terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Reunião nº 194 - Vinhos rosé

Reunião nº 194

Dia: 09/12/2016

Tema: Vinhos rosé


Vinhos:

  • Col de L'utia, 11,5% álcool, ano 2014., vinho branco espumante extra dry DOCG  Prosecco Superiore  produzido pelo método Charmat. Az. Agricola Prapian Srl, Villorba, Itália. Casta: Garganega. Límpido e brilhante com cor branca esverdeada. Perlage fina e persistente. Agradável e refrescante com um final levemente amargo, característico da varietal. Acompanhou bem a entrada de bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola (818);
  • Lilu, 10% álcool, ano 2015, vinho rosé fino suave. Produzido na Espanha e engarrafado na Alemanha por Peter Mertes KG Weinkellerei, Bernkastel-Kues, Alemanha. Casta: Tempranillo. Salmão forte e brilhante. Adocicado e frutado, não agradou. Sabor artificial lembrou chiclete de tuti fruti (819);
  • El Miracle 120, 12,5% álcool, ano 2014, vinho rosé fino de mesa seco DOP Valência Espanha. Vicente Gandia Pla S.A. Chiva Espanha. Castas: Shiraz e Garnacha. Rosa forte. Aromas frutados. Na boca corpo médio, agradável, mas sem muita personalidade (820);
  • Chateau La Coste Rosé d'une Nuit, 14 % álcool, ano 2015, vinho rosé de mesa fino seco AOC Coteaux D'Aix-en-Provence. Chateau La Coste, Provence, França. Castas: Syrah. Cor rosa claro . Aromas não muito intensos, mas agradáveis. Na boca macio, bem equilibrado com boa persistência. Maior presença e personalidade. Foi o preferido da noite  (nº821);
  • Fleur Passion, 13 % álcool, ano 2015, vinho rosé  fino de mesa seco AOP Côtes de Provence. Ravoire & Fils, Lauris, França. Castas: Grenache, Cinsault, Syrah. Límpido, rosa pálido. Agradável e bem equilibrado, mas sem a presença do anterior. Como os dois anteriores acompanhou bem o congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada. Receita japonesa (nº822);
  • Cantina Il Poggio Pensiero, 9 % álcool, ano 2012, vinho branco passito doce. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Malvasia Bianca de Candia aromática passificada. Açúcar residual 265,3 g/l. Degustado em abril 2016 confirmou as impressões da ocasião: "Cor ouro/cobre, límpido, brilhante. Aromas de flores, frutas secas, mel. Na boca muito agradável uva passa. Apesar da quantidade absurda de açúcar residual não é enjoativo devido ao perfeito equilíbrio com a acidez (nº789).

Janta

Tivemos de entrada bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola, coquile de siri e congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada (Receita japonesa).






quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Reunião nº 193 - Vinhos com o nome das musas do grupo

Reunião nº 193

Dia: 25/11/2016

Tema: Vinhos com o nome das musas do grupo


O objetivo do tema foi encontrar vinhos com os nomes das mulheres do grupo.

Conforme depoimento do anfitrião, a execução foi mais difícil do que imaginada no início.

Vinhos:

  • Anna de Codorniu, 11,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante Cava Brut produzido pelo método classico com 8-10 g/l de açúcar residual. Codorniu S.A. Sant Sadurní D'Anoia, Penedés, Espanha. Casta: 70% Chardonnay, 15% Parellada, 15% Macabeo e Xarel-lo com 18 meses sobre as leveduras. Muito agradável. Límpido e brilhante com cor amarelo palha. Perlage fina e persistente. Aromas de pêssegos maduros e biscoitos. Na boca fresco e macio com boa persistência. Provado em 2005 e 2008 mantém as mesmas características (256);
  • Ana Cristina 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios Ltda, São Joaquim SC Brasil. Casta: 100% Pinot Noir com um ano em barrica de carvalho francês. Rubi claro, translúcido e brilhante. Foram identificados aromas doces e químicos além das frutas vermelhas esperadas. Na boca corpo médio, redondo, agradável. Boa acidez. A relação custo-benefício não é muito favorável (815);
  • Carmen Gran Reserva Carmenere, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco DO Valle de Colchagua. Viña Santa Rita, Apalta Chile. Castas: 95% Carmenere, 5% Cabernet Sauvignon  com 12 meses em barricas de carvalho. Vermelho violáceo escuro. Aromas de frutas secas e madeira. Na boca encorpado, macio com boa acidez e taninos finos. Muito boa persistência. Dividiu com o vinho seguinte a preferência na harmonização com o mignon ao toucinho acompanhado do risoto de alho porró (816);
  • Tom Baton, 13,5 % álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Casal de Loivos, Douro, Portugal. Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca de vinhas velhas, sem passagem em barricas de carvalho. Devido à dificuldade em conseguir vinhos com os nomes das demais participantes do Solera, o anfitrião escolheu este vinho para representá-las. Cor rubi escuro. Aromas intensos agradáveis. Na boca aveludado, fresco com bom equilíbrio  (nº817);
  • Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude, 18 % álcool, ano 2009, vinho branco licoroso doce. Villaggio Grando, Água Doce, SC Brasil. Castas: Petit Manseng e Gros Manseng em colheita tardia com adição de álcool vínico. Límpido, amarelo claro. Não agradou. Faltou equilíbrio na relação acidez-doçura. Os aromas e sabores não fizeram frente às sobremesas servidas: sagú branco com molho de frutas vermelhas e maçã. Provado em 2013 confirmou as impressões registradas na época (nº662).
Foram servidos, queijo suíço (Tomme) da Serra dos Pirineus, presunto de
parma, salada, Filet mignon ao toucinho e risoto de alho porró.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Viagem a São Joaquim - 2016

Em outubro de 2016 o grupo solerafloripa revisitou São Joaquim, na serra catarinense, para conhecer algumas das novas vinícolas que lá se fixaram desde nossa última viagem àquela cidade.

08/out/2016

Saímos cedo de Florianópolis. A van começou a "colheita" do pessoal às 7:30 h e às 8h já estávamos a caminho de São Joaquim. Subimos a serra pela BR-282 (até Urubici e de lá seguimos até São Joaquim).

Caminho de ida em azul e de volta em cinza

Fomos direto para o Bistrô do Bacco, que fica na propriedade da Villa Francioni
Almoçamos:

  • Bolinhoinho de Pinhão
  • Mix de Folhas Verdes com Palmito Pupunha e Carpaccio de Tomate
  • Gnocchi de Pinhão com Ragú de Linguiça Blumenau
  • Escalope de Mignon selado com Penne ao Molho Funghi 
  • Filé de truta selada na manteiga com risoto de quatro queijos
Bacco

No período da tarde tivemos tempo livre para descansar, passear no centro de São Joaquim e comprar uns vinhos na Casa do Vinho.

Ficamos hospedados no São Joaquim Park Hotel.
Leoni

No final da tarde, fomos conhecer a vinícola Leoni di Venecia, do Sr. Saul Bianco. Chegamos às 18h, em tempo para apreciar um belíssimo por do sol.
Conhecemos a vinícola, os quartos que servem para hospedagem e fizemos uma degustação acompanhada de pães e farta tábua de frios.



09/out/2016

Saída do hotel às 10:30 h e seguimos para a Vinícola Tenuta, que pertence ao casal de amigos Cleusa e Alceu. Fomos recebidos com muito carinho, além do vinho, que era muito bom, foi servido um queijo de sobrenome, bolo de rolo, amendoim e, ainda, provamos a cachaça.
Muitos brindes numa manhã maravilhosa de outubro...


De lá fomos para a Villaggio Bassetti, onde visitamos a vinícola e fizemos uma degustação harmonizada com creme de ervilhas, um delicioso entrevero como prato principal e strudel de sobremesa.

Bassetti
Às 15:30 h iniciamos nossa viagem de retorno, via Bom Jardim da Serra, descendo a rodovia SC-390 (antiga SC-438 Serra do Rio do Rastro), uma rodovia impressionante pela beleza.

