terça-feira, 14 de maio de 2019

Reunião nº 214 - 20 anos do Solera

Reunião nº 214

Dia: 17/04/2019

Tema: 20 anos do Solera


Vinhos:

  • Pedrucci Reserva Nature, 12,5% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature método tradicional, maturação mínima 30 meses, produção 2500 garrafas. Pedrucci Ltda Serra Gaucha RS Brasil. Casta: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico. Branco dourado, com borbulhas persistentes. Aromas maturados como torrefação e fermentos. Na boca agradável, bastante presente apesar da safra antiga, acidez marcante e boa permanência (920);
  • Etchart Cabernet Sauvignon 13,5% álcool, ano 2018, vinho tinto seco fino. Bodegas Etchart Cafayate Salta Argentina. Castas: Cabernet Sauvignon. Vinho de número 003 de nossa lista, fez parte da primeira degustação do grupo. Limpido, vermelho escuro. Aromas frutados não muito intensos. Na boca agradável, fácil de gostar, sem muita complexidade. Persistência baixa (003);
  • Trapiche Malbec Roble, 13,5% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Castas: 100% Malbec. Representando o produtor Trapiche, muito presente nos primeiros anos de nossas degustações. Na reunião número 001 provamos um Malbec Reserva e um Cabernet Sauvigons Roble. Violáceo escuro, límpido. Aromas agradáveis de madeira, ameixas e especiarias, Na boca, agradável, macio, boa potência, redondo, madeira presente, mas sem se sobrepor. "Taninos mastigáveis" de acordo com o fabricante (069);
  • Domaine de Ménard Cuvee Marine, 11,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino IGP Côtes de Gascogne. Earl Charpentiers Domaine Ménard, Gondrin, França. Castas: Colombard, Sauvignon Blanc e Gros Manseng. Límpido, amarelo com reflexos verdes. Aromas cítricos, abacaxi, pêssego e alguma mineralidade.  Na boca fresco e vivo com boa presença, acidez equilibrada. Foi o destaque da noite combinado muito bem com a salada de maçã e se sustentando frente aos "Calamares em su tinta" servido. Excelente benefício-custo (921) e
  • Chateau D'Avrille Anjou Gamay, 11,5% álcool, ano 2016, vinho tinto,seco fino AOP Anjou Gamay. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: 100% Gamay. Rubi de intensidade média. Aromas de frutas e doces não muito intensos. Na boca leve, agradável com boa acidez, mas sem taninos perceptíveis. Não conseguiu enfrentar a tinta e os temperos das lulas (922).
Exatamente há 20 anos, em 17/04/1999, foi realizada a primeira reunião oficial do nosso grupo. Tivemos uma breve explanação sobre o mundo do vinho e a partir de então fizemos cursos, viagens, muitas reuniões (214) e provamos muitos vinhos.

Comemorando os 20 anos do grupo solerafloria
Nesta reunião voltamos a provar o primeiro vinho degustado (001) e o terceiro (003).

Foi servido salada de maçã e um legítimo e delicioso prato espanhol, "lula em su tinta".

Lula em su tinta


sexta-feira, 8 de março de 2019

Reunião nº 212 - Brancos portugueses

 Reunião nº 212

Dia: 09/02/2019

Tema: Brancos portugueses


Vinhos:

