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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reunião do grupo solerafloripa de Janeiro/2012: Vinhos portugueses

Portugueses wines
Os vinhos degustados.
Dia: 07/01/2012

Tema: Vinhos portugueses

Vinhos:
  • Condes de Barcelos, Vinho Verde 11% álcool, ano 2010, vinho branco fino seco, DOC Vinho Verde. Adega Cooperativa de Barcelo, Barcelos Portugal. Castas: Loureiro, Pedernã, Trajadura. Amarelo esverdeado, aromas frescos cítricos e maçã verde. Gosto agradável  refrescante com muita acidez. Combinou bem com o arroz de bacalhau servido. R$18.50 na Porto Vinhos  (nº579);
  • Quinta do Cerrado Dão Encruzado  13,5% álcool, ano 2009, vinho branco fino seco DOC Dão. União Comercial da Beira, Carregal do Sal, Portugal. Castas: Encruzado.  Amarelo esverdeado, aromas florais, mel e mineral. Untuoso e amanteigado agradou muito no primeiro contato. Com a comida ficou um pouco enjoado. Talvez tenha faltado acidez. R$48,40 na Porto Vinhos  (nº580).
  • Quinta do Cerrado Dão Reserva 13 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco DOC Dão . União Comercial da Beira, Carregal do Sal, Portugal. Castas: Jaen, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Púrpura escura, quase negro. Aromas madeira e frutas. Na boca corpo médio, taninos presentes e um amargo no final. Não combinou com o bacalhau, mas foi muito bem com as batatas gratinadas. R$48,50 na Porto Vinhos (nº581).
  • Burmester Porto LBV 20% álcool, ano 2005, vinho liquoroso tinto doce, DOC Porto. Sogevinus Fine Wines  Vila Nova de Gaia Portugal. Castas: não indicada. Cor rubi fechado, alcoólico, potente. Servido com sobremesas caseiras. R$49,90 no Porto Vinhos. (nº582).
O vinho do porto servido
com a sobremesa
 Após a degustação foi servido um delicioso bacalhau com arroz, salada e batata gratinada com requeijão cremoso.

Bacalhau com arroz ou Arroz de bacalhau

E como não podia faltar a um bom bacalhau, foram servidos azeites portugueses para acompanhar.


Azeite Cortes de cima 0,2% acidez e azeite Galo.



domingo, 23 de outubro de 2011

Viagem para Portugal (parte 2, Porto e Vila Nova de Gaia)

18/05/2006 – Porto e Vila Nova de Gaia

Cidade do Porto e Vila Nova de Gaia

Iniciamos o dia visitando a Livraria Lello e Irmão, com seu teto trabalhado, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria Decus in Labore e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso, as marcas mais significativas da livraria. http://pt.wikipedia.org/wiki/Livraria_Lello_e_Irmão

Fachada, escadaria e vitral da Livraria Lello e Irmão

Seguimos o passeio, conhecendo a Igreja do Carmo geminada com a Igreja das Carmelitas, que constituem um volume único, embora seja possível diferenciar cada uma das igrejas. Também avistamos a Igreja e Torre dos Clérigos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_do_Carmo_(Porto)


Produtor de vinho do porto Adriano Ramo Pinto e sua adega

Após, visitamos o museu da Vinícola Adriano Ramos Pinto, seguida de degustação da sua linha de vinhos do Porto. Fundada em 1880, com o objetivo primeiro de exportar para o mercado brasileiro, no início do século XX, sendo que rapidamente tornou-se responsável pela metade do vinho exportado para a América do Sul. http://www.ramospinto.pt/csorigem_port.htm

Descobrimos que Adriano Ramos Pinto encomendou junto ao escultor francês Eugène Thievier, uma fonte com sete metros de altura, em mármore de Carrara, tendo presenteado a cidade do Rio de Janeiro, a qual foi inaugurada em 24/01/1906, no jardim da Glória (perto de onde se encontra, hoje, a Estação do Metrô).
http://rio-curioso.blogspot.com/2007/10/fonte-adriano-ramos-pinto.html

Seguindo a visita, conhecemos a adega, tivemos a explicação de que o vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal, cerca de 100 km a leste do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção.

Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.

Segundo explicaram, o Vinho do Porto foi "descoberto" pelos produtores da Inglaterra que no século XVII adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele avinagrasse. 

O que torna o vinho do Porto diferente dos demais vinhos, é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada na fase inicial (dois ou três dias depois do início da fermentação), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim, o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (pois o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais alcoólico (entre 19 e 22º de álcool).

