sábado, 22 de março de 2014

Aniversário da Terezinha

Reunião nº 163

Dia: 15/03/2014


Tema: Aniversário da Terezinha

Os vinhos degustados
Os vinhos degustados

Vinhos:

  • Monte Agudo Sinfonia, 11,8% álcool, ano ND, vinho espumante rosé  brut. Produzido e engarrafado por Vinícola Santa Augusta Ltda para Vinhedos do Monte Agudo Ltda. São Joaquim SC Brasil. Castas: não indicadas. Bela cor salmão com boa perlage. Na boca agradável com acidez e açúcar equilibrados. Com ele brindamos à anfitriã pelo seu aniversário (nº677);
  • Vinha do Putto, 12,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Bairrada. Quinta de S. Mateus, Campo Largo, Portugal. Castas: Arinto, Chardonnay e Verdelho. Branco esverdeado, aromático, boa acidez, tendo como principal característica sua untuosidade que combinou bem com o bacalhau às natas servido (678);
  • Três Bagos, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, DOC Douro. Lavradores de Feitoria Vinhos de Quinta S.A. Castas: Viosinho, Malvasia Fina, Gouveio. Branco esverdeado, agradável, mais leve e fresco que o anterior. Registre-se os inúmeros trocadilhos feitos por causa dos nomes dos dois vinhos: Putto e Três Bagos!!! (nº679);
  • Esporão Private Selection Branco, 14,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Alentejo. Esporão S.A. Portugal. Castas: não indicadas. Amarelo citrino bem escuro. Bem mais potente e complexo que os anteriores. Excelente vinho (nº680);
  • Almaviva, 14,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A. , Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: Cabernet Sauvignon, Carmenère, Cabernet Franc e  Merlot. Surpresa para a Terezinha e para o grupo. Como sempre um vinho complexo e generoso. Bem escuro, quase negro. As duas garrafas disponíveis foram tomadas num instante (664);
  • Carenum, 13,5% álcool, ano 2761 da fundação de Roma e 2008 após JC. Vinho aromatizado licoroso doce. Mas Gallo Romaine des Toureilles, Beaucaire França. Vinho aromatizado com plantas e raízes e elaborado de acordo com receita do autor Palladius seguindo os métodos originais, numa reconstituição duma cave galo-romana. O vinho é mais notável pelo esforço arqueológico e exotismo que pelas suas qualidades propriamente ditas. De cor âmbar amarronzado lembra um vermute. Trazido pelo anfitrião da vinícola produtora na França (681);
  • Caruso & Minini Marsala Superiore Riserva, 18% álcool, ano ND, vinho fortificado licoroso doce. Caruso & Minini S.P.A Marsala Itália. Castas: Grillo, Isoliae e Damaschino. Vinho de sobremesa, cor âmbar dourado, aromas nozes, frutas secas. Intenso (682).

Carenum - reconstituição de uma cave galo-romana

O grupo foi presenteado com o livro: "As anedotas do Pasquim nº 2" tendo como fiel depositário e agente nosso colega contador de anedotas. O livro tem 250 piadas antigas, assim ele pode "atualizar" o seu repertório. Estima-se que teremos 10 anos de piadas sem repetições.

Bacalhau as natas

Para a janta foram servidos:

Entrada - mini tortinhas de frango defumado com queijos, tomate e orégano.

Salada - de quinoa com tomates cereja, palmito e uvas sem caroço, servida em folhas de alface americana.

Prato principal - Bacalhau às natas, feito com batata tipo suíça e outro com purê de batata;

Arroz negro com lula.

Sobremesa - panacota com calda de frutas vermelhas e cantucci com vinho marsalla.

Arroz negro com lula

sábado, 15 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

05/05/2012

Visitamos o "Hospices de Beaune", um hospital para pobres que funcionou desde 1456 até a década de 1970. É um lugar muito lindo, amplo e bem conservado.


Fomos apresentado a um Romaneé-Conti de 1980 que custava 9 mil euros. Foi uma confusão. Todos os presentes queriam tanto compra-lo que acabamos não comprando.

Fomos para,o piquenique em Savigni  Les Beaunes, onde estava ocorrendo o festival do vinho. A cidade é uma festa. O nome do evento é Savigny Portes  Ouvertes. A gente compra uma taça e sai pela cidade degustando. Não há rua que não tenha uma adega.  Em geral, são varias adegas em cada rua.