Chegamos em Florianópolis às 20:30 h.













terça-feira, 8 de novembro de 2016

Reunião nº 192 - Vinhos com custo menor que R$ 40,00

Reunião nº 192

Dia: 22/10/2016

Tema: Vinhos com custo menor que R$ 40,00

O objetivo do tema foi verificar se existe no mercado de Florianópolis vinho que se possa beber com prazer e que custe menos que R$40,00. São estes os indicados pelas lojas consultadas.



Vinhos:

  • Terranoble Cabernet Sauvignon 13,5% álcool, ano 2013, vinho tinto de mesa fino seco. Agrícola e Comercial Santa Camila, Talca, Vale Central, Chile. Casta: 100% Cabernet Sauvignon. Rubi com borda violácea. Aromas pouco intensos, mas agradáveis. Na boca corpo médio, redondo, agradável. Foi aprovado na relação custo-benefício, R$36,75  (811);
  • Cardeal Colheita Selecionada, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto fino de mesa seco DOC Dão. Enoport Caves Velhas, Rio Maior, Portugal. Castas: Tinta Roriz, Alfroucheiro, Touriga Nacional com passagem de 6 meses em barricas de carvalho francês. Granada um pouco mais fechada que o anterior. Agradável, mas com menos presença. No retro gosto fica uma sensação um pouco desagradável. Foi o menos apreciado da reunião, R$39,90 (812);
  • Eguren Ugarte, 13,5 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco DOC Rioja. Eguren Ugarte, Laguardia Espanha. Castas: 80% Tempranillo, 20% Garnacha com passagem de 6 meses em barricas de carvalho francês e americano . Cor rubi escuro . Aromas agradáveis frutas e madeira. Na boca corpo bom, taninos presentes e bom equilíbrio de acidez. Dividiu com vinho seguinte a preferência do grupo, R$39,90 (nº813);
  • Sanama Reserva Carmenère, 13,5 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Viña Los Boldos, Cachapoal Andes, Chile. Castas: 100% Carmenère com passagem de 20 meses em barricas de carvalho francês. Límpido, brilhante, translúcido, cor rubi de intensidade média. Apesar da informação de longo amadurecimento em carvalho, a madeira não sobressai. Tem mais corpo e taninos que os anteriores. Este vinho extrapolou o limite de preço especificado, mas a qualidade justificou a diferença, R$45,00 (nº814).
Fomos recebidos pelos anfitriões com um espumante para a inauguração da casinha na árvore dos netos:
  • Tunnel, 12% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature. Produzido e engarrafado por Vinícola Geise Ltda., Pinto Bandeira, que entrega as garrafas com as leveduras em segunda fermentação para Cave Colinas de Pedra, Piraquara, PR, onde é feita a maturação, durante 24 meses, em um antigo túnel ferroviário desativado da estrada de ferro Curitiba - Paranaguá, seguida dos procedimentos finais para comercialização. Casta: 80% Chardonnay, 20%Pinot Noir. Na ocasião foi feita a inauguração da Casa da Árvore feita pelo Vô Dado. Oferta dos anfitriões (810);
No jantar foi servido Arroz de Forno de Frango.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Reunião de vinhos da Herdade do Mouchão

O grupo solerafloripa participou, no dia 28/09/2016, de um Jantar/Degustação  de vinhos da Herdade do Mouchão promovida pela Adega Alentejana no Artusi Restaurante.


O grupo visitou a Herdade do Mouchão em nossa Viagem para Portugal em 2006.