O vinho do Porto que envelhece até três anos é considerado standard. Todos os outros vinhos que fiquem mais tempo a envelhecer na madeira pertencem a categorias especiais, quer porque as uvas que lhe deram origem são de melhor qualidade, quer por terem sido produzidos num ano excepcionalmente bom em termos atmosféricos. Assim, entre as categorias especiais, é comum encontrar os Reserva, os LBV (Late Bottled Vintage), os Tawnies envelhecidos e os Vintage e, menos regularmente, os colheita.


Na degustação provamos Ramos Pinto Porto Dry White, Lágrima,
Ramos Pinto Porto Tawny, Ramos Pinto Porto Tawny Reserva, Ramos Pinto Porto 10 anos Quinta de Evamoira, Ramos Pinto Porto 20 anos Quinta do Bom Retiro e Ramos Pinto 1997 (engarrafado em 2001).

    Degradê dos vinhos do degustados no Adriano Ramos Pinto

    A próxima visita foi na vinícola Graham's.
    Lá degustamos o Graham's 20 years tawny, Graham's six grapes, Graham's late bottled vintage port e o Graham's fine white port. http://www.grahams-port.com/

    :

    Depois visitamos Palácio da Bolsa. O Palácio da Bolsa ou Palácio da Associação Comercial do Porto começou a ser construído em outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_da_Bolsa

    Palácio da Bolsa, Salão Árabe

    De noite passamos pelo Café Magestic. Jantamos numa lanchonete próxima e pedimos uma "Francesinha", que pode ter linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, pode vir coberta com queijo (derretido), normalmente, vem acompanhada de um molho de ovos estrelados (em cima do sanduíche) e batatas fritas.

    Café Magestic (Porto)


    Veja também:
    Viagem para Portugal (parte 1, Alentejo)
    Viagem para Portugal (parte 3, Minho e Douro)
    Bordeaux

    sexta-feira, 14 de outubro de 2011

    Viagem para Portugal (parte 1, Alentejo)

    Trip do Portugal (part 1, Alentejo)


    Para  que este post sobre a viagem para Portugal e Bordeaux, não fique muito longo, será dividida em 3 posts, o primeiro sobre o período da chegada e alentejo até chegarmos à cidade do Porto, o segundo sobre o Porto, Douro e Minho, e o terceiro sobre Bordeaux e o retorno.
    Em Portugal, como em outros países da Europa, são usadas numerosas castas de Vitis vinifera.
    A vastíssima quantidade de castas nativas, cerca de 285, permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia 'The Oxford Companion to Wine' descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Castas_portuguesas


    13/05/2006 – Lisboa

    Nesta viagem um casal  de Brasília viajou conosco. Uma bela aquisição, muitos simpáticos e se encaixaram perfeitamente ao nosso grupo.

    Chegamos em Lisboa e, no aeroporto, fomos recepcionados pela guia que se chamava Berta, ela nos esperava com uma placa onde estava escrito: “ENÓLOGOS DO BRASIL”. Explicamos que não éramos enólogos, mas sim enófilos. Amigos, amantes e estudiosos do vinho. Acho que este equívoco veio a calhar, pois fomos muito bem recebidos em todas vinícolas que visitamos, como verdadeiros enólogos.

    Levamos nossa bagagem para o hotel, no qual passamos somente uma noite.
    Do quarto tínhamos a vista do Aqueduto das Águas Livres.
    HOTEL OLISSIPO MARQUES DE SÁ, Av. Miguel Lombarda , 130 – Lisboa – código postal – 1050-167, Tel.: 217 911 014  217 936 983.

    Saímos logo em seguida para dar uma volta em Lisboa.
    Pegamos o metrô e fomos para a cidade baixa onde pegamos o  Eléctrico 28.

     Foto do Electro 28

    Chegando na cidade alta, fizemos uma parada para lanchar, comemos pastel de nata (pastel de Belém). Descemos caminhando pelo bairro de Alfama e ouvimos, em uma tasca, um show de fado. Voltamos de táxi e avistamos a Ponte 25 de abril, o Convento de São Jorge e a Torre de Belém.