Saímos do piquenique e fomos visitar a vinícola Maison  Parigot & Richard.


Visitamos outras adegas e por final fizemos um passeio de trenzinho pra disfarçar a bebedeira.


Jantamos na Cousinerie de Bourgogne. Trata-se de umas das mais antigas confrarias da Borgonha. Todo o jantar é com muita música e cantoria pelos próprios confrades. O Eduardo foi nomeado membro da confraria  e condecorado com faixa e tudo. Foi uma overdose de vinho bom.


06/05/2012

Fomos a Cluny, onde almoçamos e visitamos a abadia de Cluny. Consta que em 910 havia nesta região mais de mil monasterios e Cluny era o mais importante. O edifício do Vaticano é uma copia desta abadia, com 4 metros a mais.


Depois paramos em Julienas e provamos o primeiro beaujolais da viagem em uma cantina regional onde foi uma igreja. A maioria não gostou do vinho, porém ficou acertado entre nos que temos que aceitar o vinho como ele é.

Chegamos ao hotel Chateau Pizay.

07/05/2012

Saímos para Hameau Duboeuf, um enopark com museu e cinema com  vários pequenos filmes sobre o tema. O ultimo deles é excepcional, 3D e interativo, a gente viaja com duas abelhinhas pela região de beujolais o nome e "vive lê bujoulais e vive lê maconais".


Degustamos quatro vinhos: Brouilly, Chiroubles, Saint Amour e Moulin à Vent.

Atravessamos o rio Ausone e chegamos a Lyon, onde o Ausone encontra o Rhone.

Pegamos o funicular e visitar a basílica de Lyon, um lugar bastante lindo, visitamos também o museu Les Enfant Terribles. Trata-se de um anfiteatro em ruínas.

Na volta para o hotel bebemos um chop belga, maravilhoso.

08/05/2012

Fomos para Avignon, no caminho paramos em Tain de Hermitage para uma rápida degustação na Maison Chapoutier. Experimentamos 3 vinhos brancos e 3 vinhos tintos os brancos são da uva Marsault e os tintos são da uva Shiraz.
Sant-Peray 2010 Anne Sophie e PIC, 13° GL, Les Meysonniers, 2011, Crozes-Hermitage, 12,5° GL (Este vinho tem braille no rotulo em homenagem ao antigo dono da parcela de onde vem o vinho, que desenvolveu o braille simplificado), Saint-Joseph Deschanps, 2011, 13,5° GL (solo da lavoura é granítico e o vinho é mais amanteigado e mineral), Les Arènes Cornas, 12 meses em barrica velha, pode guardar 10 a 15 anos, Les Becasses Côte Rôtie, 2009, 13°GL e Sizerane Hermitage, 2009, 14° GL.


Almoçamos em Chateauneuf-du-Pape, restaurante panorâmico.

Depois fomos para uma degustação no Chateau Mont-Redon, fomos atendidos pelo Phelipe, bastante simpático.


Chegamos em Avignon, deixamos as malas e fomos ao centro antigo amuralhado, visitar o palácio dos papas. No período  compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avignon. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registrou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade. Este episódio é conhecido como a "Crise de Avinhão". O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avignon.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado_de_Avinh%C3%A3o

09/05/2012

Saímos para Saint Rémy, passamos pelas ruínas de uma cidade romana que fica defronte ao "hospice" onde ficou internado o pintor holandês Van Gohg.


Após, chegamos a Saint-Rémy  onde degustamos azeite de oliva e aceto balsâmico. Passamos pela casa onde nasceu Nostradamus (1503-1566).


Fomos para a vinícola Mas de Tourelles. Esta vinícola, durante os trabalhos agrícolas descobriu que aquele local fora um sítio gallo-romano onde fabricavam ânforas, pelas descobertas arqueológicas. Na década de 90 o proprietário resolveu desenvolver dois tipos de vinificação: uma dentro dos métodos atuais e outra pelo método ancestral, através de pesquisa arqueológica. Elaboram o vinho utilizando uma prensa de madeira, um lagar de pedra e ânforas para a fermentação. O vinho tem a adição de ervas aromáticas, álcool e essências. Degustamos dois vinhos normais: Chateau dês Tourelles Cour dês  Gllycines 2007 e Chateau dês Tourelles Le Coin des Grenades. Os vinhos feito à moda romana: Mulsun, Turriculae e Carenum, este ultimo é para acompanhar sobremesa.

