domingo, 1 de dezembro de 2013

Reunião nº 126 - Vinhos de uva Pinot Noir

Reunião nº 126

Dia: 16/10/2010

Tema: Vinhos de uva Pinot Noir


Vinhos:

  • Trapiche Roble Pinot Noir 13,5 % álcool,safra ano 2007, vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas Trapiche Mendoza Argentina. Vermelho brilhante, límpido e translúcido. Aromas refrescantes de média potência que lembram frutas vermelhas frescas, grama molhada, um toque de frutas em compota e vegetal. Na boca mostrou-se um vinho leve  mas muito macio com taninos corretos e uma leve acidez que dá um toque refrescante (nº509);
  • Luigi Bosca Reserva Pinot Noir 13,2 % álcool, safra ano 2008 vinho tinto fino seco. Castas Pinot Noir. Bodegas e Viñedos Leoncio Arizu Mendoza Argentina. Brilhante de cor vermelho rubi. Um frutado, fresco e vinho aveludado, com corpo grande. Com frutas vermelhas, morango, aromas de violeta e chocolate, é um vinho vigoroso e atraente, que combina força e elegância (nº510);
  • Wild Rock Cupids Arrow Pinot Noir 13,5% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco. Wild Rock Wine Company.Castas: Pinot Noir. Os aromas são uma mistura de frutas vermelhas brilhantes, ameixas, floral e um fundo de ervas e tomilho selvagem. O paladar é complexo e flexível, com bagas vermelhas, a pedra de ameixa, cereja personagens frutas e notas florais. taninos e acidez de areia fina apoio desenhar o vinho em um final longo (nº511);
  • François Labet Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes 12% álcool, ano 2008,vinho tinto fino seco AOC Bourgogne. François Labet a Vougeot France. Castas Pinot Noir. Rubi claro e brilhante. O nariz explode em notas de frutas vermelhas (framboesas e morangos), permeadas por notas especiadas e minerais. Elegante e equilibrado, sápido e com fim de boca prolongado (nº512);
  • Quinta Santa Maria Utopia Noir 13,8% álcool, ano 2005. vinho tinto fino seco. Quinta Santa Maria produtos Agrícolas LTDA São Joaquim SC Brasil. Castas: Pinot noir. Um Pinot Noir de incrível tipicidade varietal, um marco para a vinicultura brasileira. A tonalidade rubi de média intensidade traz reflexos intensos e vivos. Os aromas de clima frio remetem às frutas silvestres e à cereja, emolduradas por elegantes notas de carvalho francês. A boca é vibrante e harmônica, com taninos de trama muito fina que enaltecem a fruta e firmam a estrutura. Termina limpo e com ótima persistência. (Guilherme Corrêa – Sommelier) (513).
Após a degustação foi servido um risoto de carne frescal com vinho tinto.

Frescal, é carne de gado, produzida na região dos campos do planalto catarinense, salgada e curtida ao relento apenas durante a ausência de sol, geralmente à noite. É uma variante do charque. O gosto se assemelha ao da carne de sol.



sábado, 23 de novembro de 2013

Reunião nº 134 - Aniversário Mariângela

Reunião nº 134

Dia: 16/07/2011

Tema: Aniversário Mariângela



Vinhos:

