Após o café da manhã, saímos de Petrolina/PE e seguimos viagem até a cidade de Paulo Afonso/BA (cinco horas de viagem). Assim que chegamos fomos almoçar em um restaurante a quilo, onde comemos bode de verdade.
Depois do almoço, fizemos o passeio ao Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, com visita às turbinas, inclusive. Nosso guia foi o Edmilson.
A construção do Complexo Hidro Elétrico de Paulo Afonso, no início da década de 1950, foi um marco para a engenharia brasileira, uma vez que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar o processo de construção da barragem para a primeira usina, Paulo Afonso I, que foi inaugurada pelo presidente Café Filho em 15 de janeiro de 1955.
Hoje o complexo abrange as usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (em Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do Rio São Francisco.
Cachoeira de Paulo Afonso na seca do rio e na cheia
De noite jantamos na pizzaria Boa Massa.
Em Paulo Afonso ficamos hospedados no Hotel Belvedere.
06/ago/2015
Após o café da manhã, seguimos para o passeio ao Cânion do Xingó.
Cidade de Piranhas |
Primeiro, fomos conhecer a cidade de Piranhas, no estado de Alagoas.
Cidade antiga, situada entre montanhas, local onde acabou o cangaço, com a captura de Lampião e seu bando. Cidade muito bonita. Também visitamos o museu do cangaço. Piranhas ficou nacionalmente conhecida por conta do cangaço. Sediou um combate épico entre um de seus moradores, Seu Chiquinho Rodrigues e um dos bandos de Lampião.
Quando da morte de Lampião e seu bando, na escadaria em frente a Prefeitura de Piranhas, ficaram expostas as cabeças de Lampião e de outros cangaceiros do seu bando.
Em Piranhas também foram rodados filmes e documentários sobre cangaço e assuntos relacionados, como Baile Perfumado.
Praça onde foi batida a foto com
as cabeças do grupo do Lampião |
O município é banhado pelo rio São Francisco. A cidade de Piranhas foi reconhecida como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN.
Além do tombamento histórico, Piranhas destaca-se por encerrar o último trecho navegável do Baixo São Francisco.
Depois seguimos para o passeio de catamarã na barragem. Local bonito, mas trata-se de um cânion inundado, onde navegamos com mais de cem metros de profundidade. Paramos para tomar banho num local demarcado com redes, com dez metros de profundidade e abaixo da rede mais trinta e cinco metros.
Também fizemos um passeio, em barco pequeno, dentro de um braço do cânion.
Na volta do passeio, almoçamos num restaurante que fica no local de onde saiu o barco. Xingó fica distante umas duas horas de Paulo Afonso.
De noite, jantamos no hotel, à beira da piscina, bebemos os vinhos trazidos pelo pessoal, nosso tradicional piquenight...
07/ago/2015
Após o café da manhã, seguimos para Aracaju, com uma promessa de 4 horas de viagem. Chegando em Aracaju, encontramos com nosso guia (Erivaldo) e fomos fazer o city tour.
No dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Somente em 1865 a capital se firmou. A partir dessa data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos da proclamação da República.
É apontada como a capital com menor desigualdade do Nordeste Brasileiro, como a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis do país, exemplo nacional na consideração de ciclovias nos projetos de deslocamento urbano
Almoçamos no mercado público. Mercados Antônio Franco e Thales Ferraz.
Visitamos a Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, o Teleférico no Zoológico de Aracaju e a Orla de Atalaia, A maioria dos restaurantes com pratos típicos da região ficam localizados na Passarela do Caranguejo, há também o Oceanário de Aracaju.
Fomos na igreja de Santo Antônio no alto de um morro no bairro Santo Antônio, onde deu-se o início da cidade planejada no formato um tabuleiro de xadrez.
Depois fomos no Centro de Turismo e Comercialização Artesanal (prédio de 1911), que abriga o Museu de Artesanato e um posto de informações turísticas. Outro destaque é o prédio da antiga Alfândega na antiga escola que hoje é uma feira de rendas, onde tem a famosa renda irlandesa, que é típica de Sergipe.
Jantar no restaurante 'Pito com Pirão' e comemos lagosta a moda da casa (muito bom).
08/ago/2015
Saímos cedo para o passeio à foz do rio São francisco. No caminho vimos máquinas de extração de petróleo e a Votorantin (extração de potássio).
Antes de pegarmos o barco, vimos várias lavadeiras à beira do rio que, além de lavar roupa da semana (era sábado), elas também tratam de assuntos do DIVA (Departamento de Informações da Vida Alheia), assuntos muito relevantes...
Fizemos o passeio até a foz do rio e pudemos ver o encontro das águas do Velho Chico com o Oceano, também vimos os resquícios do farol de uma antiga cidadezinha que lá existiu.
Descemos do barco num local cheio de barraquinhas de artesanato e comidinhas, mas antes dessa parada turística fundamental, seguimos para um banho de rio rejuvenescedor, a água estava morna e todos pareciam crianças, curtindo o momento. Inesquecível!
O guia do barco era o Perereca, muito engraçado e autêntico, um típico manezinho de Piaçabuçu, contagiou todos com sua alegria e suas estórias.
Veja também:
Viagem ao Vale do Rio São Francisco
Viagem ao Vale do Rio São Francisco - parte 1