segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Reunião nº 213 - Vinícola Pitars Friuli Itália

Reunião nº 213

Dia: 23/03/2019

Tema: Vinícola Pitars Friuli Itália


Vinhos:

  • Casal Piccoli Espumante Brut Chardonnay, 11% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut método tradicional. Piccoli Ind. e Com. de Vinhos Ltda., Pinheiro Preto SC, Brasil. Casta: Chardonnay. Branco esverdeado, com borbulhas finas e persistentes. Na boca agradável, bom corpo com acidez presente e equilibrada (915);
  • Pitars Sauvignon, 12,5% álcool, ano 2015, vinho branco seco fino DOC Friuli Grave, Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: Sauvignon Blanc. Branco com reflexos dourados, límpido. Aromas não muito intensos agradáveis frutas tropicais, pêssegos, e herbáceos. Na boca agradável, corpo médio com boa acidez (916);
  • Pitars Refosco, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino DOC Friuli Grave, Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: 100% Refosco Dal Peduncolo Rosso, varietal exclusiva da região, com passagem em carvalho. Rubi escuro, límpido. Aromas agradáveis de frutas, em especial ameixas e amoras. Na boca, agradável, macio, potência média taninos e acidez equilibrados (917);
  • Pitars NAOS, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto seco fino. Pitars snc. S. Martino de Tagliamento, Itália. Castas: Refosco dal Pedunculo Rosso, Merlot, Cabernet Franc com passagem de meses em carvalho francês e americano. Límpido, granado escuro. Aromas madeira, frutas maduras, especiarias.  Na boca encorpado, equilibrado. Taninos bem presentes (918);
  • Alcubíssimo, 12,5% álcool, ano não indicado, vinho branco doce fino. João Manuel Gomes Serra, Alcube, Azeitão, Portugal. Castas: Moscatel de Setubal. Vinho de uvas sobre maduras tem o visual límpido, dourado. Aroma de frutas bem maduras e mel. Na boca, passas, mel, melado. Agradável, tem a acidez no limite mínimo (913).
Após a degustação, foi servida a janta, salada e lasanha de filé mignon com quatro queijos.



sábado, 2 de novembro de 2019

Reunião nº 217 - Massas

 Reunião nº 217

Dia: 27/09/19

Tema: Vinhos mineiros e massas


Vinhos:

  • Capella dos Montes, merlot, 12,5% álcool, ano 2017, vinho fino tinto seco. Produzido e engarrafado por Família Lemos de Almeida Vinhas e Vinhos, Muitos Capões - RS (campos de cima da serra - 937m). Casta: 100% merlot. Cor rubi intenso, pouco aroma, leve e agradável na boca, simples e fácil de beber (931);
  • Casa Verrone, syrah, 14% álcool, ano 2018. Produzido e engarrafado por Casa Geraldo Ind. Vitivinicola, Andradas - MG (Serra da Mantiqueira), colheita de inverno; 3 meses em barrica de carvalho francês, um pouco alcoólico, talvez por ser novo (932);
  • Vale da Pedra, syrah, 14% álcool, ano 2017. Produzido por Vinícola Guaspari, Espirito Santo do Pinhal - SP. Altitude de 1.125 metros na Serra da Mantiqueira; 10 meses em barrica carvalho francês; ressalta solo granitico na área de produção; selo de Decanter World Wine Award 2019 - SILVER; o melhor da noite; 90 pts Decanter 2019 e 91 pts Descorchados 2019. Rubi intenso, boa estrutura e final persistente, foi muito bem com as massas, o melhor da noite (933);
  • Hécula, monastrell, 14% álcool, ano 2015. Produzido por Bodegas Castano, Yecla, Murcia, Espanha. D.O. Yecla; garrafa magnum (1,5 litro = 10 taças); 6 meses em carvalho americano; guarda 5 anos; rubi, um pouco frutado, bom (934 ).
  • Vinho do Porto Sandeman

 Após a degustação foi servida a janta, arroz negro, conchiglioni de ricota com molho funghi, lasanha de filé mignon.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Reunião nº 216 - Vinhos de Puglia

Reunião nº 216

Dia: 24/08/2019

Tema: Vinhos de Puglia


Vinhos:

  • Umani Ronchi Villa Bianchi, 12% álcool, ano 2016, vinho branco fino seco DOC Verdicchio dei Castelli di Jesi Clássico. Umani Ronchi, Osimo Itália. Casta: Verdicchio 100%. Cor palha dourada, aromas cítricos e maçã. Na boca agradável, refrescante com acidez bem equilibrada e boa permanência. Combinou muito bem com as entradas de queijos diversos e berinjela gratinada. Foi um dos preferidos da noite (926);
  • Corte Carista Primitivo 13% álcool, ano 2016, vinho tinto meio seco fino IGT Primitivo Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: 100% Primitivo. Limpido, cor amarronzada. Aromas frutados pouco intensos. Na boca não agradou muito. Diferente do que se espera de um Primitivo apresentou-se meio aguado, com pouca acidez e taninos, levantando a hipótese do vinhos estar já passado tendo sofrido no transporte ou manipulação pois a sua safra não é muito antiga (927);
  • Corte Carista Sangiovese, 12,5% álcool, ano 2017, vinho tinto meio seco fino IGT Sangiovese Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: 100% Sangiovese. Rubi de intensidade média. Aromas frutados ameixa, cereja. Na boca, agradável, fácil de tomar. Taninos macios. Combinou bem com Lasanha tradicional de Mariângela (928);
  • Corte Carista Negroamaro, 13% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino IGT Negroamaro Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: Negroamaro. Límpido, Rubi escuro. Aromas frutados e especiarias.  Na boca também agradável, corpo médio, persistência baixa (929);
  • Corello Negroamaro, 13% álcool, ano 2017, vinho tinto meio seco fino IGT Negroamaro Puglia. Malizia Pontedera Itália. Castas: Negroamaro. Límpido, Rubi escuro. Parecido com o anterior apresenta um pouco mais de corpo e sabor. Mesmo produtor e preço equivalente  (930);
Durante nossa degustação foi servido o almoço. Acompanhado o vinho branco, foi servido a salada e huevos rellenos de Alba, neta de Mariângela, uma especialidade espanhola.

Como prato principal, a deliciosa e inigualável Lasanha da nona, com massa e molho de tomate caseiros.


E de sobremesa foram servidos bolo de laranja, brigadeiro com Gengibre e Merengue de morango.



quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Reunião nº 215 - Uva Gamay

Reunião nº 215

Dia: 18/05/2019

Tema: Uva Gamay



Gamay é uma variedade de uva vinífera originária da região de Borgonha na França. O registro mais antigo é um decreto do Duque Philippe le Hardi em Dijon de 31 de julho de 1395 que determinava o corte, dentro de 5 meses, de todas as plantas de uva Gaamez  produtora de muito vinho que era prejudicial à saúde e causa de muitas doenças. Análise do DNA indica que é uma das duas dezenas de descendentes naturais das uvas Pinot e Gouais Branca entre as quais está a Chardonnay.

No passado a Gamay era vinificada com métodos tipo maceração carbônica que resultava em vinhos leves e de pouca guarda como o Beaujolais Nouveau. Com o passar da moda produtores sérios usam vinificações tradicionais produzindo um vinho bem mais complexo, interessante e de boa longevidade.

Vinhos:

  • Codorniu Clássico Brut, 11,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante Cava Brut método tradicional. Codorniu S. A. Sant Sadurni d’Anoia, Espanha. Casta: Xarello, Macabeo e Parellada. Foi o primeiro espumante provado no grupo, na reunião número 07 na primeira Compatibilização Enogastronômica. Também nas reuniões 10 e 38. Mantém o padrão de uma boa Cava espanhola: agradável, borbulhas persistentes, retrogosto firme e boa personalidade (7);
  • Chateau D'Avrille  Rosé d'Anjou, 11% álcool, ano 2017, vinho rosado meio seco fino AOP Rosé d'Anjou. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: Cabernet Franc, Gamay e Grolieau. Limpido, bela cor de cobre e salmão. Aromas pouco intensos. Na boca não agradou muito. Gosto de bala e um pouco enjoativo. Talvez a temperatura em que foi servido tenha sido excessiva (923);
  • P. Ferraud Beaujolais Villages Les Merrains, 13% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino AOP Beaujolais Village. P. Ferraud & Fils, Belleville, França. Castas: 100% Gamay. Violáceo de intensidade média, límpido. Aromas agradáveis frutados. Na boca, agradável, elegante, macio, boa potência, redondo. Combinou perfeitamente com o Arroz com Galinha da Vó Jupira (924);
  • Jean Labrosse Lorin Coteaux Bourguignons, 12,5% álcool, ano 2015, vinho tinto seco fino AOP Coteaux Bourguignons. Jean Labrosse Lorin, Belleville, França. Castas: Gamay. Límpido, Rubi escuro. Aromas frutados.  Na boca também muito agradável, comum pouco mais de corpo e complexidade que o anterior. Também excelente com o Arroz com galinha. Foi o preferido da maioria (925).
Foram servidas entradas (queijos e pães), para a janta tivemos salada e arroz com galinha. De sobremesa doce de carambola.