  • Anna de Codorniu Cava Brut 11,5 % álcool, safra ano não indicada, vinho espumante branco seco, método tradicional. Codorniu S.A. Sant Sadurni d'Anoia.  Castas: Chardonnay, Parellada. Amarelo palha perlage fina e constante, como sempre muito agradável. "Certas coisas vale a pena repetir" (nº256);
  • Lagarejo 14% álcool, ano 2006 vinho tinto fino seco DO Serranía de Ronda. Bodegas Vitoria SL, com a colaboração do enólogo J.M.Vetas, Ronda Espanha. Castas: Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Petit Verdot. Rubi com reflexos marrons. Aromas de madeira e compotas. Interessante na boca com uma acidez bem elevada. Não tem muita permanência. Não combinou com o tomate de lasanha servida, especialidade da anfitriã ("Certas coisas vale a pena repetir") (nº546);
  • Protos Crianza 13,5% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DO Ribera Del Duero. Protos Bodega Peñafiel Espanha. Castas: Tempranillo. Escuro, ainda bem violeta, aromas frutas,madeira, compota bem complexo. Na boca encorpado com taninos presentes, mas não agressivos. Retro gosto e permanência muito bons. Foi o preferido da noite combinando com a lasagna e até com o chocolate da sobremesa (nº547);
  • Cascina Ballarin Dolcetto D'Alba  13% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Dolcetto D'Alba. Azienda Agricola Cascina Ballarin, La Morra, Itália. Castas: Dolcetto. Bela cor rubi, brilhante e cristalino. Mais leve que os anteriores também combinou com a lasanha (nº548);
  • Castiglioni Chianti  13% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco DOCG Chianti. Marchesi di Frescobaldi S.R.l. Firenze Itália. Castas: Sangiovezi (nº549);
  • Contini Antico Gregori, 18% álcool, ano 2007, vinho tinto DOC Vernaccia Di Oristano. Azienda Vinicola Attilio Contini S.P.A. Casta: Vernaccia. Dourado, bastante seco estilo Jerez.  (550).
Lasanha servida após a degustação

sábado, 16 de novembro de 2013

Reunião nº 127 - Vinhos orgânicos

Reunião nº 127

Dia: 20/11/2010

Tema: Vinhos orgânicos


Vinhos:

  • Saladini Pilastri Rosso Piceno,13,0 % álcool,safra ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Rosso Piceno. Azienda Agricola Saladini Pilastri Marche Itália. Castas Sangiovese 50% e Montepulciano 50%.  Ácido e rústico  combinou com a pasta e carne de panela servidos (nº514);
  • Nativa Terra Reserva Carmenere  14 % álcool, safra ano 2008 vinho tinto fino seco. Viña Carmen S.A. Chile. Castas 90% Carmenere, 10% Cabernet Sauvignon. Agressivo não parece um Carmenere (nº515);
  • Altano Biológico Douro 14%% álcool, ano 2008, vinho tinto fino seco DOC Douro. Symington Family,Vila Nova de Gaia Portugal.Castas: Pinot Noir. Bem escuro foi considerado o melhor da noite (nº516);
  • Chivite Biológico Merlot 14,5% álcool, ano 2007,vinho tinto fino seco DO Navarra. Bodegas Julian Chivite , Espanha. Castas Merlot. Também acompanhou bem a massa. Me passou uma sensação de mentolado (nº517);
  • Antonopoulus Mavrodaphne 17,5% álcool, ano 2000. vinho tinto doce licoroso. Antonopoulos Vineyards S.A. Patras Grécia. Castas: Mavrodaphne. Vinho interessante combinou muito bem com o chocolate dos profiteroles (518).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Reunião nº 159 - Jantar 6.0

Reunião nº 159

Dia: 27/07/2013

Tema: Comemoração de aniversário 6.0.
Descrição da janta servida no aniversário 6.0.

Local: Bistrô da Marizia.

Chef: Gustavo Adolfo Maresch e Marizia Ferreira

Amouse-bouche
Caviar de berinjela com pão italiano tostado ao azeite de oliva trufado.

Entrada
Sopa de cebola tostada, flambada com  cachaça, gratinada com queijo Gruyere.


Prato principal
Pernil de ovelha desossado, cortado em cubos, marinado em vinha d´alho,
polenta cremosa finalizada com queijo mascarpone.


Sobremesa
Creme brullé de doce de leite.


