terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Reunião nº 194 - Vinhos rosé

Reunião nº 194

Dia: 09/12/2016

Tema: Vinhos rosé


Vinhos:

  • Col de L'utia, 11,5% álcool, ano 2014., vinho branco espumante extra dry DOCG  Prosecco Superiore  produzido pelo método Charmat. Az. Agricola Prapian Srl, Villorba, Itália. Casta: Garganega. Límpido e brilhante com cor branca esverdeada. Perlage fina e persistente. Agradável e refrescante com um final levemente amargo, característico da varietal. Acompanhou bem a entrada de bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola (818);
  • Lilu, 10% álcool, ano 2015, vinho rosé fino suave. Produzido na Espanha e engarrafado na Alemanha por Peter Mertes KG Weinkellerei, Bernkastel-Kues, Alemanha. Casta: Tempranillo. Salmão forte e brilhante. Adocicado e frutado, não agradou. Sabor artificial lembrou chiclete de tuti fruti (819);
  • El Miracle 120, 12,5% álcool, ano 2014, vinho rosé fino de mesa seco DOP Valência Espanha. Vicente Gandia Pla S.A. Chiva Espanha. Castas: Shiraz e Garnacha. Rosa forte. Aromas frutados. Na boca corpo médio, agradável, mas sem muita personalidade (820);
  • Chateau La Coste Rosé d'une Nuit, 14 % álcool, ano 2015, vinho rosé de mesa fino seco AOC Coteaux D'Aix-en-Provence. Chateau La Coste, Provence, França. Castas: Syrah. Cor rosa claro . Aromas não muito intensos, mas agradáveis. Na boca macio, bem equilibrado com boa persistência. Maior presença e personalidade. Foi o preferido da noite  (nº821);
  • Fleur Passion, 13 % álcool, ano 2015, vinho rosé  fino de mesa seco AOP Côtes de Provence. Ravoire & Fils, Lauris, França. Castas: Grenache, Cinsault, Syrah. Límpido, rosa pálido. Agradável e bem equilibrado, mas sem a presença do anterior. Como os dois anteriores acompanhou bem o congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada. Receita japonesa (nº822);
  • Cantina Il Poggio Pensiero, 9 % álcool, ano 2012, vinho branco passito doce. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Malvasia Bianca de Candia aromática passificada. Açúcar residual 265,3 g/l. Degustado em abril 2016 confirmou as impressões da ocasião: "Cor ouro/cobre, límpido, brilhante. Aromas de flores, frutas secas, mel. Na boca muito agradável uva passa. Apesar da quantidade absurda de açúcar residual não é enjoativo devido ao perfeito equilíbrio com a acidez (nº789).

Janta

Tivemos de entrada bruschetas com funghi e salada de folhas verdes da horta temperadas com nozes, pera e gorgonzola, coquile de siri e congrio crocante "panko", crosta de farinha de pão torrada (Receita japonesa).






quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Reunião nº 193 - Vinhos com o nome das musas do grupo

Reunião nº 193

Dia: 25/11/2016

Tema: Vinhos com o nome das musas do grupo


O objetivo do tema foi encontrar vinhos com os nomes das mulheres do grupo.

Conforme depoimento do anfitrião, a execução foi mais difícil do que imaginada no início.

Vinhos:

  • Anna de Codorniu, 11,5% álcool, ano N.D., vinho branco espumante Cava Brut produzido pelo método classico com 8-10 g/l de açúcar residual. Codorniu S.A. Sant Sadurní D'Anoia, Penedés, Espanha. Casta: 70% Chardonnay, 15% Parellada, 15% Macabeo e Xarel-lo com 18 meses sobre as leveduras. Muito agradável. Límpido e brilhante com cor amarelo palha. Perlage fina e persistente. Aromas de pêssegos maduros e biscoitos. Na boca fresco e macio com boa persistência. Provado em 2005 e 2008 mantém as mesmas características (256);
  • Ana Cristina 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agronegócios Ltda, São Joaquim SC Brasil. Casta: 100% Pinot Noir com um ano em barrica de carvalho francês. Rubi claro, translúcido e brilhante. Foram identificados aromas doces e químicos além das frutas vermelhas esperadas. Na boca corpo médio, redondo, agradável. Boa acidez. A relação custo-benefício não é muito favorável (815);
  • Carmen Gran Reserva Carmenere, 14% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco DO Valle de Colchagua. Viña Santa Rita, Apalta Chile. Castas: 95% Carmenere, 5% Cabernet Sauvignon  com 12 meses em barricas de carvalho. Vermelho violáceo escuro. Aromas de frutas secas e madeira. Na boca encorpado, macio com boa acidez e taninos finos. Muito boa persistência. Dividiu com o vinho seguinte a preferência na harmonização com o mignon ao toucinho acompanhado do risoto de alho porró (816);
  • Tom Baton, 13,5 % álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DOC Douro. Casal de Loivos, Douro, Portugal. Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca de vinhas velhas, sem passagem em barricas de carvalho. Devido à dificuldade em conseguir vinhos com os nomes das demais participantes do Solera, o anfitrião escolheu este vinho para representá-las. Cor rubi escuro. Aromas intensos agradáveis. Na boca aveludado, fresco com bom equilíbrio  (nº817);
  • Villaggio Grando Colheita Tardia de Altitude, 18 % álcool, ano 2009, vinho branco licoroso doce. Villaggio Grando, Água Doce, SC Brasil. Castas: Petit Manseng e Gros Manseng em colheita tardia com adição de álcool vínico. Límpido, amarelo claro. Não agradou. Faltou equilíbrio na relação acidez-doçura. Os aromas e sabores não fizeram frente às sobremesas servidas: sagú branco com molho de frutas vermelhas e maçã. Provado em 2013 confirmou as impressões registradas na época (nº662).
Foram servidos, queijo suíço (Tomme) da Serra dos Pirineus, presunto de
parma, salada, Filet mignon ao toucinho e risoto de alho porró.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Viagem a São Joaquim - 2016

Em outubro de 2016 o grupo solerafloripa revisitou São Joaquim, na serra catarinense, para conhecer algumas das novas vinícolas que lá se fixaram desde nossa última viagem àquela cidade.

08/out/2016

Saímos cedo de Florianópolis. A van começou a "colheita" do pessoal às 7:30 h e às 8h já estávamos a caminho de São Joaquim. Subimos a serra pela BR-282 (até Urubici e de lá seguimos até São Joaquim).

Caminho de ida em azul e de volta em cinza

Fomos direto para o Bistrô do Bacco, que fica na propriedade da Villa Francioni
Almoçamos:

  • Bolinhoinho de Pinhão
  • Mix de Folhas Verdes com Palmito Pupunha e Carpaccio de Tomate
  • Gnocchi de Pinhão com Ragú de Linguiça Blumenau
  • Escalope de Mignon selado com Penne ao Molho Funghi 
  • Filé de truta selada na manteiga com risoto de quatro queijos
Bacco

No período da tarde tivemos tempo livre para descansar, passear no centro de São Joaquim e comprar uns vinhos na Casa do Vinho.

Ficamos hospedados no São Joaquim Park Hotel.
Leoni

No final da tarde, fomos conhecer a vinícola Leoni di Venecia, do Sr. Saul Bianco. Chegamos às 18h, em tempo para apreciar um belíssimo por do sol.
Conhecemos a vinícola, os quartos que servem para hospedagem e fizemos uma degustação acompanhada de pães e farta tábua de frios.



09/out/2016

Saída do hotel às 10:30 h e seguimos para a Vinícola Tenuta, que pertence ao casal de amigos Cleusa e Alceu. Fomos recebidos com muito carinho, além do vinho, que era muito bom, foi servido um queijo de sobrenome, bolo de rolo, amendoim e, ainda, provamos a cachaça.
Muitos brindes numa manhã maravilhosa de outubro...