10/05/2012

Saimos para  Isle-Sur-la-Sorgues.

Partimos para região do Luberon, uma cadeia montanhosa.  Passamos Gordes, uma comunidade incrustada na montanha e depois pela abadia Notre Dame de Sémanque, onde cultivam lavanda.


Voltamos a Fordes para almoçar no restaurante Au Clos de Gustave.

Após o almoço fomos para Rousilon passando pelo Musée de la Lavande.

Rousillion é uma pequena comunidade sobre uma montanha de solo com alta concentração de ôcido de ferro que da uma tonalidade ocre. O extrato de ôcido, em maior ou menor concentração é usado no reboco das casas, o que da ao lugar o nome de cidade vermelha.

Após um pequeno descanso no hotel fomos jantar no Lá Mirande que fica no palácio dos papas, segundo subsolo. Visitamos a adega do restaurante e fomos apresentado a um Ramanee-Conti 1980. O jantar foi servido na cozinha do chef Jean Claude Haltmayer.

11/05/2012

Visitamos o aqueduto Pont De Gard é uma obra monumental dos romanos, do ano 50 d.c.. Transporta 40 mil metros cúbicos/dia e leva água de Uzès a Nîme, cruzando o rio Gardon. Visitamos também o museu da obra, onde explicam como foi a construção da ponte.

Em Uzès almoçamos pizzas.

Voltamos para Avignon e embarcarmos no TGV para Paris e então voltamos para casa.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)

Nota: Esta viagem foi organizada pela Vidaboa Viagens. Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas. Com presença no Brasil e na frança, os contatos são:
- no Brasil: Alessandra Licati, tel/fax: + 55 48 3733-7020, ale@vidaboaviagens.com.br
- na França, Carolina Licati, cel FR: 00 33 (0)6 21 41 69 45, carol@vidaboaviagens.com.br
Vidaboa viagens, skype: contato.vidaboa, contato@vidaboaviagens.com.br, www.vidaboaviagens.com.br


30/04/2012 
Nosso voo chegou em Paris, então partimos para Chablis. Ao entrar na região da Borgonha, a Carol nos ofertou um Cremant de boas vindas. Os decibéis aumentaram.

A paisagem é muito bonita especialmente por que a canola estava florada com campos  amarelados.


Almoçamos escargot com alho  porró. A tarde visitamos vinícola Louis Moreau.

Fomos atendidos pela, esposa do Louis, Anne, muito simpática. Provamos um petit Chablis, um Chablis, um premier cru e um gran cru, todos chardonay. O gran cru especialmente tem gosto de compota e os demais ácidos e frescos. Nesta vinícola aprendemos que os clos são pequenos terrenos cercados de pedra, do tempo medieval e pode ter vários proprietários. O clos tem uma conotação de "pequena área" de "propriedade de qualidade", eventualmente, mais "nobre". Na região do Chablis o terroir é evidenciado no rótulo.


Após, fomos para hotel Le Vieux Moulin.
Endereço: 18 Rue des Moulins, 89800 Chablis, França
Telefone:+33 3 86 42 47 30

01/05/2012

Após o café da manha saimos para degustação na vinicola Willian Fevre. Fomos recebidos pelo Alan que iniciou falando em francês e a Carol, traduzindo. Depois ele passou a falar em Franpanhol.
Degustamos os vinhos petit Chablis, Chablis, premier cru (Vaulorent e Lês lis) e os gran cru (Lês Preuses e Valmur), todos muito bons.


Aprendemos que os anos quentes produzem vinhos com baixa acides e maior longevidade, nos anos mais frios com acidez maior e menor potencial de guarda.

Partimos para Vosne-Roumanee, no caminho visitamos Noyers-sur-Serain, cidade medieval com Torres de observação e proteção ao castelo hoje em ruína.


Almoçamos no restaurante La beursaudière em Nitry.

De tarde visitamos a catedral de Santa Madalena em Vezelay  e depois  fomos La Maison du Visiteur, fomos atendidos pela Veronique Fuegere, muito simpática, nos fez  uma demonstração de como foi construída a basílica pelos beneditinos, a posição para receber a iluminação solar durante os diversos solisticios.

A Carol distribuiu o "passaporte to burgundy wine", um resumo sobre a região da Borgonha.