Sobre o Chef Gustavo Adolfo Maresch:
  • Formado Bacharel em gastronomia - Univali –Balneário Camboriú, no ano 2004;
  • Estágio no Institut Paul Bocuse em Lyon, França;
  • Trabalhou com o chef  3 estrelas do Guia Michelin, Marc Menau, na região da Borgonha;
  • Atuou no grupo do chef Alain Ducasse, na região do Luberon, no sul da França;
  • Trabalhou no Hotel de Paris, no restautante Luis XV,  em Monte Carlo, na cidade de Mônaco;
  • Trabalhou no Gastro-Pub The Botanist em Londres;
  • Atualmente, é professor no Instituto Federal de Santa Catarina –  IFSC – Campus Florianópolis.
Gustavo Adolfo Maresch
gustavom@ifsc.edu.br
+55(48)9619 4047

sábado, 2 de novembro de 2013

Reunião nº 161 - Zinfandel x Primitivo

Reunião nº 161

Dia: 26/10/2013

Tema: Zinfandel x Primitivo



Vinhos:

  • Château La Robertie, 13% álcool, ano 2007, vinho branco doce licoroso AOC Monbazillac. Brigitte Soulier Vigneron, Châteu La Robertie, Rouffignac-de-Sigoulés, Dordgne, França. Castas: não indicadas. Cor dourada, aromas mel compotas, na boca perfeito equilíbrio acidez-doçura. Acompanhou a entrada de foie de canard. Trazido da França pela anfitriã (nº669);
  • Crane Lake White Zinfandel, 10,5% álcool, ano 2011, vinho rose fino seco. Bronco Wine Company Crane Lake, Califórnia USA. Castas: 76% Zinfandel e 24% uvas tintas diversas. Rosa pálido, aromas frutados, boa acidez. Leve e bem fresco acompanhou a salada verde (670);
  • Morada Zinfandel, 13,5% álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. AH Wines, Lodi Califórnia USA. Castas: 100% Zinfandel. Rubi fechado sem muito brilho. Aromas frutas. Na boca acidez presente, taninos suaves, final longo (nº671);
  • Zinfandelic Old Vine Zinfandel, 14,9 % álcool, ano 2011, vinho tinto fino seco. Zinfandelic Wines, Ca. USA. Castas: 100% Zinfandel. Aromas de petróleo. Rubi escuro sem transparência. Acidez destacada no limite do desagradável. Não justifica ter o preço o dobro do anterior. R$119,90 na Sonoma (nº672) e
  • Sinfarosa Zinfandel, 15% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DOC Primitivo di Manduria. Racemi s.l.r Manduria Itália. Castas: 100% Zinfandel, clones de cepas americanas, fazendo o caminho de volta. Aromas de compotas e frutas secas. Na boca bem encorpado, agradável. Foi o preferido da noite e acompanhou muito bem a carne de panela, como sempre ótima, da Vó Nega. Tomado no grupo em setembro 2010 com avaliação parecida (506).
Máquina para passar o vinho para o decanter sem sedimentos
Nesta reunião decantamos o vinho Zinfandelic Old Vine Zinfandel. As duas razões principais para se decantar um vinho são: para separar o liquido de seus sedimentos, em vinhos não filtrados (a borra) e para que o vinho entre em contato com o oxigênio, isto que provoca uma aceleração de sua maturação, intensifica os aromas da fruta, reduz a tanicidade do vinho, evapora um pouco do alto teor alcoólico (muito comum nos dias de hoje), perde um pouco dos eventuais exageros de madeira tanto nos aromas como sabor e ganha harmonia tornando-se mais macio e menos agressivo. Para isso usamos esta máquina, passando o vinho aos poucos e com uma iluminação por traz é possível ver quando começa a passar a borra, assim deve-se parar de passar o vinho para que não vá borra para o decanter.
http://falandodevinhos.wordpress.com/2009/03/05/decantar-vinhos-o-que-e-quando-e-porque-faze-lo/

Após a degustação foi servido um delicioso jantar. O cardápio foi:

Entrada
Amouse-bouche
Torrada com foie gras de canard
Monzillac 2007

Bouquet de folhas e flores com molho de framboesas
Crane Lake White Zinfandel 2011

Prato principal
Batatas ao forno com alecrim
Bife a role com molho

Sobremesa
Sorvete de creme com calda de frutas vermelhas





Nota sobre as uvas primitivo e zinfandel *

Primitivo - As primeiras referências à variedade na Puglia datam de 1799 quando o padre Francesco Filippo Indellicati anotou dados de uma variedade precoce, por isso chamada por ele de Primativo (do latim "primativus", ou seja que amadurece primeiro) e incentivou seu cultivo na Puglia onde se firmou por volta de 1820. O grafia Primitivo passou a ser usada a partir de 1860.

