domingo, 22 de junho de 2014

Arroz de pato a moda da Carmen

Arroz de pato a moda da Carmen


Arroz de pato
Ingredientes:
  • Um pato
  • Paio
  • Arroz branco tipo 1
  • Cenoura
  • Salsão
  • Cebola
  • Alho poró
  • Açafrão
  • Sal
  • Azeite extravirgem
  • Salsinha
  • Cebolinha
  • Pimenta biquinho

Modo de fazer:

Assar e desossar o pato.

Reserve a carcaça para fazer um caldo e a carne em pedacos para misturar ao arroz.

Faça o caldo para o arroz com a carcaça do pato, cenoura, salsão, cebola e cozinhe até formar um caldo forte. Penere o caldo e reserve para fazer o arroz.

Corte o paio em rodelas ou meia lua, salteie em azeite de oliva e reserve para acrescentar ao arroz.

Em uma panela salteie levemente o alho poró , acrescente o arroz, acrescente uma porcao adequada de açafrão para dar sabor e cor leves ao arroz, acrescente o caldo quente e o sal.

Quando o arroz estiver pronto, em uma travessa grande, misture a ele o pato e o paio. Na hora de servir, aqueca no forno em banho maria.

Sirva com cebolinha picada, ramos de salsinha e pimenta biquinho.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

Reunião nº 166 - Vinhos de Syrah

Reunião nº 166

Dia: 07/06/2014


Tema: vinhos de Syrah


Vinhos:

  • Altera Syrah Rosé, 13% álcool, ano 2011, vinho rosado de mesa seco IGP Pays D'Oc . Schroder & Schyler, França. Castas: 100% Syrah sem passagem por madeira. Salmão de intensidade média, límpido, brilhante. Aromas de flores e frutos, agradável, mas não muito intenso. Na boca muito agradável com notável frescor (nº692);
  • D.V. Catena Syrah - Syrah, 13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco. Bodega Catena Zapata, Mendoza, Argentina. Castas: Syrah proveniente de 2 vinhedos plantados em altitudes diferentes.  Doze meses em carvalho francês e americano. Rubi, frutado. Agradável, corpo médio, boa permanência. Madeira perceptível, mas sem predominar. Taninos finos presentes. Destacou-se na combinação com o arroz de pato servido (693);
  • Porcupine Ridge Syrah, 14,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto fino seco. Boekenhoutskloof Winery Franschoek, Paarl, África do Sul. Castas: 100% Syrah. Oito meses em carvalho francês. Rubi escuro, intenso. Mais complexo que o anterior tem aromas de especiarias, feno e grama molhada. Muito bom corpo, macio, ameixa e compotas. Combinou em especial com o queijo Conte servido, mas foi um pouco excessivo para o arroz de pato (nº694) e
  • Thasos Moscatel de Setúbal, 17% álcool, ano 2008, vinho branco licoroso doce DOC Moscatel de Setúbal. Caves Velhas,engarrafado por Cavipor, Penafiel, Portugal. Castas: Moscatel de Setúbal. Longo estágio em toneis com maceração pelicular. Cor âmbar/ topázio, lágrimas grossas, aromas complexos de frutas cristalizadas, cítricos, flores etc. Na boca mel, melado, compotas. Falta um pouco de acidez. Combinou com o pudim de leite e o queijo camenbert servidos (695).

Salada de lentilha dourada
Entrada:
Lentilha dourada com corte jardineira de cenoura, pepino e tomate, suco de limao+flor de sal+oliva. Acompanhou o vinho Altera Syrah rosé 2011 (Schröder & Schÿler).