02/05/2012

Antes de sairmos do hotel, a Carol fez um teste de sensibilidade do nosso paladar.  Provamos água pura, com açúcar, com sal, com acido cítrico, com baunilha, com framboesa e com amêndoa. Uma experiência nova para nós.

Fomos para Le Domaine Gros Frère et Sœur, situé à Vosne-Romanée.


Fizemos a degustação na cave pois o proprietário estava dando uma entrevista na sala de degustação.
Degustamos os Haut Côte de Nuit Rouge, Vosne Romaneé, Echezeaux, Clos Vougeot Musigni 2010, Grands Echezeaux, Richebourg e Haut Côte de Nuit Blanc. A cave desta vinícola faz divisa com a Romaneé Conti.

Após esta degustação, visitamos uma fabrica de queijos onde produzem o Epoisses de leite cru.  Degustamos o queijo servido com vinho.


Almoçamos no "Au Clos napoléon" em Fixan, um almoço excepcional.

Em Dijon degustamos mostradas.

Jantamos no Chateau de Gilly.


03/05/2012

Primeira parada,  visita às videiras da Romaneé-Conti. A Carol nos deu uma aula sobre poda, fertilização e adubação biodinâmica.


Segunda parada, visitamos o Chateau Clo de Vougeot, confraria da ordem dos cavalheiros degustadores. Lá, existem 4 prensas de uvas do século XV impressionantes.

Depois fomos para o Chateau de La Tour, onde fomos atendidos pela Cleur, degustamos os vinhos Beaune Clos DU Dessus des Marconnetes 2010, muito ácido, Beaune Premier Cru Coucherias A.O.C Rouge 2010, também ácido e potente, podendo ser guardado por até dez anos, Clos Vougeot gran cru Chateaux de la Tour, 2007, Bastante persistente.

A vinícola faz poda de controle de produção deixando 7 cachos por pé.


Amoçamos em Aloxe-Corton no restaurante da vinícola "Domaine Comte Senard", um almoço harmonizado.
Vinhos:
  1. Bourgogne Blanc 2007, vinho regional
  2. Aloxe-Corton  2009, village
  3. Aloxe-Corton Premier Cru Valozieres 2007
  4. Corton Gran Cru, Clos dês Meix 2009. Achei smelhor o premier cru.

Em Beaune fizemos degustação na vinícola Champy, fundada em 1720, possui 26 hectares de  videiras e produz 750 mil garrafas por ano.

A cidade de Beaune possui  de 15 a 16 km de caves em seu sub-solo, toda cheia de vinho, imaginem só.

Os Borgonheses se preocupam em não marcar o vinho demasiadamente com madeira.

04/05/2012


Em Haut Côte de Beaune visitamos o Chateau de Pommard. O lugar é lindo, maravilhoso, mas os vinhos não impressionaram. Degustamos o Pommard 2008, Gran Vin de Chateau Pomar 2007 e 2008, Sauvigni lês Baunes 2009 e por fim o Marc Pommanrd, um conhaque destilado do mosto de uva. A vinícola abriga um pequeno museu com obras de Salvador Dali.


Passamos por uma falésia  calcárea que dá vista a um lindo vale. Lá a Carol fez uma brincadeira conosco, com essências, onde  tínhamos que identificar o aroma. Muito boa experiência e um grande dedicação ao assunto vinho, pela Carol.

Almoçamos no restaurants do hotel Le Montrachet, talvez o melhor almoço  até o momento.

Na janta bebemos os vinhos Auxey-Duresses 2009 (branco), Chassagne-Montrachet 2009 (tinto), ambos combinaram bem com o prato. Por fim, com a sobremesa consumimos um Muscat de Beaunes de Venise.

Após o almoço saímos para o Chateau de la Velle onde tivemos uma aula interativa sobre a construção de barricas. Ficamos sabendo que a barrica de Bordeaux tem capacidade para 225 litros e espessura de 22mm e as de Borgogna tem capacidade de 228 litros e espessura de 28 mm.


http://youtu.be/K_EQVYeArhs

Usam Folhas de junco para evitar eventuais vazamentos na tampa.
Após demonstração do toneleiro formamos três equipes e montamos três barricas.