Zinfandel - Inúmeras hipóteses tentam explicar a Zinfandel na Califórnia. Desde que seria uma casta nativa, impossível pois a Vitis Vinífera não é da América, até a mais provada em que  a variedade ainda sem nome, teria chegado na América num conjunto de todas as variedades produzidas na Austria pela coleção Schonbrunn. O nome começou a aparecer em catálogos em Long Island a partir de 1820 como Zifardel, Zifendal, ou Zinfendel. A grafia moderna foi estabelecida em 1852 . Não se sabe a etimologia da palavra.

Em 1967 Austim Goheen patologista americano, em visita na Puglia, constatou a semelhança morfológica e funcional entre Zinfandel e Primitivo, gerando uma enorme polêmica e guerra comercial. Tecnicamente em 1994, por análise de DNA, Carol Meredith e John Bowers estabeleceram definitivamente a identidade entre as duas variedades, mas os interesses comerciais continuam ainda disputando o direito de usar uma ou outra denominação.

No entanto o interessante é que em 2011 Malenica et al. estabeleceram o DNA da antiga variedade autóctone croata Tribidrag, conhecida desde século 15 e que é idêntica à Primitivo e Zinfandel.

Por direito de antiguidade o nome principal da variedade deve ser Tribidrag. O interessante é que em Croata o nome da uva faz referência ao seu amadurecimento precoce com no caso da Primitivo. Daqui a pouco vão descobrir que a Tempranillo também é parente delas.

* Informações do livro Wine Grapes de Jancis Robinson, Julia Harding, e José Vouillamoz.




domingo, 20 de outubro de 2013

Offtopic: Austrália

Nota do blogueiro
Apesar da viagem à Austrália não ser do grupo solerafloripa, originou-se em função da viagem que fizemos à Nova Zelândia. Foram três solerianos que prosseguiram para fazer mergulho na grande barreira de corais e depois fomos à Gold Coast visitar o clube do Friendship Force (que já havia sido recebido pelo clube de Florianópolis).

21/Abril/2011
Saímos cedo de Christchurch. Nosso voo seguiu até Melbourne e depois Cairns. No voo da Qantas foi servido um bom almoço, com vinho Airlie,  cabernet sauvignon com merlot, 2008, 13%, Kate bank, garrafinha de 187 ml e, para a sobremesa, sorvete. Quando chegamos em Cairns deixamos nossas bagagens no hotel e fomos à empresa de mergulho. Estava muito quente, um grande contraste com Christchurch (NZ).
De tarde caminhamos até a praia e no caminho vimos morcegos foxbat (raposas voadoras) pendurados em alguma arvores, eram enormes (pudemos ver alguns voando).


Pteropus - o maior morcego do mundo

22/Abril/2011
Separamos algumas roupas para levar para o barco, fizemos o check-out e deixamos o resto das bagagens no guarda volumes do hotel. Mais uma vez fomos passear a beira mar e vimos alguns parques com chafariz para crianças e bebês. Andamos até o iate clube e vimos o hidroavião decolar.

Crianças nos chafarizes

Seguimos para o barco do mergulho. Ficamos nos quartos 1 e 2, que ficavam no deck superior.
O meu companheiro de quarto era o Matt, éramos cerca de quarenta mergulhadores.
Vimos o barco sair do porto e um fizemos uma reunião (briefing) sobre o barco e segurança.
Depois disso fomos para a proa ver o por do sol e vimos golfinhos brincando e nadando.