De lá fomos para a Villaggio Bassetti, onde visitamos a vinícola e fizemos uma degustação harmonizada com creme de ervilhas, um delicioso entrevero como prato principal e strudel de sobremesa.

Bassetti
Às 15:30 h iniciamos nossa viagem de retorno, via Bom Jardim da Serra, descendo a rodovia SC-390 (antiga SC-438 Serra do Rio do Rastro), uma rodovia impressionante pela beleza.

Chegamos em Florianópolis às 20:30 h.













terça-feira, 8 de novembro de 2016

Reunião nº 192 - Vinhos com custo menor que R$ 40,00

Reunião nº 192

Dia: 22/10/2016

Tema: Vinhos com custo menor que R$ 40,00

O objetivo do tema foi verificar se existe no mercado de Florianópolis vinho que se possa beber com prazer e que custe menos que R$40,00. São estes os indicados pelas lojas consultadas.



Vinhos:

  • Terranoble Cabernet Sauvignon 13,5% álcool, ano 2013, vinho tinto de mesa fino seco. Agrícola e Comercial Santa Camila, Talca, Vale Central, Chile. Casta: 100% Cabernet Sauvignon. Rubi com borda violácea. Aromas pouco intensos, mas agradáveis. Na boca corpo médio, redondo, agradável. Foi aprovado na relação custo-benefício, R$36,75  (811);
  • Cardeal Colheita Selecionada, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto fino de mesa seco DOC Dão. Enoport Caves Velhas, Rio Maior, Portugal. Castas: Tinta Roriz, Alfroucheiro, Touriga Nacional com passagem de 6 meses em barricas de carvalho francês. Granada um pouco mais fechada que o anterior. Agradável, mas com menos presença. No retro gosto fica uma sensação um pouco desagradável. Foi o menos apreciado da reunião, R$39,90 (812);
  • Eguren Ugarte, 13,5 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco DOC Rioja. Eguren Ugarte, Laguardia Espanha. Castas: 80% Tempranillo, 20% Garnacha com passagem de 6 meses em barricas de carvalho francês e americano . Cor rubi escuro . Aromas agradáveis frutas e madeira. Na boca corpo bom, taninos presentes e bom equilíbrio de acidez. Dividiu com vinho seguinte a preferência do grupo, R$39,90 (nº813);
  • Sanama Reserva Carmenère, 13,5 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Viña Los Boldos, Cachapoal Andes, Chile. Castas: 100% Carmenère com passagem de 20 meses em barricas de carvalho francês. Límpido, brilhante, translúcido, cor rubi de intensidade média. Apesar da informação de longo amadurecimento em carvalho, a madeira não sobressai. Tem mais corpo e taninos que os anteriores. Este vinho extrapolou o limite de preço especificado, mas a qualidade justificou a diferença, R$45,00 (nº814).
Fomos recebidos pelos anfitriões com um espumante para a inauguração da casinha na árvore dos netos:
  • Tunnel, 12% álcool, ano 2014, vinho branco espumante nature. Produzido e engarrafado por Vinícola Geise Ltda., Pinto Bandeira, que entrega as garrafas com as leveduras em segunda fermentação para Cave Colinas de Pedra, Piraquara, PR, onde é feita a maturação, durante 24 meses, em um antigo túnel ferroviário desativado da estrada de ferro Curitiba - Paranaguá, seguida dos procedimentos finais para comercialização. Casta: 80% Chardonnay, 20%Pinot Noir. Na ocasião foi feita a inauguração da Casa da Árvore feita pelo Vô Dado. Oferta dos anfitriões (810);
No jantar foi servido Arroz de Forno de Frango.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Reunião de vinhos da Herdade do Mouchão

O grupo solerafloripa participou, no dia 28/09/2016, de um Jantar/Degustação  de vinhos da Herdade do Mouchão promovida pela Adega Alentejana no Artusi Restaurante.