Após esta inusitada experiência, para descansar da atividade, degustamos rapidamente três vinhos brancos frescos e bastante agradáveis. Enquanto degustávamos, o dono ia nos contando que os alemães estiveram ali durante a segunda grande guerra.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Solerafloripa na Enjoy Magazine

ROTEIROS PERSONALIZADOS AJUDAM A FUGIR DOS CLICHÊS E PROPORCIONAM UMA NOVA FORMA DE FAZER TURISMO

Enjoy Magazine por Luiza Lessa


O CRESCENTE AUMENTO de brasileiros interessados em viajar tem contribuído para o surgimento de uma nova forma de fazer turismo. Mesmo com tantas ofertas de roteiros nos catálogos de viagens e na internet, muitas pessoas se decepcionam com o passeio, pois acabam não se identificando com os destinos comuns à maioria. Para esses, existe a opção de montar o seu próprio roteiro personalizado, feito especialmente para satisfazer os interesses e as expectativas do viajante.

Esse tipo de roteiro permite ao turista aproveitar o lugar e o seu tempo disponível da melhor forma possível, sem que ele perca tempo buscando informações ou visitando locais onde ele não gostaria de estar, além de ajudá-lo a fugir de filas, preços altos e destinos transbordando de gente. As vantagens em viajar utilizando um roteiro personalizado podem ir ainda mais longe. Com esse tipo de roteiro, o turista tem a possibilidade de experimentar a cultura e o cotidiano das cidades visitadas, fazendo com que ele sinta como é o dia a dia de um morador local. Claro que, para isso, é preciso entender que tipo de viagem a pessoa pretende fazer.

Eduardo W. de Almeida é aposentado e apaixonado por vinhos. Ele e o seu grupo de vinhos “Solera” se reunem há 14 anos para cultivar a apreciação de vinhos, comidas e amizades. Com o grupo, Almeida já fez viagens de turismo enogastronômico (tradição de complementar uma refeição com os sabores do vinho) no Brasil, Argentina, Chile, Portugal, França, Espanha, África do Sul, Itália e Nova Zelândia. “Algumas dessas viagens foram muito boas, mas a dificuldade sempre foi conseguir um roteiro que atendesse em 100% nossas necessidades. De uma maneira geral, as operadoras de turismo querem vender os pacotes mais voltados para o turismo de massa, que eles já tem prontos e dificultam a introdução de modificações”, explica Almeida.


Em busca de facilidades para ajustar o roteiro de acordo com o que queriam, o grupo “Solera” procurou a empresa Vida Boa Viagens, de Florianópolis. Através da agência, o grupo foi à Borgonha, Côtes du Rhône e Provença, na França, em maio do ano passado, e desfrutou de degustações e visitas à vinícolas, além de conheceram a culinária local e os aspectos históricos e culturais da região. “Tudo foi bem aproveitado e sem estresse. O programa agradou em cheio e a viagem foi um sucesso. Além do conhecimento profundo da região por parte da Carolina Licati (guia de viagens da Vida Boa, moradora de Borgonha), ela sempre tinha uma surpresa a mais para nos encantar, como participar de uma aula prática de fabricação de barricas ou um jantar exclusivo para o grupo com um chef estrelado, na cozinha do palácio episcopal de Avignon”, relembra Almeida.

Trabalhando com viagens personalizadas e focada nas regiões vinícolas da Europa (França, Itália, Portugal e Alemanha) desde 2010, a empresa Vida Boa elabora viagens enogastronômicas, com guias que falam português e são entendedores de vinhos, prontos para receberem os turistas no destino. “Algumas pessoas preferem uma viagem mais ativa. Outros preferem focar mais no vinho e na gastronomia. E assim vamos adaptando o roteiro até ficar de acordo com o sonho de cada cliente”, explica Alessandra Licati, agente de viagens da Vida Boa, que ainda ressaltou que “a única coisa que o cliente precisa se preocupar é em fazer as malas antes da partida”.

Isso porque, segundo Alessandra, quando os turistas chegam ao local de destino, os guias já estão prontos para acolhê-los, os hotéis ja estão confirmados, as degustações e visitas agendadas, os restaurantes e transportes reservados, inclusive, o seguro viagem já está incluído no roteiro, “e é só aprecir”, comenta. Para fazer um turismo personalizado os custos variam de acordo com o tipo de viagem, da quantidade de dias, do tipo de hospedagem e do número de pessoas. Uma viagem enogastronômica à Borgonha, por exemplo, para ficar seis dias com tudo incluído, custa 2.375 euros por pessoa. Alessandra explica que apesar de focada no turismo personalizado, a empresa Vida Boa também oferece roteiros já prontos, que têm a vantagem de deixar o valor do pacote mais atrativo. “Mesmo sendo uma sugestão de roteiro já predefinida, é o cliente quem escolhe a data, o tipo de hospedagem e as atividades extras, como passeio de balão e aluguel de carro antigo, tornando, assim, a viagem única.”