Degustacao:
2 syrahs
Paes, pasta azedinha, queijo comte

Prato principal:
Arroz de pato (prato português)

Arroz de pato


sábado, 31 de maio de 2014

Comemoração dos 15 anos do Solera

Reunião nº 165


Dia: 15/05/2014

Tema: comemoração dos 15 anos do Solera

Local: Quinta da Bica d'água


Vinhos:

  • Gustave Lorentz Cremant D'Alsace, 12% álcool, ano ND, vinho espumante branco  brut nature. Gustave Lorentz à Bergheim França. Castas: Chardonnay 34%, Pinot Noir 33% e Pinot Blanc 33%. Amarelo palha, perlage fina e persistente, na boca acidez bem presente, mas agradável. Boa permanência e retro gosto muito agradável. Foi um dos melhores cremant já provados no grupo. Com ele brindamos os 15 anos que estamos juntos no Solera. Perfeito com os queijos e pastas da entrada (nº688);
  • Moratilla Crianza, 14% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco, DO Alicante. Hacienda La Serrata S.L Villena Alicante Espanha. Castas: Monastrell, Merlot e Cabernet Sauvignon.  Doze meses em carvalho francês e americano e 12 meses em garrafa antes da comercialização. Rubi escuro frutado. A madeira não predomina. Taninos finos presentes. Combinou bem com o filé servido. Apesar de muito bom,em comparação com os demais vinhos tintos servidos, ficou prejudicado (689);
  • Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, 14,5 % álcool, ano 2011, vinho tinto fino seco DOC Douro. Quinta do Crasto S.A. Sabrosa Portugal. Castas: 25 a 30 castas de vinhas velhas de até 70 anos. Dezoito meses em carvalho francês e americano. Engarrafado sem filtração. Púrpura bem fechado, aromas de álcool e madeira no início e depois complexos aromas de compotas, frutas secas e especiarias. Muito corpo, macio apesar dos taninos presentes. Confirma nossa impressão de 07/2010: "um baita vinho" (nº494);
  • Casa Ferreirinha Vinha Grande, 13,5% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOC Douro. Sogrape Vinhos S.A. Vila Nova de Gaia, Portugal. Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barrica e Touriga Nacional. Doze meses em barricas de carvalho francês usadas. Sofre ligeira filtração. Parecido com o anterior com corpo um pouco menor. Ainda púrpura apesar da idade. Disputou com o anterior as preferências pessoais. Também "um baita vinho"  (690);
  • Max Ferdinand Richter Mulheimer Helenenkloster Riesling Eiswein, 8% álcool, ano 2009. Vinho licoroso doce tipo Icewine. Weingut Max Ferd. Richter Mulheim Mosel Alemanha. Amarelo palha, untuoso com alto grau de açúcar, mas jamais enjoativo graças à grande acidez da Rieling. Fantástico vinho que por si só poderia substituir qualquer sobremesa. Trazido pelo anfitriã da vinícola produtora na Alemanha (691).
Após a degustação foi servida a janta:
1 - aperitivo e entrada:  lâminas de queijos , terrine de tomate seco e outra de queijo gorgonzola light, acompanhados de mini pães italianos de sabores diversos;
2 - Salada do Chef:: rúcula, alface, endívia, frutas frescas da época e pera, regadas com molho de hortelã;
3 - Medalhões  ao Baturé :2 minis almofadas de filé mignon ao molho de shitake com amendoim, acompanhados de risoto de açafrão, coberto com lascas de amendoas;
4 - sobremesa: banana flambada com sorvete de creme com calda de amora.
5 - café, chá e bombom de Gramado Caracol, recheado com licor de champagne.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reunião nº 164 - Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco

Videiras nas Ilhas Canárias
Reunião nº 164

Dia: 18/04/2014

Tema: Degustação enogastronômica com destaques para Albinha e Bermejos Mavalsía Seco 



Vinhos:

  • Postales del fin del mundo, 14% álcool, ano 2013, Malbec, vinho tinto fino seco. Bodega del Fin del Mundo, San Patricio del Chañar, Neuquén, Patagônia, Argentina. Cor púrpura (bastante escuro), com formação de muitas lágrimas. Aromas frutados de ótima intensidade, lembrando frutas maduras, especialmente ameixa. Notas esfumaçadas também. Álcool apareceu no nariz, mas sem queimar. Bom corpo e estrutura. Vinho redondo, pronto pra beber. Taninos vivos, acidez e álcool equilibrados. Não denunciou o teor alcoólico de 14% (683); http://www.vinhoparatodos.com/2007/11/postales-del-fin-del-mundo-malbec-2005.html
  • Goulart T Torrontés, 14,2% álcool, ano 2012, Torrontés, vinho branco fino seco. Bodega Goulart, Salta, Argentina. Coloração amarela palha clara com toques esverdeados nas bordas, leve e fresco, onde nos aromas preponderam notas florais. Percebe-se toques de frutas de polpa branca especialmente peras, pêssegos e maçãs verdes. Na boca mostrou agradável frescor com acidez mediana bem marcada e discreta percepção dos açúcares residuais (sem exageros). Final de boca leve e persistente (684); http://confrariadosagustc.wordpress.com/2014/01/01/e-o-primeiro-vinho-de-2014-e-goulart-t-torrontes-2012/
  • Bermejos Mavalsía Seco, 13% álcool, ano 2013, Mavalsía, vinho branco fino seco. Bodegas Los Bermejos S.L., La Florida, Ilha de Lanzarote das Ilhas Canárias, Espanha. Plantado em solo vulcânico, amarelo esverdeado,  com notas herbáceas, amanteigado na boca. As videiras são plantadas em buracos onde ficam armazenadas as águas das chuvas escassas e são protegidas do sol por muros semicirculares de pedras. Estas áreas podem ter 4 metros de profundidade e 6 de diâmetro. A escassez de água, sol abundante e terrenos vulcânicos dão a esta uva um toque exótico e encantador (685); http://www.enoarquia.com/bermejo-de-lava-y-cenizas/
    http://www.nytimes.com/2012/01/18/dining/reviews/wines-of-the-canary-islands-review.html?_r=0
  • Alfredo Roca, 13,8% álcool, Malbec, ano 2012, vinho tinto fino seco. Alfredo Roca, Mendoza, Argentina. Cor vermelho rubi, aroma de frutas vermelhas (como ameixa e framboesa). Possui excelente concentração e equilíbrio na boca, sobressaindo os taninos doces, combinados com sabores que lembram geleia (686);  http://www.meuvinho.com.br/shop/produtoview.asp?var_chavereg=912&nome=Alfredo-Roca-Fincas-Malbec-2012
  • Aresti Reserva, ano 2010, Syrah, Vinho tinto fino seco. Bodegas Aresti Wine of Chile, Vale do Colchagua. Vinho tinto de cor púrpura intenso. Apresenta aromas intensos de frutos vermelhos maduros, nota balsâmica, cacau, especiarias. Macio, fresco taninos maduros e quase imperceptíveis (687). https://pt-br.facebook.com/CarvalhoFrances?rf=227864717333952&filter=2
Gargalo com biquinho, da Bermejos

Na degustação, destacou-se o vinho Bermejos Mavalsía Seco, das Ilhas Canárias, que foi trazido para o grupo apreciar.



Destaques gastronômicos: genuína tortilha espanhola como entrada (feita pela Ana) e, como prato principal, lasanha de camarão, lasanha de presunto com queijo (com a tradicional massa caseira da anfitriã) e bacalhau.



 
 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

2013, o décimo quarto ano


Rudesheim, Alemanha

No ano de 2013, fizemos 11 reuniões: Rosados argentinos, Vinhos do Canadá, Amigos do Rio Vermelho, Lasanha com vinhos espanhóis, Vinhos bolivianos, Vinhos da DOC Bairrada Portugal, Vinhos da vinícola Villaggio Grando, Aniversário de 60 anos do Suenon, Enonetos (apresentação da safra 2013), Zinfandel x Primitivo e Natal japonês (no restaurante WA MAKI).

Neste ano fizemos uma viagem enológica à Alemanha (vale do rio Mosel e do rio Reno) e a França (Alsácia). Também fizemos o 2° seminário Eno-informático, onde foram passados conceitos sobre fotografia digital, computação em nuvem e Smartphones/tablets para o pessoal do grupo.