O grupo visitou a Herdade do Mouchão em nossa Viagem para Portugal em 2006.

Os vinhos degustados foram:
  • Dom Rafael Branco, 2015, 13,5%, Castas: Arinto e Antão Vaz.
    Cor: Citrina. Aroma: Jovem e frutado, com notas de frutos tropicais maduros e alguns cítricos. Prova: Macio, com algum acídulo, que desperta as suas características frutadas e confere uma persistência agradável e harmoniosa. Observações: O nome Dom Rafael é uma homenagem a Raphael Reynolds. Nascido em 1868, foi um homem culto (falava fluentemente português, inglês, alemão e francês), criativo, dotado de um senso de humor incomparável e músico (fundou a banda de música de Estremoz, uma pequena cidade a 25 km da Herdade do Mouchão). Raphael Reynolds participou das primeiras vinhas do Mouchão e a família Reynolds até hoje é proprietária desta emblemática fazenda no Alentejo.
  • Dom Rafael Tinto, 2012, 14,5%, Casta: Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet. Cor: Granada profundo com tons violáceos. Aroma: Intenso de ameixas e amoras silvestres (a lembrar Compotas), com notas de menta e da madeira onde estagiou. Prova: Macio, com algum acídulo, apresenta notas de frutos vermelhos, uma forte estrutura alicerçada em harmoniosos taninos da casta da madeira, que conferem persistência à degustação. Observações: Este vinho foi pisado a pé nos tradicionais lagares da herdade do Mouchão. Após a fermentação, o vinho estagia 6 meses em tonéis de madeira de grandes dimensões e barricas novas de carvalho francês e americano.
  • Mouchão Tinto, 2010, 14%, Casta: Trincadeira e Alicante Bouschet. Cor: Gramada profundo. Aroma: Complexo e fino, de compotas de frutos vermelhos e especiarias, com notas do estágio prolongado em tonéis de carvalho e madeiras exóticas. Prova: Macio, com algum acídulo e uma marcante estrutura, onde se revela toda a complexidade entre as características varietais e a maturação do vinho. Potentes taninos, embora suaves à degustação, permitem um vinho bem equilibrado e de forte persistência.
  • Mouchão Licoroso Tinto, 2009, 19,5%, Cor: Granada intenso e concentrado Aroma: Extremamente atrativo no aroma, carregado de notas de ameixa, compotas e especiarias. Prova: Profundo e elegante na boca, apresenta uma frescura intensa, macio, redondo, final persistente e longo. Premiações: 93 Pontos - Robert Parker. Observações: É um vinho licoroso produzido com base na uva Alicante Bouschet. Após a fermentação, estagia 4 anos em piporões (tonéis de carvalho português velho com capacidade de 1.000 litros). Este vinho tem uma boa capacidade de envelhecimento. 
A Adega Alentejana é representada em Florianópolis por Porto vinhos de José Luis da Silva (0**48.9105.9014/0**48.3033.1400), joseluis@portovinhos.com.br.

Para a Janta foram servidos de entrada pães artesanais feitos no próprio Artusi, patê de linguiça Blumenau, patê de queijo gorgonzola e queijo mascarpone. Também foi servido insalata di polvo (polvo macio, cubos de batata baroa, cenoura, maionese mediterrânea e azeite de manjericão).

Entrada de polvo
Para o prato principal, as opções eram gnocchi de batata, mignon e cogumelos frescos ou risoto de bacalhau mantecato.






