San Donaci Itália. Castas: Primitivo. Escuro, rubi, corpo médio, agradável. Acompanhou bem o jantar servido (nº826).
    

    O jantar, com a qualidade e sabores já tradicionais na casa da anfitriã, foi: salada, costeleta de porco ao molho de laranja, arroz de alecrim, pure de maçã com pimenta dedo de moça e batata doce (alaranjada) direto de Urussanga.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Reunião nº 194 - Vinhos rosé

Reunião nº 194

Dia: 09/12/2016

Tema: Vinhos rosé


Vinhos:

  • Col de L'utia, 11,5% álcool, ano 2014., vinho branco espumante extra dry DOCG  Prosecco Superiore  produzido pelo método Charmat. Az. Agricola Prapian Srl, Villorba, Itália. Casta: Garganega. Límpido e brilhante com cor branca esverdeada. Perlage fina e persistente. Agradável e refrescante com um final levemente amargo, característico da varietal. Acompanhou bem a entrada de bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola (818);
  • Lilu, 10% álcool, ano 2015, vinho rosé fino suave. Produzido na Espanha e engarrafado na Alemanha por Peter Mertes KG Weinkellerei, Bernkastel-Kues, Alemanha. Casta: Tempranillo. Salmão forte e brilhante. Adocicado e frutado, não agradou. Sabor artificial lembrou chiclete de tuti fruti (819);
  • El Miracle 120, 12,5% álcool, ano 2014, vinho rosé fino de mesa seco DOP Valência Espanha. Vicente Gandia Pla S.A. Chiva Espanha. Castas: Shiraz e Garnacha. Rosa forte. Aromas frutados. Na boca corpo médio, agradável, mas sem muita personalidade (820);
  • Chateau La Coste Rosé d'une Nuit, 14 % álcool, ano 2015, vinho rosé de mesa fino seco AOC Coteaux D'Aix-en-Provence. Chateau La Coste, Provence, França. Castas: Syrah. Cor rosa claro . Aromas não muito intensos, mas agradáveis. Na boca macio, bem equilibrado com boa persistência. Maior presença e personalidade. Foi o preferido da noite  (nº821);
  • Fleur Passion, 13 % álcool, ano 2015, vinho rosé  fino de mesa seco AOP Côtes de Provence. Ravoire & Fils, Lauris, França. Castas: Grenache, Cinsault, Syrah. Límpido, rosa pálido. Agradável e bem equilibrado, mas sem a presença do anterior. Como os dois anteriores acompanhou bem o congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada. Receita japonesa (nº822);
  • Cantina Il Poggio Pensiero, 9 % álcool, ano 2012, vinho branco passito doce. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Malvasia Bianca de Candia aromática passificada. Açúcar residual 265,3 g/l. Degustado em abril 2016 confirmou as impressões da ocasião: "Cor ouro/cobre, límpido, brilhante. Aromas de flores, frutas secas, mel. Na boca muito agradável uva passa. Apesar da quantidade absurda de açúcar residual não é enjoativo devido ao perfeito equilíbrio com a acidez (nº789).

Janta

Tivemos de entrada bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola, coquile de siri e congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada (Receita japonesa).






quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Reunião nº 193 - Vinhos com o nome das musas do grupo

Reunião nº 193

Dia: 25/11/2016

Tema: Vinhos com o nome das musas do grupo


O objetivo do tema foi encontrar vinhos com os nomes das mulheres do grupo.

Conforme depoimento do anfitrião, a execução foi mais difícil do que imaginada no início.

Vinhos:

  • Anna de Codorniu, 11,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante Cava Brut produzido pelo método classico com 8-10 g/l de açúcar residual. Codorniu S.A. Sant Sadurní D'Anoia, Penedés, Espanha. Casta: 70% Chardonnay, 15% Parellada, 15% Macabeo e Xarel-lo com 18 meses sobre as leveduras. Muito agradável. Límpido e brilhante com cor amarelo palha. Perlage fina e persistente. Aromas de pêssegos maduros e biscoitos. Na boca fresco e macio com boa persistência. Provado em 2005 e 2008 mantém as mesmas características (256);
  • Ana Cristina 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios Ltda, São Joaquim SC Brasil. Casta: 100% Pinot Noir com um ano em barrica de carvalho francês. Rubi claro, translúcido e brilhante. Foram identificados aromas doces e químicos além das frutas vermelhas esperadas. Na boca corpo médio, redondo, agradável. Boa acidez. A relação custo-benefício não é muito favorável (815);
  • Carmen Gran Reserva Carmenere, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco DO Valle de Colchagua. Viña Santa Rita, Apalta Chile. Castas: 95% Carmenere, 5% Cabernet Sauvignon  com 12 meses em barricas de carvalho. Vermelho violáceo escuro. Aromas de frutas secas e madeira. Na boca encorpado, macio com boa acidez e taninos finos. Muito boa persistência. Dividiu com o vinho seguinte a preferência na harmonização com o mignon ao toucinho acompanhado do risoto de alho porró (816);
  • Tom Baton, 13,5 % álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Casal de Loivos, Douro, Portugal. Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca de vinhas velhas, sem passagem em barricas de carvalho. Devido à dificuldade em conseguir vinhos com os nomes das demais participantes do Solera, o anfitrião escolheu este vinho para representá-las. Cor rubi escuro. Aromas intensos agradáveis. Na boca aveludado, fresco com bom equilíbrio  (nº817);
  • Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude, 18 % álcool, ano 2009, vinho branco licoroso doce. Villaggio Grando, Água Doce, SC Brasil. Castas: Petit Manseng e Gros Manseng em colheita tardia com adição de álcool vínico. Límpido, amarelo claro. Não agradou. Faltou equilíbrio na relação acidez-doçura. Os aromas e sabores não fizeram frente às sobremesas servidas: sagú branco com molho de frutas vermelhas e maçã. Provado em 2013 confirmou as impressões registradas na época (nº662).
Foram servidos, queijo suíço (Tomme) da Serra dos Pirineus, presunto de
parma, salada, Filet mignon ao toucinho e risoto de alho porró.