sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vinhos de altitude catarinenses


Reunião nº 113

Dia: 08/08/2009

Tema: Vinhos de altitude catarinenses


Vinhos:
  • Sanjo Núbio Sauvignon Blanc 14 % álcool, ano 2008, vinho branco fino seco. Sanjo Cooperativa Agrícola de São Joaquim, S. Joaquim SC Brasil. Castas: Sauvignon Blanc. Vinho fresco, equilibrado com boa acidez, numa bela cor branco esverdeado. Aromas de maracujá e abacaxi. Surpreendeu a todos. Combinou com os queijos e pasta de entrada (nº429).
  • Pericó Taipa 13% álcool, ano 2008, vinho rosado fino seco. Elaborado e engarrafado pela Cantina de Vinhos Fabian Ltda, Nova Pádua RS para a Vinícola Pericó Ltda. São Joaquim, SC, Brasil. Casta: Cabernet Sauvignon e Merlot. Vinho com cor rosada escura, perfumes florais e químicos. Bem encorpado para um rosado, tinha um retrogosto com final amargo que não agradou a todos. Não combinou com as folhas amargas da salada verde. Destaque para a garrafa e rótulos com belo design (nº430).
  • Quinta da Neve Cabernet Sauvignon, 13% álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco. Produzido e engarrafado pela Vila Francioni Agro Negócios S/A para Quinta da Neve Vinhos Finos Ltda. São Joaquim SC Brasil, . Casta: Cabernet Sauvignon. Cor púrpura bem fechado, sente-se a passagem pelo carvalho no aroma, mas não no paladar. Bom corpo, macio. Para acompanhar a costela assada preparada pela Dona Nega, podia ter um pouco mais de acidez (nº431).
  • Sanjo Maestrale Cabernet Sauvignon 13,2% álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco. Sanjo Cooperativa Agrícola de São Joaquim, S. Joaquim SC Brasil. Casta: Cabernet Sauvignon. Cor rubi quase negro, apesar de safra mais antiga sentiu-se mais os taninos e acidez que no anterior. Combinou melhor com a costela. Um bom vinho, mas é caro pelo que oferece (nº432).
  • Don Jose Viño de Mora vinho de amoras meio seco. Viños Don Jose, Mérida Venezuela. Interessante pelo exotismo. Com predominância do álcool e acidez agressiva, não agradou e também não combinou com a sobremesa de maçã. (nº433).
  • Concha Y Toro Late Harvest Sauvignon Blanc 12% álcool, ano 2004, vinho branco fino doce. Viña Concha Y Toro, Maipo Chile. Casta: Sauvignon Blanc. Cor dourada, doce e acidez muito equilibrados. Ficou ótimo com a sobremesa (nº434).


domingo, 25 de novembro de 2012

Polpetone



Ingredientes:
  • ½ kilo de alcatra ou patinho moída 3 vezes
  • 01 dente de alho picadinho 
  • 01 cebola pequena picada
  • 01 raminho de tomilho (desfolhar)
  • 01 raminho de alecrim (desfolhar)
  • 01 punhado de cheiro verde e cebolinha
  • 01 ovo inteiro
  • 02 colheres de sopa de farinha de rosca (farinha de pão)
  • 08 fatias de presunto
  • 08 fatias de mussarela
  • 100 g de bacon picado
  • sal e pimenta do reino a gosto

Acompanha:
½ maço de rúcula ou talharine com molho de tomate fresco.

Modo de Preparo:

Fritar o bacon com a cebola e o alho.

Em uma bacia, misturar o bacon, a cebola, o alho, a carne, o alecrim, o tomilho, o ovo e a farinha de rosca. Por o sal e a pimenta do reino.

Dividir a carne em dois e esticar em duas rodas de carne.

Em uma das partes por as fatias de queijo e de presunto. Cobrir com a outra parte de carne. Fechar bem ao redor.

Polvilhar um pouco de farinha de rosca e fritar com um fio de óleo.

Levar ao forno quente por 15 minutos. Cobrir com molho de tomate fresco e queijo ralado. Servir imediatamente.

Finalizar com folhas de rúcula por cima ou servir com um talharine ao molho de tomate fresco, manjericão e parmesão ralado na hora.

Para acompanhar, provamos vinhos da Toscana.

Fotos de http://www.comerbemcasa.com/polpetones-assados

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vinhos dos EUA


REUNIÃO Nº 124

DIA: 28/08/2010

TEMA: VINHOS DOS EUA, da Vinícola Chateau Ste. Michelle, localizada no Columbia
            Valley, estado de Washington.