23/Abril/2011

Briefing antes de um mergulho
Em todos os mergulhos foi feito um briefing sobre o mergulho, sempre trinta minutos antes.
O primeiro mergulho foi no cod hole e foi ótimo, vimos um mero enorme, um tubarão pequeno no fundo, uma concha enorme (Tridacna gigas) que ao ser tocada se fecha.


As 11:00 voltamos ao cod hole e alimentamos dois meros. Para isso ficamos ajoelhado em circulo no fundo do mar e o pessoal do barco levou uma caixa de comida para os peixes, apareceram meros enormes, que tinham mais de cinquenta quilos (50 Kg).


Depois do almoço descansamos.

As 14:30 mergulhamos no Lighthouse Bommie, chegamos a vinte e cinco metros de profundidade e voltamos subindo o bommie, uma coluna de corais que vem do fundo quase até a superfície, no sentido horário. Vimos muitos peixes coloridos, peixe papagaio, lionfish, por exemplo.



As 18:30 saímos para um mergulho noturno, onde vimos tubarões, moréias e outros, alguns aproveitavam a oportunidade da luz da lanterna.

Fomos dormir com o anúncio de mar mexido para a noite, sendo que o barco balançou muito.

24/Abril/2011

Mergulhamos em um paredão, talvez uma coluna, mais uma vez, vimos tubarões.

As 11:00 h fomos ver a alimentação dos tubarões.
Os mergulhadores ficaram em pé ou sentados em um paredão formando um semi circulo, como se fosse uma arena. Então os mergulhadores da tripulação desceram um latão de lixo cheio de comida e duas cabeças de atum presos na corrente que segurava. Vimos uns 20 tubarões atacando a carniça e uma infinidade de outros peixes, muitos tubarões com rêmoras e dois meros enormes.


As 16:00 tivemos outro mergulho e este foi bem legal com muitos corais e peixes coloridos pequenos e incursões em cavernas.

As 19:00 partimos com a promessa de mar mexido, novamente, pelo menos até as 02:00 quando entramos na barreira de corais.



25/Abril/2011


O mergulho das 08:00 h foi muito bom, muitos corais, muitos peixes e uma placa em memoria do Steve (o nome do local foi mudado para Steve's Bommie, quem defendeu a manutenção).

Esquema apresentado para o mergulho no Steve's Bommie. Lion Fish.

Descansamos um pouco e as 10:30 h tivemos outro mergulho no mesmo local. Muitos peixes, mas me impressionei mais no primeiro mergulho. Vimos peixe palhaço ("Procurando Nemo") no meio da anêmona, tartarugas e outros. Explicaram que o peixe palhaço está sempre em casal. Quando têm filhotes a mãe vai embora e o pai fica cuidando, num determinado momento o pai escolhe um e manda os outros embora. O pai vira fêmea e eles se reproduzem. Vimos também um peixe pedra.


http://www.thefisheriesblog.com/2013/08/finding-nemo-lied-to-your-kids-and-they.html
http://gizmodo.uol.com.br/um-procurando-nemo-cientificamente-preciso-seria-uma-historia-de-incesto/

26/Abril/2011

O mergulho da manhã não foi aquilo tudo, escuro, água turva, bastante corais, mas acho que os peixes ainda estavam dormindo.

Desocupamos os quartos às 12:15 h e ficamos no restaurante do barco até chegar no porto de Cairns e fomos para o hotel. Almoçamos um prato de atum muito bom e para acompanhar, tomamos um vinho Penfolds, private release, chardonnay 2009 - 13%.