  • Federico de Alvear, 11,9% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut. Bodegas Alvear, Mendoza Argentina. Casta: Pinot Noir. Branco esverdeado, com poucas borbulhas. Na boca acidez presente. Agradável, sem grandes complexidades (910);
  • Cortes de Cima Chaminé, 12,5% álcool, ano 2017, vinho Regional Alentejano branco seco fino. Cortes de Cima propriedade familiar, Vidigueira Portugal Castas: Verdelho, Alvarinho, Sauvignon Blanc e Viognier. Branco com reflexos verdes, límpido. Aromas cítricos e herbáceos agradáveis aparecendo após algum tempo de copo. Na boca agradável, leve, fresco, fácil de gostar com boa acidez. Já provado em 2014 (701);
  • Paulo Laureano Vinhas Velhas Branco, 12,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Vidigueira, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto, Fernão Pires. Branco com reflexos amarelos, límpido. Aromas agradáveis de frutas, abacaxi e cítricos, ervas. Ida identificou algum defumado. Após algum tempo de copo os aromas perderam a intensidade. Na boca, agradável, corpo médio, mais complexo que anterior, boa permanência com um leve toque amargo (911);
  • Quinta da Alorna Arinto, 13,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Tejo. Sociedade Agrícola da Alorna, Almeirim, Portugal. Castas: Arinto. Límpido, branco esverdeado. Aromas herbáceos, arruda.  Na boca ligeiro, bem equilibrado, redondo (912);
  • Pera-Manca, 14% álcool, ano 2015, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Fundação Eugênio de Almeida, Évora, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto. Vinho icônico de Portugal apresenta-se no visual límpido, branco dourado. Os aromas são os das castas portuguesas porém mais acentuados e complexos. Ora sente-se madeira, ora herbáceos e frutados de acordo com a evolução.  Na boca bem mais encorpado e complexo que os anteriores, bem equilibrado, redondo com uma evolução muito interessante na taça. Sem dúvida o preferido da noite (913);
  • Susana Balbo Malbec Late Harvest, 15,2% álcool, ano 2012, vinho tinto licoroso fino com açúcar residual de 80,53 g/l. Domínio del Plata S.A. Mendonza, Argentina. Castas: Malbec. Rubi escuro. "Aromas de cravo, canela, tabaco e cerejas negras. Na boca notas sutis de frutos maduros, chocolate e toques de anis." ( transcrito do rótulo) (914).

janta

Todos os vinhos brancos combinaram muito bem com o delicioso arroz de forno com camarão servido pela anfitriã. Sobremesa panna cota com calda de mirtilos.









quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Reunião nº 211 - Pinotage e lasanha

Reunião nº 211

Dia: 14/12/2018

Tema: Pinotage e lasanha


Vinhos:

  • Freixenet Cordon Negro Gran Seleccion, 12% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante cava brut. Freixenet S.A. Sant Sadurní D’Anoia, Espanha. Casta: macabeo, xarel e parellada. Já nosso conhecido e apreciado das reuniões 74 e 155. Amarelo palha brilhante com borbulhas finas e muito persistentes. Na boca fresco e leve, mas com muito sabor. Muito agradável. Retrogosto persistente  (266);
  • Marianne Selena Pinotage, 14% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. Marianne Wine Estate, Westen Cape, Africa do Sul Castas: Pinotage 100% com breve passagem em carvalho francês. Rubi  escuro, límpido. Aromas não muito agradáveis de frutas, animais e leve defumado. Na boca redondo, corpo médio com boa acidez, mas com um retrogosto amargo meio desagradável (907);
  • Nederburg The Manor Pinotage, 14% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino. Nederburg Wines, Western Cape, África do Sul. Castas: Pinotage 100% com passagem de 5 meses em carvalho francês e americano. Também rubi  escuro, límpido. Aromas agradáveis de frutas, ervas e especiarias com traços de madeira. Na boca, redondo, corpo médio, complexo com boa permanência. Bom equilíbrio entre álcool, taninos e acidez. Foi o preferido da noite. Excelente custo-benefício (908);
  • Fleur deu Cap Essence du Cap Pinotage, 14% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. Fleur du Cap, Western Cape, Africa do Sul. Castas: 100% Pinotage com passagem de 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Límpido, rubi escuro. Aromas ameixas e madeira.  Na boca corpo médio bem equilibrado, redondo. Sente-se mais o carvalho que nos anteriores (909).
Todos os vinhos combinaram muito bem com a lasanha que como sempre estava uma delícia.

Lasanha de presunto

Pinotage é uma uva tinta surgida em 1925, do cruzamento da Pinot Noir e da Cinsault na África do Sul (na África do Sul. A Cinsault é conhecida por "hermitage", daí a palavra "pinotage", combinação de PINOt + hermiTAGE). É muito utilizada na produção de vinho na África do Sul e é considerada uma varietal nobre

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Reunião nº 210 - Festas de outubro

Reunião nº 210

Dia: 05/10/2018
Tema: Festas de outubro


Cervejas:

  • Phare Garopaba, 4% álcool, amargor IBU 20, cor EBC 8,7 cerveja tipo Blond Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil.Límpida, leve e dourada com amargor presente, mas não muito intenso, baixo teor alcoólico;
  • Phare Silveira 5% álcool, amargor IBU 21, cor EBC 23. Cerveja tipo Pale Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil. Límpida com coloração mais fechada que a anterior. Amargor parecido com um pouco mais de corpo;
  • Phare Praia Vermelha, 5% álcool, amargor IBU24, cor EBC31 cerveja tipo Irish Red Ale. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil. Fazendo jus ao nome tem sua cor escura e avermelhada. Aromas de banana e tostados. Espuma cremosa;
  • Kairós Baleeira, 5,4% álcool, amargor IBU17, cor EBC42. Cervejaria Kairós Ltda Florianópolis SC Brasil. Límpida, cor cobre intenso, na boca corpo médio baixo amargor com até alguma doçura;
  • Baden Baden Red Ale, 9,2% álcool, IBU e EBC não informados, cerveja tipo Double Red. Cervejaria Baden Baden, Campos do Jordão. Âmbar escuro, forte e encorpada, na boca amargor pronunciado, tostados e caramelo. Foi a preferida da noite;
  • Phare Praia da Barra, 6,6% álcool, amargor IBU 43, cor EBC 31 cerveja tipo Porter Chocolate. Cervejaria MC Estrella Ltda. Garopaba SC Brasil.Escura com aromas e sabores de chocolate, tostados e biscoitos.

Para acompanhar as festas germânicas tradicionais de outubro em Santa Catarina, foi servido o cardápio de cervejas e pratos alemães: marreco com recheio, repolho roxo, escondidinho de linguiça Blumenau.

As 5 primeiras cerveja degustadas combinaram bem com os pratos servidos, em especial a Baden Baden. A última, Porter Chocolate, mostrou sua vocação com a sobremesa, docinhos variados.

Festas de Outubro
Em outubro, Santa Catarina se transforma no melhor e mais animado destino turístico do Brasil. Em várias regiões do estado, 13 festas atraem mais de 2 milhões de visitantes. São turistas de todas as partes do país e do mundo, muitos retornando pela segunda ou terceira vez ao estado, difundindo assim a dança, a música, a comida típica e as tradições herdadas dos imigrantes alemães, italianos, portugueses, açorianos, austríacos e de outras etnias que formam a base do povo catarinense.
http://turismo.sc.gov.br/atividade/festas-de-outubro/

A Oktoberfest de Blumenau é um festival de tradições germânicas que ocorre na cidade de Blumenau em Santa Catarina durante o mês de Outubro. Ela é uma das celebrações que surgiram no mundo similares à Oktoberfest de Munique, na Alemanha. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oktoberfest_(Blumenau)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Reunião nº 209 - Lasanha de mignon

Reunião nº 209

Dia: 15/09/2018

Tema: Lasanha de mignon.



Vinhos:

  • Wetland Yali Reserva Pinot Noir, 13% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino. Viña Ventisquero ,Vale Casablanca, Chile. Castas: 100% Pinot Noir com passagem em carvalho francês. Límpido, vermelho granado bem claro. Aromas no início,quando refrescado, agradáveis de frutas, passando a aromas químicos desagradáveis com o aumento para a temperatura ambiente.  Na boca leve e ácido. Com a evolução o gosto também ficou desagradável (903);
  • Wetland Yali Reserva Carmenère, 13% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino. Viña Ventisquero, Vale Maipo, Chile. Castas: Carmenère 85%, Shiraz 15% com passagem em carvalho francês e americano. Rubi bem escuro com reflexos púrpura, aromas não muito potentes de frutas e especiarias. Na boca redondo, potente, fácil de gostar desde o primeiro ataque. Equilibrado e complexo, com boa persistência, foi o preferido por todos, combinando perfeitamente com a lasanha de mignon servida (904);
  • Argento Shiraz, 13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino. Bodegas Argento, Mendoza, Argentina . Castas: Shiraz 100%. Também rubi  bem escuro, límpido. Aromas agradáveis baunilha e especiarias. Na boca potente, complexo com grande permanência. Bom equilíbrio entre álcool, taninos e acidez . Também combinou com as comidas servidas (905);
  • Pericó Altitude, Cabernet Sauvignos, 18% álcool, ano 2015, vinho tinto colheita tardia fino licoroso. Produzido e engarrafado por Cantina de vinhos Fabian Ltda. para Perico Bebidas Ltda São Joaquim SC Brasil. Castas: 100% Cabernet Sauvignon com passagem em barricas de carvalho francês e com o teor alcoólico adicionado. Límpido, vermelho rubi. Aromas frutas secas, madeira álcool.  Na boca potente, alcoólico,  com bom equilíbrio doçura/acidez apesar dos 163,5 g/l de açúcar (906);
  • Nederburg Noble Late Harvest, 10,5% álcool, ano 2017, vinho branco Late Harvest licoroso fino. Nederburg Wines, Paarl, África do Sul. Castas: Chenin Blanc e Muscat. Límpido, dourado. Aromas mel, compotas. Muito doce, mas não enjoativo. Excelente (459).