Os vinhos degustados foram:
  • Dom Rafael Branco, 2015, 13,5%, Castas: Arinto e Antão Vaz.
    Cor: Citrina. Aroma: Jovem e frutado, com notas de frutos tropicais maduros e alguns cítricos. Prova: Macio, com algum acídulo, que desperta as suas características frutadas e confere uma persistência agradável e harmoniosa. Observações: O nome Dom Rafael é uma homenagem a Raphael Reynolds. Nascido em 1868, foi um homem culto (falava fluentemente português, inglês, alemão e francês), criativo, dotado de um senso de humor incomparável e músico (fundou a banda de música de Estremoz, uma pequena cidade a 25 km da Herdade do Mouchão). Raphael Reynolds participou das primeiras vinhas do Mouchão e a família Reynolds até hoje é proprietária desta emblemática fazenda no Alentejo.
  • Dom Rafael Tinto, 2012, 14,5%, Casta: Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet. Cor: Granada profundo com tons violáceos. Aroma: Intenso de ameixas e amoras silvestres (a lembrar Compotas), com notas de menta e da madeira onde estagiou. Prova: Macio, com algum acídulo, apresenta notas de frutos vermelhos, uma forte estrutura alicerçada em harmoniosos taninos da casta da madeira, que conferem persistência à degustação. Observações: Este vinho foi pisado a pé nos tradicionais lagares da herdade do Mouchão. Após a fermentação, o vinho estagia 6 meses em tonéis de madeira de grandes dimensões e barricas novas de carvalho francês e americano.
  • Mouchão Tinto, 2010, 14%, Casta: Trincadeira e Alicante Bouschet. Cor: Gramada profundo. Aroma: Complexo e fino, de compotas de frutos vermelhos e especiarias, com notas do estágio prolongado em tonéis de carvalho e madeiras exóticas. Prova: Macio, com algum acídulo e uma marcante estrutura, onde se revela toda a complexidade entre as características varietais e a maturação do vinho. Potentes taninos, embora suaves à degustação, permitem um vinho bem equilibrado e de forte persistência.
  • Mouchão Licoroso Tinto, 2009, 19,5%, Cor: Granada intenso e concentrado Aroma: Extremamente atrativo no aroma, carregado de notas de ameixa, compotas e especiarias. Prova: Profundo e elegante na boca, apresenta uma frescura intensa, macio, redondo, final persistente e longo. Premiações: 93 Pontos - Robert Parker. Observações: É um vinho licoroso produzido com base na uva Alicante Bouschet. Após a fermentação, estagia 4 anos em piporões (tonéis de carvalho português velho com capacidade de 1.000 litros). Este vinho tem uma boa capacidade de envelhecimento. 
A Adega Alentejana é representada em Florianópolis por Porto vinhos de José Luis da Silva (0**48.9105.9014/0**48.3033.1400), joseluis@portovinhos.com.br.

Para a Janta foram servidos de entrada pães artesanais feitos no próprio Artusi, patê de linguiça Blumenau, patê de queijo gorgonzola e queijo mascarpone. Também foi servido insalata di polvo (polvo macio, cubos de batata baroa, cenoura, maionese mediterrânea e azeite de manjericão).

Entrada de polvo
Para o prato principal, as opções eram gnocchi de batata, mignon e cogumelos frescos ou risoto de bacalhau mantecato.






E de sobremesa um semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula.


semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Receita de Entrevero

Receita de Entrevero



  • 1,5 kg pinhão cozido descascado
  • 1 kg carne suína (lombo)
  • 1 kg carne bovina (alcatra ou frescal)
  • 300g bacon
  • 750g linguiça (calabresa ou linguiça Blumenau)
  • 3 cebolas
  • 5 dentes de alho
  • 6 colheres de sopa óleo
  • 1 pimentão verde
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão amarelo 
  • louro
  • alecrim
  • salsinha
  • cebolinha 
  • pimenta dedo de moça
  • tempero completo a gosto
  • uma colher de molho Worcestershire (a gosto)
  • 1/2 garrafa de vinho tinto (se quiser)

Para fazer o entrevero é recomendado utilizar uma chapa ou panela de ferro (no planalto serrano catarinense é usado um disco de arado).
Coloque o óleo e frite as carnes, separadamente. 

Frite a carne suína e reserve, frite a carne bovina e reserve, e assim por diante com todas as carnes.
Por último frite a cebola junto com os pimentões e o alho, assim que estiverem levemente cozidos adicione todas as carnes e o pinhão. Misture tudo até que fique bem quente. Acrescente um pouco de sal, se precisar, e os temperos (
louro, alecrim, salsinha, cebolinha e pimenta dedo de moça).
Está pronto para servir. 