Rosados argentinos: Animal Espumante Brut Nature, Jean Bousquet Rose 2011, Coquena Malbec Rosado 2011, Avarizza Canari Rosado 2012, Finca La Anita Rosado 2011, Red Ginseng Wine e Saurus Pinot Noir Tardio 2008.
Vinhos do Canadá: Tapada do Fidalgo 2011, Colaneri Riesling 2009, Colaneri Unita 2010, Colaneri Insieme 2010 e Mike Weir Wine Icewine 2011.
Amigos do Rio Vermelho: Louis Perdrier Brut Excellence, Minuzzi Lorena, Chateau D'or et de Gueules 2010, Villavid tinto Roble 2010 e Saint Felicien    Bodega Catena Zapata 2007.
Lasanha com vinhos espanhóis: Freixenet Cordon Negro Brut, Marqués de Riscal Sauvignon 2012, Marqués de Riscal Baron de Chirel Reserva 2005 e Marqués de Riscal Rioja Reserva 2007.
Vinhos Bolivianos: Campos de Solana Malbec 2009, Campos de Solana Cabernet Sauvignon 2011, Campos de Solana Reserva Trivarietal 2009, Albino Armani Pinot Grigio 2011, Costamaran, Valpolicella Clássico Superiore Ripasso I Castei 2009.
Vinhos da DOC Bairrada Portugal: Ortigão Espumante Baga Bruto, Ortigão Espumante Tinto Bruto, Aliança Bairrada Reserva Tinto 2010, São Lourenço Bairrada Tinto    Colinas de São Lourenço 2008, Quinta da Dôna Bairrada Tinto 2004.
Vinhos da vinícola Villaggio Grando: Villaggio Grando Chardonnay 2009, Villaggio Grando Sauvignon Blanc 2009, Villaggio Grando Além Mar 2008, Villaggio Grando Innominabile 2004 a 2007, Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude 2009.
Aniversário de 60 anos do Suenon: Chateau Ausone 1974, Almaviva 2006, Aalto PS 2003, Chryseia 2004, Toknar 2005.
Reunião nº 161 - Zinfandel x Primitivo: Château La Robertie 2007, Crane Lake White Zinfandel 2011, Morada Zinfandel 2009, Zinfandelic Old Vine Zinfandel 2011, Sinfarosa Zinfandel 2007.
2° seminário Eno-informático
Reunião nº 162 - Natal japonês (no restaurante WA MAKI): Joaquim  Blanc de Blanc, Loios 2012, Condado Real 2011, Villa Francioni Rosé 2013, Quinta Sta Eufêmia.

Neste ano repetimos 4 rótulos e provamos 47 rótulos novos. Nossa contagem de vinhos já estava em 676 rótulos diferentes.

sábado, 22 de março de 2014

Aniversário da Terezinha

Reunião nº 163

Dia: 15/03/2014


Tema: Aniversário da Terezinha

Os vinhos degustados
Os vinhos degustados

Vinhos:

  • Monte Agudo Sinfonia, 11,8% álcool, ano ND, vinho espumante rosé  brut. Produzido e engarrafado por Vinícola Santa Augusta Ltda para Vinhedos do Monte Agudo Ltda. São Joaquim SC Brasil. Castas: não indicadas. Bela cor salmão com boa perlage. Na boca agradável com acidez e açúcar equilibrados. Com ele brindamos à anfitriã pelo seu aniversário (nº677);
  • Vinha do Putto, 12,5% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Bairrada. Quinta de S. Mateus, Campo Largo, Portugal. Castas: Arinto, Chardonnay e Verdelho. Branco esverdeado, aromático, boa acidez, tendo como principal característica sua untuosidade que combinou bem com o bacalhau às natas servido (678);
  • Três Bagos, 12,5% álcool, ano 2011, vinho branco fino seco, DOC Douro. Lavradores de Feitoria Vinhos de Quinta S.A. Castas: Viosinho, Malvasia Fina, Gouveio. Branco esverdeado, agradável, mais leve e fresco que o anterior. Registre-se os inúmeros trocadilhos feitos por causa dos nomes dos dois vinhos: Putto e Três Bagos!!! (nº679);
  • Esporão Private Selection Branco, 14,5 % álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Alentejo. Esporão S.A. Portugal. Castas: não indicadas. Amarelo citrino bem escuro. Bem mais potente e complexo que os anteriores. Excelente vinho (nº680);
  • Almaviva, 14,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A. , Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: Cabernet Sauvignon, Carmenère, Cabernet Franc e  Merlot. Surpresa para a Terezinha e para o grupo. Como sempre um vinho complexo e generoso. Bem escuro, quase negro. As duas garrafas disponíveis foram tomadas num instante (664);
  • Carenum, 13,5% álcool, ano 2761 da fundação de Roma e 2008 após JC. Vinho aromatizado licoroso doce. Mas Gallo Romaine des Toureilles, Beaucaire França. Vinho aromatizado com plantas e raízes e elaborado de acordo com receita do autor Palladius seguindo os métodos originais, numa reconstituição duma cave galo-romana. O vinho é mais notável pelo esforço arqueológico e exotismo que pelas suas qualidades propriamente ditas. De cor âmbar amarronzado lembra um vermute. Trazido pelo anfitrião da vinícola produtora na França (681);
  • Caruso & Minini Marsala Superiore Riserva, 18% álcool, ano ND, vinho fortificado licoroso doce. Caruso & Minini S.P.A Marsala Itália. Castas: Grillo, Isoliae e Damaschino. Vinho de sobremesa, cor âmbar dourado, aromas nozes, frutas secas. Intenso (682).