Lasanha de filé mignon

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Reunião nº 208 - Carne de porco

Reunião nº 208

Dia: 25/08/2018

Tema: Carne de porco.



Vinhos/Destilados:

  • Escorihuerla Gascon Syrah, 12,4%% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. S.A.E.V. Escorihuela, Mendoza Argentina. Castas: Syrah. Límpido, vermelho violáceo escuro. Aromas agradáveis de frutas maduras e de baunilha.  Na boca decepcionou. Com acidez excessiva apresentou desequilíbrio. Alguns sentiram até um gosto de mofo. Com a comida melhorou (900);
  • San Marzano Talò Primitivo di Manduria, 14% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino DOP. Cantine San Marzano, San Marzano, Puglia, Itália . Castas: Primitivo di Manduria. Rubi escuro, aromas discretos. Na boca redondo, potente, fácil de gostar desde o primeiro ataque. Equilibrado e complexo manteve a preferência combinando muito bem com as costeletas de porco ao forno acompanhadas de farofa de pinhão servidas (901);
  • Egobodegas "fuerza", 15% álcool, ano 2013, vinho tinto seco fino DOP Jumilla. Egobodegas, Jumilla Espanha . Castas: Monastrell e Cabernet Sauvignon. Rubi escuro, límpido. Servido após decantação apresentou aromas agradáveis chocolate, madeira. Na boca potente, complexo com grande permanência. No retrogosto um toque de amargo, mas não desagradável. Também combinou com as comidas servidas. No rótulo buscando transmitir a idéia de "força" apresenta um cabalo com chifres de carneiro montanhês, mas não foram felizes. O cavalo é meio fraquinho e o chifre postiço não combina com a cabeça dele (902).

Entradas

Após a degustação foi servido a janta com salada verde, costeletas de porco ao forno acompanhadas de arroz e farofa de pinhã.


sexta-feira, 6 de julho de 2018

Reunião nº 207 - México e tequila

Reunião nº 207

Dia: 29/06/2018

Tema: México


Vinhos/Destilados:

  • Monte Xanic Seleccion, 13,9% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. Monte Xanic Bodega Vinícola,Valle de Guadalupe, Baja California, Mexico. Castas: 60% Malbec, 30% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon. Límpido, rubi escuro. Aromas de baunilha e tostados alguma fruta e especiarias. Na boca macio, corpo médio, sente-se alguma madeira. Equilibrado e correto não despertou maiores entusiasmos. Trazido do México (899);
  • Tequila Herradura Reposado  40% álcool, ano ND, destilado . Brown-Forman Tequila México en Casa Herradura Valle de Amatitan, Jalisco, México .  Com 11 meses de passagem em barrica. Dourado,  aromas agradáveis, defumados, herbáceos e chocolate. Na boca untuoso e macio apesar do alto teor alcoólico.   O tequila combinou bem com os pratos desde a entrada até a sobremesa;
  • Tequila Maestro Tequilero Reposado, 38% álcool, ano 2013, destilado. Hacienda los Camichines  La Laja, Zapotlanejo, Jalisco, México. Com passagem de ao menos 3 meses em barrica de carvalho americano. Dourado mais claro que o anterior com reflexos esverdeados. Os aromas foram considerados mais agradáveis que no anterior com predominância dos herbáceos. Na boca também foi considerado mais agradável que o Herradura. Também combinou perfeitamente com os pratos servidos;
  • Espumante Toro Loco D.O. Cava Brut, 11,5% Álcool, ano N/D, vinho cava brut. BVC BODEGAS S.L., Utiel-Requena, Espanha. Castas: Macabeo (86%), Xarel-lo (9%),Parellada (5%). Com os paladares anestesiados pelos destilados, o espumante não conseguiu fazer frente. Não combinou nem mesmo com a sobremesa  (848).
Sobre tequila:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tequila

Tequila é uma bebida alcoólica destilada feita da agave-azul, primariamente na região da cidade de Tequila no estado mexicano de Jalisco, a 65 quilômetros a nordeste de Guadalajara.