VINHOS:
Inicialmente foi feita uma brincadeira com tres vinhos tintos com seus rótulos vedados e identificados pelos numeros: 1, 2 e 3
A proposta era bem simples: eleger o melhor ou mais agradável.
O resultado foi
1º - o Cabernet Sauvignon 2007, Chateau Ste. Michelle, 14,5%, linha Indian Wells, por possuir maior corpo e mais maciez em relação aos outros.
2º - o Syrah 2005, Chateau Ste.Michelle, 13,5%, que surpreendeu pela rispidez dos taninos e acidez elevada.
3º - o Assemblage Dal Pizzol 35 que se apresenta ainda muito duro, ácido e sem um bouquê definido. Alguns lembraram de estrebarias.

Todos os vinhos foram abertos uma hora antes e refrescada sua temperatura por 40 minutos.

CONCLUSÕES: 
a) O nível de conhecimento do grupo está cada vez melhor.
b) A vitivinicultura nacional precisa evoluir para ombrear com os importados, pois o Dal Pizzol 35 quando sem adversário e acompanhado de um prato ou queijo forte, se apresenta como um bom vinho. Já quando se compara com outro, não se sustenta.

A seguir foi aberto o Sauvignon Blanc 2008, da Ste. Michelle e que foi a surpresa agradável da noite, bastante límpido e refrescante, com aroma e sabor cítrico (limão e maçã verde) e que combinou muito bem, com a entrada, cogumelos shitake com creme de salsão, palmito e quiwee.

Depois abrimos o Identidade 2006, da Casa Valduga. A curiosidade, foi a casta ARINARNOA - uma cruza de Petit Verdot e Merlot - é novidade entre nós.
Este vinho foi mal inserido no contexto, pois já haviamos comido a entrada e tomado o Sauvignon Blanc e a compatibilização já estava feita e, um tinto ali e ainda sem muita personalidade, foi um estranho no ninho.

Logo após foi a vez do Riesling 2008 da Chateau Ste. Michelle que estava destinado para a compatiblização com o prato principal, risoto de camarão com abacaxi. Este vinho foi uma completa decepção, pois em vez da esperada acidez e frescor do Riesling, apresentou uma picancia de frisante e um sabor de refrigerante sprite ou remédio cepacol. Tivemos que voltar correndo ao Sauvignon Blanc que combinou perfeitamente.

Na sobremesa - pudim de leite condensado - foi aberto um Vinho Santo da Pisoni, DOC trentino, vale do Laghi, 1998, 12,5%, uva nosiola, trazido "em baixo do braço" da Italia.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Vinhos da Toscana

Chianti na tradiocional Fiasco

Reunião nº 107

Dia: 07/03/2009

Tema: Vinhos da Toscana

Vinhos:
  • Cesani, Vernaccia di San Gimignano 13 % álcool, ano 2007, vinho branco seco DOCG. Azienda Agrícola Vincenzo Cesani, San Gimignano Itália. Casta: vernaccia. Já provado em 24/02/2007, na reunião 84, continuou agradando muitíssimo. Cor amarelo palha límpido, aromas intensos de flores e frutos. Muito agradável na boca com boa acidez e permanência. Combinou com o rondeli a quatro queijo e não fez feio com o al sugo. Foi o preferido de muitos na noite (nº314).
  • San Fabiano Calcinaia Chianti Classico 13,5% álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco DOCG. San Fabiano Calcinaia SRL, Consórcio Gallo Nero, Castelllina in Chianti, Itália. Casta: Sangiovese. Límpido, cor púrpura, aroma agradável e elegante. Na boca, quando provado só, os taninos ainda muito agressivos mascaram as demais qualidades. Poderá ter ainda uns 2 anos de guarda. No entanto com o rondeli al sugo e o porpetone cresceu e combinou muito bem (nº409).
  • Bellosguardo Chianti 12,5 % álcool, ano 2007, vinho tinto fino seco DOCG. Cantine Bellosguardo s.n.c. Lastra a Signa, Itália. Casta: Sangiovese, Canaiolo Nero, Trebbiano Toscano, Malvasia Del Chianti, Colorino. Límpido, cor granada, aromas de pouca intensidade e permanência. Na boca agradável, fácil de gostar, mas sem muita personalidade. Com a comida “morreu”. Apresentado na “fiasco” tradicional garrafa empalhada dos Chianti (nº410).
  • Basciano, I Pini 13,5% álcool, ano 2005, vinho tinto seco: “Rosso dei colli della Toscana Centrale” IGT. Renzo Masi, Rufina, Itália. Casta: Cabernet Sauvignon, Merlot, e Syrah. Considerado um vinho Supertoscano, agradou muito, tanto quando provado só como com o acompanhamento da comida. A Carmen ficou arrepiada!!! Cor rubi, muito bom corpo com taninos presentes, mas não desagradáveis. Dividiu com o Vernaccia a preferência dos participantes (nº411).
Após a degustação foram servidos rondele ao molho de quatro queijos e ao molho de tomate com polpetone.
Polpetone e rondelli servidos após a degustação
Nota do Editor: O fiasco é a garrafa coberta com palha, de forma de bulbo e com o gargalo alongado. Já foi muito utilizada na região do Chianti mas defido aos elevados
custos de produção e a dificuldade de armazenamento está caindo em desuso.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Viagem para Brasília