E de sobremesa um semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula.


semifredo de doce de leite e ganache de licor Amarula

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Receita de Entrevero

Receita de Entrevero



  • 1,5 kg pinhão cozido descascado
  • 1 kg carne suína (lombo)
  • 1 kg carne bovina (alcatra ou frescal)
  • 300g bacon
  • 750g linguiça (calabresa ou linguiça Blumenau)
  • 3 cebolas
  • 5 dentes de alho
  • 6 colheres de sopa óleo
  • 1 pimentão verde
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão amarelo 
  • louro
  • alecrim
  • salsinha
  • cebolinha 
  • pimenta dedo de moça
  • tempero completo a gosto
  • uma colher de molho Worcestershire (a gosto)
  • 1/2 garrafa de vinho tinto (se quiser)

Para fazer o entrevero é recomendado utilizar uma chapa ou panela de ferro (no planalto serrano catarinense é usado um disco de arado).
Coloque o óleo e frite as carnes, separadamente. 

Frite a carne suína e reserve, frite a carne bovina e reserve, e assim por diante com todas as carnes.
Por último frite a cebola junto com os pimentões e o alho, assim que estiverem levemente cozidos adicione todas as carnes e o pinhão. Misture tudo até que fique bem quente. Acrescente um pouco de sal, se precisar, e os temperos (
louro, alecrim, salsinha, cebolinha e pimenta dedo de moça).
Está pronto para servir. 


No nosso grupo, comemos o entrevero na reunião Degustação às cegas vinhos Cauim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Reunião nº 191 - Degustação às cegas vinhos Cauim

Reunião nº 191

Dia: 27/08/2016

Tema: Degustação às cegas Vinhos Cauim

Vinhos

Vinhos:

  • Coquetel Clericot, oferecido pelo Eduardo, em comemoração ao seu aniversário que ocorrerá na semana próxima: espumante Cave Geise Nature (231) com Cointreau e frutas, no caso, foram usadas framboesas do quintal da casa do aniversariante;
  • Cauim Nebbiolo, 13% álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Casta: 100% Nebbiolo. Cor granado, translúcido, brilhante com intensidade de média para clara e nuances amarronzadas. Lágrimas rápidas. Aroma de baixa intensidade lembrando levemente madeira e algum aroma animal. ("difícil sentir os aromas - alguma coisa obsta a liberação", advogada). Paladar agradável no primeiro ataque, corpo médio. Taninos pouco perceptíveis e acidez média. Alguma sensação de doçura. Final de boca agradável, mas pouco persistente. Vinho leve ao contrário do que se espera de um varietal Nebbiolo, tradicionalmente tânicos, escuros , alcoólicos e longevos. Doado pelos produtores (nº 805);
  • Cauim Assemblage I, 13% álcool, ano 2012, vinho tinto fino de mesa seco. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Montepulciano, Sangiovese. Aromas também inexpressivos lembrando couro para alguns. Cor granado, bem mais fechado que o anterior. Também agradável na boca, tem mais corpo, taninos e acidez que o anterior. Final de boca agradável com persistência média. Doado pelos produtores (nº 806);
  • Cauim Assemblage II, 13 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino. Produzido e engarrafado por Vinícola San Michele, Rodeio, SC, Brasil, para Vinhos Cauim. Castas: Cabernet Sauvignon, Teroldego, Sangiovese. Cor rubi escuro ainda com reflexos púrpura apesar da idade. Aromas presentes porem desagradáveis: químicos. Na boca agradável, com bom corpo e equilíbrio. Percepção de taninos e acidez equivalente ao anterior. Como os demais combinou bem com o entrevero servido. Doado pelos produtores (nº 807);
  • Cantina Il Poggio "Il Poggio", 12,5 % álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco IGT Emilia. Tenuta Il Poggiolo, Salsomaggiore Terme, Emilia Romana, Itália. Castas: Barbera, Bonarda, Merlot e Cabernet Sauvignon. Límpido, brilhante, escuro quase negro. Aromas agradáveis e complexos. No início frutas, especiarias passando para terrosos. Bom corpo e equilíbrio no triângulo álcool - acidez - tanino. Lágrimas grossas. Também foi muito bem com o entrevero. (nº 808);
  • Porto Vieira de Sousa, 20% álcool, ano não indicado, vinho fortificado branco seco. Soc. Roncão Pequeno Ltda. Portugal. Castas: não indicadas. Cor dourado acobreado, límpido. Aromas frutas e castanhas secas. Muito saboroso (nº 809);
Primeiro fizemos uma degustação às cegas com os vinhos Cauim. Não foi fornecido nenhuma informação e foi entregue uma ficha para que cada um registrasse suas impressões. O nome Cauim é uma referência a bebida alcoólica tradicional dos povos indígenas do Brasil desde tempos pré-colombianos. Ainda é feito hoje em reservas indígenas da América do Sul. O cauim é feito através da fermentação da mandioca ou do milho, às vezes misturados com sucos de fruta.