    Bairro da Alfama

    Jantamos no Solar dos presuntos, onde comemos bacalhau com batatas ao murro, muito bom e bem apresentado.  Já no primeiro dia, descobrimos os doces portugueses, muito bons. Bebemos um vinho Quinta Foz de Arouce tinto 2002, água mineral (água do fastio, ;-)) e vinho do porto Taylor's reserva 1989 com a sobremesa. Ganhamos as taças do Solar dos Presuntos para recordação.
    http://www.solardospresuntos.com/

    Sobremesas portuguesas


    14/05/2006 – Lisboa/Évora

    Após o café da manhã, saímos do hotel em direção a Évora. No caminho paramos em um posto para um lanche e irmos ao toilete. Uma amiga do grupo, quis bater uma foto de perto de uma flor de cacto, só que ela se aproximou tanto que saiu com a bunda cheia de espinhos, então ela foi com outra colega do grupo ao banheiro para tirar os espinhos, eis que entraram no banheiro muitas mulheres de um ônibus de excursão alemão que vendo aquilo, não entenderam nada. Foi uma situação no mínimo estranha (na verdade, muito engraçada) e nós rimos muito naquele momento e até hoje é motivo de muitas risadas.

    O cacto, sua flor e seus espinhos


    Os vinhos do Alentejo são macios, quentes e envolventes, elaborados a partir de 6 castas principais: 3 brancas (Roupeiro, Rabo de Ovelha e Antão Vaz) e 3 tintas (Periquita, Trincadeira e Aragonez).

    Fomos direto à Reguengos para visitar e provar vinhos e azeites na Herdade do Esporão.
    Na frente da propriedade tinha a Torre do Esporão edificada pelo Morgado D. Álvaro Mendes de Vasconcelos, entre os anos 1457 e 1490.
    http://www.esporao.com/PT/Pages/Index.aspx



    Visitamos as instalações da vinícola, a cave, as vinhas e as cubas de aço inox. A degustação foi maravilhosa com uma boa explicação sobre a compatibilização de vinho com comidas. Foram servidos os vinhos Linha Defesa branco, Linha Defesa Tinto com queijos de ovelha e linguiças/salsichas. Degustamos ao todo 8 vinhos, sendo 6 varietais (de uma só casta): Linha Defesa branco, Linha Defesa Tinto, Verdelho 2005, Trincadeira 2003, Aragonês 2003, Syrah 2003, Touriga Nacional 2003 e Alicante Bouschet 2003. Almoçamos lá mesmo na Herdade Esporão.

    Após o almoço, seguimos para a cidade de Redondo e lá fizemos uma visita com degustação na Adega Cooperativa Redondo. É uma associação de viticultores fundada em 1956. Os vinhos provados foram Porta da Revessa branco, Anta da Serra Branco, Porta da Revessa Rosé,  Porta da Revessa Tinto, Anta da Serra Tinto 2004 e AcR Reserva 2003.

    Tanques de concreto

    Alguns vinhos são fermentados em tanques de concreto, pintados com tinta epóxi, redondos que ficam ao ar livre e que chamou muito a nossa atenção.

    Fomos para o hotel em Évora, HOTEL DON FERNANDO, Av. Dr. Barahona, 2, 7000-756 Évora, Tel.: (+351) 266.737.990. http://www.grupofbarata.com/pt/
    Quando estávamos chegando ao hotel encontramos um toureiro português devidamente trajado, então a  Berta explicou a diferença da tourada portuguesa e a espanhola: na espanhola, o touro morre no fim, e na portuguesa, não (mas depois o touro é encaminhado para um matadouro).


    15/05/2006 – Evoramonte / Sousel / Estremoz / Vila Viçosa / Borba

    Após o café da manhã fomos à Estremoz. No caminho visitamos a freguesia de Evoramonte e seu castelo do século XII. Uma pequena cidade murada bem preservada com as todas casinhas pintadas de branco. De lá tivemos uma bela vista do alentejo pois está situada no ponto mais alto da serra de Ossa. Vimos muitas flores e papoulas floridas, além de muitos sobreiros e azinheiros. O azinheiro e o sobreiro são árvores. Do azinheiro usa-se a madeira e o fruto, a bolota, que é dados de alimento aos animais. Destaca-se o porco negro do qual se faz na Espanha o Jamon pata negra. Já o sobrero é a árvore de onde se produz cortiça. A cortiça é a casca da árvore que é retirada inteira da árvore. Após 9 anos é possível retirar novamente a cortiça. Portugal é o maior produtor de cortiça do mundo. Após a retirada da casca, é pintado o últmo número do ano para controle da próxima “colheita”.

    Evoramonte


    Depois fomos à Herdade do Mouchão. Lá fomos recebidos por Paulo Laureano o enólogo da Herdade Mouchão, muito simpático e com um bigodão. Os vinhos melhores da Mouchão são os que ficam nos tonéis 3 e 4, mas já estava esgotado. Degustamos um Dom Rafael branco 2003, Dom Rafael tinto 2004, Mouchão 2002, Mouchão 1979 e Mouchão 1985. Excelentes vinhos.
    http://www.mouchaowine.pt/#/home/

    Degustação na Herdade Mouchão

    Enólogo da Herdade Mochão


    Almoçamos em Vila Viçosa. Comemos pratos típicos alentejanos, tais como Burras ao forno com batatas ao murro. A burra é a bochecha do porco. Muito interessante, foi servido com o maxilar, com dentes e tudo o mais. Bebemos um Mouchão 2002 que havíamos comprado na Herdade.