Viagem à Capital Federal
 
03/10/2009

Saímos cedo de Florianópolis.
Chegando em Brasília, uma van nos pegou no aeroporto e nos levou ao apartamento dos nossos amigos.
Lá fomos recebido com um café da manhã muito especial. Vejam as fotos:


Iniciamos com um espumante Mumm e frutas maduras como morango, abacaxi e melancia (muito doces).

Salada de frutas, iogurtes, pães, pão de queijo e doces deliciosos.

Após o inesquecível café da manhã, fizemos um citytour por Brasília: visitamos a concha acústica dupla que em um ponto ouve-se o mesmo som vinte e sete vezes, pensamos como seria a risada da mariangela ali. Também visitamos o Memorial JK, a catedral, a igreja Don Bosco e uma superquadra.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasília

Fizemos um piquenique, onde bebemos outro espumante e um vinho (Montes Alpha, Chile, syrah, 14,5%).


Fomos para o hotel e dormimos o resto da tarde.

À noite, fomos para a casa do outro casal amigo. Fomos recebidos com queijos e vinho tinto Viu Manet. Bebemos na sacada sob a luz da lua cheia e passeamos no jardim ao lado da piscina. Depois foi servida a salada e um vinho branco (Vila Antinori) e, finalmente, a janta - um bacalhau maravilhoso com espumante.



04/10/2009

Após o café da manhã fizemos a segunda parte do citytour.
Começamos vendo a troca da bandeira, que acontece uma vez por mês (no primeiro domingo), sendo que cada vez é feita por ou pelo exército, ou pela marinha ou pela aeronáutica e, naquela oportunidade, foi feita pela aeronáutica. Com uma salva de vinte e um tiros de canhão, orquestra tocando o hino nacional e dois caças super sônicos em voos rasantes.
Uma cerimônia que vale a pena ser vista.


Após, fomos visitar o congresso, o senado, a LBV e o Itamarati.

Almoçamos tilápia. Havia várias opções, uma que se destacou foi tilápia com molho de gorgonzola.

À noite fizemos nossa 115ª degustação.
Os vinhos eram os seguintes: um português ribatejo, um brunelo de montalcino, um espanhol de ribeira del duero e para a sobremesa um tokaji (seleção de primeira).

Paella servida após a degustação

O nosso mestre ao ler a ficha do primeiro vinho deu a primeira deslizada: disse que o vinho tinha uma avaliação de 93 pontos do Mr. All, então ele perguntou: - Quem é esse Mr. All? Na verdade, era a avaliação da Mistral, e ele nem tinha bebido ainda.
Na leitura da ficha do vinho constava - "O melhor da Espanha e do novo mundo" e todos brindamos aos queridos anfitriões.

05/10/2009

Acordamos cedo, tomamos um café da manhã e fomos caminhar e vimos que Brasília não é uma cidade para se caminhar. Subimos a torre das antenas e tivemos uma vista de Brasília a 45 metros de altura.




Reunião nº 115

Dia: 3 e 4/10/2009

Tema: Viagem a Brasília

Local: Prévia na casa da Auricélia e Adelson e degustação na casa da Amélia e Sales.

Vinhos:

  • Quinta Lagoalva de Cima 13,5 % álcool, ano 2006, vinho tinto fino seco Regional Ribatejano. Sociedade Agrícola da Quinta da Lagoalva de Cima S.A. Alpiarça Portugal. Castas: 100% Alfrocheiro.  (nº 439).
  • Conti Costanti Brunello di Montalcino 13,5% álcool, ano 2003, vinho tinto fino seco DOCG Brunello di Montalcino. Andrea Costanti, Colle al Matrichese, Montalcino Itália. Casta: Brunello. (nº 440).
  • Alion 14,5% álcool, ano 2004, vinho tinto fino seco DO Ribera Del Duero. Bodegas Y Viñedos Alion S.A. Padilla de Duero, Peñafiel Espanha (nº441).
  • Pesquera 14% álcool, ano 2005, vinho tinto fino seco DO Ribera Del Duero. Bodegas Alejandro Fernández Tinto Pesquera S.L. Pesquera de Duero, Valladolid, España  acompanhando a magnífica Paella(nº442).
  • Oremus Tokaji Aszú 12,5% álcool, ano 2000, vinho branco fino doce botrytizado 3 puttonyos. Tokaji Oremus Ltd Hungria. (nº443).