domingo, 22 de janeiro de 2012

Visitação à Vinícola Villa Francioni - São Joaquim/SC


02/09/2006

Saímos às 07h (de micro-ônibus) de Florianópolis com destino a São Joaquim, na serra catarinense, com o objetivo principal de visitar a Vinícola Villa Francioni, produtora de vinhos de altitude, com a promessa de ser um dos melhores do Brasil. Pegamos a BR-282, rodovia tortuosa, mas com paisagens muito belas.

Nosso almoço foi em Urubici, onde visitamos a produção de trutas do Professor Hélio Antunes de Souza. Lá vimos o processo de reprodução e criação das trutas espalhados em 67 tanques nas variedades arco-íris, dourada e azul, desde o processo de incubação até o peixe ficar no peso de abate (a partir de 300g).

Criação de trutas do Professor Hélio, em Urubici.

Almoçamos no restaurante da propriedade, onde comemos diversos pratos feitos com trutas.

No caminho entre Urubici e São Joaquim, passando por Bom Retiro, vimos plantações de videiras pertencentes a Villa Francioni.


Chegando em São Joaquim, visitamos a Estação Experimental da EPAGRI, onde vimos os experimentos com videiras e macieiras, assim como, os pés de cerejeiras completamente floridos. Apesar de ser setembro, ventava e fazia muito frio.


Depois fomos à Vinicola Villa Francioni.
Na chegada vimos as videiras com coberturas plásticas para proteger da geada e do granizo.

A Villa Francioni foi o sonho de vida do empresário Dillôr Freitas, um dos fundadores do importante grupo CECRISA. Fundada em 2004, os vinhedos estão há 1.260m de altitude, onde um terroir peculiar permite vinhos de expressão única. Alta tecnologia, baixíssima produção para produzir um vinho de ótima qualidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Francioni


Havíamos viajado e visitado várias vinícolas no Chile, na Argentina, em Portugal e em Bordeaux, na França, mas as instalações da Villa Francioni realmente impressionaram, literalmente, coisa de primeiro mundo com elevador panorâmico, vitrais, mosaicos, exposição de obras de artes e toda a produção do vinho acontecendo por gravidade, sem o uso de bomba para transportar o vinho no processo de sua elaboração.


Os vinhos têm qualidade, porém são muito caros.
Na degustação provamos um Chardonnay, um Rosé 2005 e um tinto nomeado Joaquim, ano 2004.

Além de termos provado na vinícola, provamos os vinhos da Villa Francioni em outras oportunidades:
  • na reunião de 15/09/06 (tema - Vinhos Catarinenses), o Joaquim foi avaliado da seguinte maneira: 
...límpido, púrpura/rubi bem fechado, brilhante. Aroma agradável, intensidade média, madeira, carvalho. Sabor agradável enchendo bem a boca, acidez média e equilibrada com os taninos presentes. Pode envelhecer. Foi considerado por todos os presentes o melhor da noite
  • em 12/01/07,  o Rosé, na reunião sobre vinhos de verão, teve a seguinte avaliação:
...límpido, tons de laranja aguados. Aroma agradável no geral, maçã, mas com um toque de plástico e petróleo no final. Sabor agradável fresco com mais acidez que os anteriores.

De noite, para comemorar o aniversário do nosso 'mestre', jantamos vários tipos de fondue (carne, queijo e chocolate), acompanhado de um bom vinho.

Quando voltamos para o hotel, o termômetro de rua estava marcando +2ºC, estava muito frio mesmo. Ainda bem que o hotel tinha calefação e até o piso era aquecido.



03/09/2006

De manhã fizemos um citytour. Visitamos a praça principal, a prefeitura, a escultura sobre os tropeiros em um tronco de pinheiro e a igreja construída em pedra basalto no começo de 1918.


Iniciamos nossa viagem de volta descendo a rodovia SC-438 (Serra do Rio do Rastro), uma rodovia impressionante pela beleza, antes da descida propriamente dita, paramos no mirante para uma foto, como o vento estava forte, passamos muito frio.