Pelas leis mexicanas a tequila pode ser produzida apenas no estado de Jalisco e em regiões limitadas de Guanajuato, Michoacán, Nayarit, e Tamaulipas. A produção de produtos denominados "tequila" está sujeita ao cumprimento das condições ao abrigo da Denominação de Origem, limitada a regiões controladas do México.
Tequila é frequentemente feita com um conteúdo alcoólico de 38–40%, mas pode ser produzida entre 31–55%.

A bebida apresenta diferentes graus de cor, sabor e aroma conforme o tempo de envelhecimento sendo designada em ordem crescente do tempo de maturação:
  • Blanco ("Branco") ou Plata ("Prata"), engarrafada imediatamente ou até 2 meses de maturação em barris de aço inoxidável ou carvalho neutro;
  • Joven ("Jovem") ou Oro ("Ouro"), uma mistura de Blanco e Reposado;
  • Reposado ("Descansado"), engarrafada após 2 meses, mas menos de um ano de maturação em barris de carvalho de qualquer tamanho;
  • Añejo ("Velho"), envelhecimento no mínimo um ano de maturação, mas menos de três, em barris de carvalho pequenos;
  • Extra Añejo ("Extra Velho"), envelhecido pelo menos três anos. esta categoria foi estabelecida em 2006.
Janta
 
Como o tema era México foi servida uma entrada de nachos de guacamole e carne moída temperada. "Prato forte" carne de porco ao molho de ameixas e tomate. De sobremesa compota de laranjinha com sorvete.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Reunião nº 206 - Barbera d'Asti

Reunião nº 206

Dia: 19/05/2018

Tema: Barbera d'Asti.

Vinhos Barbera d'Asti degustados

Vinhos:


Blanc de Bleu Brut
  • Blanc de Bleu Brut, 11% álcool, ano ND, vinho azul espumante brut. Premium Vintage Cellars, Ceres, Califórnia USA. Castas: Chardonnay. Límpido, azul esverdeado muito bonito. A cor é decorrente da adição de Blueberry ao mosto. O vinho se destaca mais pelo inusitado da cor. No limite superior de açúcar para a categoria brut lhe falta acidez, tornando-se um pouco enjoativo. Mais indicado como aperitivo não acompanhou bem as comidas (894);
  • Batasiolo Barbera d'Asti  13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino DOCG. Batasiolo S.p.a, La Mora, Itália. Castas: Barbera (100%). Rubi de intensidade média com alguns reflexos granado. Aromas agradáveis, não muito intensos, no início álcool e depois alguma fruta e madeira. Na boca redondo, equilibrado com taninos presentes mas não agressivos. Corpo médio  (895);
  • Ricossa Barbera d'Asti, 13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino seco DOCG. Ricossa SRL  Forli, Itália. Castas: Barbera (100%). Rubi mais escuro que o anterior com tons púrpura. Aromas agradáveis, frutados, não muito intensos. Na boca destaque para a acidez acentuada que na degustação alguns acharam excessiva, mas com a comida, arroz de pato, surpreendeu sendo o preferido de muitos dos participantes (896);
  • Roberto Sarotto Barbera d'Asti Superiore, 14,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino seco DOCG. Sarotto SRL Neviglie, Itália. Castas: Barbera (100%). Vinho de cor rubi escuro. Aroma baunilha e frutas maduras. Macio e agradável com uma leve sensação de doce. Foi o preferido de alguns na degustação. Para outros havia um excesso de madeira o que prejudicou a harmonização com a comida (897)
  • Batasiolo Barbera d'Asti Sabri 13,5% álcool., ano 2014, vinho tinto fino seco DOCG. Batasiolo S.p.a, La Mora, Itália. Castas: Barbera (100%). Rubi intenso, aromas mais presentes que nos anteriores, toque de especiarias e químicos. Na boca bom corpo com acidez e taninos equilibrados (898).