27/Abril/2011
 
Fomos para o aeroporto. Voo tranquilo. Lanche fraco.
Quando chegamos em Brisbaine, ainda no aeroporto, fomos buscar as malas, mas os aeroportos na Austrália são diferentes: todas as lojas e restaurantes ficam na área de embarque, mas as esteiras estão na rua, achamos muito diferente.
Compramos as passagens do trem para Gold Coast e fomos procurar algum lugar para almoçar e não achamos. Para ter acesso aos restaurantes, teríamos que ir para a área de embarque, então teríamos que passar pelo Raio-X e as malas não passariam. Assim comemos um lanche em uma das poucas lanchonetes disponíveis fora do emparque.

Pegamos o trem às 13:58 h, que passou pelo centro de Brisbeine e foi para Gold Coast (levou 01:30 h). Estava fazendo 21°C e chovendo, quando chegamos os nossos hosts já estavam esperando. Lá conheci Terry e Maureen.


No caminho para casa mostraram o campo de rugbi, a universidade e a praia, onde paramos para uma foto, tinha um arco-íris muito bonito. Quando chegamos em casa, Terry abriu um vinho e preparou uns aperitivos com brie, torradinha, linguiça. Comemos e conversamos Maureen me mostrou o álbum de viajem para a América do sul (incluindo Florianópolis).

Depois fui tomar banho para irmos jantar. Jantamos em clube onde tinha caça níquel, sorteio de rifa e para terminar um quiz. Todo o dinheiro arrecadado reverte para o clube. Jantei uma chuleta com batata frita.

28/Abril/2011

Caminhada no costão com a Maureen, um parquê nacional, um caminho asfaltado muito bom. Almoçamos na casa de outro membro do friendship, onde estavam presentes alguns que tinham vindo para Florianópolis.


De tarde visitamos uma das filhas do casal que me hospedou.

De noite fomos jantar no mesmo clube da noite anterior, mas esta era uma noite só para homens e isso ocorre uma vez por mês. Conheci os amigos do Terry, conversamos e me perguntaram sobre o Brasil.


29/Abril/2011

Meus amigos serviram melancia e pera no café da manhã. O Terry tinha ido a igreja para fazer a reza dos enfermos.

Sai para conhecer Gold Cost com o Robin, uma pessoa muito legal que esteve no passeio em Florianópolis e com quem tive contato no Brasil.

Conheci o surf paradise vi a praia que estava com umas ondas muito grandes e fomos um um shopping. Paramos para comprar uns souveniers onde comprei os bumerangs. Vi o maior prédio, mas que estão construindo um maior ao lado.

Fomos à uma loja de bebidas para comprar o vinho, a Dan Murphie's.
Passeamos de carro e ele me mostrou a cidade, alguns dos 35 clubes de golfe, o estadio de futebol, o centro de convenções, algumas escolas e hospitais.

Almoçamos no Robina Town Centre.Depois do almoço, visitei um parque de vida selvagem, o Currumbin Wildlife Sanctuary. Vi canguru, koalas, crocodilo e tirei foto com um filhote na mão, emu, muitos pássaros, bush turkey, cobras, sapos, não consegui ver o diabo da tasmânia.

Saímos para jantar, mas, antes, a Maureen colocou o casamento do príncipe para gravar. O jantar foi em um clube de golfe junto com os meu amigos brasileiros.

Uma comida maravilhosa: frutos do mar, ostras, lulas, camarões (praw), lagosta sapateira.

30/Abril/2011

Último dia. Acordamos muito cedo, afinal teríamos um loooongo dia de viagem.
Se no início da viagem, "perdemos um dia" na Linha Internacional de Data agora era o momento de recuperarmos este dia.
Assim, nosso voo foi o seguinte: Brisbaine → Auckland → Santiago → São Paulo → Florianópolis.
Curiosidade: no trecho entre Auckland → Santiago, saímos de Auckland as 14:30 e chegamos em Santiago as 12:25 do mesmo dia.

Foi uma viagem inesquecível. Muito obrigado a todos.