No nosso grupo, comemos o entrevero na reunião Degustação às cegas vinhos Cauim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Reunião nº 191 - Degustação às cegas vinhos Cauim

Reunião nº 191

Dia: 27/08/2016

Tema: Degustação às cegas Vinhos Cauim

Vinhos

Vinhos:

  • Coquetel Clericot, oferecido pelo Eduardo, em comemoração ao seu aniversário que ocorrerá na semana próxima: espumante Cave Geise Nature (231) com Cointreau e frutas, no caso, foram usadas framboesas do quintal da casa do aniversariante;
  • Cauim Nebbiolo, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Casta: 100% Nebbiolo. Cor granado, translúcido, brilhante com intensidade de média para clara e nuances amarronzadas. Lágrimas rápidas. Aroma de baixa intensidade lembrando levemente madeira e algum aroma animal. ("difícil sentir os aromas - alguma coisa obsta a liberação", advogada). Paladar agradável no primeiro ataque, corpo médio. Taninos pouco perceptíveis e acidez média. Alguma sensação de doçura. Final de boca agradável, mas pouco persistente. Vinho leve ao contrário do que se espera de um varietal Nebbiolo, tradicionalmente tânicos, escuros , alcoólicos e longevos. Doado pelos produtores (nº 805);
  • Cauim Assemblage I, 13% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Montepulciano, Sangiovese. Aromas também inexpressivos lembrando couro para alguns. Cor granado, bem mais fechado que o anterior. Também agradável na boca, tem mais corpo, taninos e acidez que o anterior. Final de boca agradável com persistência média. Doado pelos produtores (nº 806);
  • Cauim Assemblage II, 13 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Teroldego, Sangiovese. Cor rubi escuro ainda com reflexos púrpura apesar da idade. Aromas presentes porem desagradáveis: químicos. Na boca agradável, com bom corpo e equilíbrio. Percepção de taninos e acidez equivalente ao anterior. Como os demais combinou bem com o entrevero servido. Doado pelos produtores (nº 807);
  • Cantina Il Poggio "Il Poggio", 12,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco IGT Emilia. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Barbera, Bonarda, Merlot e Cabernet Sauvignon. Límpido, brilhante, escuro quase negro. Aromas agradáveis e complexos. No início frutas, especiarias passando para terrosos. Bom corpo e equilíbrio no triângulo álcool - acidez - tanino. Lágrimas grossas. Também foi muito bem com o entrevero. (nº 808);
  • Porto Vieira de Sousa, 20% álcool, ano não indicado, vinho fortificado branco seco. Soc. Roncão Pequeno Ltda. Portugal. Castas: não indicadas. Cor dourado acobreado, límpido. Aromas frutas e castanhas secas. Muito saboroso (nº 809);
Primeiro fizemos uma degustação às cegas com os vinhos Cauim. Não foi fornecido nenhuma informação e foi entregue uma ficha para que cada um registrasse suas impressões. O nome Cauim é uma referência a bebida alcoólica tradicional dos povos indígenas do Brasil desde tempos pré-colombianos. Ainda é feito hoje em reservas indígenas da América do Sul. O cauim é feito através da fermentação da mandioca ou do milho, às vezes misturados com sucos de fruta.

Ficha de degustação

Após esta degustação, retiramos as tarjas e identificamos os rótulos.
Os vinhos são elaborados por um grupo de amigos, que adquire as uvas diretamente de produtores da serra catarinense e faz a vinificação na Vinícola San Michele na cidade de Rodeio/SC (esta vinícola já foi visitada pelo grupo Solera, no roteiro das cervejarias do Vale do Itajaí).
Após a degustação dos vinhos ofertados foi servido o Il Poggio e o jantar: salada de folhas/figos/lascas de parmesão e presunto cru e típico entrevero com pão.

Janta

Em agosto de 2011, na degustação nº 135 - Pot-Pourrí provamos um Cabernet Sauvignon 2009 da Cauim. Na ocasião achamos pouco expressivo. Os provados na presente reunião foram bem melhor avaliados.