    Em Estremoz, visitamos o centro histórico a Pousada de Estremoz - Rainha de Santa Isabel, a torre e a estátua da Santa Isabel.  A Santa Isabel foi infanta portuguesa do século XII, rainha de Portugal, casada com D. Dinis I de Portugal, em 1282. Após a morte do marido, ela se recolheu no Convento de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra.

    Templo romano de Évora

    Retornamos a Évora, onde visitamos o muro medieval, o aqueduto Água da Prata, o templo romano, a Igreja de São Francisco e a capela dos ossos. Na porta de entrada da capela estava escrito: “Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Que mórbido... As paredes eram revestidas com ossos humanos, fêmures e crânios, principalmente. Tinha também uma mãe e o filho mumificados, pendurados na parede.

    Capela dos ossos

    De noite jantamos uma sopa verde (de coentro) e um prato de peixe.


    16/05/2006 – Igrejinha

    De manhã visitamos Arraiolos, no caminho vimos campos com florzinhas roxa. Lá  visitamos a fonte da pedra e na praça vimos um pelourinho e a cooperativa onde as tapeceiras fazem os famosos tapetes de arraiolo.
    Então, fomos para a Herdade dos coelheiros, em Igrejinha. Esta herdade era uma antiga propriedade onde os reis de Portugal vinham para caçar. Tinha uma sala com animais empalhados. Fomos recebidos pela proprietária. Visitamos a propriedade e vimos a plantação de sobreiros, nogueiras e os vinhedos. Fizemos uma prova de vinhos e almoçamos na herdade. Os vinhos provados foram: Garrafeira 2001, Tapada dos coelheiro 2003, Vinha da Tapada 2004, Chardonnay 2004 Tapada dos coelheiros, Tapada dos coelheiros 2004. Dentre os pratos servidos, tinha carne de servo cozido. http://www.herdadecoelheiros.pt/index1.htm

    Degustação na Herdade dos Coelheiros

    Visitamos o Museu do Mármore em Vila Viçosa, o qual ficava em uma antiga estação de trem e havia a  exposição de esculturas feitas em mármore.



    17/05/2006 – Tomar/Fátima/Porto

    Após o café da manhã partimos de Évora com destino à cidade do Porto. No caminho paramos em Tomar e visitamos o Convento de cristo. Vimos na beira da estrada um senhor tirando a casca de um sobreiro. Paramos para fotografar, filmar e ver, ganhamos um pedaço da casca (a cortiça).

    Extração de cortiça do sobreiro

    Em Tomar, visitamos o Convento de Cristo, construção iniciada em 1160, era um castelo templário.
    Hoje é um espaço cultural, turístico e devocional. A arquitetura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, renascentistas, maneiristas e barrocos. Tivemos as devidas explicações da Berta, chamando a atenção do altar em formato octogonal, as esculturas de alcachofras nas paredes e a Janela do Capítulo, o mais conhecido exemplo de arquitetura manuelina, ilustrativo do naturalismo exótico e do uso de pormenores marítimos como cordas.

    Convento de cristo, Tomar


    No almoço, fizemos um pic-nic. Tínhamos pães, presunto cru, queijos, frutas e vinho, naturalmente.
    Após o almoço, visitamos uma sinagoga do século XV. Nesta época os judeus foram obrigados a se converter em cristãos, os cristãos novos. Como não podiam manter as suas tradições, tiveram que ser criativos e inventaram um linguiça sem carne de porco, no lugar punham farinha com corante. Esta linguiça ainda é feita e conhecida como farinheira.
    Então fomos com nosso micro-ônibus (que em Portugal é chamado de minibus) para Fátima. Visitamos a praça, a igreja de Nossa Senhora de Fátima e assistimos uma missa. Vimos em Fátima um pedaço do muro de Berlim.

    Depois seguimos para a cidade do Porto e fomos direto para nosso hotel, o Porto Hotel Quality Inn, Praça da Batalha, 127, Tel.: (+351) 223.392.300, http://viajar.clix.pt/com/h.php?hid=1581&lg=pt


    Veja também:
    Viagem para Portugal (parte 2, Porto e Vila Nova de Gaia)
    Viagem para Portugal (parte 3, Minho e Douro)
    Bordeaux