Antes de pegarmos a BR-101, visitamos o Castelo Henrique Lage, em Lauro Müller. Henrique Lage foi o principal idealizador do Porto de Imbituba, o segundo maior de Santa Catarina. Fundou a Companhia Docas de Imbituba (1922) e foi casado com a cantora lírica italiana Gabriella Besanzoni.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Lage

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Arroz com bacalhau

Rice with cod
Bacalhau com arroz ou Arroz de bacalhau
Ingredientes:
  • 1/2 cebola picada;
  • 3 dentes de alho picados;
  • 3 xícaras de chá de arroz;
  • 1 xícara de azeite de oliva;
  • 6 xícaras de chá de água;
  • 100 g de azeitonas pretas;
  • 2 ovos cozidos;
  • 500 g de bacalhau desfiado.
Modo de preparo:

Primeiro de tudo, dessalgue o bacalhau. Há várias formas para dessalgar: com água gelada, com leite ou só trocando a água sucessivas vezes. Faça da forma que melhor lhe convir.
Por fim, ponha o Bacalhau em uma panela com a água e ferva-o. Reserve esta água.
Doure a cebola e o alho picado no azeite até a cebola ficar transparente, acrescente o bacalhau e refogue.
Após, acrescente o arroz e a água da fervura do bacalhau e cozinhe tudo junto.
Por fim, ponha as azeitonas e, se necessário, salgue a gosto.
Enfeite com pimentões, ovos cozidos ou lascas de amêndoas.

Serve 8 pessoas


Compatibilização com vinho:
Combina com vinho verde, vinho branco ou um vinho tinto leve.
No nosso grupo provamos com Condes de Barcelos, Vinho Verde, Quinta do Cerrado Dão Encruzado e Quinta do Cerrado Dão Reserva, sendo este último muito forte para o bacalhau, não combinou.
Mais informações sobre a degustação em:
http://solerafloripa.blogspot.com/2012/01/reuniao-do-grupo-solerafloripa-de.html


Azeite Cortes de cima 0,2% acidez e azeite Galo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reunião do grupo solerafloripa de Janeiro/2012: Vinhos portugueses

Portugueses wines
Os vinhos degustados.
Dia: 07/01/2012

Tema: Vinhos portugueses

Vinhos:
  • Condes de Barcelos, Vinho Verde 11% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Vinho Verde. Adega Cooperativa de Barcelo, Barcelos Portugal. Castas: Loureiro, Pedernã, Trajadura. Amarelo esverdeado, aromas frescos cítricos e maçã verde. Gosto agradável  refrescante com muita acidez. Combinou bem com o arroz de bacalhau servido. R$18.50 na Porto Vinhos  (nº579);
  • Quinta do Cerrado Dão Encruzado  13,5% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Dão. União Comercial da Beira, Carregal do Sal, Portugal. Castas: Encruzado.  Amarelo esverdeado, aromas florais, mel e mineral. Untuoso e amanteigado agradou muito no primeiro contato. Com a comida ficou um pouco enjoado. Talvez tenha faltado acidez. R$48,40 na Porto Vinhos  (nº580).
  • Quinta do Cerrado Dão Reserva 13 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco DOC Dão . União Comercial da Beira, Carregal do Sal, Portugal. Castas: Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Púrpura escura, quase negro. Aromas madeira e frutas. Na boca corpo médio, taninos presentes e um amargo no final. Não combinou com o bacalhau, mas foi muito bem com as batatas gratinadas. R$48,50 na Porto Vinhos (nº581).
  • Burmester Porto LBV 20% álcool, ano 2005, vinho liquoroso tinto doce, DOC Porto. Sogevinus Fine Wines  Vila Nova de Gaia Portugal. Castas: não indicada. Cor rubi fechado, alcoólico, potente. Servido com sobremesas caseiras. R$49,90 no Porto Vinhos. (nº582).
O vinho do porto servido
com a sobremesa
 Após a degustação foi servido um delicioso bacalhau com arroz, salada e batata gratinada com requeijão cremoso.

Bacalhau com arroz ou Arroz de bacalhau

E como não podia faltar a um bom bacalhau, foram servidos azeites portugueses para acompanhar.


Azeite Cortes de cima 0,2% acidez e azeite Galo.