Veja também:
Roteiro Nova Zelândia
Viagem à Nova Zelândia (Intercâmbio, Parte 1)
Viagem à Nova Zelândia (Intercâmbio, Parte 2)
Viagem a Nova Zelândia (Sul da Ilha sul, parte 3)
Viagem a Nova Zelândia (Sul da Ilha sul, parte 4)

sábado, 5 de outubro de 2013

Reunião n° 159 - Aniversário de 6.0


Reunião nº 159

Dia: 27/07/2013


Tema: Comemoração de aniversário 6.0.


Local: Bistrô da Marizia.



Vinhos:

  • Chateau Ausone, % álcool, ano 1974, vinho tinto fino seco St Emilion 1er gran cru classé. Vve. C. Vauthier & J.Dubois-Challon, St-Emilion, Bordeaux, França. Castas: corte bordalês com dominância Merlot. Este ícone da vitivinicultura francesa era para ser a vedete da noite. Infelizmente a rolha já estava comprometida e o vinho apesar de bebível não ofereceu o que dele se esperava. (nº663);
  • Almaviva, 14,5 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco. Viña Concha y Toro e Philippe de Rothschild S.A., Puente Alto , Vale do Maipo, Chile. Castas: 63% Cabernet Sauvignon, 26 Carmenère, 9% Cabernet Franc e 2% Merlot, que estagiou 17 meses em barricas de carvalho francês novas. "De cara, muita fruta vermelha (groselha e framboesa) e negra (amora, mirtilo e ameixa) em compota e pimentão entremeados por notas de carvalho novo, que imprimem um caráter “verde”, um pouco selvagem, mas sem agressividade. Em alguns segundos, um tostado, baunilha, tabaco, mentolado e chocolate também deram o ar da graça. É daqueles vinhos que dá vontade de ficar curtindo os aromas por muito tempo. Paladar de grande estrutura, mastigável. Muita fruta madura bem contornada pela acidez. Taninos maduros. Excelente equilíbrio. Ótimo para consumo, mas certamente ainda deverá evoluir por longos anos. Muito persistente." da ficha técnica (664);
  • Toknar, 14,5% álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Von Siebenthal vale do Aconcagua, em Panquehue , Chile. Castas: 100% Petit Verdot. Não agradou muito. No catálogo diz que a guarda mínima é de 20 anos. Talvez tenhamos cometido um infanticídio (nº665);
  • AAlto PS 15 % álcool, ano 2009, vinho tinto fino seco. Bodegas AAlto, Ribera del Duero Espanha. Castas: 100% Tempranillo. Foi um dos mais apreciados. "Frutas negras, violetas, torrefatos com notas minerais, tabaco, chocolate, cacau, taninos de altíssima qualidade (sedosos, vivos e maduros). Acidez excelente. No retro-gôsto, muito longo, reaparecem as frutas, alcaçuz e defumados, um equilíbrio impressionante " da ficha técnica (nº666);
  • Chryseia, 14% álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco DOC Douro. Symington Family Estates, Douro, Portugal. Castas: Aragonez, Touriga Franca, Touriga Nacional. "Aromas terrosos, com sugestões de cogumelos e frutos negros como ameixas e cerejas. Os taninos enchem a boca e marcam o palato. Equilíbrio, fruta e complexidade aromática típicos (e únicos) do Douro. Longo, intenso, cheio e uma vivacidade que promete ainda muitos anos de boa evolução. Um senhor vinho do Douro."  da ficha técnica (667) e
  • Chateau Gravas 13,5%  álcool, ano 2008, vinho branco licoroso doce. Sauternes, Grand vin de Bordeaux (668).
A rolha comprometeu o vinho. O cristal de tártaro é o brilho na rolha.

Como podemos ver, a rolha apresenta sinais de que vasou. Podemos ver até sinais de Cristais de tártaro na rolha. Cristais de tártaro ou Bitartarato de potássio, também chamado hidrogeno tartarato de potássio é um subproduto da fabricação de vinho. Também é conhecido como creme de tártaro. Bitartarato de potássio cristalisa-se em barris de vinho durante a fermentação do suco de uvas. Tem aplicações nos alimentos, na química e em medicamentos.