Ficha de degustação

Após esta degustação, retiramos as tarjas e identificamos os rótulos.
Os vinhos são elaborados por um grupo de amigos, que adquire as uvas diretamente de produtores da serra catarinense e faz a vinificação na Vinícola San Michele na cidade de Rodeio/SC (esta vinícola já foi visitada pelo grupo Solera, no roteiro das cervejarias do Vale do Itajaí).
Após a degustação dos vinhos ofertados foi servido o Il Poggio e o jantar: salada de folhas/figos/lascas de parmesão e presunto cru e típico entrevero com pão.

Janta

Em agosto de 2011, na degustação nº 135 - Pot-Pourrí provamos um Cabernet Sauvignon 2009 da Cauim. Na ocasião achamos pouco expressivo. Os provados na presente reunião foram bem melhor avaliados.







quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Reunião nº 190 - Bacalhau às natas

Reunião nº 190

Dia: 09/07/2016

Tema: Bacalhau às natas



Vinhos:

  • Torii, Cabernet Sauvignon, 13,6% álcool, ano 2008, vinho tinto de mesa fino seco. Produzido e engarrafado por Villa Francioni Agro Negócios para Vinícola Hiragami, São Joaquim SC Brasil. Casta: 100% Cabernet Sauvignon com 12 meses em barrica de carvalho. Cor rubi intenso com reflexos violáceos e algumas nuances amarronzadas. Aroma de boa intensidade aromática com um primeiro ataque de frescor de ervas e lembrando frutas frescas, mescladas com aromas de amoras, ameixas e algo de especiarias harmonizadas com o carvalho. Paladar de bom corpo e início de boca agradável e bons taninos, equilibrado, harmônico e com boa persistência no final de boca. Acidez agradável que dá sustentação ao estágio em barrica e ao álcool (do rótulo) (nº 801);
  • Manz Platónico, 13% álcool, ano ND, vinho tinto fino de mesa seco. Bodegas Manzwine, Porto Salvo Portugal. Castas: Touriga Nacional. Os aromas intensos deste tinto são dominados por frutos vermelhos maduros e notas florais que denuncia a Touriga Nacional. Este conjunto reflete o equilíbrio resultante do melhor da complexidade dos vinhos portugueses (do rótulo) (nº 802);
  • Manz Contador de Estórias, 14 % álcool, ano 2009, vinho tinto de mesa fino. Bodegas Manzwine, Porto Salvo Portugal. Castas: Touriga Nacional, Syrah, Petit Verdot. Com uma mistura provocante das castas que o compõe, oferecemos um vinho com estágio em carvalho francês e americano, elegante, sedoso e com fantástico aroma a fruta madura (do rótulo) (nº 803);
  • Ana Cristina Pinot Noir, 13 % álcool, ano 2014, vinho tinto de mesa fino seco. Villaggio Bassetti Agro Negócios Ltda. , São Joaquim, SC. Brasil. Castas: 100% Pinot Noir com um ano de barrica de carvalho. Frutado, macio e aveludado (do rótulo) (nº 804).