Carenum - reconstituição de uma cave galo-romana

O grupo foi presenteado com o livro: "As anedotas do Pasquim nº 2" tendo como fiel depositário e agente nosso colega contador de anedotas. O livro tem 250 piadas antigas, assim ele pode "atualizar" o seu repertório. Estima-se que teremos 10 anos de piadas sem repetições.

Bacalhau as natas

Para a janta foram servidos:

Entrada - mini tortinhas de frango defumado com queijos, tomate e orégano.

Salada - de quinoa com tomates cereja, palmito e uvas sem caroço, servida em folhas de alface americana.

Prato principal - Bacalhau às natas, feito com batata tipo suíça e outro com purê de batata;

Arroz negro com lula.

Sobremesa - panacota com calda de frutas vermelhas e cantucci com vinho marsalla.

Arroz negro com lula

sábado, 15 de março de 2014

Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 2)

05/05/2012

Visitamos o "Hospices de Beaune", um hospital para pobres que funcionou desde 1456 até a década de 1970. É um lugar muito lindo, amplo e bem conservado.


Fomos apresentado a um Romaneé-Conti de 1980 que custava 9 mil euros. Foi uma confusão. Todos os presentes queriam tanto compra-lo que acabamos não comprando.

Fomos para,o piquenique em Savigni  Les Beaunes, onde estava ocorrendo o festival do vinho. A cidade é uma festa. O nome do evento é Savigny Portes  Ouvertes. A gente compra uma taça e sai pela cidade degustando. Não há rua que não tenha uma adega.  Em geral, são varias adegas em cada rua.


Saímos do piquenique e fomos visitar a vinícola Maison  Parigot & Richard.


Visitamos outras adegas e por final fizemos um passeio de trenzinho pra disfarçar a bebedeira.


Jantamos na Cousinerie de Bourgogne. Trata-se de umas das mais antigas confrarias da Borgonha. Todo o jantar é com muita música e cantoria pelos próprios confrades. O Eduardo foi nomeado membro da confraria  e condecorado com faixa e tudo. Foi uma overdose de vinho bom.


06/05/2012

Fomos a Cluny, onde almoçamos e visitamos a abadia de Cluny. Consta que em 910 havia nesta região mais de mil monasterios e Cluny era o mais importante. O edifício do Vaticano é uma copia desta abadia, com 4 metros a mais.


Depois paramos em Julienas e provamos o primeiro beaujolais da viagem em uma cantina regional onde foi uma igreja. A maioria não gostou do vinho, porém ficou acertado entre nos que temos que aceitar o vinho como ele é.

Chegamos ao hotel Chateau Pizay.

07/05/2012

Saímos para Hameau Duboeuf, um enopark com museu e cinema com  vários pequenos filmes sobre o tema. O ultimo deles é excepcional, 3D e interativo, a gente viaja com duas abelhinhas pela região de beujolais o nome e "vive lê bujoulais e vive lê maconais".


Degustamos quatro vinhos: Brouilly, Chiroubles, Saint Amour e Moulin à Vent.

Atravessamos o rio Ausone e chegamos a Lyon, onde o Ausone encontra o Rhone.

Pegamos o funicular e visitar a basílica de Lyon, um lugar bastante lindo, visitamos também o museu Les Enfant Terribles. Trata-se de um anfiteatro em ruínas.

Na volta para o hotel bebemos um chop belga, maravilhoso.