terça-feira, 14 de maio de 2019

Reunião nº 214 - 20 anos do Solera

Reunião nº 214

Dia: 17/04/2019

Tema: 20 anos do Solera


Vinhos:

  • Pedrucci Reserva Nature, 12,5% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature método tradicional, maturação mínima 30 meses, produção 2500 garrafas. Pedrucci Ltda Serra Gaucha RS Brasil. Casta: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico. Branco dourado, com borbulhas persistentes. Aromas maturados como torrefação e fermentos. Na boca agradável, bastante presente apesar da safra antiga, acidez marcante e boa permanência (920);
  • Etchart Cabernet Sauvignon 13,5% álcool, ano 2018, vinho tinto seco fino. Bodegas Etchart Cafayate Salta Argentina. Castas: Cabernet Sauvignon. Vinho de número 003 de nossa lista, fez parte da primeira degustação do grupo. Limpido, vermelho escuro. Aromas frutados não muito intensos. Na boca agradável, fácil de gostar, sem muita complexidade. Persistência baixa (003);
  • Trapiche Malbec Roble, 13,5% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Castas: 100% Malbec. Representando o produtor Trapiche, muito presente nos primeiros anos de nossas degustações. Na reunião número 001 provamos um Malbec Reserva e um Cabernet Sauvigons Roble. Violáceo escuro, límpido. Aromas agradáveis de madeira, ameixas e especiarias, Na boca, agradável, macio, boa potência, redondo, madeira presente, mas sem se sobrepor. "Taninos mastigáveis" de acordo com o fabricante (069);
  • Domaine de Ménard Cuvee Marine, 11,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino IGP Côtes de Gascogne. Earl Charpentiers Domaine Ménard, Gondrin, França. Castas: Colombard, Sauvignon Blanc e Gros Manseng. Límpido, amarelo com reflexos verdes. Aromas cítricos, abacaxi, pêssego e alguma mineralidade.  Na boca fresco e vivo com boa presença, acidez equilibrada. Foi o destaque da noite combinado muito bem com a salada de maçã e se sustentando frente aos "Calamares em su tinta" servido. Excelente benefício-custo (921) e
  • Chateau D'Avrille Anjou Gamay, 11,5% álcool, ano 2016, vinho tinto,seco fino AOP Anjou Gamay. Scea Biotteau Frerees, Jean des Mauvrets França. Castas: 100% Gamay. Rubi de intensidade média. Aromas de frutas e doces não muito intensos. Na boca leve, agradável com boa acidez, mas sem taninos perceptíveis. Não conseguiu enfrentar a tinta e os temperos das lulas (922).
Exatamente há 20 anos, em 17/04/1999, foi realizada a primeira reunião oficial do nosso grupo. Tivemos uma breve explanação sobre o mundo do vinho e a partir de então fizemos cursos, viagens, muitas reuniões (214) e provamos muitos vinhos.

Comemorando os 20 anos do grupo solerafloria
Nesta reunião voltamos a provar o primeiro vinho degustado (001) e o terceiro (003).

Foi servido salada de maçã e um legítimo e delicioso prato espanhol, "lula em su tinta".

Lula em su tinta


sexta-feira, 8 de março de 2019

Reunião nº 212 - Brancos portugueses

 Reunião nº 212

Dia: 09/02/2019

Tema: Brancos portugueses


Vinhos:

  • Federico de Alvear, 11,9% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante brut. Bodegas Alvear, Mendoza Argentina. Casta: Pinot Noir. Branco esverdeado, com poucas borbulhas. Na boca acidez presente. Agradável, sem grandes complexidades (910);
  • Cortes de Cima Chaminé, 12,5% álcool, ano 2017, vinho Regional Alentejano branco seco fino. Cortes de Cima propriedade familiar, Vidigueira Portugal Castas: Verdelho, Alvarinho, Sauvignon Blanc e Viognier. Branco com reflexos verdes, límpido. Aromas cítricos e herbáceos agradáveis aparecendo após algum tempo de copo. Na boca agradável, leve, fresco, fácil de gostar com boa acidez. Já provado em 2014 (701);
  • Paulo Laureano Vinhas Velhas Branco, 12,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Paulo Laureano Vinus, Vidigueira, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto, Fernão Pires. Branco com reflexos amarelos, límpido. Aromas agradáveis de frutas, abacaxi e cítricos, ervas. Ida identificou algum defumado. Após algum tempo de copo os aromas perderam a intensidade. Na boca, agradável, corpo médio, mais complexo que anterior, boa permanência com um leve toque amargo (911);
  • Quinta da Alorna Arinto, 13,5% álcool, ano 2017, vinho branco seco fino DOC Tejo. Sociedade Agrícola da Alorna, Almeirim, Portugal. Castas: Arinto. Límpido, branco esverdeado. Aromas herbáceos, arruda.  Na boca ligeiro, bem equilibrado, redondo (912);
  • Pera-Manca, 14% álcool, ano 2015, vinho branco seco fino DOC Alentejo. Fundação Eugênio de Almeida, Évora, Portugal. Castas: Antão Vaz, Arinto. Vinho icônico de Portugal apresenta-se no visual límpido, branco dourado. Os aromas são os das castas portuguesas porém mais acentuados e complexos. Ora sente-se madeira, ora herbáceos e frutados de acordo com a evolução.  Na boca bem mais encorpado e complexo que os anteriores, bem equilibrado, redondo com uma evolução muito interessante na taça. Sem dúvida o preferido da noite (913);
  • Susana Balbo Malbec Late Harvest, 15,2% álcool, ano 2012, vinho tinto licoroso fino com açúcar residual de 80,53 g/l. Domínio del Plata S.A. Mendonza, Argentina. Castas: Malbec. Rubi escuro. "Aromas de cravo, canela, tabaco e cerejas negras. Na boca notas sutis de frutos maduros, chocolate e toques de anis." ( transcrito do rótulo) (914).

janta

Todos os vinhos brancos combinaram muito bem com o delicioso arroz de forno com camarão servido pela anfitriã. Sobremesa panna cota com calda de mirtilos.









quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Reunião nº 211 - Pinotage e lasanha

Reunião nº 211

Dia: 14/12/2018

Tema: Pinotage e lasanha


Vinhos:

  • Freixenet Cordon Negro Gran Seleccion, 12% álcool, ano não indicado, vinho branco espumante cava brut. Freixenet S.A. Sant Sadurní D’Anoia, Espanha. Casta: macabeo, xarel e parellada. Já nosso conhecido e apreciado das reuniões 74 e 155. Amarelo palha brilhante com borbulhas finas e muito persistentes. Na boca fresco e leve, mas com muito sabor. Muito agradável. Retrogosto persistente  (266);
  • Marianne Selena Pinotage, 14% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. Marianne Wine Estate, Westen Cape, Africa do Sul Castas: Pinotage 100% com breve passagem em carvalho francês. Rubi  escuro, límpido. Aromas não muito agradáveis de frutas, animais e leve defumado. Na boca redondo, corpo médio com boa acidez, mas com um retrogosto amargo meio desagradável (907);
  • Nederburg The Manor Pinotage, 14% álcool, ano 2017, vinho tinto seco fino. Nederburg Wines, Western Cape, África do Sul. Castas: Pinotage 100% com passagem de 5 meses em carvalho francês e americano. Também rubi  escuro, límpido. Aromas agradáveis de frutas, ervas e especiarias com traços de madeira. Na boca, redondo, corpo médio, complexo com boa permanência. Bom equilíbrio entre álcool, taninos e acidez. Foi o preferido da noite. Excelente custo-benefício (908);
  • Fleur deu Cap Essence du Cap Pinotage, 14% álcool, ano 2016, vinho tinto seco fino. Fleur du Cap, Western Cape, Africa do Sul. Castas: 100% Pinotage com passagem de 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Límpido, rubi escuro. Aromas ameixas e madeira.  Na boca corpo médio bem equilibrado, redondo. Sente-se mais o carvalho que nos anteriores (909).
Todos os vinhos combinaram muito bem com a lasanha que como sempre estava uma delícia.

Lasanha de presunto

Pinotage é uma uva tinta surgida em 1925, do cruzamento da Pinot Noir e da Cinsault na África do Sul (na África do Sul. A Cinsault é conhecida por "hermitage", daí a palavra "pinotage", combinação de PINOt + hermiTAGE). É muito utilizada na produção de vinho na África do Sul e é considerada uma varietal nobre