Fizemos uma degustação as cegas. A ideia foi elegermos o melhor vinho entre os servidos.
Após a degustação e a devida  identificação dos vinhos, foi servido a janta. Comemos um delicioso "Arroz de pato".

janta








quinta-feira, 3 de maio de 2018

Reunião nº 205 - Revisitando vinhos

Reunião nº 205

Dia: 14/04/2018

Tema: Revisitando vinhos.


Vinhos:

A degustação foi feita às cegas com vinhos de regiões visitadas em viagens do grupo.


  • Quinta do Balão, Alvarinho, 13% álcool, ano 2016, vinho branco fino de mesa seco, Vinho Regional Minho. Miranda & Novais Ltda., Quinta do Balão, Barcelos, Portugal. Casta: Alvarinho. Límpido, branco dourado, com reflexos esverdeados. Fresco e com boa acidez. Um leve amargor, não característico da casta, o que atrapalhou a identificação pelo grupo (890);
  • Grans-Fassian Trittenheimer,  8,5% álcool, ano 2010, vinho fino de mesa branco doce Kabinett. Weingut Grans-Fassian, Leiwen, Alemanha. Casta: Riesling (100%). Branco palha dourado. O açúcar e acidez bem equilibrados, característicos dos vinhos alemães, facilitou a identificação pelo grupo (891);
  • Campo Casalin Amarone Della Valpolicella, 15,5% álcool, ano 2013, vinho tinto fino seco. Castellani Michele & Figli, Marano, Valpolicella, Itália. Castas: 70% Corvina, 25% Rondinella, 5% Molinara. Rubi escuro. Aromas de compotas e frutas secas. Enche bem a boca com presença e sabor. Apesar de alto teor alcoólico ele não predomina. Alta permanência. Estrela da noite. Mesmo caro compensou. Fantástico com o gnochi e carne servidos (892);
  • I Castei Valpolicella Ripasso Classico Superiore, 14% álcool, ano 2014, vinho tinto fino seco. Castellani Michele & figli, Marano, Valpolicella, Itália. Castas: 70% Corvina Veronese, 20% Rondinella, 5% Molinara e 5% castas antigas típicas da região. Vinho de cor rubi com aroma de frutas secas e compotas. Macio e agradável com boa personalidade. Ficou prejudicado tomado após o seu primo mais nobre, o Amarone. Também muito bom com a comida servida (893);
  • Sommavite, Vin Santo 16% álcool, ano não declarado, vinho licoroso de sobremesa. Castellani, s.p.a., Santa Lucia, Pisa, Itália. Vinho dourado com aroma de amêndoas, acompanhou a sobremesa (182);
  • Mike Weir Vidal Ice Wine 11% álcool, ano 2011, vinho branco licoroso doce VQA Niagara Peninsula. Mike Weir Wine, Ontario, Canadá. Dourado claro com perfeita harmonia entra a alta doçura e alta acidez. Perfeito na sobremesa.  (640).


Foi servido gnocchi de batata, carne assada de panela, bife a rolê e salada. Para a sobremesa foi servida canjica e pudim de leite.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Reunião nº 204 - Degustação horizontal de Pizzato

Reunião nº 204

Dia: 25/03/2018

Tema: Degustação horizontal de Pizzato



Vinhos:

  • Cave Geisse Nature, 12% álcool, ano 2015, vinho branco espumante Nature método Champenoise. Vinícole Geisse, Pinto Bandeira RS Brasil. Castas: Chardonnay (70%) Pinot Noir (30%) 24 meses sobre as lias. Límpido, branco, reflexos dourados com borbulhas finas e firmes. Mantido o padrão da Vinícola para espumante, dos melhores do Brasil. Comemorando os novos enonetos no grupo (231);
  • Pizzato Egiodola Reserva 13% álcool, ano 2013, vinho fino tinto seco. Pizzato Vinhas e Vinhos, Bento Gonçalves RS Brasil. Castas: Egiodola (100%) casta resultante do cruzamento das castas Abouriou e Negra Mole. Escuro, bem fechado ainda com reflexos púrpura apesar da safra e da passagem por carvalho. No nariz madeira, couro e outros aromas animais. Complexo e encorpado com taninos presentes mas bem equilibrados com a acidez e álcool. Um leve amargor no fundo. Foi o preferido da noite. Harmonizou com o escondidinho de carne seca, mas foi excessivo para o de bacalhau (865);
  • Pizzato Tannat Reserva, 13,5% álcool, ano 2012, vinho tinto fino seco. Pizzato Vinhas e Vinhos, Bento Gonçalves RS Brasil. Castas: Tannat (100%) com passagem por barrica. Rubi escuro quase negro, límpido. Aromas frutados. Também encorpado, redondo, mas com menos tanino, apesar da cepa, e também com menos complexidade e evolução que o anterior (866);
  • Pizzato Alicante Bouschet Reserva, 13,% álcool, ano 2012, vinho tino seco fino. Pizzato Vinhas e Vinhos, Bento Gonçalves RS Brasil. Castas: Alicante Bouschet. Vinho de cor rubi muito fechado. Na boca esperava-se mais corpo. O equilíbrio  estava prejudicado por excesso de acidez. Foi o menos apreciado da noite (867);
  • Pizzato Concentus, 13,5% álcool, ano 2013, vinho tinto fino seco. Pizzato Vinhas e Vinhos, Bento Gonçalves RS Brasil. Castas: Merlot, Tannat, Cabernet Sauvignon, com passagem por barrica. Da linha Premium do produtor. Também rubi escuro quase negro, límpido. Encorpado com muito bom equilíbrio. Boa persistência (868);
  • 19 Crimes Cabernet Sauvignon, 13,5% álcool, ano 2017, vinho tinto fino seco. Importado e engarrafado pelo importador Sonoma CA. Produzido por 19 Crimes, Nurioopta SA Austrália. Castas: Cabernet Sauvignon. Frutado e redondo, fácil de apreciar. O nome do vinho se refere aos dezenove crimes pelos quais os condenados ingleses eram deportados para a Austrália. No rótulo a foto de um dos condenados. A curiosidade é que, mediante um aplicativo, dirigindo o celular ao rótulo o condenado se apresenta falando (869);
  • Dom Josepi Cabernet Sauvignon, 18%  álcool, ano 2005, vinho tinto licoroso doce. Piccoli Ind. e Com. de Vinhos Ltda. Pinheiro Preto SC Brasil. Castas: Cabernet Sauvignon e álcool etílico potável. Vinho tipo Porto, acompanhou a sobremesa Panna Cota. (704)
  • Sommavite, Vin Santo 16º G.L., ano não declarado, vinho licoroso de sobremesa. Castellani, s.p.a., Santa Lucia, Pisa, Itália. Vinho dourado com aroma de amêndoas,também acompanhou a sobresmesa (182).

Vinhos de sobremesa

Após a degustação foram servidos: Salada, escondidinho de carne seca e  bacalhau com batata baroa. Para a sobremesa foi servido panacota.


quinta-feira, 8 de março de 2018

Reunião nº 203 - Lasanha de camarão

Reunião nº 203

Dia: 25/02/2018

Tema: Lasanha de camarão.


Vinhos:
  • Cave Pericó Brut, 12,7% álcool, ano 2012, vinho branco espumante brut método Champenoise. Produzido e engarrafado por Don Giovanni Ind. e Comércio de Bebidas, Bento Gonçalves RS, para Perico Bebidas Ltda. São Joaquim SC Brasil. Castas: Cabernet Sauvignon (40%) Chardonnay (40%) Merlot (20%) 30 meses sobre as lias. Límpido, branco esverdeado com borbulhas finas e firmes. Fresco e agradável. Boa permanência. (466);
  • Errazuriz 1870 Chardonnay  13% álcool, ano 2016, vinho fino de mesa branco seco. Viña Errazuriz S.A. Valle Central Chile. Castas: Chardonnay (100%). Branco de entrada da vinícola compete com vinhos superiores das demais. Branco palha com reflexos esverdeados, corpo e acidez adequados, boa permanência combinou muito bem com a lasanha de camarão servida. (862);
  • Cono Sur Reserva Especial Pinot Noir, 13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino seco. Vinã Cono Sur Chile. Castas: Pinot Noir (100%) com passagem por barrica. Rubi claro, límpido. Aromas frutados. Na boca corpo médio, redondo com taninos finos. A harmonização com a lasanha de camarão dividiu os participantes. Alguns acharam que combinou, outros preferiram o Chardonnay. (863);
  • Porto Intermares Ruby, 20% álcool, ano N/D, vinho fortificado doce. Cave Messias, Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca, Tinta Barroca. Vinho de cor rubi com aroma de frutas vermelhas maduras e notas florais. No paladar é delicado, apresenta doçura equilibrada e final agradável (http://www.portoaporto.com.br/vinho/vinho-do-porto-intermares-ruby-tinto) (864).
Deliciosa lasanha de camarão servida após a degustação