08/05/2012

Fomos para Avignon, no caminho paramos em Tain de Hermitage para uma rápida degustação na Maison Chapoutier. Experimentamos 3 vinhos brancos e 3 vinhos tintos os brancos são da uva Marsault e os tintos são da uva Shiraz.
Sant-Peray 2010 Anne Sophie e PIC, 13° GL, Les Meysonniers, 2011, Crozes-Hermitage, 12,5° GL (Este vinho tem braille no rotulo em homenagem ao antigo dono da parcela de onde vem o vinho, que desenvolveu o braille simplificado), Saint-Joseph Deschanps, 2011, 13,5° GL (solo da lavoura é granítico e o vinho é mais amanteigado e mineral), Les Arènes Cornas, 12 meses em barrica velha, pode guardar 10 a 15 anos, Les Becasses Côte Rôtie, 2009, 13°GL e Sizerane Hermitage, 2009, 14° GL.


Almoçamos em Chateauneuf-du-Pape, restaurante panorâmico.

Depois fomos para uma degustação no Chateau Mont-Redon, fomos atendidos pelo Phelipe, bastante simpático.


Chegamos em Avignon, deixamos as malas e fomos ao centro antigo amuralhado, visitar o palácio dos papas. No período  compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avignon. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registrou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade. Este episódio é conhecido como a "Crise de Avinhão". O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avignon.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papado_de_Avinh%C3%A3o

09/05/2012

Saímos para Saint Rémy, passamos pelas ruínas de uma cidade romana que fica defronte ao "hospice" onde ficou internado o pintor holandês Van Gohg.


Após, chegamos a Saint-Rémy  onde degustamos azeite de oliva e aceto balsâmico. Passamos pela casa onde nasceu Nostradamus (1503-1566).


Fomos para a vinícola Mas de Tourelles. Esta vinícola, durante os trabalhos agrícolas descobriu que aquele local fora um sítio gallo-romano onde fabricavam ânforas, pelas descobertas arqueológicas. Na década de 90 o proprietário resolveu desenvolver dois tipos de vinificação: uma dentro dos métodos atuais e outra pelo método ancestral, através de pesquisa arqueológica. Elaboram o vinho utilizando uma prensa de madeira, um lagar de pedra e ânforas para a fermentação. O vinho tem a adição de ervas aromáticas, álcool e essências. Degustamos dois vinhos normais: Chateau dês Tourelles Cour dês  Gllycines 2007 e Chateau dês Tourelles Le Coin des Grenades. Os vinhos feito à moda romana: Mulsun, Turriculae e Carenum, este ultimo é para acompanhar sobremesa.

10/05/2012

Saimos para  Isle-Sur-la-Sorgues.

Partimos para região do Luberon, uma cadeia montanhosa.  Passamos Gordes, uma comunidade incrustada na montanha e depois pela abadia Notre Dame de Sémanque, onde cultivam lavanda.


Voltamos a Fordes para almoçar no restaurante Au Clos de Gustave.

Após o almoço fomos para Rousilon passando pelo Musée de la Lavande.

Rousillion é uma pequena comunidade sobre uma montanha de solo com alta concentração de ôcido de ferro que da uma tonalidade ocre. O extrato de ôcido, em maior ou menor concentração é usado no reboco das casas, o que da ao lugar o nome de cidade vermelha.

Após um pequeno descanso no hotel fomos jantar no Lá Mirande que fica no palácio dos papas, segundo subsolo. Visitamos a adega do restaurante e fomos apresentado a um Ramanee-Conti 1980. O jantar foi servido na cozinha do chef Jean Claude Haltmayer.

11/05/2012

Visitamos o aqueduto Pont De Gard é uma obra monumental dos romanos, do ano 50 d.c.. Transporta 40 mil metros cúbicos/dia e leva água de Uzès a Nîme, cruzando o rio Gardon. Visitamos também o museu da obra, onde explicam como foi a construção da ponte.

Em Uzès almoçamos pizzas.

Voltamos para Avignon e embarcarmos no TGV para Paris e então voltamos para casa.



Veja também:
Roteiro à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence
Viagem à Borgonha, Beaujolais, Côte du Rhône e Provence (Parte 1)