O grupo de apreciadores de vinhos do qual Almeida faz parte gostou tanto da experiência da viagem personalizada, que irá repetir a dose em setembro, quando parte para os vales dos rios Reno e Mosel, na Alemanha, e Alsácia, na França.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano de 2014

Que venha 2014 cheio de viagens, paisagens, vinhos e novas histórias...





Feliz ano novo a todos. 
Tim Tim!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI)


Reunião nº 162

Dia: 26/10/2013

Tema: Natal japonês

Local: Restaurante Wa Maki


Vinhos:

  • Joaquim  Blanc de Blanc, 12,5% álcool, ano ND, vinho branco espumante brut, método Charmat. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: Chardonnay e Sauvignon Blanc. Cor verde amarelado, borbulhas grossas e persistentes. Na boca, deve estar no limite superior de açúcar da classificação Brut pois já se começa a sentir o doce. O que para algumas pessoas poderia não agradar foi o diferencial ao enfrentar os temperos, gengibre, wasabi, vinagres, da comida japonesa. Foi o que melhor combinou (nº673);
  • Loios, 12,5% álcool, ano 2012, vinho branco fino seco, regional alemtejano. João Portugal Ramos Vinhos, Estremoz, Portugal. Castas: castas regionais alemtejanas. Branco esverdeado, boa acidez, fresco e agradável, no entanto morreu com o gengibre e o pepininho em conserva. Passou a sensação de aguado (674);
  • Condado Real, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, Vino de La Tierra Castilla Y Leon. Avelino Vegas, Segovia, Espanha. Castas: Verdejo e Viura. Amarelo esverdeado tem mais complexidade que o anterior aguentando razoavelmente bem os temperos (nº675);
  • Villa Francioni Rosé 13,2 % álcool, ano 2013, vinho rosé fino seco. Villa Francioni Agro Negócios S.A., São Joaquim SC Brasil. Castas: segundo informações do vendedor tem Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Syrah, Sangiovese, Pinot Noir e Petit Verdot!!!!! Uhhhh?. Destaque para a bela cor rosa intenso. diferente do que nós provamos em 2007 (nº310) e
  • Quinta Sta Eufêmia, Porto Tawny, 19,5% álcool, ano ND, vinho tinto licoroso doce. Sociedade Vitivinícola Quinta de Santa Eufêmia Ltda. Parada do Bispo, Portugal. Castas: regionais do Douro. Aromas de álcool e frutas secas. Na boca sente-se bem a graduação alcóolica. (676)

WA MAKI
Avenida Afonso Delambert Neto, 419, Lagoa da Conceição, Florianópolis.


sábado, 14 de dezembro de 2013

Receita do risoto de carne frescal



Ingredientes:
  • 1 ½ litro de caldo de carne
  • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • ½ xícara (chá) de cebola picada
  • 1 dente de alho descascado e picado
  • 1 ½ xícara (chá) de arroz arbóreo
  • 2 taças de vinho tinto (uma para o cozinheiro e outra para o risoto)
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 200 gramas de carne frescal picada

Modo de preparo:

A carne frescal é uma carne seca meia cura, portanto não é tão salgada como a carne seca ou o charque.


Frescal, é carne de gado, produzida na região dos campos do planalto catarinense, salgada e curtida ao relento apenas durante a ausência de sol, geralmente à noite. É uma variante do charque. O gosto assemelha-se ao da carne de sol.

Lavar a carne picada para retirar o excesso de sal e deixar escorrendo.

Reserve.

Refogue a cebola, o alho e o arroz no azeite.

Acrescente o vinho e, após, o caldo quente aos poucos até que o arroz fique cozido e levemente cremoso.

Por fim acrescente a carne e a manteiga.

Enfeite com cheiro verde.

Este prato pode ser preparado com carne de sol ou com carne seca, mas estas devem ser dessalgadas.

Serve quatro pessoas.

Compatibilização com vinho:

No nosso grupo, provamos este prato com vinhos de uva Pinot Noir.