Após a degustação foi servido bacalhau as natas, arroz basmati com arroz selvagem e pana cota de sobremesa.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Reunião nº 189 - Relembrando viagem à Espanha 2007

Reunião nº 189

Dia: 11/06/2016


Tema: Relembrando viagem à Espanha 2007

Vinhos:

  • Hermann Lírica crua, 11,8% álcool, ano 2015, vinho branco espumante natural. Produzido e engarrafado por Vinícola Geise Ltda., Pinto Bandeira para Hermann Vinhas e Vinhos Ltda. , Pinheiro Machado RS Brasil. Casta: 80% Chardonnay, 10% Gouveio, 10% Pinot Noir sem dègorgement mantendo as leveduras na garrafa. Amarelo pálido, um pouco turvo pela presença das lias. Aromas agradáveis, fermentos, pão e cítricos. Enchendo bem a boca é refrescante com boa acidez e permanência (794);
  • Arteso, 13,5% álcool, ano 2004, vinho tinto fino de mesa seco DOC Rioja. Bodegas Ontañon, Logroño, Espanha, vinícola visitada na viagem de 2007. Castas: Tempranillo, Graciano, Garnacha com passagem por madeira. Com a rolha colada e cor granado com reflexos marrons, inspirou cuidados quanto a um possível envelhecimento excessivo, no entanto estava perfeito. Aromas complexos de compotas e frutas secas. Na boca taninos e acidez equilibrados. Com bom corpo e excelente permanência combinou muito bem com a tradicional lasanha (795);
  • Finca San Martin Criança, 13,5% álcool, ano 2010, vinho tinto de mesa fino seco DOC Rioja. Torre de Oña S.A. Laguardia, Espanha . Castas: Tempranillo. Rubi escuro brilhante. Aromas de frutas maduras e alguma madeira. Na boca agradável, com taninos e acidez perceptíveis, mas não agressivas. Corpo médio. Também combinou com a lasanha (nº796);
  • Prado Rey TempranilloTinto Jovem, 14,5% álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DO Ribera Del Duero. Real Sitio de Ventosilla, Burgos, Espanha, também visitada na viagem 2007. Castas: Tempranillo. Também rubi escuro. No início bastante álcool. Na boca apesar de maior teor alcoólico passa uma sensação de mais leve que os anteriores, talvez por menos tempo na madeira. Também combinou com a lasanha (nº797);
  • Milcampos Tempranillo viñas viejas, 13,5% álcool, ano 2012, vinho tinto de mesa fino seco DO Ribera Del Duero. Bodega La Milagrosa, S.C., Milagros,  Espanha . Castas: Tempranillo. De características parecidas com os anteriores foi menos apreciado apesar de ter sido considerado também bom (nº798);
  • AAlto, 15% álcool, ano 2004, vinho tinto de mesa fino seco DO Ribera Del Duero. Bodegas AAlto, Valladolid, Espanha . Castas: Tempranillo. Trazido da vinícola por ocasião de nossa viagem de 2007, foi a estrela da noite. Potente, equilibrado, muito agradável. Já está perfeitamente maduro para ser consumido, mas sua cor rubi/púrpura indica que, se desejado, poderia ainda ser guardado mais (nº799);
  • Solera 1847Jerez Cream, 18% álcool, ano não indicado, vinho fortificado branco doce. Bodega Gonzalez Byass, Jerez de La Frontera, Espanha. Castas: Palomino e Pedro Ximenez. Muito aromático tem a cor ambar acobreado, límpido, brilhante. Aromas figos e uvas passa. Foi um bom acompanhamento do tiramisú e dos flocos em neve servidos de sobremesa (nº800).

Reuniao

Em nossa Viagem para a Espanha, no dia 11/09/2007, fizemos uma visita à Bodega Aalto. Nova e moderna, lá fomos atendidos pelo Xavier, os tanques de fermentação são troncos cônicos. Utilizam barricas de carvalho francês. Tem como proposta vinhos de alta qualidade. Lá cada casal ganhou uma garrafa de vinho Aalto 2004, que degustamos uma garrafa nesta reunião (06/2016).
Veja também as Bodas, Rioja e Ribeira del duero.


Viagem