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Reunião nº 200 - Jantar harmonizado: Carmenere x Merlot

Reunião nº 200

Dia:
17/11/2017

Tema: Jantar harmonizado: Carmenere x Merlot


Vinhos:

  • Poty Lazzarotto Espumante Nature, 12,5 % álcool, ano 2009, vinho branco espumante natural. Vinícola Araucária Ltda, São José dos Pinhais Pr. Castas: Chardonnay (70%) e Pinot Noir (30%). Método Champenoise com 24 meses sobre as lias. Amarelo palha, borbulhas finas e consistentes, complexo e com bom corpo. Combinou bem com o veloutèe de cogumelos frescos servidos (843);
  • Punto Maximo Gran Reserva Carmenere, 13,5% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco DO Colchagua Valle. Viñedos Errazuriz Ovalle S.A., Colchagua Valle, Chile. Casta: Carmenere. Limpido e escuro cor rubi/púrpura. Elegante e equilibrado a madeira da passagem de 12 meses no carvalho francês não mascara o aroma e sabor frutado. Corpo médio, persistência e complexidade notáveis. Bom custo-benefício (844);
  • Queulat Gran Reserva Carmenere, 13,5% álcool, ano 2014, vinho tinto fino de mesa seco DO Valle Del Maipo. Viña Ventisquero Ltda, Valle del Maipo, Chile. Casta: Carmenere. Cor rubí/granado, aromas frutados e de baunilha. A madeira é mais notada que no anterior. Agradável e com bom corpo. Agradou menos que o anterior. Os dois Carmenere combinaram muito bem com o risoto de mignon com funghi sechi ao molho de vinho tinto (845);
  • Punto Maximo Bordeaux Merlot, 13% álcool, ano 2015, vinho tinto fino de mesa seco AOC Bordeaux. Vignobles Bellot, Saint Martin du Bois, Bordeaux, França. Castas: Merlot. Macio e equilibrado com aromas e sabores frutados. Tem passagem por carvalho, mas não interfere no gosto (846); 
  • Casa Silva Reserva Merlot, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco Valle de Colchagua. Viña Casa Silva, San Fernando, Colchagua, Chile. Casta: Merlot. Degustado novamente após longo tempo continua excelente. Frutado, complexo, macio, com bom corpo e permanência. Foi o preferido da noite. Os Merlot acompanharam bem o carrèe de ovelha ao molho de jabuticaba com musselina de batata roxa servidos. R$82,90 na Adega Curitibana, Curitiba (161) e
  • Tierruca Late Harvest, 11,5% álcool, ano 2015, vinho branco fino de mesa doce. Viñedos Errazuriz Ovalle S.A. Colchagua, Chile. Castas: Semillon 84%, Viognier 16%. Açúcar residual 105,5 gr/l. Límpido com bela cor dourada acompanhou a pera ao molho reduzido de vinho coberta com ganache. Para compensar o alto teor de açúcar faltou um pouco de acidez no vinho (847).
Para comemorar nossa ducentésima reunião, tivemos uma degustação harmonizada. Foram servidos veloutèe de cogumelos frescos, risoto de mignon com funghi sechi ao molho de vinho tinto, carrèe de ovelha ao molho de jabuticaba com musselina de batata roxa e pera ao molho reduzido de vinho coberta com ganache de chocolate.

Bira

Todos maravilhosos e preparados por Ubiratan Farias (Bira chef de cozinha) +55 48 9997-1072.