sexta-feira, 1 de julho de 2011

O segundo ano

Em 2000, o segundo ano do grupo, experimentamos temas diferentes, como degustações horizontais (quando provamos vinho de uma uva ou região e diversos produtores) e verticais (quando provamos vários vinhos de um único produtor). Testamos ainda vinhos para o verão (brancos e tintos) e outros tipos de vinhos como os espumantes e os fortificados, terminando o ano com a reunião de compatibilização enogastronômica. Tivemos alguns materiais de apoio para estudar, entender e aprender como degustar estes vinhos. Este material providenciado pelo nosso mestre e enviado por e-mail.

Neste ano a ata das nossas reuniões foram incrementadas chegando ao formato e informações que usamos até hoje. A ata da reunião de compatibilização enogastronômica é diferente, pois abordam as comidas servidas e se os vinhos combinaram.

As reuniões e os vinhos provados em 2000 foram:

vinhos no verão (brancos): Sauvignon Blanc Trapiche 1999, Riesling Itálico Casa Valduga 1999, Gewurztraminer Casa Valduga 1999, Chardonnay Carmen 1998
vinhos tintos no verão: Mateus Rosé, Don Laurindo Gamay 1999, Dal Pizzol Gamay Beaujolais 1999, Terranova Shiraz 1999, Trapiche Syrah 1996
Champanhes: De Greville Brut Essence Du Millénium, Chandon Brut Millénaire, Don Laurindo Brut, Valduga Brut, Amadeu Brut, Freixenet Brut, Codorniu Clássico Brut, Codorniu Non Plus Ultra
vinhos espanhóis: Martin Códax 1997, Ederra Crianza 1995, Torremilanos Crianza 1995, Raimat 1996, Viña Vermeta Reserva 1990, Viña Vermeta Crianza 1994
vinhos Cabernet Sauvignon argentinos e chilenos: Etchart Cabernet Sauvignon 1997, Santa Helena Reservado Cabernet Sauvignon 1996, Don Alberto Cabernet Sauvignon 1998, Trapiche Cabernet Sauvignon 1996
vinhos Merlot: Gato Negro 1997, Louis Eschenauer 1998, Don Laurindo 1998, Finca Flichman 1998, Santa Helena 1998
vinhos Malbec argentinos: Finca Flichman Malbec 1998, Terrazas Malbec 1999, Weinert Malbec 1995, Trapiche Malbec Roble 1997
vinhos fortificados: Tio Pepe, Coquinero, Pellegrino Marsala Superiore DOC secco, Pellegrino Marsala Fine DOC, Trajinero Málaga seco, Porto Adriano Tawny
vinhos de Bordeaux: Chateau Sauvage branco 1999, Chateau Lamothe branco 1998,Prince de la Garde tinto 1999, Chateau Lamothe tinto 1998, Chateau Ripeau tinto 1993, Chateau de Lamarque tinto 1994
vinhos do produtor argentino Lagarde: Viognier 1999, Malbec 1996, Syrah 1996, Crianza 1996, Cabernet Sauvignon 1995, Casal del Ronco Prosecco 1999
vinhos espumantes italianos: Casal del Ronco Prosecco 1999, Prosecco di Valdobbiaden 1999, Asti Martini, Fontanafredda Asti 1999
compatibilização enogatronômica: De Gréville Brut, Malbec Terrazas 1999, Viu Manent 2000, Cousiño 1999, Chianti Poggio al Casone 1997, Vinho do Porto, Asti Aurora 2000

Neste segundo ano, degustamos 64 vinhos, sendo que provamos 3 vinhos já degustados no ano anterior e um foi repetido no ano.

Cada vinho degustado no grupo recebe um número sequencial de degustação. Quando provamos um vinho repetido, este não recebe outro número, são colocadas as novas observações sobre o vinho e usado o mesmo número. Assim, ao término do ano, o grupo já tinha degustado 95 títulos diferentes, 35 do primeiro ano e 60 do segundo ano.

A ata da reunião de compatibilização enogastronômica de 2000 foi:

Recepção: champanhe De Gréville Brut
Entrada: Salada “Cônsul” acelga (“ os pedaços devem ficar em pé no prato”) com molho Shoyu, coroada por alho fritos no azeite. Sabor exótico e bem equilibrado ressaltado pelo crocante da acelga. A champanhe destacou-se na comparação. O outros demais vinhos perderam para o gosto e aroma forte do alho.
Primeiro prato: spaghetti com ostras ao molho de champanhe. Muito saboroso, com o tempero ressaltando o gosto delicado das ostras. Os vinhos foram os mesmos da entrada. Neste prato quem se destacou foi o Sauvignon Blanc da Cousiño-Macul. Para alguns a champanhe também acompanhou bem mas não foi consenso.
Segundo prato: carneiro ao molho de hortelã e mangerona, acompanhado de ervilhas, creme de cebolas ao vinho branco e arroz. Aromas e sabores intensos e bem equilibrados. Ambos os vinhos acompanharam muito bem a carne ficando as preferências divididas. Mesmo o Chianti que teoricamente seria mais fraco não ficou diminuído frente aos sabores do carneiro.
Sobremesa: musse de maracujá complemento ideal para as comidas, com consistência cremosa e um equilíbrio perfeito entre o doce e a acidez. O vinho do porto combinou melhor com a sobremesa. O asti da Aurora não conseguiu competir com a acidez e o sabor marcado do maracujá.

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